ESPAÇO  ESPÍRITA

   CRISTÃOS  DE  ONTEM  E  DE  HOJE

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Eles não eram pessoas de destaque na sociedade.

Não possuíam bens materiais de valor.

Não eram sábios e nem ostentavam títulos do poder público.

Não estavam isentos das lutas diárias e nem das dores comuns à sociedade.

Todavia, mesmo aparentando tanta fragilidade, os discípulos do Cristo executaram o valioso trabalho de manter acesa a chama de amor que o Mestre acendeu no seio da humanidade.

Não eram modelo de perfeição moral.  Mesmo assim, esforçaram-se por espalhar a essência da Boa Nova, através do próprio exemplo, lutando incessantemente contra suas fraquezas.

Cuidaram de abrir seus corações às claridades do Evangelho, porque só assim conseguiriam lançar suas próprias fagulhas de amor, fraternidade e caridade à humanidade sofredora.

Aprenderam a consolar, reconhecendo a própria necessidade de consolação; a compreender, reconhecendo que eles próprios ainda necessitavam da compreensão alheia; a amar, porque todos necessitavam do amor do próximo, a fim de que o mundo que desejavam se consolidasse.

Assim também os discípulos do Mestre, que hoje habitam o mundo, tanto melhor desempenharão sua tarefa, quanto melhor compreenderem a própria necessidade de aperfeiçoamento moral.

O trabalho do Cristo, iniciado entre a humanidade há quase dois mil anos, ainda não acabou.

Na sociedade moderna, apesar de todo avanço tecnológico, ainda é grande o número de almas com sede da água viva do Evangelho.

Ainda há inúmeros irmãos pedindo para serem retirados do túmulo da ilusão em que adentraram e, como Lázaro, ressuscitarem para a realidade espiritual.

Também não é pequeno o grupo de espíritos que pede lhes sejam abertos os olhos, a fim de que enxerguem a luz do progresso, a partir de si mesmos, pelo próprio esforço.

Enfim, é elevado o número de criaturas que, no mundo de hoje, ainda formam o mesmo cenário da antiga Galileia, onde o Cristo pregou a luz da Boa Nova.

Por isso a necessidade de os verdadeiros cristãos se atirarem ao trabalho, com denodo e fé.

Embora aprendizes eternos, caberá a eles, os cristãos de hoje, auxiliar no progresso da sociedade, pelo exemplo que demonstrarem através da própria conduta.

Como o sal da Terra, a que o Cristo aludiu, os discípulos de hoje deverão se apresentar ao contato com os espíritos de toda ordem, a fim de levarem a eles o sabor do amor fraternal e conservar-lhes os valores morais de que todos necessitamos.

Assim, o trabalho do Cristo se desenvolverá na Terra.

Unamo-nos nessa tarefa, porque se trata de nossa própria libertação.

Através dela deixaremos para trás o homem velho e faremos surgir em nós a nova criatura que, enfim, será feliz pela harmonia que estabelecer com as leis maiores de Deus.                                                            

UM  AMIGO

Extraído do livro “Diretrizes Espíritas”

Psicografia: Clayton B. Levy – Editora EME

U.S.E.-UNIÃO  DAS  SOCIEDADES  ESPÍRITAS  DO  ESTADO  DE  SÃO  PAULO – INTERMUNICIPAL  DE  ASSIS

 

 

 

 

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