ESPAÇO  ESPÍRITA

A EXUBERANTE VIDA

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 “E transfigurou-se Jesus diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.” (Mateus, 17:2-3)  Para a maioria, morrer é finar-se, acabar-se, destruir-se no caos…

Na concepção de tantos, a morte, considerada como tabu, deve ser mantida fora das cogitações costumeiras do cotidiano.

No entendimento de muitos homens, da morte jamais alguém retornou para dizer como as coisas se passam do “outro lado”, se é que existe.         Poucos são os que, compreendendo o fenômeno nas suas bases, mantêm-se equilibrados, embora naturalmente sofridos, por terem na morte o processo de renovação da vida, longe da indiferença daqueles que se localizam na faixa da desvalorização da vida.

A destruição do veículo corporal representa importante normativa da existência, considerando-se que coisa alguma no mundo constituída por matéria complexa deixará de alterar-se na dinâmica do transformismo bioquímico.

É da natureza que tudo que nasce tem que perecer, exceção feita ao Espírito, entidade imortal pela própria condição das substâncias simples e originais de que é formado, em sua estrutura íntima.

No largo caminho do entendimento terreno, um enorme contingente de povos, com seus filósofos e mestres, pensadores religiosos ou científicos, poetas e artistas desdobram o pensamento sobre a morte, que sempre intrigou a Humanidade.

Na China, na Índia, entre os gregos e persas, nos conceitos dos caldeus quanto nas reflexões romanas e egípcias, a questão da morte ganha destaque, ensinando que por trás de sua cerosa máscara desprende-se a excelente mensagem de vida formidável.

No complexo I King e no sensível Livro dos Mortos, de remotas eras chinesas e egípcias, compreendia-se a morte como simples modo de se convergir para a Vida Cósmica, além da Terra.

No Velho Testamento dos hebreus, quanto no Testamento Novo, que narra os fatos e feitos do Sempre Vivo Nazareno, a morte sobressai-se como o virar das páginas do livro da experiência dos Espíritos, permitindo-se ler os escritos da Vida estuante.

Foi Jesus que demonstrou a grandiosidade da exuberante vida, nos tempos em que se movimentou no mundo.

Com ele dialogaram Elias e Moisés, desaparecidos séculos antes de sua vinda.

Os mortos sempre estiveram ao seu lado, voltando para narrar seus feitos e demonstrar os defeitos que os atormentavam no Além.

Não há morte, pois, no Universo, senão vida eloquente cantando as glórias de Deus nos campos da eternidade.                                                                                                                                                                           *  Se foste compelido a padecer o guante da grande transição, arrebatando-te o ser querido, não te entregues ao desespero ou à rebeldia.  Une-te à oração e prossegue disposto e  nobre  na

conquista da felicidade para ti, enviando vibrações de carinho e respeito aos entes desenlaçados do corpo somático.

Pensando na fulgente vida que também te aguarda, mais adiante, renova-te no bem, dispõe-te a servir ao bem, inspira-te no bem sem mácula, certo de que, nos passos do amor e do devotamento à Vida sublime, estarás conquistando a palma de luz que o Cristo a ti reserva, após o rol de lutas que vives no mundo.

CAMILO

Extraído do livro “Vozes do Infinito” – Psicografia: J.Raul Teixeira – Editora Fráter

U.S.E.-UNIÃO  DAS  SOCIEDADES  ESPÍRITAS  DO  ESTADO  DE  SÃO  PAULO – INTERMUNICIPAL  DE  ASSIS

 

 

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