UM NATAL DIFERENTE

Por Alcindo Garcia

image_pdfimage_print

Este ano teremos um Natal triste com uma pandemia assustando a todos. Igrejas comemorando de duas formas. Missas com participações presenciais e através da internet. Longe de ser um desmancha-prazer. O pedido de toda a humanidade no mundo todo será para que Jesus Menino nos livre dessa peste e que as graças de Deus alcancem os cientistas para que o mundo todo possua uma vacina que elimine o terrível vírus.

            Enfeites decorando árvores, ruas, postes e residências buscam trazer um pouco de alegria para uma sociedade que implora a Deus o fim da pandemia como eliminou há um século a “Gripe Espanhola” que matou milhões de pessoas. O importante é reconhecermos que o Natal antes de qualquer coisa representa a vinda do Filho de Deus feito Homem, entregue por nós, para nossa salvação para que não seja diminuída a importância da data. O “Menino que nos nasceu”, o “Filho que nos foi dado” é o próprio Deus, o  Emanuel que quer estar conosco. Essa –  a Boa Nova do Natal.

O advento foi o tempo em que a Igreja nos deu para prepararmos a Festa, na alegria, na confiança, apesar da tristeza que aflige a humanidade. Foram quatro semanas. Podiam ser quatro dias ou quatro anos. Cada um de nós sabe o tempo de que necessita para abrir o coração e nele acolher o Menino. A Virgem Maria, que participou uma espera de milhares de anos, bastaram uns minutos para dizer “sim”. E nós? Somos capazes de dizer? E depois de acolhermos Jesus, que fazemos com Ele? Guardamos para nós mesmos, ou partilhamos com os irmãos, para que embarquem nesta aventura de O seguir pelos caminhos e pelas estradas do Evangelho, não apenas em uma data do calendário, mas a cada dia, a cada manhã, acolhendo Cristo que quer nascer todos os dias em nosso coração.

            Que nesta festa solene  peçamos a Maria que nos ensine a dizer “sim”. Que ela nos mostre também o caminho para levarmos Jesus aos irmãos, tal como ela O levou em sua visita a Isabel, que inspirada pelo  Espírito Santo, proclamou: “bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”.

(Alcindo Garcia é jornalista) e-mail: [email protected]

Botão Voltar ao topo