Espaço Espírita
VIOLÊNCIA E ARMAS DE FOGO
P:- A crescente onda de violência em nosso país tem desafiado a fé das pessoas no plano individual, levando muitas a adquirirem armas de fogo para a defesa de seus lares contra a invasão de marginais. É correta esta atitude? O que dizem os nossos benfeitores espirituais?
Divaldo Franco:– Quando o Estado falece no cumprimento dos seus deveres (homens que assumem as responsabilidades de levarem adiante o clima de ordem, de equilíbrio e de progresso dos povos), os indivíduos que tomam nas mãos o direito de exercerem a justiça comprometem-se tão lamentavelmente quanto aqueles que deveriam fazê-lo e não o realizam.
Um erro de maneira nenhuma justifica o outro.
Jesus foi claro à colocação de que não nos cumpre o direito de matar. Ele não fez exceção.
É justo que tomemos providências para defender os inocentes, resguardarmos a família, zelarmos pelo patrimônio que nos mantém vivendo na Terra, mas não ao ponto de tomarmos atitudes violentas armando-nos, numa predisposição de matar o provável assassino que venha até nós.
Ademais, dizem os nossos benfeitores, que não podemos esquecer que somente nos acontece aquilo que é de melhor para o nosso próprio desenvolvimento espiritual. Desde que não venhamos a pecar por negligência, expondo-nos aos marginais que aumentam em número e intensidade de violência assustadoramente, que nos preservemos do mal através do bem e que, orando, iremos nos precaver da sintonia com as entidades perversas desencarnadas e encarnadas, e nenhum perigo nos ameaçará, senão aquele que decorre da nossa própria imperfeição.
Extraído da Revista “O Espírita” – Brasília (DF) – nº 155 – janeiro/abril.2018
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