EM DEFESA DA IMPRENSA
Por Alcindo Garcia
D. Pedro I proclamou a Independência às margens do Ipiranga. Terça-feira passada dia 7 de setembro Bolsonaro proclamou direto do “Posto Ipiranga”. Com discursos todos atabalhoados com termos ofensivos ao Supremo Tribunal Federal não esqueceu de, mais uma vez, demonstrar seu ódio à imprensa. O noticiário repercutiu na imprensa internacional
Após um ano de governo ainda não deixou o palanque eleitoral e escolheu os jornalistas para promover seu ódio à classe porque esqueceu que o trabalho da imprensa visa divulgar os acontecimentos sejam bons ou não para a população. Como se a Imprensa fosse a responsável por mais de 584 mil mortes no Brasil . Como se fosse a imprensa a responsável por uma péssima economia que derrubou o PIB e com isso o aumento significativo da miséria, do desemprego e da fome. Qualquer pessoa que entra em um supermercado vai constatar que os preços dos gêneros de primeira necessidade estão dia-a-dia aumentando. Dá pena constatar com pessoas famintas pedindo esmolas nas ruas não em dinheiro, mas até mesmo para comprar um litro de óleo de soja que eles não podem mais comprar para fazer a comida. Maioria passando fome.
Quando preferiu babar seu ódio aos repórteres nas entrevistas coletivas de forma virulenta contra os jornalistas ao ser questionado sobre os escândalos envolvendo seu filho, o senador Flávio Bolsonaro fez ataques homofóbicos a um repórter: “Você tem cara de homossexual” disse ao jornalista que estava alí à trabalho.
A Imprensa não é responsável por uma economia que aumenta a miséria no pais e nem tão pouco pela corrupção na saúde pública na compra de vacinas.
Alcindo Garcia é Jornalista (e-mail: [email protected])