Operação busca identificar e desmobilizar novas construções irregulares no rio Paranapanema

Ação entre Polícia Ambiental e Ministério Público, com apoio da empresa CTG Brasil, inicia hoje no reservatório da Usina Canoas II

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Uma ação conjunta entre a Polícia Militar Ambiental e Ministério Público, com o apoio da CTG Brasil, que se inicia hoje, buscará identificar e desmobilizar construções irregulares no reservatório da Usina Canoas II, em Palmital (SP), em mais uma etapa da operação “Canoas 2”, no rio Paranapanema.

Esta será a terceira operação realizada desde março na região. Nas duas primeiras, a força-tarefa desmobilizou 14 construções irregulares em áreas de preservação ambiental. A ação de hoje envolverá cerca de dez funcionários, além de barco, caminhão basculante e maquinários como retroescavadeira e caminhão prancha para transporte da retroescavadeira.

“Essas construções irregulares, além de estarem em Área de Preservação Permanente (APP), fomentam a pesca predatória e a caça e podem gerar um desequilíbrio ambiental. Ações como essa, em parceria com a Polícia Ambiental e o Ministério Público, reforçam a preocupação da empresa com o meio ambiente”, afirma Ivan Toyama, gerente de Fundiário da CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa e concessionária da Usina Canoas II.

Em complemento ao trabalho de desmobilização, a operação inclui notificação dos proprietários de imóveis em situação irregular.

“O foco desta operação se concentra no município de Palmital (SP), mas é necessário que a população dos demais municípios dos reservatórios de Canoas I e Canoas II entendam a importância da preservação das matas ciliares e a conservação dos recursos naturais. No estado de São Paulo, além de Palmital, fazem parte os municípios de Candido Mota, Ibirarema e Salto Grande, e no estado do Paraná, os municípios de Andirá, Cambará e Itambaracá”, complementa Toyama.

A fim de preservar o meio ambiente e visando garantir o uso múltiplo de seus reservatórios, a CTG Brasil, segundo Toyama, mantém ainda o programa “Espaço Legal”, um guia cujo principal objetivo é orientar comunidades do entorno dos reservatórios sobre a ocupação regular e o uso correto dessas áreas. O guia está disponível para download.

 

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