Nova operação policial desmancha mais construções irregulares instaladas às margens do Paranapanema

Quarta ação da Polícia Ambiental e do Ministério Público, com apoio da empresa CTG Brasil, ocorre no dia 8, no reservatório da Usina Canoas II

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Uma nova ação conjunta entre a Polícia Militar Ambiental e o Ministério Público, com o apoio da CTG Brasil, nesta quarta-feira (08), dará continuidade à desmobilização de construções irregulares no reservatório da Usina Canoas II, em Palmital, em mais uma etapa da operação “Canoas 2”, no rio Paranapanema.

Esta será a quarta operação realizada desde março na região. Nas três primeiras, a força-tarefa já desmanchou 30 construções irregulares em áreas de preservação permanente (APP).

“Além dos ganhos ambientais em relação à desmobilização promovida por esta ação, é essencial que a população se conscientize e evite novas construções às margens dos rios, bem como voluntariamente execute a remoção dessas estruturas. Por estarem em Área de Preservação Permanente e em situação irregular, essas construções fomentam a pesca predatória e a caça, bem como impedem a regeneração da mata ciliar”, justifica Ivan Toyama, gerente fundiário da CTG Brasil, concessionária da Usina Canoas II.

Segundo Toyama, novamente a operação se concentra no município de Palmital, mas considera fundamental que a população das outras cidades localizadas na região dos reservatórios de Canoas I e Canoas II também colabore para a conservação dos recursos naturais. No estado de São Paulo, além de Palmital, integram essa região os municípios de Candido Mota, Ibirarema e Salto Grande; e no Paraná, os municípios de Andirá, Cambará e Itambaracá.

A fim de preservar o meio ambiente e visando garantir o uso múltiplo de seus reservatórios, a CTG Brasil, de acordo com Toyama, mantém também o programa “Espaço Legal”, cujo principal objetivo é orientar as comunidades do entorno dos reservatórios sobre ocupação regular e uso correto dessas áreas.

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