A COMUNICAÇÃO A SERVIÇO DO BEM
“A vós especialistas em comunicação o meu pedido: sede instrumentos de justiça, de verdade e de amor” (São João Paulo II).
As Jornadas Mundiais da Juventude permitem a participação de jovens do mundo inteiro. Percebi quando foi realizada no Brasil que os jovens estão mudando o mundo para melhor e ensinando a nós da mídia a fazê-lo com eles. Aprendi com esses jovens que pregar cidadania também é evangelizar. Eu falo da responsabilidade que pesa nos ombros de quem tem o privilégio de contar com espaços na mídia. Acho que devemos utilizar a mídia para melhorar o mundo, promover a paz, e jamais estimular o ódio por meio de patrulhamentos ideológicos.
A mídia exalta tanto o que é ruim e se esquece das coisas boas. Na previsão do tempo, por exemplo, fala-se que há 50% de possibilidade de chuvas. E os 50% de sol aberto, de tempo bom, não conta? Se a chuva é tempo ruim para a moça do tempo, para o agricultor é uma benção. Repensar a Comunicação. Ser formador de opinião não é fácil. Este artigo pretende apenas reafirmar que a comunicação, tem sim, o seu lado fascinante e positivo. É evidente que se o jornal, o rádio e a televisão exercem algum fascínio, em contrapartida cobram responsabilidades. Quando bem orientada, além de fascinante, a comunicação é uma benção. E abençoados são todos aqueles que a utilizam para promover a paz e a justiça.
Em se tratando de repensar a Comunicação percebi que quando ocorreu no Brasil a “Jornada Mundial da Juventude” pude perceber que jovens de diversos países de línguas diferentes falavam em inglês facilitando o trabalho do tradutor. No Brasil as desigualdades sociais começam na Educação. Não ensinam como em outros países. Só quem pode pagar um curso de inglês, tem acesso a este idioma internacional. Atualmente a internet veio ajudar nesta promoção, daí porque devemos valorizar os novos caminhos a nos indicar roteiros para novas promoções de paz no setor das Comunicações Sociais.
Alcindo Garcia é jornalista – e-mail: [email protected]