Apesar dos riscos, dirigentes comerciais querem abrir lojas

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Dirigentes da Associação Comercial e Industrial estiveram essa semana em reunião na prefeitura para propor uma possível flexibilização da fase vermelha em que a cidade foi classificada pelo governo do Estado até dia 5 de fevereiro.

A organização teme por um cenário caótico econômico na cidade, caso Assis não avance para a fase laranja urgente. Foi o que representantes da Regional das Associações Comerciais, que inclui Assis, fizeram essa semana ao secretário de Desenvolvimento Regional do Estado, Marco Vinholi.

Eles apresentaram dados atualizados sobre a situação de internações e leitos de UTI com nova realidade e o argumento de que a região pode avançar à nova fase para a reabertura dos estabelecimentos comerciais que devem ser vistos como agentes voluntários sanitários e não como transmissores da doença.

A expectativa do setor comercial – classificado como não essencial – que inclui lojas de rua e shoppings, salões de beleza, barbearias, academias, bares e restaurantes, é de que o governo do Estado leve em consideração a situação grave do comércio e reavalie a decisão antes do dia 5. “Estamos num cenário insustentável em que os comerciantes não estão mais aguentando manter seus negócios. No ano passado tivemos medidas que ajudaram de alguma forma a mantermos os empregos, mas agora estamos sem nenhum respaldo governamental”, argumenta o diretor da associação, Nilson Mello. Ele se refere às medidas de prorrogação de impostos, suspensão de contratos de trabalho, acesso a linhas de crédito e negociação com fornecedores e aluguéis.

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