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Capacitação em ostomia reúne pacientes e profissionais na Unimed Assis

No dia 18 de março, a Unimed Assis realizou o treinamento “Ostomia – Complicações em ostomia, indicação de dispositivos e adjuvantes”. O evento reuniu profissionais da saúde e pacientes ostomizados, com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o tema e proporcionar um espaço para troca de experiências e esclarecimento de dúvidas.

Durante o treinamento, foram abordados temas essenciais como as diferenças entre os tipos de ostomia, cuidados com a pele, variações entre os dispositivos disponíveis, técnicas adequadas para realizar o recorte das placas, além de orientações sobre complicações e a melhor forma de manejo quando estas ocorrem. Também foram demonstrados os procedimentos corretos para a colocação e a manutenção das bolsas, garantindo que os pacientes pudessem compreender seu funcionamento e cuidados diários.

A enfermeira Erika P. Zanoni Chaves destacou a importância da iniciativa: “Mais uma vez, a Unimed Assis abre suas portas para oferecer aos pacientes e profissionais de enfermagem um espaço de aprendizado e troca de experiências. Foi um treinamento com 100% de aproveitamento, onde discutimos as principais questões relacionadas à ostomia. O evento foi extremamente proveitoso e enriquecedor para todos os participantes.”

A Unimed Assis reforça seu compromisso com a saúde e a qualidade de vida de seus beneficiários, promovendo capacitações e eventos que contribuem para um cuidado mais humanizado e eficiente. Agradecemos a participação de todos e seguimos empenhados em oferecer sempre o melhor atendimento e suporte aos nossos beneficiários.




Governo de SP lança o Guri nas Escolas, programa que integra o ensino de música à grade curricular da rede estadual

 

O Estado de São Paulo deu um passo importante na integração da cultura à educação com o lançamento, nesta sexta-feira (21), em Campinas, do programa Guri nas Escolas. A iniciativa, fruto de uma parceria entre as Secretarias da Cultura, Economia e Indústria Criativas e da Educação, incorpora a música como componente essencial no currículo das escolas estaduais, oferecendo aos estudantes da rede pública a oportunidade de vivenciar a música de forma estruturada.

Com um investimento superior a R$ 9 milhões, provenientes da Secretaria da Educação, o Guri nas Escolas está em 97 unidades do Programa Ensino Integral (PEI), atendendo cerca de 20.370 alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.  Até o fim de 2025, serão 200 escolas no total, ultrapassando 42 mil vagas. O programa se propõe a fortalecer a formação educacional dos estudantes, ampliando seu repertório cultural e promovendo o desenvolvimento de habilidades sociais e cognitivas por meio da música.

“A educação musical é algo maravilhoso e transformador. Você desenvolve não só o atributo musical em si, mas uma série de outros atributos que serão importantes na trajetória desses jovens. É uma complementação daquilo que é feito no campo pedagógico. A gente desperta vocações, consegue incluir mais alunos, identificar e desenvolver talentos, e no final das contas, fomentar outras habilidades e a capacidade de relação interpessoal que é tão importante”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas, durante o lançamento na Escola Estadual Professor Carlos Lencastre, em Campinas.

As aulas de música abordam desde apreciação musical até composição e improvisação, alinhadas às seis dimensões do conhecimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC): criação, crítica, estética, expressão, fruição e reflexão. Além disso, o programa desenvolve habilidades como memória auditiva, escuta ativa, coordenação motora e raciocínio lógico, competências que impactam diretamente no desempenho acadêmico dos alunos em outras disciplinas, como matemática e ciências.

“Hoje celebramos um momento histórico para a cultura e a educação de São Paulo com o lançamento do Guri nas Escolas, uma nova etapa do tradicional programa Guri, que completa 30 anos este ano. Pela primeira vez, o programa se integra oficialmente à grade curricular das escolas estaduais, graças a um esforço conjunto entre a Secretaria da Cultura, a Secretaria da Educação e outros órgãos. Essa integração garante que a música se torne um componente essencial na formação dos alunos, potencializando o aprendizado acadêmico e o desenvolvimento social e emocional, preparando-os para os desafios do futuro”, destaca Marília Marton, secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas.

Uma etapa fundamental do programa é a capacitação dos educadores, que participaram do curso “Vivência Musical – Conhecendo o Guri”, com o objetivo de familiarizar os professores com a proposta pedagógica do programa. “A formação dos professores é essencial para o sucesso do Guri nas Escolas. Com essa capacitação, estamos garantindo que os educadores possam aplicar o conteúdo musical de forma eficaz e integrada ao processo de ensino”, complementa Marília.

“A implantação do Guri nas Escolas tem como foco a valorização dos nossos estudantes e a disponibilização de ferramentas que são importantes para o desenvolvimento e descobertas de paixões para a vida escolar, mas também para a vida adulta. Agradeço essa parceria com a Secretaria da Cultura nesse projeto que vai se aliar a tantos outros para contribuir com nossa missão de tornar nossas escolas mais atrativas e com o aprendizado de nossos alunos”, comenta Renato Feder.

Com 30 anos de história, o Guri, programa gerenciado pela Organização Social Santa Marcelina Cultura, já formou mais de 1 milhão de alunos e segue como uma das políticas públicas mais impactantes no Estado de São Paulo. A cada ano, o programa realiza mais de 2 mil apresentações musicais gratuitas, contribuindo para a democratização da arte e da cultura no estado. O Guri nas Escolas marca uma nova etapa para o Guri, ampliando seu alcance e aprofundando o impacto na formação de crianças e adolescentes, preparando-os para um futuro mais criativo, inclusivo e colaborativo.

Região Metropolitana de Campinas

A região metropolitana de Campinas também será fortemente impactada pelo programa Guri nas Escolas, que contará com 7 polos em escolas estaduais, oferecendo 1.470 vagas, sendo 210 por escola. Esses polos estarão localizados em Campinas (nas Escolas Estaduais Professor Carlos Lencastre, Vila Vitória e Jornalista Roberto Marinho), Hortolândia (Escola Estadual Conceição Aparecida Terza Gomes Cardinales), Indaiatuba (Escola Estadual Professora Suely Maria Cação Ambiel Batista) e Santa Bárbara D’Oeste (nas Escolas Estaduais Professor Ulisses de Oliveira Valente e Professora Maria Guilhermina Lopes Fagundes).

Além disso, a região conta, ainda, com mais 1.929 vagas distribuídas em 9 polos adicionais, localizados em Campinas (2), Indaiatuba, Monte Mor, Pedreira, Santa Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré e Vinhedo. Além disso, há 2 polos em escolas municipais (Hortolândia e Indaiatuba) e 3 na Fundação CASA, todos em Campinas.

 

 

 




Portaria do governo avança no cerco aos sites clandestinos de bets

 

Prestes a completar três meses, o mercado regulado de apostas enfrenta diariamente a concorrência de milhares de sites ilegais, que operam sem autorização do governo federal. Nesta quinta-feira (21), no entanto, foi dado um passo importante para o combate dessa rede clandestina de jogos, avalia a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL): a publicação da portaria Nº 566, da Secretária de Prêmios e Apostas (SPA). A nova legislação proíbe bancos e instituições de meios de pagamento de manterem contas e fazerem transações de empresas de bets irregulares.
A partir da portaria, os sites ilegais não podem mais ter contas bancárias, nem fazer uso de meios de pagamentos, para receber dinheiro de apostas e gerar pagamentos aos apostadores. Além disso, essas instituições financeiras terão que adotar procedimentos e controles que permitam identificar indícios de atuação de pessoas físicas e jurídicas que exploram a atividade sem autorização do governo, assim como daqueles que atuam como intermediários dessas operações.
“Esta portaria é um marco no combate à indústria ilegal de apostas. A ANJL já vinha solicitando a setores e órgãos do setor financeiro esse bloqueio de contas de empresas que funcionam sem autorização do governo. É uma rede clandestina, que traz prejuízos na arrecadação tributária e que lesa apostadores e operadoras que atuam no mercado regulado. Foi importante ainda a inclusão de meios de pagamento neste texto da SPA, porque alguns estão sendo a porta de entrada de sites que ficam fora do país e que tentam burlar a legislação para oferecer seus serviços de jogos de forma irregular”, afirma o presidente da ANJL, Plínio Lemos Jorge

Plínio ressalta, ainda, que a portaria determina que bancos e meios de pagamentos denunciem à SPA contas com suspeita de uso para movimentação de recurso com o objetivo de exploração irregular de apostas. “Somente nos últimos cinco meses, a SPA solicitou o bloqueio de mais de 12 mil sites de apostas ilegais. Não é possível falar em dados oficiais, porque se trata de um setor clandestino, mas o desvio da arrecadação de impostos provenientes desta indústria fica na casa de bilhões de reais. Por comparativo, vale lembrar que as bets autorizadas vão gerar ao governo federal, a cada ano, aproximadamente R$ 20 bilhões em receita tributária, além de 60 mil novos empregos nos próximos cinco anos”, explicou o presidente da ANJL.

Publicidade responsável 
 
O combate aos sites ilegais e a publicidade responsável para jogos foram temas de duas reuniões, em Brasília, nesta semana, do presidente da ANJL, Plínio Lemos Jorge, com importantes organizações do setor de Comunicação do país. O primeiro encontro aconteceu na Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), que representa mais de três mil veículos de imprensa. Em seguida, Plínio, que estava acompanhado do diretor jurídico da ANJL, Pietro Cardia Lorenzoni, esteve na Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), que reúne centenas de emissoras.

“Temos uma legislação nova, entendimentos a serem feitos e demandas que surgem a partir desta realidade. Uma delas, sem dúvida, é a participação dos setores de comunicação nessa rede de combate às empresas de apostas que operam de forma clandestina no país. A projeção desta indústria, que opera ilegalmente, acontece muito por meio da publicidade. Frear esta divulgação vai contribuir para a sustentabilidade do setor que paga tributos e atua com a chancela do governo federal”, afirmou o president

Influenciadores digitais 
 
Em parceria com o Conselho Nacional Autorregulamentação Publicitária (Conar), a ANJL tem orientado um grupo importante que trabalha na divulgação paga de bets, os influenciadores digitais, a se especializarem em um novo ramo da comunicação: a publicidade ética das apostas.

O curso é on-line e conta com oito módulos, que abordam temas essenciais, como os princípios da publicidade ética em apostas, responsabilidade social, proteção de populações vulneráveis e as conformidades e requisitos regulatórios. Desenvolvido por especialistas do setor de iGaming da agência Propane, o treinamento está disponível no site trainingcenter.propane.com.br

Segundo o diretor de Comunicação da ANJL e CEO da Propane, Leonardo Benites, o curso ensina a criar campanhas dentro das normas, reduzindo riscos e ampliando oportunidades no mercado. “Não compreender as regras do Conar pode trazer grandes problemas. Multas, restrições, processos e até a perda de parcerias. Além disso, a concessão de influenciadores e afiliados pode ser seriamente prejudicada, dificultando futuras oportunidades”, destaca ele.

Para Benites, o próximo passo é oferecer aos influenciadores capacitados um selo que conceda maior credibilidade à postagem na atividade de apostas. “Com uma abordagem ética e profissional, os influenciadores se tornam mais significativos para marcas e anunciantes, garantindo parcerias. Por isso, é importante separar o profissional qualificado do que atua para o mercado de sites ilegais”, afirma o diretor de Comunicação da ANJL.
 
Sobre a ANJL  

Lançada em março de 2023, a Associação Nacional de Jogos e Loterias defende os interesses de seus associados, do setor e do jogo responsável e íntegro, sempre pautados pelo incentivo ao esporte, pela segurança das apostas e pela contribuição ao desenvolvimento econômico do país. Entre os associados estão: 1xBet, Aposta Ganha, BetBox TV, BetFast, BetNacional, Big Brasil, Clear Sale, Gamewiz, Lucky Gaming LTDA, Mr. Jack, OI Gaming, PagBet, PgSoft, Propane , Responsa Gaming, Reals Bet, Zona de Jogo, Paag , ZRO, AstroPay, StarsPay e Microcash.

 

 
 




Funerais – 22/03

Faleceu em Assis neste sábado, 22/03/2025, aos 75 anos, a Sra. Olinda Bueno Ferreira. Seu corpo está sendo velado no Centro de Serviços Funerários S. Vicente, de onde sairá o féretro nesta data às 14 horas para o Cemitério Municipal da Saudade.

Faleceu em Assis neste sábado, 22/03/2025, aos 86 anos, o Sr. Arlindo Liberato.  Seu corpo está sendo velado no Centro de Serviços Funerários S. Vicente, de onde sairá o féretro nesta data em horário a ser definido para o Cemitério Municipal da Saudade.

Faleceu em Assis neste sábado, 22/03/2025, aos 76 anos, a Sra. Iraci Borges. Seu corpo está sendo velado no Complexo Prudenciana, de onde sairá o féretro nesta data em horário a ser definido para o Cemitério Municipal da Saudade.




S. Vicente Prever Informa Falecimentos

Faleceu em Assis neste sábado, 22/03/2025, aos 75 anos, a Sra. Olinda Bueno Ferreira. Seu corpo está sendo velado no Centro de Serviços Funerários S. Vicente, de onde sairá o féretro nesta data às 14 horas para o Cemitério Municipal da Saudade.

Faleceu em Assis neste sábado, 22/03/2025, aos 86 anos, o Sr. Arlindo Liberato.  Seu corpo está sendo velado no Centro de Serviços Funerários S. Vicente, de onde sairá o féretro nesta data em horário a ser definido para o Cemitério Municipal da Saudade.




Aldeias Infantis SOS apresenta campanha em prol de direitos fundamentais de crianças e adolescentes

 

São Paulo, março de 2025 – De acordo com a Constituição brasileira de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que este ano completa 35 anos, toda criança tem o direito a uma infância protegida, com acesso à educação, saúde, liberdade, respeito, dignidade e convivência familiar. No entanto, um número alarmante de crianças e adolescentes ainda tem estes direitos essenciais comprometidos por viverem sem o devido cuidado parental.

Segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o país conta hoje com mais de 33 mil crianças e adolescentes em situação de acolhimento, sendo que 4.990 estão disponíveis para adoção. Só no estado de São Paulo, são registrados 3.160 meninos e meninas acolhidos, sendo 539 deles incluídos na fila de adoção. Este cenário reflete a realidade de milhares de jovens que crescem longe do convívio familiar, em que pesem os esforços da sociedade organizada e de governos para apoiar o seu desenvolvimento sem o cuidado parental.

Em resposta a esse quadro desolador, a Aldeias Infantis SOS, organização global que lidera o maior movimento de cuidado do mundo, apresenta a campanha Por Toda Infância. A ação tem como principal objetivo sensibilizar e engajar a sociedade para garantir os direitos fundamentais de crianças e adolescentes, por meio da captação de recursos que serão direcionados para projetos de fortalecimento familiar e vínculos comunitários. Com isso, a organização busca romper o ciclo de separação familiar, abandono, negligência e abuso, para garantir que nenhuma criança cresça sozinha.

A campanha Por Toda Infância será apresentada oficialmente nesta sexta feira, 21 de março, data estabelecida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para celebrar o Dia Mundial da Infância. Nesta data, a Aldeias Infantis SOS promove uma reunião de trabalho com representantes de diferentes Organizações, especialistas e gestores públicos para um debate interno para marcar o início da mobilização pela arrecadação de recursos e promover a assinatura do Pacto por Toda Infância, um compromisso firmado entre parceiros da Organização a fim de unir a sociedade civil em prol dos direitos infantojuvenis.

Um convite à transformação

“A Campanha Por Toda Infância é um convite para que toda a sociedade participe dessa mudança, por meio de doações que possibilitem o apoio a mais famílias e a garantia de que jovens em situação de vulnerabilidade possam crescer em um ambiente seguro e amoroso, para se tornarem sua melhor versão. Cada contribuição é uma semente de transformação, que ajuda crianças e famílias a construírem seu próprio futuro e a desenvolverem suas comunidades”, afirma Michéle Mansor, Gerente Nacional de Desenvolvimento Programático da Aldeias Infantis SOS.

Além de captar recursos, a campanha também almeja fortalecer o Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária, documento na qual a Aldeias Infantis SOS colabora por meio de sua participação no grupo de trabalho do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

Por meio do alinhamento de suas ações com as diretrizes desse planejamento, a Aldeias Infantis SOS pretende contribuir para a implementação de políticas públicas que promovam a proteção e a promoção dos direitos infantojuvenis. A Organização aposta que, com essa abordagem, será possível fortalecer a rede de apoio familiar e comunitário, proporcionando uma base sólida para o desenvolvimento das crianças e adolescentes.

“Estamos muito otimistas com essa iniciativa e acreditamos que ela irá engajar e mobilizar a sociedade civil e o Poder Público na luta para garantir que nossos jovens tenham um futuro digno e se desenvolvam como plenos cidadãos de direito. A Aldeias Infantis SOS acredita que uma infância protegida é a base para um futuro melhor. Então, garantir os direitos das crianças, é necessário investir no desenvolvimento da nossa sociedade”, complementa Sérgio Marques, sub-gestor nacional e responsável pelo Advocacy da Organização.

Fortalecimento familiar como estratégia de prevenção

A Aldeias Infantis SOS acredita que nada é mais importante do que cuidar de uma criança e enxerga no fortalecimento familiar uma ferramenta potente para garantir que mais crianças possam crescer em um ambiente seguro e saudável. Para a Organização, a ausência de suporte e auxílio familiar está diretamente relacionada a altas taxas de vulnerabilidade social, violência e exclusão de jovens no país.

Por isso, em complemento ao trabalho de acolhimento de crianças e adolescentes afastados de seus familiares por decisão judicial, a Aldeias Infantis SOS aposta na abordagem de seus programas de Fortalecimento Familiar e Comunitário como estratégia de prevenção da perda do cuidado parental.

Neste momento, a Organização, que atua em 30 localidades no Brasil, trabalha diretamente com famílias em situação de vulnerabilidade social, por meio de seus Núcleos SOS de Apoio às Famílias (NAFs), oferecendo apoio psicossocial, orientações sobre cuidados e práticas educativas, além de promover a capacitação para o fortalecimento de laços familiares.

Essa estratégia tem se mostrado eficaz na redução do risco de separação de crianças de suas famílias: a pesquisa nacional Vozes (in) escutadas e rompimentos de vínculos, realizada pela Aldeias Infantis SOS, indicou que houve apenas cinco situações de acolhimento de crianças ou adolescentes nas 163 famílias participantes dos projetos de Fortalecimento Familiar da Organização, o que corresponde a 0,9% do total.

Faça sua doação pelo site.

Sobre a Aldeias Infantis SOS

A Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages) é uma organização global, de incidência local, que atua no cuidado e proteção de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias. A Organização lidera o maior movimento de cuidado do mundo e atua junto a meninos e meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo, além de desenvolver ações humanitárias.

Fundada na Áustria, em 1949, está presente em mais de 130 países. No Brasil, atua há 57 anos e mantém mais de 80 projetos, em cerca de 30 localidades de Norte ao Sul do país. Ao trabalhar junto com famílias em risco de se separar e fornecer cuidados alternativos para crianças e adolescentes que perderam o cuidado parental, a Aldeias Infantis SOS luta para que nenhuma criança cresça sozinha.

Para mais informações, acesse o site: www.aldeiasinfantis.org.br/

(Foto: internet).




STF acolhe pedido da PGE/SP e autoriza continuidade da PPP das Novas Escolas

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu medida cautelar suspendendo decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) que havia determinado a cessação dos efeitos do Decreto Estadual nº 68.597/2024, que autoriza a abertura de licitação para a concessão administrativa de serviços não pedagógicos em escolas estaduais. A decisão foi proferida pelo ministro Luís Roberto Barroso nesta terça-feira (19/3), após pedido apresentado pela Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo (PGE).

Com a nova determinação, fica assegurada a continuidade dos contratos de parceria público-privada (PPP), que preveem a construção de 33 novas unidades de ensino fundamental e médio, além da prestação de serviços como limpeza, vigilância, conservação e alimentação escolar. A medida garante a execução do projeto e evita prejuízos ao cronograma de implementação, que prevê a criação de 34.580 novas vagas na rede estadual de ensino até 2026.

O STF reconheceu que a paralisação da execução contratual representaria risco de grave lesão à ordem pública e à política educacional do Estado, impactando diretamente a qualidade do ambiente escolar e a oferta de vagas. Além disso, destacou que a delegação de serviços não pedagógicos a prestadores privados segue a legislação vigente e já ocorre regularmente na administração pública.

A decisão reforça a compatibilidade do modelo adotado pelo Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI), com o ordenamento jurídico, especialmente as normas constitucionais que garantem a gestão pública do ensino, e assegura a continuidade dos investimentos na educação.

Sobre a PPP Novas Escolas
A PPP Novas Escolas, projeto prevê a construção de 33 unidades escolares no Estado e está dividida em dois lotes, Leste e Oeste, com 16 e 17 escolas, respectivamente. Serão 29 cidades contempladas com quase 35 mil vagas de tempo integral na rede estadual referente aos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os investimentos previstos totalizam R$ 2,1 bilhões ao longo dos 25 anos da concessão.

O parceiro privado ficará encarregado de criar, de acordo com as determinações da Administração, centros educativos com ambientes integrados, tecnologia, espaços de inovação e de estudo individual, entre outros. A proposta é otimizar e melhorar a gestão escolar, com ganhos de eficiência, redução de custos e melhorar a qualidade dos gastos, o que irá garantir mais tempo e recursos para gestores e professores se dedicarem às atividades pedagógicas. Os leilões da PPP de Novas Escolas acontecem no dia 29 de outubro (Lote Oeste) e 4 de novembro (Lote Leste)




Início do Outono: Ipem-SP orienta sobre o uso de aquecedores e ar-condicionado para economizar na conta de luz

 

A estação do outono, marcada por temperaturas mais amenas, teve o seu início oficial na quarta-feira, 20 de março. Com a sua chegada, o uso de aquecedores e ar-condicionado é mais frequente. Para isso, o Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), autarquia do Governo do Estado, vinculada à Secretaria da Justiça e Cidadania, que tem como objetivo promover a confiança nas relações de consumo, orienta os consumidores sobre o uso correto destes equipamentos, fornecendo dicas e orientações para o uso consciente e uma compra segura, afinal, o equilíbrio entre conforto, qualidade de vida e consumo de energia elétrica é fundamental para evitar surpresas na hora de pagar a conta.

Eficiência energética ajuda na economia

Para ajudar no consumo racional de energia no país, o Inmetro criou o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence), ferramentas que classificam os eletrodomésticos de acordo com o seu desempenho e a sua eficiência energética, permitindo que o consumidor conheça com precisão o verdadeiro consumo de energia dos produtos e auxilie a decisão na hora da compra. Os plugues dos eletrodomésticos também devem ser certificados e exibir o selo do Inmetro. Equipamentos mais eficientes são mais econômicos para o bolso do consumidor e causam menor impacto ao meio ambiente.

A principal informação presente na etiqueta dos eletrodomésticos é a classificação de eficiência energética, que é indicada por letras que vão de A até a G. Produtos classificados com a letra A são os mais eficientes. Dependendo do equipamento, essa classificação pode chegar a G para os menos eficientes, como é o caso dos refrigeradores. O consumo de energia apresenta uma estimativa de gasto de energia em kWh (quilowatt-hora), geralmente por mês ou ano, ajudando os consumidores a preverem os custos operacionais.

Considerar informações das etiquetas do Inmetro nos eletrodomésticos é muito importante, mas mudanças sutis de hábito também podem evitar desperdícios e melhorar os gastos com energia elétrica.

Confira dicas e orientações sobre equipamentos de aquecimento e refrigeração

– Antes de comprar, calcule o efeito na economia de energia elétrica;

– Multiplique a energia consumida pelo aparelho em kWh pela tarifa de energia praticada em cada localidade. Por exemplo, na capital paulista, a média da tarifa residencial está em R$ 0,63 por kWh. Assim, se o aquecedor ou ar condicionado consome, por exemplo, 600 Kwh por ano, o gasto anual será 600 x 0,63, que resultará em R$ 378 por ano;

– Na dúvida entre dois modelos, compare o consumo de ambos e dê preferência ao que consome menos energia. Eventualmente, se esse produto for um pouco mais caro, pode ser que a diferença de preço se pague ao longo dos meses pela economia na conta de luz;

– Evite o abre e fecha de portas dos ambientes refrigerados;

– Feche as janelas e isole bem o ambiente para que o ar quente não escape;

– Cortinas e toldos diminuem a incidência de correntes de ar no ambiente, o que também contribui para o isolamento térmico.

– A manutenção preventiva e a utilização adequada do aparelho são fatores cruciais para garantir o desempenho ideal e prolongar a vida útil do seu equipamento. Fazer a limpeza dos filtros regularmente e seguir as instruções do fabricante corretamente evita sobrecarga e desgaste prematuro. Ao adotar essas medidas preventivas, você garante o funcionamento eficiente do seu equipamento por muito mais tempo.

– Nunca deixe o aquecedor ligado sem supervisão, principalmente perto de crianças e animais de estimação. Manter a distância de materiais inflamáveis, como cortinas e móveis, também é fundamental para prevenir acidentes.

– O Inmetro recomenda manter a temperatura dos aparelhos em 23ºC, resultando em uma rápida estabilização e economizando energia.

Ipem-SP

O Ipem-SP é uma autarquia vinculada à Secretaria da Justiça e Cidadania do Governo do Estado de São Paulo que tem como objetivo estratégico promover a educação para o consumo, a Infraestrutura da Qualidade no estado de São Paulo, a cidadania e o desenvolvimento econômico. A instituição é reconhecida como ICT (Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação) e fornece suporte às empresas, apoio ao cidadão nas áreas da avaliação da conformidade, na metrologia, na vigilância de mercado e no atendimento às normas técnicas compulsórias.

Na vigilância de mercado, o Ipem-SP atua na fiscalização metrológica de diversos instrumentos de medição utilizados nas relações de consumo, como bombas medidoras de combustíveis, balanças, taxímetros, entre outros, e das quantidades fornecidas de produtos embalados, inclusive, os que compõem a cesta básica. Na vigilância da qualidade são fiscalizados mais de 500 tipos de produtos regulamentados, por exemplo, brinquedos, materiais escolares, componentes automotivos, inclusive, são verificados os produtos têxteis, entre eles, roupas, itens de cama, mesa e banho.

A Ouvidoria do Ipem-SP está à disposição do cidadão para dúvidas ou denúncias, se houver desconfiança sobre práticas de comercialização, produtos ou serviços.  Os canais de comunicação são o telefone 0800 013 05 22, de segunda a sexta, das 8h às 17h, o e-mail [email protected], e no formulário na nossa página na internet www.ipem.sp.gov.br

Siga o Ipem-SP nas redes sociais @ipemsp

 




Governo de São Paulo conclui 142 obras em escolas e creches da região em 26 meses

O Governo de São Paulo entregou 3.965 obras em escolas e creches no período entre janeiro de 2023 e fevereiro deste ano. O número é 121% maior do que foi registrado na última gestão completa (2019-2022). Em 26 meses, foram destinados à Secretaria da Educação do Estado São Paulo (Seduc-SP) R$ 2 bilhões para construções e reparos em prédios escolares via Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) ou por meio de acordos com prefeituras municipais.

Apenas em 2024, o aporte em infraestrutura para revitalizar a rede foi superior a R$ 1 bilhão e as 2.215 obras entregues no último ano equivalem a mais que o dobro dos resultados obtidos em 2023.

Na região de Marília, foram 142 obras com investimento total de R$ 68 milhões e beneficiaram mais de 37 mil estudantes. As intervenções incluem reformas nas quadras esportivas, cozinhas, refeitórios e salas de aulas de unidades que atendem estudantes do Ensino Fundamental e Médio. Também foram revitalizadas fachadas e telhados, além das adequações de acessibilidade e climatização nas escolas.

“É muito importante para a gente recuperar as boas condições da nossa escola. Desse montante, mais de 1,2 bilhão de reais foi investido nessa categoria de obras. Estamos reformando e melhorando as nossas escolas para atender melhor os nossos estudantes. Isso mostra o esforço da FDE em chegar em cada vez mais unidades escolares, em cada vez mais municípios. Já são 517 municípios beneficiados e mais de 2.600 unidades escolares que estão sendo beneficiadas por essas intervenções em todo o estado de São Paulo”, afirma Fabricio Moura Moreira, presidente da FDE.

Programa Creche Escola

Em 26 meses de gestão, o Estado de São Paulo já entregou 58 unidades do Programa Creche Escola, sendo cinco na região nas cidades de: Álvaro de Carvalho, Garça, Herculândia, João Ramalho e Palmital. Por meio de convênios firmados com as prefeituras paulistas, foram investidos no Estado R$ 133,7 milhões. Na iniciativa, a Educação fica responsável por repassar os valores financeiros, acompanhar o andamento das construções e compra de mobiliário. Já as prefeituras devem apresentar o terreno, realizar a licitação e condução dos serviços.

 




Escolas públicas e privadas não podem recusar matrícula de alunos com deficiência

 

 

As escolas públicas e particulares que recusarem a matrícula de alunos com deficiência – sem apresentar uma justificativa por escrito – poderão ser penalizadas. A informação consta na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, conhecida como Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência ou Estatuto da Pessoa com Deficiência.

O assunto voltou a ser discutido, depois que a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 9133/17 que prevê sanções às instituições de ensino privadas que tiverem a recusa injustificada da matrícula. As punições vão desde advertência, suspensão temporária de admissão de novos alunos, suspensão da autorização de funcionamento ou do credenciamento da instituição de ensino particular. O texto seguiu para análise do Senado.

“O tema é muito delicado para ambos os lados: escola e família. Mas como regra, as escolas públicas e particulares não podem negar a matrícula de alunos com deficiência. Somente poderá haver a negativa se não houver vagas nas turmas”, explica o advogado e membro da Associação Brasileira de Direito Educacional (ABRADE), Paulo Bandeira.

 

 

 

 

Transparência de ambos os lados

Segundo o Estatuto da Pessoa com Deficiência, é aconselhável que a família informe à escola – na hora de fazer a matrícula – que o filho tem alguma deficiência.

Isso porque, como observa o advogado Paulo Bandeira, as instituições de ensino acabam por identificar na rotina diária que o aluno demonstra alguns indicativos pedagógicos que podem apontar algum tipo de deficiência que podem comprometer a aprendizagem, que não tenham sido devidamente comunicados pela família.

“As escolas privadas podem solicitar, mas não obrigar, que as famílias tragam eventuais laudos médicos. Esses documentos serão fundamentais para as instituições de ensino formatar a melhor maneira de adaptar os métodos de ensino e aprendizagem. Quanto mais transparência de ambos os lados, melhor”, destaca.

Caso haja a constatação de algum aspecto ligado à deficiência física, intelectual, sensorial ou à transtornos, a escola deve convocar a família para demonstrar sua perspectiva pedagógica sobre o caso e explicar quais serão as adaptações necessárias. Um estudo multissetorial – que envolve professores especializados, médicos, atendentes terapêuticos, psicólogos e familiares – também poderá ser solicitado.

O advogado Paulo Bandeira enfatiza ainda que – conforme a Lei nº 13.146 – cabe à escola avaliar, dentro de seu projeto pedagógico e estrutural, quais são as necessidades de apoio ao estudante e como isso será feito.

Sem cobranças adicionais

O membro da ABRADE salienta que as escolas particulares devem estar preparadas para atender todos os alunos com deficiência – independentemente de qual seja a patologia – pois a lei as obriga a realizarem as adaptações razoáveis para incluir esses estudantes; seja a readequação de estruturas, as metodologias, os materiais e a capacitação de seus professores.

“E como regra, os alunos com deficiência devem pagar o mesmo valor da anuidade escolar dos demais alunos. É legalmente proibido a cobrança de qualquer valor adicional”, pontua.

Tratamento de igualdade

Para o especialista em Direito Educacional, Paulo Bandeira, o Projeto de Lei 9133/17 deveria criar a mesma obrigação para as escolas públicas; de tal forma que a sensação de que a negativa de matrículas e a restrição dos direitos dos alunos com deficiência ocorre apenas com instituições privadas

“Essa é uma questão que envolve vários níveis organizacionais. Por isso, o poder público também precisa estar devidamente preparado para o atendimento de qualidade de todo e qualquer estudante que requisitar matrícula escolar”, destaca.

“Também seriam necessárias outras medidas do poder público para auxiliar as instituições de ensino da rede privada. Um exemplo é a criação de linhas de crédito para que possam capacitar seus professores e colaboradores e até mesmo adaptar as estruturas físicas sem onerá-las financeiramente”, complementa o advogado.

Censo Escolar 2024

O Brasil tem 3.474.886 alunos com deficiência matriculados em escolas públicas e privadas da educação básica, segundo dados do Censo Escolar 2024 publicados na edição de 30/12/2024, do Diário Oficial da União (DOU). Houve crescimento na comparação com 2023, quando foram registrados 2.970.254, e com 2022, que marcou 2.567.298 estudantes com deficiência.

Os números são referentes a matrícula na creche, pré-escola, ensino fundamental e médio (incluindo o ensino médio integrado e normal magistério), no ensino regular, na educação especial e na Educação de Jovens e Adultos (EJA) presencial, nos níveis fundamental e médio (incluindo a EJA integrada à educação profissional) das redes estaduais e municipais, urbanas e rurais, tanto em tempo parcial quanto integral, além do total de matrículas nessas redes de ensino.

Porém, outro estudo – realizado pela Equidade.info, iniciativa ligada à Escola de Educação da Universidade de Stanford, dos Estados Unidos, com apoio do Stanford Lemann Center – indica que o Brasil tem mais de 6 milhões de estudantes com algum tipo de deficiência ou transtorno de aprendizagem.

Onde buscar ajuda

Em caso de negativa de matrícula de alunos com deficiência – tanto das escolas públicas, quanto das particulares – o especialista em Direito Educacional recomenda que os pais ou responsáveis dialoguem com as instituições de ensino.

Se a recusa persistir, a indicação é entrar em contato com a área da educação inclusiva da Secretaria de Educação do Município ou do Estado. “Outras sugestões envolvem procurar a ajuda do Procon, fazer um Boletim de Ocorrência, denunciar ao Ministério Público ou ajuizar uma ação cível contra a instituição de ensino, pedindo uma mediação ou indenização em razão do não cumprimento da lei”, observa o advogado e membro da Associação Brasileira de Direito Educacional (ABRADE), Paulo Bandeira.

“Essa questão é delicada, mas sempre orientamos – tanto as escolas, quanto as famílias – de que o primeiro passo é o diálogo franco e aberto”, complementa o especialista.

Sobre o especialista

Paulo Bandeira é advogado, mestre em Direito Empresarial e Cidadania pelo UniCuritiba, especialista em Direito Educacional, professor universitário, membro da Associação Brasileira de Direito Educacional (ABRADE) e autor do livro Responsabilidade Civil nas Instituições de Ensino (editora Juruá, 185 págs., preço médio R$ 89,90).