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Funerais – 19/03




Residencial Provence AGE (III)




Detran-SP autua 46 motoristas durante Operação Direção Segura Integrada em Assis

 

Assis, 18 de março de 2025 – Realizada no município de Assis sábado (15), a Operação Direção Segura Integrada (ODSI) registrou 43 recusas de motoristas ao teste do bafômetro e três infrações administrativas, quando o motorista dirige sob a influência de álcool,  o que resultou em 46 autuações. A fiscalização do Detran-SP, que tem o objetivo de reduzir e prevenir os sinistros causados pelo consumo de bebida alcoólica combinado com direção, abordou 1.479 veículos na SP 270 – Rodovia Raposo Tavares.

Tanto dirigir sob efeito de álcool – quando o teste do etilômetro aponta o índice de até 0,33 mg de álcool por litro de ar expelido – quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, segundo os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), respectivamente.

Em ambos os casos, o valor da multa é de R$ 2.934,70 e o condutor responde a processo de suspensão da carteira de habilitação. Se houver reincidência no período de 12 meses, a multa é aplicada em dobro, ou seja, no valor de R$ 5.869,40. No caso da autuação por direção sob efeito de álcool, quando há nova ocorrência durante o período de suspensão da CNH, além da multa em dobro, o motorista responderá ainda a processo administrativo que poderá culminar na cassação do seu direito de dirigir, se forem esgotados todos os meios de defesa. Neste último caso, ele terá de reiniciar todo o processo de habilitação para voltar a dirigir – e somente após transcorrido o prazo de 24 meses depois da cassação.

Já os casos de embriaguez ao volante, quando os motoristas apresentam índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro, são considerados crimes de trânsito. Os motoristas flagrados nessa situação são conduzidos ao distrito policial. Se condenados, além da multa de R$ 2.934,70 e da suspensão da CNH, eles poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.

Estado

As operações de ODSI da última semana aconteceram em 14 cidades do estado: Amparo, Araraquara, Assis, Boituva, Cajati, Franca, Ilha Solteira, Lins, Monte Alto, Piracicaba, Santa Bárbara D’Oeste, Santa Fé do Sul, São Bernardo do Campo, e São Paulo (centro). No total, foram 10.010 veículos fiscalizados, resultando em 398 autuações por alcoolemia, sendo 368 recusas ao teste do bafômetro, 28 autuações por direção sob influência de álcool e duas por crime de trânsito (infração aplicada quando o condutor dirige embriagado).




Vereadores acompanham reformas no Pronto Atendimento Maria Isabel, que será ampliado para 24h

 

Os vereadores, Fabinho Alerta Verbal, Paulo Paçoca e Fernando Sirchia ouvem o coordenador do PA Maria Isabel, Hugo José Duca

O Pronto Atendimento Maria Isabel está passando por reformas para ser estruturado e oferecer atendimento 24 horas. Durante uma visita à unidade, os vereadores Fabinho Alerta Verbal (PSD), Paulo Paçoca (PSD) e Fernando Sirchia (PDT) acompanharam o andamento das obras e destacaram a importância da ampliação para a melhoria do serviço à população.

“Viemos fiscalizar e verificar de perto o andamento das obras. Vamos encaminhar ao Poder Executivo alguns pontos para termos um atendimento 24 horas de excelência.”, disse Alerta Verbal.

De acordo com Hugo José Duca, coordenador do Pronto Atendimento, a pintura interna do prédio já foi concluída. Além disso, diversas adaptações foram realizadas para adequar a unidade às novas demandas. Entre as melhorias, destacam-se a criação de uma sala de necrotério, salas de observação para adultos e crianças, novas salas de observação e internação, tanto masculina quanto feminina. Também foram instaladas salas de procedimentos e três novos consultórios.

“Ficamos contentes de ver a agilidade com que os serviços estão sendo feitos. Sabemos que não é fácil fazer adequações para o atendimento 24 horas, pois exige a compra de equipamentos e adequações, mas vemos que as coisas estão caminhando”, disse Sirchia.

“Enviarei à Secretaria de Saúde uma solicitação para a contratação de um enfermeiro, devido à alta demanda de atendimentos, e acredito que o pedido será atendido. Estamos vendo a evolução das obras aqui no PA, e tudo indica que, em breve, o funcionamento será 24 horas”, acrescentou Paçoca.

Segundo o coordenador da unidade, o Pronto Atendimento Maria Isabel já funciona de segunda a segunda, das 7h às 18h30, e realiza, em média, cerca de 300 atendimentos diários.




Os impactos de uma gravidez precoce

 

 

A gravidez na adolescência é um fenômeno global que possui causas muito bem conhecidas, assim como consequências sociais, econômicas e para a saúde. Tende a ser maior entre aquelas de menor grau de escolaridade ou menor status econômico e, embora se verifique diminuição na taxa da primeira gravidez, essa ainda se mantém muito alta no Brasil, se comparada a países desenvolvidos.

Segundo o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), ao considerar meninas entre 10 e 19 anos, o Brasil é um dos países da América Latina com a maior prevalência de gravidez na adolescência (14%), ficando atrás do Paraguai (15%), Equador e Colômbia, ambos com 18%. Segundo a hebiatra Elizete Prescinotti Andrade, presidente do Departamento de Adolescência da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), a denominação mais adequada seria gravidez precoce, pois acontece em uma fase da vida da mulher na qual seu organismo está num período de intensas mudanças físicas, psíquicas e sociais.

“E para que se desenvolva plenamente, tais mudanças precisam acontecer com o menor número possível de intercorrências – e uma gravidez é uma grande intercorrência no desenvolvimento”, afirma a médica, salientando que pais, professores e pediatras devem fornecer informações corretas sobre sexualidade e prevenção da gravidez precoce. “Falar sobre sexualidade, prevenção de gravidez e de infecções sexualmente transmissíveis não induz adolescentes a iniciarem a vida sexual mais precocemente”, enfatiza a hebiatra.

Para ela, os pediatras têm papel fundamental nessa prevenção, com capacidade de atuar na diminuição da primeira gestação precoce. “Precisamos orientar tanto a família quanto os adolescentes sobre métodos contraceptivos e prescrevê-los quando indicado”, diz, esclarecendo que a prevenção não se restringe apenas às adolescentes. “Todos os adolescentes, meninas e meninos, sempre devem participar dessas orientações”, conclui Elizete.

Para a gestante adolescente os riscos são amplos:

As adolescentes já estão naturalmente em uma fase de crescimento e desenvolvimento e a gravidez precoce pode interferir nesse processo. Segundo a pediatra Elizete Prescinotti Andrade, elas podem enfrentar complicações como hipertensão gestacional, anemia e pré-eclâmpsia, entre outras complicações relevantes.

  1. A gravidez em adolescentes está associada a um maior risco de parto prematuro, o que pode levar a complicações para o bebê, como baixo peso ao nascer e problemas de saúde a longo prazo;
  2. As adolescentes podem ter uma taxa mais alta de abortos espontâneos, especialmente se não receberem cuidados pré-natais adequados;
  3. Muitas adolescentes podem não ter uma nutrição adequada durante a gravidez, o que pode impactar tanto a saúde da mãe quanto a do bebê. Uma alimentação inadequada pode resultar em deficiências nutricionais que afetam o desenvolvimento fetal. Para a adolescente, há risco de uma menor aquisição de massa óssea, o que aumenta a probabilidade de osteoporose na pós-menopausa;
  4. A gravidez na adolescência, além de limitar o desenvolvimento social da adolescente, pode causar estresse, ansiedade e depressão. A pressão social e as mudanças na vida podem ser difíceis de lidar, resultando em problemas de saúde mental;
  5. Muitas mães adolescentes enfrentam dificuldades financeiras, falta de apoio familiar e estigmas sociais, o que pode impactar ainda mais a sua saúde e bem-estar da mãe e do bebê;
  6. A gravidez pode interromper os estudos e limitar as oportunidades de carreira da adolescente, afetando seu futuro econômico e social;
  7. Mães adolescentes têm maior chance de trabalhar do que adolescentes não grávidas; entretanto, em sua maioria são empregos informais. E se comparadas a mulheres que tiveram filhos após os 20 anos, recebem 28% menos de salário;
  8. A gravidez na adolescência pode levar ao isolamento social, com a jovem mãe se afastando de amigos e atividades sociais, o que pode aumentar a sensação de solidão e depressão.



Escovação da língua: saiba o porquê você deve higienizá-la todos os dias

 

Você escova os dentes todos os dias, mas e a sua língua? Muitas pessoas negligenciam essa etapa essencial da higiene bucal, sem saber que a falta de limpeza adequada pode causar mau hálito, aumentar o risco de doenças e comprometer a saúde de todo o organismo. A língua, além de exercer um papel muito importante na cavidade oral, também é berço para proliferação de bactérias. Aproveitando o Dia Mundial de Saúde Bucal, comemorado em 20 de março, a dentista Naila Martelozo, da Hapvida +Odonto, explica o porquê da higienização e como fazê-la.

“Quando dormimos, nosso organismo faz uma espécie de ‘detox’ dos nossos órgãos e as impurezas vão parar na língua. Pela manhã, podemos notar uma capa esbranquiçada maior que o normal, chamada de saburra lingual. Se não a removermos, vai se acumulando na língua cada vez mais”, alerta Naila. É exatamente essa concentração da saburra que causa mau hálito.

Mas não é o único problema de saúde que podem ser provocados. A falta de higienização da língua pode, inclusive, levar à má digestão, ao acúmulo de toxinas no organismo e à disbiose intestinal, que é o desequilíbrio da microbiota intestinal, alteração que impacta o equilíbrio e a saúde do indivíduo e é capaz de influenciar uma série de doenças, como as gastrointestinais, as cardiovasculares, as metabólicas e as degenerativas

Como higienizar

“Para manter uma língua sempre limpa e saudável, precisamos adquirir um dispositivo chamado de limpador de língua, que é encontrado nas versões de plástico, cobre ou inox. Em jejum, realize a raspagem da capa branca da língua por completo. Há também, algumas escovas de dente que possuem um mini raspador de língua na parte de trás. Porém, o ideal é realmente possuir o raspador de língua para uma higienização eficaz e completa”, frisa a dentista.

Uma dúvida frequente é se limpar a língua com a escova de dente é a forma correta de fazer a higienização. Naila ressalta que ajuda, mas é uma ação complementar à raspagem: “Durante as escovações ao longo do dia, é importante usá-la como fosse uma ‘vassoura’, varrendo para fora da língua os resíduos acumulados de refeições e outras impurezas que ali permaneceram”, afirma.

Para a higienização da língua, há também enxaguantes bucais, mas que devem ser usados somente conforme a prescrição do cirurgião-dentista, ressalta Naila. Para a garantia da saúde bucal, a melhor orientação é consultar um especialista a cada seis meses. “Lembrem-se sempre que nossa saúde começa pela boca e nossa digestão, também. Que tal cuidarmos sempre com carinho e higiene correta dela?”, finaliza a dentista.

O plano de saúde odontológico da Hapvida oferece cobertura para diversos procedimentos essenciais, incluindo consultas, limpezas, restaurações, extrações e tratamentos de gengiva e o atendimento conta com ampla rede de clínicas e consultórios credenciados. Com opções acessíveis para diferentes perfis de clientes, o plano garante atendimento de qualidade e agilidade no cuidado com a saúde bucal. Além disso, dispõe de tecnologia e estrutura modernas, proporcionando conforto e segurança aos beneficiários.

Sobre a Hapvida

Com cerca de 80 anos de experiência, a Hapvida é hoje a maior empresa de saúde integrada da América Latina. A companhia, que possui mais de 69 mil colaboradores, atende quase 16 milhões de beneficiários de saúde e odontologia espalhados pelas cinco regiões do Brasil.

Todo o aparato foi construído a partir de uma visão voltada ao cuidado de ponta a ponta, a partir de 87 hospitais, 77 prontos atendimentos, 341 clínicas médicas e 291 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Dessa combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.

 

 




Energisa reforça alerta sobre riscos de acidentes com a rede elétrica na construção civil

 

Trinta e uma notificações de riscos de acidentes apenas nos dois primeiros meses deste ano. Os números referem-se às situações em que profissionais da Energisa Sul-Sudeste agiram preventivamente ao identificarem pessoas arriscando a própria vida durante a execução de serviços próximo à rede elétrica. Construção, reforma, pintura de prédios e fachadas, instalação de placas e antenas, podas de árvores, são algumas das atividades que, se não executadas com segurança, podem custar a vida do profissional que está trabalhando e de outras pessoas que estejam por perto.

O coordenador de Segurança da Energisa Sul-Sudeste, Rodrigo Pontes, afirma que a quantidade de pessoas que se arriscam diariamente trabalhando perto da rede elétrica sem os devidos cuidados é preocupante.

“Prova disso é a quantidade de notificações de risco durante este ano. São situações que poderiam ter resultado em acidentes graves e até fatais”, alerta Rodrigo ao relembrar que, em dois meses já foram registradas duas fatalidades por acidentes elétricos na área de concessão da Energisa Sul-Sudeste.

Com o intuito de conscientizar a comunidade para reduzir e até zerar esses números, a Energisa tem intensificado a atuação com o programa Guardião da Segurança que, com o apoio de colaboradores de diferentes áreas, identifica as situações perigosas, orientando preventivamente trabalhadores da construção civil, de outros setores e população em geral.

Entre as práticas mais comuns e irregulares encontradas nessas circunstâncias está o manuseio de ferramentas perto da fiação. “Nem todo acidente é causado pelo toque do objeto na rede, diretamente. Há ocorrências em que a simples proximidade de um equipamento com a fiação de energia pode causar uma descarga por indução elétrica, provocando queimaduras, fraturas, lesões ou até a morte”.

Vale lembrar que além das consequências físicas, ocorrências envolvendo a rede elétrica podem ocasionar a interrupção no fornecimento de energia para milhares de pessoas, inclusive para serviços essenciais.

Por esses motivos, a Energisa pede que a comunidade siga as orientações de segurança, fiscalize e contate a empresa previamente quando for necessário executar algum serviço perto da rede elétrica, a fim de que sejam realizados os devidos procedimentos.

Veja as orientações da Energisa para contratantes, trabalhadores da construção civil e profissionais de outras áreas:

 

  • Pedreiros, pintores, instaladores de placas e antenas, técnicos de eletrônica e telefonia: não montem andaimes, nem posicionem escadas, tampouco deixem calhas e vergalhões perto da rede elétrica;

 

  • Não arremesse cabos sobre a rede elétrica. Mesmo eles estando encapados, a capacidade de isolamento do material pode não ser suficiente para evitar a passagem da eletricidade;

 

  • Não improvisem extensores para ferramentas como rolo de pintura;

 

  • Motoristas de maquinários e caminhões: verifiquem o posicionamento da rede elétrica antes de manobrar o veículo ou levantar a caçamba;

 

  • Profissionais que executam podas: redobre o cuidado ao subir nas árvores ou utilizar varas e barras metálicas para cortar galhos. Caso a árvore esteja próxima à rede, entre em contato com a Energisa e solicite o desligamento da rede para que o serviço seja realizado com segurança;
  • Na área rural, respeite as restrições e limitações regulamentadas pela faixa de servidão;
  • Não permita que nas plantações o jato de água dos irrigadores atinja a rede elétrica.

Em caso de necessidades, acione a Energisa pelos canais de atendimento:




Lei da Cadeirinha passa a ter regras mais claras

 

 

A partir deste ano, entram em vigor diretrizes mais claras e específicas para o transporte seguro de crianças em veículos, conforme estabelecido pela Lei nº 14.071/2021 e as resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A atualização da Lei da Cadeirinha visa aumentar a proteção dos pequenos e adequar a legislação às recomendações técnicas mais recentes. Ela inclui regras mais simples em relação às faixas etárias e tipos de dispositivos de retenção que devem ser observados.

 

De acordo com a legislação, crianças com idade inferior a 10 anos e que tenham menos de 1,45 metro de altura devem ser transportadas no banco traseiro em assento específico, determinado de acordo com idade e altura. A partir dos 7 anos e meio, caso a criança tenha atingido a altura mínima estipulada, de 1,45 metro, já é possível transportá-la apenas com o cinto de segurança no banco de trás. Essa medida visa garantir que as crianças estejam protegidas em caso de acidentes, reduzindo significativamente o risco de lesões graves ou fatais.

 

As cadeirinhas são desenvolvidas para absorver impactos e proteger as regiões mais sensíveis do corpo das crianças, como a cabeça, o pescoço e a coluna. Os equipamentos estão disponíveis em diferentes modelos, apropriados para cada faixa etária, peso e altura, abrangendo desde recém-nascidos até crianças maiores que ainda não possuem estatura e peso suficientes para utilizar o cinto de segurança do veículo.

 

Para o especialista em Segurança Viária da Entrevias Concessionária de Rodovias, Ariel Garavine, o uso da cadeirinha para transportar crianças não é apenas uma questão de cumprir a lei, mas sim de preservar vidas. “A segurança das crianças é uma prioridade e deve ser tratada com a seriedade que merece, garantindo que elas possam viajar protegidas e com tranquilidade”, afirma.

 

Segundo ele, é fundamental que pais e responsáveis estejam atentos à maneira como o cinto se ajusta ao corpo da criança quando não há mais a necessidade da cadeirinha ou do assento de elevação. “O cinto deve estar confortável ao ombro e jamais na altura do pescoço, o que pode causar lesão em um acidente”, observa.

 

Para o Capitão da Polícia Militar Rodoviária, Péricles Flora, é fundamental a utilização da cadeirinha para garantir a segurança e proteção dos pequenos durantes os deslocamentos, seja em rodovias ou até na cidade. “Em caso de acidentes, as cadeirinhas adequadas podem reduzir significativamente o risco de lesões graves e até fatais. A cadeirinha age como um dispositivo de retenção, absorvendo impactos e evitando que a criança seja arremessada para fora do veículo, o que é uma das principais causas de lesões em acidentes de trânsito”, completa o capitão Flora.

 

Quem desrespeitar as regras de segurança estará sujeito a multa no valor de R$ 293,47, além de perder sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A infração é considerada gravíssima.

 

Redução de risco

 

O uso correto da cadeirinha é fundamental para reduzir lesões e mortes de crianças em acidentes de trânsito. Segundo um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso de dispositivos de retenção infantil reduz em até 70% o risco de fatalidades em caso de colisão. No Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram que acidentes de trânsito são uma das principais causas de morte entre crianças de 1 a 14 anos.

 

De acordo com Ariel, as mudanças na Lei da Cadeirinha reforçam a necessidade de priorizar a segurança infantil no trânsito. “Em um país onde milhares de vidas são perdidas anualmente em acidentes, a adoção de medidas preventivas é fundamental”, afirma.

 

Como utilizar corretamente a cadeirinha

 

O bebê conforto deve ser instalado ao contrário do movimento do carro, ou seja, de costas para o banco da frente, com a criança olhando para o vidro traseiro, e deve manter o bebê com o corpo inclinado em um ângulo de 45º.

 

Já as cadeirinhas são montadas viradas para a frente. Elas devem ser usadas para o transporte das crianças depois que deixarem o bebê conforto. As cadeirinhas precisam ter cinto de segurança próprio e selo de conformidade do Inmetro. Tanto o bebê conforto como a cadeirinha devem ser fixados ao banco através do cinto de segurança do veículo.

 

No assento de elevação, a criança fica sentada de frente para o movimento do veículo, na mesma posição que os demais ocupantes. A função do assento de elevação é exatamente deixar a criança em uma posição mais alta no banco, para que ela possa utilizar o cinto de segurança do próprio veículo.

 

Bebê conforto: Para crianças de 0 a 1 ano de idade

Cadeirinha: Para crianças de 1 a 4 anos de idade

Assento de elevação: Para crianças de 4 a 10 anos de idade, com até 1,45 metro de altura




Jornada de autoconhecimento e bem-estar

 

 

Vivemos em um mundo acelerado, onde a avalanche de pensamentos, compromissos e estímulos pode nos desconectar de nós mesmos. Encontrar uma maneira eficaz de desacelerar, organizar ideias e se conectar com a própria essência pode ser transformador para a qualidade de vida e bem-estar. É nesse contexto que surge a Escrita Proprioceptiva (EP), um método inovador que vem conquistando adeptos ao redor do mundo.

Desenvolvida por Linda Trichter Metcalf e Tobin Simon, fundadores do PW Center, cuja sede é na Califórnia USA, a Escrita Proprioceptiva tem sido praticada há mais de 40 anos nos Estados Unidos e em outros países.

No livro “Writing the Mind Alive – The Proprioceptive Method for Finding Your Authentic Voice” (Ballantine Books, 2002), os autores apresentam o conceito da EP como um método que utiliza a escrita para diminuir a velocidade dos pensamentos e, assim, possibilitar uma escuta profunda, atenta e curiosa desse fluxo intenso de informações sobre nós mesmos.

Diferentemente de um simples diário ou da escrita criativa, a EP é uma prática que convida o praticante a um mergulho reflexivo sobre seus pensamentos e emoções. Durante a sessão, que dura cerca de 30 minutos, o participante é convidado a respeitar três regras básicas, utilizar uma ferramenta chamada Pergunta Proprioceptiva e, ao final, responder a quatro questões específicas.

O resultado desse processo é um texto chamado de Escrito, reflexo autêntico do fluxo de pensamento do escritor no momento presente. A grande sacada da EP está em seu formato ritualístico e na metodologia estruturada.

A EP vai além da escrita criativa ao unir expressão e reflexão. O praticante é levado a experimentar seus pensamentos como vozes internas que revelam crenças cristalizadas, sensações, lembranças e emoções, proporcionando um entendimento mais profundo sobre si mesmo e, consequentemente, provocando uma ampliação da consciência que se reflete tanto na auto estima do praticante quanto na sua atuação criativa na vida.

 

Renata Parisi é psicanalista e Professora de Escrita Proprioceptiva. Psicanalista pelo Instituto Deep, de São Paulo; tem pós-graduação em Psicologia Transpessoal, pelo IPEC; e mestrado em Estudos Interdisciplinares de Comunidade e Ecologia Social, pelo Instituto de Psicologia da UFRJ. Professora de Escrita Proprioceptiva (Proprioceptive Writing), obteve certificação no The Proprioceptive Writing Center, na Califórnia, Estados Unidos.




Com o aumento de casos de dengue em 2025 grávidas precisam redobrar os cuidados

 

 

Foto: Divulgação / Freepik

Março de 2025 – Só no início de 2025, de acordo com o painel de monitoramento das arboviroses, o Brasil já registrou mais de 620 mil casos possíveis de dengue, com 304 óbitos confirmados e outros 632 em investigação. Qualquer pessoa pode ser atingida pela doença, porém, existem grupos mais suscetíveis a desenvolver a forma grave, entre eles, as gestantes.

Dados do Ministério da Saúde apontam que em 2023 foram registrados 1.157 diagnósticos de dengue em grávidas nas seis primeiras semanas do ano e em 2024, na mesma época, o número aumentou 345,2%, 5.151 casos.

“Uma vez infectadas, as gestantes apresentam maior risco de desfechos desfavoráveis quando comparadas às mulheres não gestantes. Por isso, esse grupo demanda atenção especial em termos de prevenção, diagnóstico e tratamento, sendo fundamental para garantir a segurança e o bem-estar das gestantes e puérperas durante esse período crítico”, destaca o presidente da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Dr. Regis Kreitchmann.

Diante do problema, a ONG Prematuridade.com reforça o alerta para conscientizar as grávidas e profissionais de saúde sobre os sinais da dengue durante a gravidez. “Por meio de campanhas de conscientização, materiais educativos e parcerias com Governo e instituições profissionais, precisamos divulgar amplamente informações sobre como prevenir a dengue, como reconhecer os sintomas e onde procurar assistência adequada”, diz a diretora executiva da ONG Prematuridade.com, Denise Suguitani.

De acordo com estudo mais recente, publicado por pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), em parceria com a London School of Hygiene & Tropical Medicine (LSHTM) e Universidade de São Paulo (USP), a dengue hemorrágica aumenta em 2,4 vezes a chance de o bebê nascer prematuro.

As alterações ocorrem principalmente durante a doença aguda. Não existem vacinas contra a dengue liberadas para o uso durante a gravidez. “As gestantes devem estar atentas e procurar atendimento assim que notarem os primeiros sintomas, já que eles podem ser confundidos com os de outras condições comuns na gestação”, salienta Denise. Entre os sintomas mais comuns da dengue, estão dor no corpo e nas articulações, febre, manchas avermelhadas, enjoo e dores abdominais.

O sistema imunológico das grávidas é compartilhado com seu bebê, por isso, são mais suscetíveis a infecções, que podem evoluir para quadros mais graves da doença, uma vez que a dengue afeta diretamente a cadeia plaquetária, favorecendo quadros hemorrágicos. A mãe, se infectada nos primeiros meses, corre o risco de sofrer um aborto espontâneo. Já se a infecção ocorrer no segundo e terceiro trimestres de gravidez, o risco é de um parto prematuro, com todas as possíveis complicações relacionadas, como baixo peso e problemas de desenvolvimento do bebê.

Pensando em ações de prevenção à doença no ano passado, a FEBRASGO, em parceria com o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), lançou o “Manual de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Dengue na Gestação e no Puerpério”. O manual foi concebido com o propósito de oferecer orientações específicas e detalhadas sobre a gestão da dengue em grávidas e puérperas, abordando desde o diagnóstico precoce até o tratamento clínico e a prevenção de complicações graves.

“Com esse documento, a FEBRASGO reafirma sua preocupação com a saúde das gestantes e puérperas, que representam um grupo particularmente vulnerável em meio ao avanço de epidemias como a dengue. Nossa prioridade é garantir a saúde da gestante e do bebê”, destaca o Dr. Regis.

Cuidados e Prevenção – A ONG Prematuridade.com reforça as ações de combate à proliferação dos mosquitos, evitando focos de água parada e colocando telas em janelas e portas. Além disso, é recomendado o uso de roupas de cor clara, que cubram o máximo possível da pele. O uso de mosquiteiros sobre a cama também ajuda a evitar as picadas. Em relação aos repelentes, os indicados para o uso em gestantes são aqueles à base de “Icaridina”, o “DEET” e o “IR3535”. Em regiões com temperaturas mais elevadas, esses repelentes devem ser utilizados em períodos mais curtos de tempo. É recomendado o uso em toda a área exposta da pele; no caso de roupas de tecidos finos, sugere-se utilizar o repelente sobre a roupa.

Sobre a ONG Prematuridade.com – A Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros (ONG Prematuridade.com), é a única organização sem fins lucrativos dedicada, em âmbito nacional, à prevenção do parto prematuro e à garantia dos direitos dos prematuros e de suas famílias. A ONG é referência para ações voltadas à prematuridade e representa o Brasil em iniciativas e redes globais que visam o cuidado à saúde materna e neonatal. A organização desenvolve ações políticas e sociais, bem como projetos em parceria com a iniciativa privada, tais como campanhas de conscientização, ações beneficentes, capacitação de profissionais de saúde, colaboração em pesquisas, aconselhamento jurídico e acolhimento às famílias, entre outras.