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Nova norma nacional deve impulsionar registro de uniões estáveis em cartórios

A recente resolução nacional editada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que permitiu a prática de atos de divórcios, separações, inventários e partilhas mesmo com filhos menores em Cartórios de Notas de todo o Brasil trouxe uma importante mudança para quem vive em união estável: a segurança de ser considerado herdeiro do companheiro sem a necessidade de ingresso na Justiça.

De acordo com o artigo 18 da Resolução nº 571/24, publicada neste mês de setembro, em caso de falecimento do companheiro, o convivente sobrevivente será considerado herdeiro quando reconhecida a união estável pelos demais sucessores ou quando for o único sucessor e a união estável estiver previamente reconhecida por escritura pública de união estável, feita em Cartórios de Notas, e devidamente registrada.

A novidade deve fazer com que muitos casais heteroafetivos e homoafetivos que há anos vivem juntos, mas não possuem comprovação da união, busquem formalizar a relação para garantir os direitos de herança de seu companheiro. Em 2023, segundo dados do Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP), os Cartórios de Notas paulistas realizaram 19,8 mil uniões estáveis, enquanto até agosto deste ano foram feitos outros 13,4 mil documentos deste tipo, número que deve aumentar a partir da entrada em vigor do novo regramento nacional.

“A nova regulamentação trouxe uma segurança ainda maior e deverá aumentar a busca deste serviço em Cartórios de Notas, principalmente para aqueles casais que não possuem herdeiros, e que os problemas de herança eram muitos frequentes”, afirmou o presidente do CNB/SP, André Medeiros Toledo. “Agora, basta ao casal formalizar a escritura de união estável que esta fará prova plena daquela relação, garantindo a segurança do companheiro sobrevivente contra investidas de terceiros”.

O documento, que pode ser feito de forma física ou digital pela plataforma eletrônica nacional do e-Notariado, comprova ainda o início da relação, pode definir o regime de bens, facilita eventual alteração do nome, bem como pode garantir direitos junto ao INSS, convênios médicos, odontológicos, clubes, etc.

Para fazer a escritura de união estável presencialmente o casal interessado deve comparecer ao Cartório de Notas portando os documentos pessoais originais e declarar a data de início da união, bem como o regime de bens aplicável à relação. Já no caso do ato online, o casal deve acessar a plataforma e-Notariado, e seguir o passo a passo para solicitar a videoconferência com o tabelião de notas.

Desde 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a reconhecer a união estável como núcleo familiar, configurado pela convivência pública, contínua e duradoura com o objetivo de constituição de família. O instituto traz consequências jurídicas, inclusive sucessórias, aos casais. Aplicam-se à união estável os deveres de lealdade, respeito, assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos. Por esse motivo, é importante que os casais formalizem a existência da união mediante escritura pública declaratória.




Poupatempo de Assis completa 10 anos nesta quarta-feira

O Poupatempo de Assis completa 10 anos de funcionamento, nesta quarta-feira (25). Desde a abertura, a unidade realizou 998,7 mil de atendimentos, sendo 42,3 mil serviços prestados entre janeiro e agosto de 2024.

Importante: para ser atendido presencialmente no Poupatempo, é obrigatório agendamento prévio de data e hora, sem nenhum custo, pelo portal (www.poupatempo.sp.gov.br), aplicativo Poupatempo SP.GOV.BR, totens de autoatendimento ou ainda pelo WhatsApp, no número (11) 95220-2974.

Entre os serviços oferecidos à população estão a renovação de CNH, licenciamento de veículos, consulta de IPVA, Carteira de Trabalho Digital, seguro-desemprego, atestado de antecedentes criminais, pesquisa de débitos de veículos, entre outros.

O app Poupatempo SP.GOV.BR faz parte da estratégia de transformação digital executada pela Secretaria de Gestão e Governo Digital (SGGD) e pela Prodesp – empresa de Tecnologia do Estado de São Paulo.

O Poupatempo de Assis está localizado na Rua José Vieira da Cunha e Silva, 1915, na Vila São Jorge. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e sábado, das 9h às 13h.

 




Central de Libras começa a funcionar para tirar dúvidas de eleitores surdos ou com deficiência auditiva em todo o estado

 

A Central de Intermediação de Libras (CIL), serviço voltado para eleitores surdos ou com deficiência auditiva tirarem dúvidas sobre a votação, começa a funcionar a partir desta quinta (26). A plataforma virtual permite que a pessoa faça uma videochamada, em tempo real, com um intérprete da Língua Brasileira de Sinais para obter informações sobre o pleito. Para os atendimentos do 1º turno, a CIL estará disponível até 11 de outubro, das 9h às 19h. Já na sexta (4), no sábado (5) e domingo (6), data da eleição, o funcionamento será das 7h às 19h.

Eleitores da capital podem acessar o serviço por meio do aplicativo CIL-SMPED (Google Play e App Store) ou a partir da leitura de um QR Code impresso em cartazes afixados nos locais de votação.

Já o eleitorado do interior poderá se conectar à ferramenta por meio deste link, disponível na página do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) na internet, pelo aplicativo do PoupaTempo (Google Play e App Store) e a partir dos avisos com QR Code espalhados nos prédios de votação.

Durante a interação por meio da CIL, o TRE-SP orienta a pessoa surda ou com deficiência auditiva a ficar em frente ao celular ou outro dispositivo móvel utilizado na videochamada para que consiga visualizar a sinalização em Libras do intérprete. A pessoa ouvinte não precisa aparecer na tela de interação, pois poderá se comunicar com o intérprete por meio do viva-voz do aparelho.

O serviço de intermediação por Libras é oferecido desde a eleição de 2020. No entanto, apenas o eleitorado da capital tinha acesso à ferramenta por meio do aplicativo CIL-SMPED, da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. Um acordo de cooperação técnica firmado em agosto entre o Tribunal e a Secretaria Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência permitiu a expansão da plataforma para as cidades do interior.

A Central de Intermediação em Libras será habilitada em caso de eventual 2º turno. O serviço está preparado para atender no período de 17 a 27 de outubro, das 9h às 19h, e nos dias 25, 26 e 27 (data prevista do pleito), das 7h às 19h.

Dez mil coordenadores de acessibilidade

O estado de São Paulo tem 445.464 eleitoras e eleitores que informaram algum tipo de deficiência, conforme dados da página de Estatísticas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nesse grupo, 134.816 afirmaram ter deficiência de locomoção (28,07% do total). Outras 40.485 pessoas disseram ter deficiência visual e 25.096, auditiva. Já 19.163 eleitores e eleitoras alegaram ter dificuldade para o exercício do voto. A maioria do eleitorado — 260.753 pessoas ou 54,29% do total — tem outros tipos de deficiência.

Para garantir o acesso de toda a população aos locais de votação, o Tribunal contará com mais de 10 mil coordenadores de acessibilidade e aproximadamente 1.800 pessoas com conhecimento em Libras. Esses colaboradores vão atuar nos locais de votação e usarão camisetas específicas de acessibilidade para facilitar a identificação por parte do eleitorado.

Das 103.021 seções eleitorais do estado, 35.371 são acessíveis (34% do total). Os espaços não têm degraus nem obstáculos externos e internos que impeçam ou dificultem a circulação das pessoas. As pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida têm atendimento prioritário na fila de votação. Os acompanhantes dessas pessoas também terão prioridade, conforme a Lei Federal nº 14.364/2022.

Quem não fez a transferência para uma seção acessível poderá fazer a solicitação a partir de 5 de novembro, data de reabertura do cadastro eleitoral, na página de Autoatendimento da Justiça Eleitoral ou de forma presencial, nos cartórios.

Pessoa cega pode ser acompanhada de cão-guia

Usuários de cão-guia têm o direito de ingressar no local e permanecer com o animal durante todas as etapas da votação. Além disso, a urna eletrônica ganhou nova voz para auxiliar as pessoas cegas ou com baixa visão. As teclas antiaderentes e números em alto-relevo com o alfabeto em braille também facilitam o processo de votação.

A Justiça Eleitoral ainda vai distribuir um novo formulário de identificação de eleitores e eleitoras com deficiência ou mobilidade reduzida nos locais de votação. O formulário busca auxiliar a Justiça Eleitoral na adequação dos locais de votação para as eleições futuras e reduzir as barreiras físicas e arquitetônicas que dificultem o exercício do voto. Coordenadores de acessibilidade, mesárias e mesários podem orientar quem desejar registrar a condição no formulário, informando, entre outros dados, telefone para contato, e-mail e descrição da deficiência (podendo ser assinalada mais de uma opção).




O papel transformador do Banco Vermelho em memória às vítimas de feminicídio

 

 

 

A lei 14.942, de 31 de julho de 2024, introduziu o Banco Vermelho como uma das ações e campanhas de prevenção e de conscientização da violência contra a mulher. A iniciativa consiste na instalação de, pelo menos, um banco na cor vermelha em espaços públicos de grande circulação de pessoas. Nele, devem constar frases que estimulem a reflexão sobre o tema e contatos de emergência, como o número telefônico da Central de Atendimento à Mulher (180), para denúncias e suporte às vítimas.

A legislação prevê, ainda, ações de conscientização em escolas, universidades, estações de trem e de metrô, rodoviárias, aeroportos e em outros locais que abarquem expressivo movimento. Trata-se de ação afirmativa em prol dos direitos das mulheres de serem livres e autônomas numa sociedade, infelizmente, ainda impregnada por uma visão androcêntrica.

No Brasil, uma mulher morre a cada 15 horas por feminicídio. As vítimas têm filhos, demais familiares e amigos, que são, também, vítimas indiretas de mortes violentas e covardes e que impactam social e economicamente o nosso País. A iniciativa do Banco Vermelho alia, no mesmo local, um ato de protesto a um de conscientização e de memória, para que aquelas que se foram, via forma tão brutal, não sejam esquecidas.

Para os parentes e demais pessoas de convívio próximo das vítimas, a iniciativa propõe um efeito terapêutico e libertador, diante da dor pela perda do ente querido. Para a sociedade, concede o alerta de que precisamos lutar por direitos iguais entre homens e mulheres – única esperança possível para a desconstrução do preponderante paradigma misógino que predomina no Brasil.

O Banco Vermelho se integra a um conjunto de iniciativas globais de criação de memoriais pelo mundo, com o objetivo de honrar as mulheres assassinadas por homens, de aumentar a conscientização face à temática, e de promover a Justiça.

Um bom exemplo disso vem do México, onde, em resposta à flagrante violência de gênero, manifestantes criaram uma estrutura e nela escreveram nomes de 1.254 vítimas de feminicídio.

A cidade de São Paulo ganhou um desses memoriais com a inauguração, na sexta-feira (20/9), de um Banco Vermelho no Shopping Metrô Itaquera. A iniciativa foi colocada em prática pelo Instituto Banco Vermelho (IBV); pela Ancar Ivanhoe, empresa especializada na administração de shopping centers; e pela Universidade Guarulhos (UNG); com o apoio do Instituto Brasileiro de Atenção Integral à Vítima (Pró-Vítima).

Esses espaços são fundamentais não apenas para manter viva a memória das vítimas, mas, sobretudo, para pressionar as autoridades competentes por mudanças sociais e legais que protejam as mulheres em nosso País e pelo mundo.

Neste contexto, vale mencionar o movimento em prol do Estatuto da Vítima, reivindicação do Instituto Pró-Vítima, por meio do projeto de lei 3.890/2020. Lamentavelmente, vieses misóginos no Congresso Nacional têm impedido a aprovação do texto para a proteção e a consagração dos direitos das vítimas no Brasil.

Por fim: os memoriais consistem em instrumento de conscientização sobre a gravidade do feminicídio e da violência doméstica. São o símbolo da promoção ao respeito, à igualdade e à dignidade da população feminina – fortalecem, ainda, a luta por uma sociedade livre da violência de gênero.

É preciso amplificar essa mensagem, para construirmos um futuro mais seguro para todas as mulheres.

 

Celeste Leite dos Santos é presidente do Instituto Brasileiro de Atenção Integral à Vítima (Pró-Vítima); promotora de justiça em último grau do Colégio Recursal do Ministério Público (MP) de São Paulo; doutora em Direito Civil; mestre em Direito Penal; especialista em Interesses Difusos e Coletivos e idealizadora do Estatuto da Vítima, da Lei de Importunação Sexual e do Projeto Estadual 130/2016 de Igualdade Plena de Homens e Mulheres.

 

 




Programação da Semana Nacional do Trânsito segue em Ribeirão Preto e Assis

A Semana Nacional do Trânsito continua em Ribeirão Preto e Assis. A Entrevias Concessionária de Rodovias promove, ao longo da semana, ações de conscientização que fazem parte do programa “Vida em Movimento”, inspirado no Museu da Empatia, e que busca sensibilizar os usuários de rodovias para a segurança no trânsito. De hoje, 23, até quarta, 25, a ação acontece no Poupatempo, das 9h às 15h, em Ribeirão Preto. Em Assis, haverá distribuição de panfletos educativos e brindes para os motoristas que passarem pela base da Polícia Militar Rodovia, na SP-270 – Rodovia Raposo Tavares – km 445.

A experiência, interativa e sensorial, envolve o público que ouve com fones de ouvido entregues pela Entrevias depoimentos reais de usuários que sofreram acidentes de trânsito nas rodovias e de integrantes das equipes do atendimento de emergência da Concessionária, que dão relatos emocionantes de resgate, socorro médico e acionamento de recursos. Histórias dramáticas e cotidianas que ajudam a gerar reflexão e sentimento sobre a responsabilidade de cada um para um trânsito mais seguro. Haverá também rodada de perguntas e o uso de óculos simuladores, que dão a sensação real de estar na direção sob efeito de álcool e sonolência.

A concessionária também irá desenvolver uma programação especial com seus colaboradores e haverá, também, uma palestra sobre segurança viária.

“Nossa principal preocupação é com a segurança do usuário da rodovia. Queremos conscientizar os motoristas para que eles possam utilizar as nossas rodovias de forma correta, sem colocar ninguém em risco”, afirma o especialista de segurança viária, Ariel Garavine.

Serviço

Data: 23 a 25/09 – Vida em Movimento (Óculos simuladores + Áudios + Roleta)

Horário: das 9h às 15h

Local: Poupatempo – Novo Shopping – Ribeirão Preto.  

Data: 24/09

Ação: Distribuição de panfletos educativos, brindes e itens de segurança para motoristas;

Local: Base da PMRv de Assis – SP-270 – Rodovia Raposo Tavares – km 445.

Horário: Das 9h às 11h.

 




Horário de verão: uma questão de bom senso

 

A instituição do horário de verão pode representar uma economia de R$ 400 milhões, segundo estimativa do Ministério de Minas e Energia. E o alívio financeiro significativo é apenas uma de várias questões a serem avaliadas pelo Governo Federal no momento da decisão sobre a retomada, ou não, da medida. A definição é estratégica, com impactos nas esferas política e ambiental.

O horário de verão é adotado em diversas localidades ao redor do mundo com a missão de reduzir a pressão provocada pela alta demanda energética durante o horário de pico de consumo. No Brasil, a medida foi instituída pela primeira vez por Getúlio Vargas, em 1931. Na década de 80, passou a ser implementada anualmente, até que, em 2019, Jair Bolsonaro colocou fim ao horário de verão no país.

Se for retomado em 2024, o horário diferenciado deve significar menores gastos de eletricidade para residências, estabelecimentos comerciais, indústrias e setor público, inclusive iluminação de vias. Também há outras vantagens, já que a luz do dia prolongada incentiva e economia, com maior fluxo nos estabelecimentos comerciais, e aumenta a sensação de segurança nas ruas.

O horário de verão ainda garante melhor aproveitamento da energia solar, limpa e renovável, ao mesmo tempo em que possibilita a redução no uso da eletricidade gerada pelas termelétricas que, além de mais cara, é mais poluente. A meu ver essa é a grande questão a ser avaliada nessa questão do horário de verão.

Diante do momento delicado que vivemos, de enfrentamento dos impactos da mudança do clima e do aquecimento global, o tema deve ser debatido do ponto de vista da sustentabilidade.

O Brasil tem registrado grandes períodos de estiagem, temperaturas elevadas, baixa umidade do ar e índices atípicos de queimadas. Portanto, poupar a produção de energia não é mais uma escolha. É uma questão de bom senso.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendam ao Governo a instituição do horário de verão. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse não estar convencido sobre a necessidade da medida.

Silveira destacou que não há risco de uma crise energética no país e informou que pretende buscar “outros instrumentos” para embasar a definição. Felizmente, a decisão final não é dele.

 

Wilson Pedroso é analista político e consultor eleitoral com MBA nas áreas de Gestão e Marketing




CTG Brasil realiza simulado de evacuação de emergência de barragem na Usina Hidrelétrica Canoas II

 

 

 

Palmital (SP), 23 de setembro – A CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no País, realizará no dia 25 de setembro o primeiro simulado de evacuação de emergência da barragem da Usina Hidrelétrica Canoas II, localizada no rio Paranapanema. O exercício integra a etapa final de implantação do Plano de Ação de Emergência (PAE) da barragem.

Pedro Nunes, gerente de Engenharia Civil & Segurança de Barragem da CTG Brasil, destaca que o simulado é uma atividade de caráter preventivo, em cumprimento à lei federal 12.334/10 que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens. Ressalta ainda que todas as barragens administradas pela CTG Brasil são seguras e de baixo risco.

“É importante reforçar que a barragem da Usina Canoas II não apresenta qualquer risco. O exercício simulado, para além do cumprimento de uma determinação legal, representa nosso compromisso com o bem-estar e a segurança dos profissionais e da população vizinha aos empreendimentos”, diz Nunes.

A atividade do dia 25 terá início às 14h e além da equipe técnica da CTG Brasil, participarão desta ação as defesas civis dos municípios de Palmital (SP) e Andirá (PR), além dos moradores residentes na Zona de Autossalvamento (ZAS), nome dado para a área de impacto imediato em caso de emergência, localizada logo abaixo da barragem.

A partir do cadastro realizado pela CTG Brasil, na ZAS da UHE Canoas II, atualmente, vivem cerca de 40 famílias. Está sendo implementado um plano de comunicação abrangente previamente à realização dos simulados por meio de ações porta-a-porta por equipe contratada pela CTG Brasil, fixação de faixas de divulgação e o envio de mensagens SMS e WhatsApp para os celulares cadastrados.

Os simulados caracterizam a etapa final de implantação do PAE, cujo processo foi iniciado em 2018 englobando estudos de engenharia para delimitação das áreas de risco, mapeamento e cadastro das populações residentes nas ZAS, instalação das rotas de evacuação e pontos de segurança, bem como sistemas de alerta de emergência composto por sirenes.

O objetivo principal dos simulados de evacuação é exercitar o processo de gestão de emergência na barragem, que envolvem desde procedimentos de notificação – internos e externos –, até a completa evacuação da ZAS. “Com o simulado, as defesas civis poderão revisar seus Planos de Contingência Municipal e os moradores da ZAS estarão preparados para agir em caso de uma emergência na barragem”, explica Nunes.

Como será o simulado
A partir de um cenário previamente estabelecido pela equipe de engenharia, serão testados os procedimentos de comunicação e evacuação definidos no PAE da UHE Canoas II. O sistema de alerta de emergência será acionado pela sala de comando da usina e a ordem de evacuação será emitida pelo Coordenador do PAE. As pessoas residentes nessa área, a partir do alerta sonoro emitido pelas sirenes de emergência, deverão se dirigir pelas Rotas de Evacuação até os Pontos de Segurança, onde serão recebidas pelos funcionários da empresa e pelos agentes de defesa civil. Nos pontos de segurança serão instaladas tendas, onde os participantes poderão esclarecer possíveis dúvidas e responder a um questionário de avaliação do exercício.

Participação da comunidade
A empresa reforça o convite para que a comunidade localizada na ZAS compareça aos exercícios de simulação de emergência das barragens. Vitor Hugo de Morais, Coordenador de Implantação do PAE das barragens da CTG Brasil, destaca a importância do engajamento da população e dos municípios localizados na ZAS.

“Todo o esforço investido no planejamento e execução dos exercícios simulados foi feito com foco na capacitação da comunidade localizada na ZAS, de modo a prepará-la para agir em uma eventual situação de emergência. Esperamos que esta ação seja promotora da criação de uma cultura de prevenção e segurança de barragens nos municípios envolvidos”, diz Morais.

Para mais informações sobre as barragens acesse a página de Segurança da Comunidade no site da CTG Brasil (https://www.ctgbr.com.br/sustentabilidade/social/seguranca-da-comunidade/ ou entre em contato pelo e-mail [email protected].




Diocese de Assis

 

Não era verde. Nem azul. Simplesmente, ao tocar do Mestre, não só o dedo do menino, mas todo seu corpo se iluminou. Assim entenderemos melhor esse momento de graça no colo do Senhor. Por extensão, também melhor entenderemos a poesia e a grande mensagem de Michelangelo no teto da Capela Sistina, onde bem representou a obra denominada A Criação de Adão. Tanto lá quanto cá, o gesto divino de estender a mão para acolher e dar vida à sua criatura estão presentes. O toque do dedo de Deus.  A vida sendo irradiada e transmitida como uma luz divina. O colo paterno acolhendo e embalando a sempre carente criança humana e sua alma ainda infantil.

Jesus tocou aquela criança e a colocou no colo, declarando seu amor por ela. “Quem acolher em meu nome uma dessas crianças é a mim que estará acolhendo” (Mc 9,37). Como não enxergar uma nova criação divina na ternura desse momento?

Temos aqui um belo exemplo da força que irradia do simples toque divino. Imagine então do colo… Imagine o milagre da vida nova que toma conta da pessoa que se deixa tocar, seja aqui uma criança ou não. Foi para esses “pequeninos” de alma e coração que Jesus foi enviado. O que conta não é a estatura humana, mas a pureza e simplicidade dos que se deixam por Ele serem acolhidos. Sem os truques da falsidade. Sem as mazelas dos interesses pessoais. Sem a maldade dos corações entorpecidos pelo egoísmo pessoal. Aproximar-se de Jesus como criança. Com o dedo verde de esperança, azul de saudades do infinito ou mesmo vermelho de vergonha pelos pecados. Aproximar-se de Jesus reconhecendo nossa pequenez diante dele. Nada mais. Então o toque do acolhimento torna-se um momento mágico, único, especial. Não a pessoa humana de Cristo, mas o próprio Deus entre nós é quem nos acaricia e embala em seu colo santo.

Penetrar na dinâmica desses gestos e contextos é algo revelador. Nos faz pensar. Não será a prepotência humana um instrumento de salvação. Nunca. Ao contrário, a soberba, o orgulho, a arrogância de muitos continuam como pedras de tropeço da fé cristã. Antes, é necessário um desarmar-se dos muitos conceitos e sentimentos negativos que dominam mentes e corações entulhados pela falsa sabedoria humana. O intelecto exacerbado pelo pensamento materialista será causa de condenação de grande maioria. A fé exige um desnudar-se das lógicas “dos homens”, que rejeita qualquer possibilidade de “ressurreição”. A morte é certa para todos. Mas, para muitos, não é utopia acreditar num sonho de eternidade, de vida além desta. “Os discípulos, porém, não compreendiam essas palavras… e tinham medo de perguntar”> (Mc 9,32). Criança que é criança desconhece esse medo. A pergunta é sua forma de aprendizado. Mesmo que se repitam essas perguntas ao longo de suas vidas. Perguntar, perguntar, perguntar. Um dia Deus responde com clareza.

Eis a razão do ceticismo de muitos. Medo de fazer perguntas. Só a criança aceita com naturalidade o colo de Deus, o conforto do Pai, o toque divino do Mestre que o acolhe com seu sorriso sempre cativante. Só a criança faz perguntas certeiras, objetivas. Só a simplicidade da alma ingênua, porém sedenta da verdade, afasta a insegurança, dá-nos o destemor de enfrentar a vida como crianças sonhadoras. Mas jamais ignorantes na fé que professam. Se você se sentir embalado por Jesus, neste momento, aproveite. Olhe fundo nos olhos misericordiosos do Mestre, afague seu rosto, toque também seus dedos, sua mão disposta sempre a abençoar; encoste sua cabeça em seus ombros. Então tudo será luz em sua vida!

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]

 

 




ESPAÇO  ESPÍRITA

 

Cuidado com a hora vazia, sem objetivo, sem atividade.

Nesse espaço, a mente engendra mecanismos de evasão e delira.

Cabeça ociosa é perigo à vista.

Mãos desocupadas facultam o desequilíbrio que se instala.

Grandes males são maquinados quando se dispõe de espaço mental em aberto.

Se, por alguma circunstância, surge-­te uma hora vazia, preenche-­a com uma leitura salutar, ou uma conversação positiva, ou um trabalho que aguarda oportunidade para execução, ou uma ação que te proporcione prazer…

O homem, quanto mais preenche os espaços mentais com as ideias do bem, mediante o estudo, a ação ou a reflexão, mais aumenta a sua capacidade e conquista mais amplos recursos para o progresso.

Estabelece um programa de realizações e visitas para os teus intervalos mentais, as tuas horas vazias, e te enriquecerás de desconhecidos tesouros de alegria e paz.

Hora vazia, nunca!

JOANNA DE ÂNGELIS

  Do livro “Episódios Diários” – Psicografia: Divaldo Pereira FrancoEditora LEAL

Setembro Amarelo – Valorizemos a Vida                                                                                                                     USE  INTERMUNICIPAL  DE  ASSIS

ÓRGÃO  DA  UNIÃO  DAS  SOCIEDADES  ESPÍRITAS  DO  ESTADO  DE  SÃO  PAULO

 

 

 

 




Artista de Assis é Curador do Maior Museu de Street Art da Bélgica

 

O artista de Assis, @alemaoart, com uma carreira internacional marcada por mais de 50 exposições ao redor do mundo – incluindo duas no Louvre, em Paris –, foi convidado para ser curador de um projeto promissor: o maior museu de street art da Bélgica.

O espaço será instalado na Cour Des Arts, onde já tem um hotel fazenda e restaurante cinco estrelas, de propriedade do brasileiro Tiago de Ales, que anteriormente funcionava como haras bem renomado na Europa.
Agora, está sendo transformado em um grande centro dedicado à arte urbana.

A missão principal do museu será levar a arte brasileira para o cenário europeu, uma iniciativa que promete fortalecer ainda mais a presença do Brasil na cena artística internacional.

Além de @alemaoart, outros três artistas brasileiros foram convidados a participar do projeto: Elvis Mourão, de Guarulhos; designer e artista com destaque nacional e internacional, sendo escolhido como tema para embelezar todo o tipo de meio: de óculos Ray-Ban (coleção Wayfarer Limited Edition), festival LollaPalooza entre outros.
Raquel Dama, artista plástica, grafiteira e arquiteta, atualmente residente em Bruxelas, com carreira em ascensão internacional.
Kleber Lopes artista plástico grafiteiro também de Assis.

O projeto conta ainda com a participação de renomados artistas internacionais, como Oxalien Alien (Holanda) e Smok Bart (Bélgica). Juntos, eles transformarão o espaço em uma vitrine vibrante e inovadora para a street art.