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Governo de SP abre chamamento para coleta de sementes nas unidades de conservação

 

 

 

Objetivo é estimular a realização de projetos de recuperação de áreas degradadas. Também foi lançado um catálogo com informações completas sobre cerca de 200 espécies nativas existentes nas áreas protegidas do estado

 

23 de janeiro de 2025 – A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), por meio da Fundação Florestal, lançou um chamamento público para credenciamento e seleção de projetos de coleta remunerada de sementes de espécies nativas nas Unidades de Conservação estaduais. A iniciativa faz parte da estratégia do governo de São Paulo para promover a recuperação florestal no estado utilizando vegetação nativa, inclusive espécies ameaçadas de extinção.

“Com esse chamamento estamos garantindo mais oferta de sementes, que é um dos desafios em projetos de restauração florestal. Além de contribuir com nossa meta de colocar em restauração 37,5 mil hectares até 2026, também tem impacto direto sobre comunidades indígenas e quilombolas, que podem ser remuneradas no contexto desses projetos pelo serviço de coleta de sementes”, ressalta a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende.

O chamamento público se dá em duas fases: a primeira é de credenciamento, e o prazo para envio dos documentos é de 30 dias da data da publicação (22/01). Na segunda, os credenciados terão 60 dias para apresentar os projetos, indicando em quais áreas pretendem realizar a coleta, as espécies, quantidades e destinação. Aqueles que tiverem os projetos aprovados receberão a autorização para a coleta de sementes e propágulos, estruturas em que as células de algumas plantas adultas se soltam para dar origem a “filhotes”.

A autorização terá validade de até 5 (cinco) anos e poderá ser renovada por igual período. Ela implicará o pagamento de outorga à Fundação Florestal, que será determinada pelo peso de sementes e pelo número de plântulas coletadas. O material coletado deve ser transportado até o ponto de verificação indicado pela Fundação, onde será feita a contagem e identificação. Os preços de referência estão disponíveis no site da Fundação Florestal, no endereço Link. Eles servirão como parâmetro de cobrança pela coleta realizada.

A obrigação de pagar pode ser transformada em obrigação de dar ou fazer, o que garante que os habilitados possam devolver ao Estado com a execução de projetos de restauração, montagem de viveiros, entre outros. As redes de coletores locais contarão com desconto de 25% (vinte e cinco por cento), como forma de estimular a economia local e a geração de empregos.

Podem participar do chamamento pessoas físicas e jurídicas que possuam experiência comprovada em atividades de coleta de sementes, conservação ambiental, restauração ecológica ou temas relacionados. Para isso, deverão se credenciar e apresentar o demonstrativo de experiência e a declaração de compromisso com as normas ambientais, entre outros documentos.

A Fundação Florestal poderá oferecer apoio técnico e logístico, com o fornecimento de informações sobre as áreas de coleta, dados técnicos sobre as espécies e os valores de referência para a execução dos projetos. Ela também fiscalizará o trabalho de coleta. No estado, a FF administra 119 Unidades de Conservação, sendo 66 de proteção integral (estações ecológicas, parques estaduais, monumentos naturais e refúgios de vida silvestre) e 53 unidades de uso sustentável (áreas de proteção ambiental, áreas de relevante interesse ecológico, florestas estaduais, reservas extrativistas e reservas de desenvolvimento sustentável).

O chamamento faz parte de uma série de iniciativas o contexto do Refloresta SP, programa de recuperação da vegetação no estado. Nos últimos dois anos, o estado de São Paulo ganhou uma área em restauração de 17 mil hectares, o equivalente a 16,5 mil campos de futebol. Significa que uma área equivalente a 108 Parques Ibirapuera entrou em processo de recuperação. A meta do governo de São Paulo é de restaurar a vegetação nativa e estabelecer sistemas produtivos biodiversos em 1,5 milhão de hectares até 2050 e, para atingir tal escala, o chamamento é estratégico para garantir o suprimento de sementes de qualidade, valorizando a rica biodiversidade paulista.

Catálogo de árvores

Para orientar a coleta de sementes, a Fundação lançou um catálogo de árvores das unidades de conservação, com mais de 200 espécies catalogadas. O documento traz informações completas sobre cada espécie, tais como características e localização geográfica em São Paulo, melhor técnica de coleta de sementes, período mais adequado do ano para a realização da coleta, número médio de sementes por quilo, beneficiamento e recomendação de plantio.

“O objetivo é ter um guia para aqueles que pretendem realizar a coleta de sementes, fornecendo os subsídios que eles precisam para montar os projetos com sucesso”, explica Rodrigo Levkovicz, diretor executivo da Fundação Florestal. O catálogo está disponível no site da Fundação.




Entrevias retirou 664 toneladas de lixo das rodovias em 2024

A Entrevias Concessionária de Rodovias retirou 664,970 toneladas de lixo no ano passado no trecho sob sua concessão, sendo 615,78 toneladas nas rodovias da região de Ribeirão Preto e 49,19 toneladas na região de Marília. O descarte de lixo e resíduos são irregulares e preocupa ainda mais nesta época do ano, quando são registradas temperaturas altas e chuvas mais frequentes, favorecendo a multiplicação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika, Chikungunya e febre amarela. 

O lixo descartado é um problema recorrente ao longo dos 570 quilômetros de rodovias administrados pela concessionária. Entre os materiais descartados irregularmente estão embalagens, pneus, móveis velhos e ressolagem de pneu. Além de ser considerado um problema de saúde pública, o lixo também pode atrapalhar o escoamento da água da chuva, causando alagamentos.

Todo resíduo recolhido é encaminhado para aterros sanitários licenciados ou cooperativas parceiras de reciclagem. A Entrevias realiza a manutenção das rodovias com diversas equipes de conservação que percorrem a malha viária diariamente, mas a coleta de lixo urbano é um serviço de responsabilidade do poder público municipal. De acordo com o contrato de concessão, não é atribuição da concessionária fazer a limpeza em área urbana, mas como acontece muito descarte em sua faixa de domínio, a concessionária realiza o recolhimento, principalmente para manter a segurança do usuário.

“É extremamente preocupante o lixo na rodovia. O resíduo pode atrair animais de diversas espécies, colocando em risco o nosso usuário de rodovia, a própria fauna, sem contar o risco à saúde pública. Precisamos nos conscientizar para reduzir esse descarte irregular”, afirma o Gerente de Meio Ambiente, Sustentabilidade, SGI, Riscos e ESG, Osnir Giacon.

Ribeirão Preto

Os locais de maior concentração de descarte irregular, na região de Ribeirão Preto, estão no Anel Viário nos bairros Jardim Progresso e Adelino Simioni. Nesses pontos considerados críticos, equipes de conservação atuam de forma constante para retirar os resíduos que são descartados irregularmente. Nos 299 quilômetros de rodovias da região foram retiradas 615,78 toneladas, uma média de 51 toneladas por mês. Este número é muito preocupante, em 2023 foram 441,86 toneladas na região de Ribeirão, aumento de 39% este ano.

Marília

Na região de Marília, são 271 quilômetros de rodovias e 49,19 toneladas de lixo foram retiradas, uma média de 4 toneladas por mês. O problema maior também é registrado no perímetro urbano da cidade, na Rodovia do Contorno, SP-294 Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros e SP-333 Rodovia Dona Leonor Mendes de Barros.

Atividade Social

Para conscientizar a população sobre o descarte irregular de resíduos, a Entrevias realiza atividades sociais nas comunidades que ficam próximas aos locais mais críticos. As ações são implementadas principalmente com as crianças, em escolas e praças públicas. O objetivo principal é que elas entendam que o lixo descartado em local errado, pode acarretar graves problemas e, se for descartado de forma correta, pode ser reciclado, vendido e se tornar fonte de renda. A ideia é que as crianças repassem aos pais os ensinamentos que aprendem nas ações realizadas pela concessionária e, dessa forma, os adultos também recebem a mensagem.




Barragens no Brasil: desafios e a urgência de monitoramento

 

 

O Brasil tem mais de 28 mil barragens cadastradas no Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB), estruturas importantes para o abastecimento hidráulico e elétrico do país. Pelo menos quatro mil delas têm alto dano potencial associado, indicador que mostra quanto estrago elas podem causar se romperem; baseadas nas características construtivas e de conservação, três mil foram classificadas como de alto risco, de acordo com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

Com tantas barragens em funcionamento, o monitoramento dessas instalações é imprescindível, não apenas para assegurar o funcionamento adequado, mas também garantir a segurança da população e do meio ambiente. Somente em 2023, segundo o último Relatório de Segurança de Barragens, da ANA, foram registrados 25 acidentes.

Mas a prevenção deve vir desde as etapas iniciais e continuar sistematicamente. “Com o passar do tempo, é natural que as barragens apresentem sinais de desgaste ou alterações, o que exige manutenção e acompanhamento cuidadoso. Além disso, fatores como o aumento de chuvas intensas, associado às mudanças climáticas, impõem desafios extras às estruturas”, comenta Pedro Cabrera, Diretor de Inovação da Spectrageo, startup de soluções geofísicas selecionada na 2° edição do Vetor AG, programa de inovação aberta da Andrade Gutierrez.

O executivo explica que é possível utilizar ferramentas como sensoriamento remoto, inteligência artificial e análise de dados geoespaciais para detectar possíveis alterações estruturais antecipadamente, facilitando a tomada de decisões e contribuindo para uma atuação preventiva. “Assim, conseguimos usar tecnologias avançadas que permitem o monitoramento preciso e em tempo real das estruturas, auxiliando as empresas a garantir a segurança das comunidades do entorno e dos colaboradores”, continua.

Além das tecnologias, a qualificação contínua de equipes especializadas sustenta um olhar mais atento às condições estruturais, enquanto uma fiscalização rigorosa assegura o cumprimento das normas e padrões de segurança. Somado a isso, a implementação de Planos de Ação de Emergência (PAE) permite respostas rápidas e organizadas em casos de falhas, reduzindo impactos ambientais e socioeconômicos.

“Buscamos ampliar o entendimento do que é possível em termos de segurança e inovação na construção civil, e investir nessas práticas tem sido importante para garantir o bom funcionamento das barragens e proteger os recursos naturais e as pessoas ao redor. É mais do que aplicar tecnologias de ponta, é também sobre salvar vidas, atestar a integridade de estruturas essenciais e impulsionar a inovação e a modernização do setor”, finaliza Pedro Cabrera.

Sobre a Vetor AG Ventures

A Vetor AG Ventures é uma corporate venture builder (CVB) de construtech e infratech, extensão do programa de inovação Vetor AG, da Andrade Gutierrez. A venture builder busca desenvolver startups promissoras nos segmentos de Engenharia, Projetos e BIM; Suprimentos, Compras e Aquisição; Construção, Mecanização, Industrialização; Segurança, Saúde e Meio Ambiente; Energia Renovável; Óleo e Gás; Mineração; Logística e Mobilidade; Saneamento e Drenagem; Construções Inteligentes e Cidades Inteligentes.

 




Programa Mar sem Lixo fecha 2024 com 32 toneladas de materiais tiradas do oceano e manguezais no estado de SP

 

Mais de 30 toneladas de lixo foram retiradas do oceano, ilhas e manguezais no litoral paulista com o programa Mar sem Lixo, promovido pela Fundação Florestal, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) do Estado de São Paulo. O balanço refere-se ao período de junho de 2022, quando o programa foi criado, a outubro deste ano e engloba seis municípios beneficiados pela iniciativa – no litoral norte e sul e na Baixada Santista. O engajamento de pescadores que recolhem o lixo durante a atividade de arrasto de camarão deu um salto de 215%, de 81 cadastrados na primeira fase (implantação) para 255 em outubro deste ano. O governo paulista investiu até agora R$ 1,6 milhão no projeto.

O Mar sem Lixo tem como objetivo prevenir e combater a presença de lixo no oceano, buscando a conservação do ambiente marinho protegido pelas Áreas de Proteção Ambiental (APAs) marinhas e pelas Unidades de Conservação (UCs) costeiras e insulares. O lixo no mar, além de poluir as águas e causar danos aos animais marinhos, provoca também riscos à saúde humana devido à liberação de substâncias químicas que se acumulam nas cadeias alimentares, contaminando mexilhões, ostras e outros animais consumidos pelo homem.

O programa teve início em Cananeia, Itanhaém e Ubatuba e em novembro de 2023 foi expandido para Bertioga, Guarujá e São Sebastião. Atua com quatro componentes fundamentais: Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) aos pescadores, que capturam resíduos durante a atividade de pesca artesanal; realização de ações educativas; geração de dados e informações para pesquisa científica e formulação de políticas públicas; e captação de parcerias e patrocínios para aumentar a escala, alcance e sustentabilidade do programa.

No eixo de PSA, estipula a remuneração dos pescadores por meio de cartão-alimentação, com valores mensais de até R$ 653. Esses beneficiados atuam nos municípios atendidos, abrangendo as APAs marinhas do Litoral Sul, Litoral Centro e Litoral Norte. De junho de 2022 a outubro de 2024, 255 pescadores cadastrados no Mar sem Lixo receberam R$ 339.457 no total. O número de cadastros só na segunda fase do programa, quando o número de cidades atendidas passou de três para seis, aumentou 40,8%, de novembro de 2023 a outubro de 2024.

A renda pelo serviço é ainda mais importante no período de defeso, quando a pesca de camarão fica proibida devido à reprodução desses crustáceos. Como os pescadores estão proibidos de exercer atividades de arrasto de camarão, foram realizados mutirões de limpeza em manguezais e ilhas. Nessas operações, os pescadores receberam R$ 70.485 pelas 13,2 toneladas de materiais coletados. Neste ano, o defeso ocorreu de 28 de janeiro a 30 de abril.

Já no eixo de ações educativas, foram realizadas 625 atividades pela própria equipe do programa e apoio de parcerias, com a participação de mais de 5.300 pessoas. Dessas, 142 ações foram realizadas no período do defeso.

Quanto aos subsídios para pesquisa e políticas públicas, o programa levantou os seguintes dados: numa profundidade média de 32 metros, 94% dos resíduos sólidos coletados no fundo do mar correspondem a itens plásticos. Além disso, também foram coletados itens feitos de materiais como vidro, metal, borracha e tecido. Entre os materiais frequentemente encontrados, 67% são de itens fragmentados, dos quais 97% são compostos por plásticos. As embalagens de alimentos representam 63% do total coletado, especialmente pacotes de alimentos industrializados.

Os resíduos recicláveis mecanicamente representam parcela muito pequena do total do lixo entregue pelos pescadores, de apenas 8%. Isso se dá pelas condições de degradação características dos resíduos removidos do fundo do mar, que acompanham a pesca de arrasto de camarão.




CTG Brasil solta 550 mil peixes nos reservatórios das UHEs Ilha Solteira e Jupiá, no rio Paraná

 

 

 

Ilha Solteira (SP), dezembro de 2024 – A CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no País, completou neste mês a soltura de 550 mil peixes das espécies pacu guaçu, curimbatá, piapara e piracanjuba. A ação foi realizada nos reservatórios das Usinas Hidrelétricas Ilha Solteira e Jupiá, operadas pela empresa no rio Paraná, entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

A soltura foi dividida em quatro locais, com início no último dia 2 e a liberação de 100 a 150 mil peixes em cada ponto de soltura. As ações ocorreram na ponte do rio São José, Paranaíba, Vila dos Operadores e Santa Clara.

“Essa foi a segunda ação do ciclo 2025. Com ela, atingimos a marca de 1,3 milhão de peixes soltos na bacia do rio Paraná”, afirma Norberto Castro Vianna, especialista de Meio Ambiente da CTG Brasil. “A soltura de peixes de espécies nativas é fundamental para assegurar a reprodução e fortalecer o estoque pesqueiro, contribuindo ao equilíbrio e desenvolvimento desses ecossistemas”, complementa Vianna.

Sobre o programa – O Programa de Manejo e Conservação da Ictiofauna, promovido pela CTG Brasil, conta com a autorização do Ibama. A realização deste programa é uma medida de mitigação exigida pelo licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama, das hidrelétricas operadas pela CTG Brasil, e seu objetivo é repovoar e garantir diversidade de peixes por meio da produção e soltura de espécies nativas.

Os peixes utilizados no programa de repovoamento são produzidos na estação de piscicultura da CTG Brasil, em Salto Grande, que passou por uma ampla reforma e foi reinaugurada recentemente. No laboratório, além da produção de peixes, são desenvolvidas pesquisas em parceria com universidades.

Desde 2016, quando a empresa assumiu a gestão do programa, foram soltos cerca de 25 milhões de peixes nas bacias dos rios Paraná e Paranapanema.




Fundação Florestal abre contratação para a captura de javalis e javaporcos em 5 Unidades de Conservação no estado de SP

 

 

16 de dezembro de 2024 – A Fundação Florestal, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), abriu edital para contratar o serviço de monitoramento e controle dos javalis e javaporcos em cinco unidades de conservação paulistas. O objetivo é realizar a captura e abate dessa espécie exótica e invasora, já que nesses locais há superpopulação, prejudicando a biodiversidade e podendo até ameaçar os frequentadores.

A contratação envolve as Estações Ecológicas de Angatuba, Barreiro Rico, Itirapina e Santa Bárbara e o Parque Estadual de Ilhabela. O valor proposto na concorrência é de R$ 1,11 milhão, com recebimento de propostas até o próximo dia 23, quando haverá a abertura dos envelopes, às 9h. O edital completo está em www.gov.br/compras.

O javali-europeu (Sus scrofa) foi introduzido no Brasil e acabou se disseminando por não ter predador natural, diferentemente do que acontece na Europa, onde principalmente os ursos se alimentam da espécie. O cruzamento do javali com o porco deu origem ao javaporco, que é ainda maior e mais destrutivo. Esses animais também têm rápida reprodução, o que fez com que se espalhassem por diversas regiões do país, e larga capacidade de dispersão. Eles costumam consumir diversas espécies vegetais, atacando as florestas e plantações, além de danificar nascentes pelos hábitos de cavar, revirar o solo em busca de alimento, chafurdar na lama e se refrescar nos cursos d’água. Atacam também animais invertebrados e vertebrados, prejudicando a biodiversidade.

A União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) categoriza a espécie Sus scrofa como uma das 100 piores espécies exóticas, considerando impactos como o ataque em lavouras e animais domésticos; transmissão de doenças (febre aftosa, leptospirose, peste suína clássica); exposição do solo; alteração da composição da vegetação; predação e competição com espécies nativas. Por isso, está sendo contratado o monitoramento e o controle dos javalis e javaporcos nas cinco unidades. O objetivo principal é minimizar os impactos gerados pelo avanço da espécie. Com esse serviço, os animais serão capturados com armadilhas formadas por redes ou cercados, nos quais coloca-se a ceva de milho, alimento para atraí-los. Depois de capturados, são posteriormente abatidos e as carcaças destinadas adequadamente.

Quem vencer a concorrência terá de apresentar um plano de ação a ser validado pela Fundação Florestal, do qual devem constar o levantamento sobre a presença dos animais nas unidades de conservação, a instalação de armadilhas, a captura e o abate. As técnicas não podem provocar maus tratos e devem ocorrer sem causar estresse e afugentamento da espécie. A estimativa é de abater até 50 animais nas Estações Ecológicas de Barreiro Rico, Angatuba e Santa Bárbara; 30 na Estação Ecológica de Itirapina; e 200 no Parque Estadual de Ilhabela, totalizando até 380 animais.

 




Lei que regulamenta mercado de carbono no Brasil é sancionada e amplia oportunidades aos produtores de cana

 

A ORPLANA (Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil) celebra, nesta quinta-feira (12), a sanção, sem vetos, pelo executivo nacional da lei que regulamenta o mercado de carbono no Brasil. A nova legislação é uma medida favorável ao setor sucroenergético, principalmente para os produtores de cana-de-açúcar.

O texto aprovado cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), que estabelece limites para a emissão de gases de efeito estufa e cria um mercado regulado de carbono.

De acordo com a ORPLANA, a implementação do SBCE representa uma oportunidade significativa para o setor, pois permitirá a venda de créditos de carbono para quem emite, ampliando a rentabilidade dos produtores de cana-de-açúcar e colaborando para os esforços de descarbonização da economia brasileira.

“A medida é um processo favorável para o setor, pois possibilita a venda de carbono, contribuindo tanto para o aumento da sustentabilidade na produção de cana quanto para o cumprimento das metas ambientais estabelecidas no país”, destaca o CEO da ORPLANA, José Guilherme Nogueira.

Com a criação desse mercado regulado e o sistema de compensações por meio de créditos de carbono, os produtores poderão negociar Cotas Brasileiras de Emissão (CBE) e certificados de redução ou remoção verificada de emissões (CRVE), garantindo a flexibilidade necessária para atender às exigências ambientais de forma eficiente e lucrativa.

“A ORPLANA reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a descarbonização, destacando que a sanção da lei representa um passo importante para o futuro do setor sucroenergético no Brasil”, completa Nogueira.

Isenção de IPVA Paulista

Também nesta semana, a ORPLANA sinalizou como positiva a aprovação, pela Assembleia Legislativa de São Paulo, do Projeto de Lei 1510/2023, que isenta do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) os proprietários de veículos híbridos flex ou movidos a hidrogênio, entre janeiro de 2025 e dezembro de 2026. A medida visa incentivar o uso de tecnologias mais limpas e a redução da emissão de poluentes, beneficiando também o setor de biocombustíveis, especialmente o etanol.

“Significa mais consumo de etanol, um aceno para direcionar políticas de biocombustível. Estamos felizes com o posicionamento da Assembleia Legislativa e do governador, que favorece o setor, mostra o avanço do flex e a eficiência do etanol como alternativa mais limpa e menos poluente”, afirma o CEO da ORPLANA, José Guilherme Nogueira.

O Projeto de Lei segue agora para sanção do governador Tarcísio de Freitas.

 




Instituto UniAssis entrega mudas de árvores frutíferas a colaboradores da Unimed Assis

 

Na última quarta-feira, dia 4, o Instituto UniAssis promoveu mais uma ação em prol da sustentabilidade e da conscientização ambiental. Colaboradores da Unimed Assis receberam mudas de árvores frutíferas como parte do Programa Plante 1 Árvore, realizado pelo Instituto desde 2019, em parceria com a Unimed Assis.

Cerca de 80 colaboradores puderam escolher entre espécies como ponkan, limão, laranja, acerola, pitanga, amora, tangerina cravo e jabuticaba. As mudas foram entregues acompanhadas de um guia de plantio, com orientações práticas para cultivo em vasos ou diretamente no solo.

O Programa Plante 1 Árvore tem como objetivo principal fomentar a preservação ambiental, incentivar a arborização urbana e contribuir para a mitigação de gases de efeito estufa, como o gás carbônico.

Instituto UniAssis: ações além do plantio
O Instituto UniAssis é uma organização sem fins lucrativos que nasceu dentro da Unimed Assis e, atualmente, opera de forma independente. Suas iniciativas abrangem áreas educacionais, sociais, culturais, ambientais, esportivas e sustentáveis, sempre com foco na comunidade de Assis e região.

Um dos destaques do programa é o pomar no Jardim Aeroporto, em Assis, que conta com a parceria e manutenção da Unimed Assis. Essa ação contínua reforça o compromisso do Instituto com a preservação do meio ambiente e a qualidade de vida da população local.

Unindo sustentabilidade e comunidade
Por meio de ações como essa, o Instituto UniAssis não apenas contribui para a arborização e a melhoria da qualidade do ar, mas também engaja a comunidade em práticas sustentáveis e de responsabilidade ambiental.

 

 

 




Tío Nacho e UBEES promovem capacitação de mulheres na América Latina via apicultura regenerativa

 

A parceria da marca de xampus e condicionadores Tío Nacho com a UBEES, empresa líder em práticas apícolas sustentáveis, continua a fortalecer as comunidades da América Latina. Com um compromisso com a sustentabilidade e o bem-estar social, especialmente para as mulheres da região, as organizações apresentaram a iniciativa “Colmeias das Oportunidades”, na Finca El Oasis, localizada em Antioquia (Colômbia), para promover o desenvolvimento sustentável por meio da apicultura.

O projeto visa formar mulheres em técnicas de apicultura regenerativa, possibilitando a geração de rendimentos adicionais e a melhora na qualidade de vida. Com workshops e práticas de campo, as participantes aprendem sobre apicultura, produção de mel e outros produtos apícolas, bem como sobre marketing e empreendedorismo. A iniciativa não contribui apenas para a conservação das abelhas, polinizadores essenciais para a produção de alimentos, mas também promove uma agricultura mais sustentável na região.

Em tal contexto, foi consolidado um laboratório de apicultura, o Bee Lab, que até a data de hoje protegeu mais de um milhão de abelhas em 20 colmeias distribuídas por 600 hectares de terreno. É uma ação que está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para 2030, promovendo a sustentabilidade ambiental e a equidade social.

Impacto positivo no ambiente e na economia local

Diana Leal, Diretora Geral para a Região Andina e América Central da Genomma Lab, pontua que o projeto permitiu a proteção de mais de 2 milhões de abelhas, contribuindo para a polinização de mais de 300 hectares e o aumento da produtividade agrícola em 25%, especialmente em culturas como o abacate, além de reduzir o impacto ambiental com a captura de CO2.

A nível económico, a produção e venda de produtos apícolas foi impulsionada, gerando rendimentos para as comunidades rurais. Graças ao laboratório de apicultura, o número de colmeias aumentou de 20 para 26, e espera-se chegar a 30 colmeias em um curto prazo. No ano de 2022, a produção de mel na Colômbia cresceu de 15 a 20%, o que consolidou o país como um importante produtor regional.

Benefícios da apicultura para as comunidades rurais

Para além dos benefícios ambientais, a apicultura regenerativa nas zonas rurais melhora a produtividade agrícola e diversifica as fontes de rendimento das comunidades. O projeto contribui para a sustentabilidade e o fortalecimento económico não só da Colômbia, mas também dos países latino-americanos que se beneficiam do mel produzido.

Para as mulheres participantes, as “Colmeias das Oportunidades” representam a aquisição de conhecimentos e competências que melhoram a situação económica e as capacitam como líderes em práticas agrícolas sustentáveis e como pilares da economia local.

“Tío Nacho e a UBEES estão convencidos de que a apicultura regenerativa é uma ferramenta fundamental para a construção de um futuro mais sustentável e equitativo. Com essa iniciativa, procuramos inspirar outras organizações e comunidades a se juntarem ao nosso esforço de construir um mundo melhor e mais sustentável”, conclui Diana Leal, Diretora Geral para a Região Andina e América Central da Genomma Lab.

 




Chuvas persistem na região e Energisa reforça dicas de segurança para evitar acidentes com eletricidade

 

Uma área alongada de baixa pressão atmosférica, fenômeno conhecido como “cavado”, deixará o tempo instável, nesta segunda-feira (2) e com condições para chuvas que poderão ser localmente fortes e acompanhadas de descargas atmosféricas nas regiões de Presidente Prudente, Assis e Catanduva. A Energisa Sul-Sudeste segue com equipes de prontidão para possíveis ocorrências que possam surgir durante o período e aproveita para reforçar à população as orientações de segurança a fim de evitar acidentes com a eletricidade.

Na terça-feira (3), desde a madrugada e manhã, a chuva pode ser forte. Nesse período, o maior volume é esperado para a região de Assis. À noite, a atenção deve ser para a região de Bragança Paulista, devido aos acumulados elevados. Em 24h são previstos cerca de 85 mm em Bragança e região. Entre terça e quarta-feira os acumulados podem chegar a 130 mm.

De quinta-feira (5) a sábado (7), a chuva deve ser moderada nas regiões indicadas e, no domingo (8), a tendência indica condições para chuva forte.

Com temperaturas elevadas, as rajadas de vento podem variar de 40 a 60 km/h. Esses ventos fortes podem causar destelhamentos, arremessar galhos e derrubar árvores, que se atingirem a estrutura da rede elétrica danificam postes e provocam o rompimento de cabos, prejudicando o fornecimento de energia.

“Nos preocupa o fato de que muitas pessoas insistem em atitudes inseguras e não recomendadas para os dias de chuvas, como ficar exposto a céu aberto durante a aproximação de um temporal. Não fique em áreas abertas e descampadas, tampouco embaixo de estruturas metálicas ou árvores. Os lugares abertos são um risco à vida de pessoas e animais”, reforça o gerente de Operações Anderson Rabelo Rosa.

Ainda para quem estiver na rua, o gerente alerta que não é recomendado se aproximar de árvores, principalmente aquelas que estão próximas da rede elétrica. Além disso, caso ocorra a queda de poste e o rompimento de cabos, ao se deparar com cena, é necessário manter distância e acionar a Energisa. “Não se aproxime em hipótese alguma, nem para fazer vídeos ou fotos. Ao fazer isso, a pessoa pode levar um choque elétrico, que pode ser fatal”, salienta o gerente, ao acrescentar que é arriscado utilizar objetos de madeira ou metálicos para afastar esses cabos.

Para quem está dentro de casa, a orientação é retirar os equipamentos eletroeletrônicos das tomadas. É recomendável também não usar o celular conectado à tomada até a chuva passar, a menos que seja estritamente necessário.

Por fim, se estiver dentro de um veículo durante o temporal, não pare embaixo de árvores de grande porte. Estacione em um local seguro, longe das áreas com risco de alagamentos, e permaneça no veículo até o tempo ruim passar. Caso um cabo de energia caia sobre o seu veículo, mantenha a calma, fique dentro do carro sem tocar as partes metálicas e acione a distribuidora de energia imediatamente, além do Corpo de Bombeiros.

Para saber mais dicas de segurança e evitar acidentes elétricos, acesse seguranca.energisa.com.br. Para falar com a Energisa, basta acessar o aplicativo Energisa On ou acione a Gisa, assistente virtual do WhatsApp, pelo número (18) 99120-3365. A empresa também está disponível pelo 0800 70 10 326.