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Com chuvas previstas, Energisa reforça dicas de segurança para evitar acidentes com eletricidade

 

Áreas de instabilidade na região deixam o tempo com condições para chuva moderada, que pode ser acompanhada por raios. Nesta quinta-feira (28) e sexta-feira (29) há chances de temporais no interior paulista, estendendo-se para o sul de Minas Gerais e Paraná. Com equipes já de prontidão para possíveis ocorrências que possam surgir durante o período, a Energisa Sul-Sudeste aproveita para reforçar à população as orientações de segurança a fim de evitar acidentes com a eletricidade nos dias chuvosos.

Há possibilidade de que essas chuvas venham acompanhadas de ventos com velocidade a partir de 40 km/h. As rajadas podem causar destelhamentos, arremessar galhos e derrubar árvores, que se atingirem a estrutura da rede elétrica danificam postes e provocam o rompimento de cabos, prejudicando o fornecimento de energia.

Em algumas localidades, o tempo pode seguir instável, com chances de temporais e ventos, até o início da próxima semana.

“Nos preocupa o fato de que muitas pessoas insistem em atitudes inseguras e não recomendadas para os dias de chuvas, como ficar exposto a céu aberto durante a aproximação de um temporal. Não fique em áreas abertas e descampadas, tampouco embaixo de estruturas metálicas ou árvores. Os lugares abertos são um risco à vida de pessoas e animais”, reforça o gerente de Operações Anderson Rabelo Rosa.

Ainda para quem estiver na rua, o gerente alerta que não é recomendado se aproximar de árvores, principalmente aquelas que estão próximas da rede elétrica. Além disso, caso ocorra a queda de poste e o rompimento de cabos, ao se deparar com cena, é necessário manter distância e acionar a Energisa. “Não se aproxime em hipótese alguma, nem para fazer vídeos ou fotos. Ao fazer isso, a pessoa pode levar um choque elétrico, que pode ser fatal”, salienta o gerente, ao acrescentar que é arriscado utilizar objetos de madeira ou metálicos para afastar esses cabos.

Para quem está dentro de casa, a orientação é retirar os equipamentos eletroeletrônicos das tomadas. É recomendável também não usar o celular conectado à tomada até a chuva passar, a menos que seja estritamente necessário.

Por fim, se estiver dentro de um veículo durante o temporal, não pare embaixo de árvores de grande porte. Estacione em um local seguro, longe das áreas com risco de alagamentos, e permaneça no veículo até o tempo ruim passar. Caso um cabo de energia caia sobre o seu veículo, mantenha a calma, fique dentro do carro sem tocar as partes metálicas e acione a distribuidora de energia imediatamente, além do Corpo de Bombeiros.

Para saber mais dicas de segurança e evitar acidentes elétricos, acesse seguranca.energisa.com.br. Para falar com a Energisa, basta acessar o aplicativo Energisa On ou acione a Gisa, assistente virtual do WhatsApp, pelo número (18) 99120-3365. A empresa também está disponível pelo 0800 70 10 326.




Estação Ecológica de Assis e Floresta Estadual serão ampliadas em 316 hectares

 

25 de novembro de 2024 – O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) aprovou, por unanimidade, a ampliação da Estação Ecológica de Assis e da Floresta Estadual de Assis.

A ampliação dessas unidades de conservação resultará em um aumento de 316 hectares preservados, o equivalente a quase 320 campos de futebol. As áreas verdes passam de 4.577 hectares para 4.893 hectares – ou seja, um total de quase 5.000 campos. Essa expansão é fruto de uma doação feita por uma empresa particular, como forma de compensação ambiental, contribuindo significativamente para o fortalecimento das ações de conservação ambiental e proteção da biodiversidade na região.

A Estação Ecológica de Assis e a Floresta Estadual de Assis são áreas de extrema importância ecológica, que abrigam uma grande diversidade de fauna e flora nativas, sendo fundamentais para a manutenção do equilíbrio ambiental no interior paulista. Localizadas no sudoeste do estado de São Paulo, essas unidades de conservação estão inseridas em um dos maiores corredores ecológicos da região, que interliga outros importantes fragmentos de vegetação nativa e áreas de proteção ambiental.

A Estação Ecológica de Assis, criada com o objetivo de proteger ecossistemas naturais, é um modelo de conservação de áreas de vegetação do cerrado e mata atlântica. Ela exerce papel crucial na manutenção de serviços ecossistêmicos, como o controle do ciclo da água, a proteção do solo e a regulação do clima, além de ser uma área estratégica para pesquisas científicas e educativas. Por outro lado, a Floresta Estadual de Assis, voltada para a produção sustentável de recursos florestais e a recuperação de áreas degradadas, contribui diretamente para o reflorestamento e restauração ecológica do território, garantindo a conectividade de ecossistemas e promovendo a preservação da biodiversidade local.

A secretária Natália Resende destacou a importância dessa ampliação: “É uma iniciativa estratégica, não apenas no aumento da proteção de um ecossistema vital para a fauna e flora nativas, mas também no fortalecimento da rede de Unidades de Conservação que têm um papel fundamental na mitigação das mudanças climáticas e na preservação dos nossos recursos naturais”, diz.

“A expansão dessas áreas de conservação permitirá um aumento na proteção de espécies ameaçadas de extinção, a preservação de habitats críticos e a promoção da recuperação de áreas degradadas. Além disso, o aumento da área preservada é fundamental para o combate às mudanças climáticas, pois contribui para a absorção de carbono e para o fortalecimento dos recursos hídricos da região”, afirma Rodrigo Levkovicz, diretor-executivo da Fundação Florestal.

A expansão da Estação Ecológica de Assis e da Floresta Estadual de Assis também irá beneficiar a população local e as comunidades do entorno, que poderão contar com maior estabilidade nos recursos hídricos, maior biodiversidade e melhores condições para o desenvolvimento de atividades de turismo ecológico e pesquisa científica. O aumento da área preservada fortalece ainda mais o compromisso do Governo de São Paulo com a sustentabilidade e com o uso responsável dos recursos naturais.

 




Período de Defeso da Piracema começa em 1º de novembro no Estado e pesca fica proibida

 

 

A partir deste dia 1º de novembro, inicia-se o período de defeso continental nas duas principais bacias hidrográficas que abrangem o Estado de São Paulo: a do rio Paraná e a do Atlântico Sudeste, finalizando em 28 de fevereiro de 2025. Durante esse período, está proibida a pesca de espécies nativas, ou seja, apenas espécies não nativas (alóctones e exóticas) podem ser capturadas, conforme alerta a pesquisadora Paula Maria Gênova de Castro Campanha, do Instituto de Pesca (IP-Apta), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Para a Bacia do Paraná, onde estão presentes os rios Paraná, Grande, Paranapanema, Tietê, Mogi-Guaçu, Pardo, as seguintes espécies alóctones podem ser capturadas nesse período: corvina de água doce ou pescada do Piauí, tucunarés, porquinho, zoiúdo, apaiari, pacu-cd, pirarucu, híbridos e camarão gigante da Malásia, bem como as espécies exóticas como as tilápias, as carpas, o bagre americano, bagre africano, dentre outras espécies não nativas desta Bacia.

Já para a Bacia do Atlântico Sudeste, onde se encontram os rios Paraíba do Sul, Ribeira de Iguape, e todos os demais do seu complexo, inclusive o rio Juquiá; além das espécies já citadas, são permitidas outras, tais como o dourado, pintado e curimbatá, pois estas não pertencem à esta bacia, sendo, assim, consideradas alóctones.

Durante o defeso, a pesca é limitada a métodos específicos e locais designados. Em rios das duas bacias, é permitida apenas a pesca desembarcada, utilizando linha de mão, caniço, vara com molinete ou carretilha, com iscas naturais ou artificiais. Em áreas como o rio Juquiá, onde há barragens, a pesca pode ser realizada de forma embarcada e desembarcada.

Para evitar infrações, o Instituto de Pesca orienta pescadores a consultarem as normativas oficiais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama): IN Ibama 25/2009 – Bacia do Paraná e IN Ibama 195/2008 – Bacia do Atlântico Sudeste.

Para visualizar um resumo da lista de permissões e proibições durante o período de defeso e outras informações, acesse o item 3, do FAQ-IP, no site do Instituto de Pesca

Seguro Defeso: um direito do pescador

O período de defeso vai até 28 de fevereiro de 2025. Até essa data, profissionais da pesca com documentação regular podem solicitar o Seguro Defeso, um benefício para quem sobrevive da pesca profissional artesanal, oferecido durante o período em que não puder realizar suas atividades devido à piracema. O pedido pode ser feito pela internet, clicando aqui.

Fonte: Acervo de Pesquisa do Laboratório de Ecologia e Pesca Continental do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Recursos Hídricos e Pesqueiros 




Dia nacional poderá ser dedicado ao Rio Paranapanema

 

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema (CBH Paranapanema) realizará, no dia 27 de novembro, de forma híbrida, sendo presencialmente em Ponta Grossa/PR, uma audiência pública, que visa ouvir dos vários setores da sociedade a importância que o Rio Paranapanema tem. Os depoimentos farão parte do processo para que o dia 27 de agosto seja nacionalmente reconhecido como o Dia do Rio Paranapanema, por meio de uma Lei Federal.

A data já é comemorada nos estados de São Paulo e do Paraná, que abrigam a Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema. As Leis estaduais do Paraná (nº 16.055, de 03 de março de 2009) e de São Paulo (nº. 10.488, de 18 de dezembro de 2002) escolheram o dia 27 de agosto por ser a data em que foi instituída a Lei Paulista nº 2.090/1979, que proibiu a instalação de indústrias de alto risco de poluição, em especial de papel e celulose, na região do Rio.

O Rio Paranapanema é o curso d’água principal da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema, que abrange um território de 105.921 km², em um total de 247 Municípios – 51% do território no Paraná e 49% em São Paulo. A população estimada na Bacia Hidrográfica é de cerca de 4,8 milhões de habitantes. O Rio Paranapanema é o divisor natural dos estados de São Paulo e do Paraná e o elemento vital que une esses dois estados; ele, inclusive, já recebeu o título de águas mais limpas do estado de São Paulo e figura-se como um dos mais limpos do Brasil.

A sua importância do Rio Paranapanema para o setor produtivo é indiscutível: gera mais de 4% da energia elétrica consumida no Brasil; a agricultura de ponta e um extraordinário potencial para a agricultura irrigada, tanto pela excelência de seus solos, quanto pela enorme disponibilidade hídrica nas regiões do Alto e Médio Paranapanema e Bacia dos Rios Cinzas e Tibagi; também se destaca no grande avanço nas Indústrias Sucro-Alcooleira e aumento no plantio de cana-de-açúcar com produção de energia automotiva limpa e reciclável, além de aumento na geração da energia termoelétrica, com a iniciativa das usinas de açúcar e álcool na queima da palha; no setor da produção pecuária nas porções finais da Bacia Hidrográfica do Paranapanema (Pontal do Paranapanema Paulista, e Unidades de gestão do Pirapó, Paranapanema 3 e 4 no Estado do Paraná), a ponto de o Pontal do Paranapanema já ter sido chamado de o “Texas Brasileiro”.

As águas do Rio Paranapanema drenam uma região considerada de forte conservação do meio ambiente de dois dos mais importantes biomas brasileiros – o cerrado e a mata atlântica. Verdadeiro tesouro ambiental ainda está preservado e unidos às águas limpas e aos grandes lagos, é uma Bacia com um forte atrativo turístico. Na Bacia, ainda, ocorrem os aquíferos mais importantes do País, como o Guarani, o Bauru, o Serra Geral, o Tubarão e o Cristalino. Aquíferos tão importantes que abastecem, se não totalmente, a grande maioria dos usos e usuários de águas da Bacia e evitam crises hídricas tão comuns em lugares abastecidos apenas por águas superficiais.

A audiência pública será aberta a todos. Aqueles que quiserem, também podem participar do painel público e deixar seu depoimento “Por que o Rio Paranapanema é importante?” Por meio do link: https://ideaboardz.com/for/Audi%C3%AAncia%20P%C3%BAblica/5381356

Audiência Pública: Dia Nacional do Rio Paranapanema
Data: 27/11/2024
Local: Ponta Grossa/PR e Plataforma Virtual
Horário: 14h30 às 16h30
Inscrição: https://forms.gle/VBprH4FRB63DvvZd7
Painel de depoimentos: https://ideaboardz.com/for/Audi%C3%AAncia%20P%C3%BAblica/5381356
Mais informações: [email protected] ou 14 98143-0198




Comitê do Paranapanema irá premiar os defensores do rio pela segunda vez

 

Contagem regressiva iniciada para conhecer as melhores e mais notáveis ações, obras, projetos ou estudos desenvolvidos no âmbito da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema. A lista das iniciativas finalistas – nas quatro categorias – Poder Público, Usuários da Água, Entidades Civis e Instituições de Ensino, que geram impactos positivos nas águas, foi divulgada e agora é votar! A votação é aberta ao público, por meio do site, e ficará disponível até o dia 18 de novembro.
O resultado da 2ª edição do Prêmio #EuSouParanapanema acontece na Solenidade de entrega, no dia 27 de novembro e vai movimentar a cidade de Ponta Grossa, no Paraná. Vale ressaltar que este Prêmio visa valorizar e estimular ações em prol das águas e para votar basta clicar aqui! ( https://cbhmp.org/votacao/) Participe!
O Prêmio #EuSouParanapanema teve sua primeira edição em 2022 e passou a avaliar ações de acordo com os quatro pilares da sustentabilidade: ambiental, econômico, social e cultural. Nesta segunda edição, são considerados projetos de intervenção ambiental, ações de educação ambiental ou qualquer atividade e trabalho desenvolvido que promova o uso sustentável da água.
A comissão avaliadora, formada por membros do Comitê, que habilita os inscritos, analisou se cada conteúdo está de acordo com as regras estabelecidas no edital e pontuou de acordo com os critérios estabelecidos pelo Edital (conheça o edital, clique aqui!). Vale ressaltar que o resultado da votação popular será divulgado durante o evento de premiação. Portanto, vote!
Conheça as iniciativas (por categorias e modalidades) que geram impactos positivos nas águas e ajudam a construir uma sociedade cada vez melhor!
CATEGORIA PODER PÚBLICO
Modalidade Ambiental
Instituto Água e Terra do Paraná – Apoio Técnico/Operacional Conservação de Nascentes: esse projeto tem fornecido de forma permanente e contínua aos municípios que manifestam o interesse para o IAT, apoio técnico/operacional, com intuito de conservar nascentes, sempre buscando as melhores técnicas. O aumento da demanda por alimentos resulta no aumento de áreas agrícolas e na utilização de agrotóxicos, potencializando o risco de poluição do solo e das águas, sobretudo aquelas encontradas superficialmente, como as nascentes, córregos e rios.
Prefeitura Municipal de Espírito Santo do Turvo/SP – implantação de fossas sépticas: desenvolver um sistema de tratamento de esgoto doméstico na zona rural do município de Espírito Santo do Turvo através da aquisição e instalação de biodigestores para os agricultores familiares e assim, garantir a conservação dos recursos hídricos e do solo por meio do tratamento dos efluentes e destinação correta do lodo produzido, foram objetivos do projeto. No total, 35 famílias, moradoras na área rural do município, localizadas na Bacia do Médio Paranapanema estão envolvidas.
Prefeitura Municipal de Pardinho/SP – Implantação de fossas sépticas biodigestoras para tratamento de esgoto em área rural: implantação de fossas sépticas biodigestoras para tratamento de esgoto em área rural do município de Pardinho. O empreendimento tem como objetivo promover a instalação de 56 biodigestores juntamente à instalação de seus sistemas complementares, sendo eles leito de secagem do lodo e sumidouro; para tratamento de esgoto doméstico em 43 propriedades rurais no município.

Modalidade Econômico

Prefeitura Municipal de Avaré/SP – Nascentes: com ações socioeducativas e com plantio de árvores realizados pelos alunos da rede pública de ensino, a meta da Prefeitura Municipal de Avaré é recuperar e proteger a nascente local e a superfície do solo para proporcionar a criação de condições favoráveis à infiltração da água no solo e a redução da taxa de evapotranspiração.

Prefeitura Municipal de Ibirarema/SP – Execução do Plano Municipal de Educação Ambiental de Ibirarema/SP: desenvolvimento Sustentável – esse trabalho executado é a continuidade do processo de educação ambiental humanista, democrática e participativa, formal e não-formal, junto à rede municipal de ensino e toda comunidade ibiraremense: moradores, professores e alunos da cidade foram envolvidos através da comunicação e publicidade realizadas pelas redes sociais da Municipalidade.

Prefeitura Municipal de João Ramalho/SP – Revitalização da ETE: o projeto desenvolvido pela prefeitura Municipal de João Ramalho está centrado na revitalização da estação de tratamento de esgoto da cidade de João Ramalho que começou a desenvolver ações que visam a melhoria do sistema de tratamento de esgoto da cidade como dragagem do lodo e impermeabilização e isolamento com tela das duas lagoas de tratamento.

Modalidade Social

Instituto Água e Terra do Paraná – Cartilha Outorguinha: a ideia da confecção de uma cartilha foi levar o assunto recurso hídrico para as crianças, para entenderem de onde vem, onde é usado no dia a dia, como elas podem ajudar a cuidar desse recurso. Além disso, o nome do personagem, ‘Outorguinha”, foi com a intenção de introduzir no vocabulário a palavra outorga.

Prefeitura Municipal de São Sebastião de Amoreira/PR – Recuperação de nascentes: para recuperar a nascente localizada no terreno da Prefeitura Municipal que estava invadido, o ambiente foi transformado em uma área ambiental para a preservação da fauna e da flora nativa, servindo dessa forma em um local acessível para que os professores passem a levar os estudantes para conscientizá-los sobre a importância de preservar as nascentes e a flora e fauna nativa.

Prefeitura Municipal de Capão Bonito/SP – Incentivo à visitação do PENAP: Capão Bonito e Ribeirão Grande, Divisão de Meio Ambiente, Divisão de Turismo, Secretaria de Educação, IDEAS, Fundação Florestal juntos apoiam e trabalharam para dar apoio e infraestrutura para a visitação pública no Parque Estadual Nascentes do Paranapanema (Penap), inaugurado em 2012 e a infraestrutura vem aos poucos sendo implantada.

USUÁRIOS DE ÁGUA

Modalidade Ambiental

Companhia de Saneamento do Paraná – Programa de Intervenção Socioambiental em Obras de Saneamento: o Programa de Intervenção Socioambiental em Obras de Saneamento é um programa da Gerência de Educação Socioambiental da Sanepar desenvolvido em paralelo às obras de saneamento (água e esgoto). O objetivo está na execução e no monitoramento, a análise e a avaliação das ações desenvolvidas por meio da revisão e proposição de novas metas e indicadores. Este programa representa a atuação socioambiental da Companhia.

Coca-Cola FEMSA Brasil Unidade Maringá – Práticas Ambientais de Gestão Reuso de Água: a Spal Indústria Brasileira de Bebidas S/A (Coca-Cola FEMSA) realiza gestão hídrica da fábrica envolvendo ações, como: medição setorizada do consumo de água, equipe multidisciplinar de trabalho, ferramentas de balanço hídrico e maturidade hídrica. Reutilização da água tratada da Estação de Tratamento de Efluentes nos vasos sanitários e da água da lavadora de garrafas de vidro nas torres de resfriamento.

Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Palmital/SP – Implantação do projeto de combate as perdas de água: implantação do projeto de combate as perdas de água, através da implantação dos setores 01 e 04, com fornecimento e instalação de seis macromedidores de vazão no município de Palmital/SP. A meta é reduzir perdas de água nos setores de distribuição de água, através da setorização, modelagem matemática, e instalação de 06 macromedidores de vazão para monitoramento.

Modalidade Social

Klabin S.A. – Programa Klabin Caiubi: o Programa Klabin Caiubi tem como objetivo disseminar conceitos de consciência ecológica para educadores contribuindo para formação de cidadãos mais responsáveis com o meio ambiente. O programa busca alinhar os temas à Política de Sustentabilidade e aos KODS – Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável, ligados à agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.

Associação do Sudoeste Paulista de Irrigantes e Plantio na Palha – Anima Agro: Anima Agro quer fomentar a informação de cunho científico sobre irrigação ao público infantil, através de técnicas de gamificação. Esse jogo levou um conteúdo sobre o ciclo da água na agricultura irrigada para crianças de 5 a 12 anos, na sequência, jogaram diversos minijogos na plataforma gamificada on-line, para que pudéssemos mensurar a assimilação do conteúdo e posteriormente gerar estratégias de melhoria.

Companhia Agrícola Usina Jacarezinho – Concurso de Maquetes “Consumo Consciente de Água”: em Cambará/PR, a ação cultivou uma nova geração de líderes ambientais! Inspirados pela campanha da ONU “Acelerando Mudanças – Seja a Mudança que Você Deseja Ver no Mundo” e pelo beija-flor, que nos ensina que pequenas ações podem gerar grandes transformações, os alunos do 8º ano criaram maquetes com materiais reciclados. Focados no uso consciente da água, abraçaram os ODS 4 (educação de qualidade), 6 (água limpa), 12 (consumo responsável) e 13 (ação climática). Cada maquete se tornou uma gota de esperança em um rio de mudanças.

ENTIDADES CIVIS

Modalidade Ambiental

Associação Rio Pardo Vivo – Projeto Nascentes: um dos projetos mais expressivos da Associação Rio Pardo Vivo é o Nascentes, criado em 2010 com o objetivo de restaurar e proteger as nascentes e áreas de Preservação Permanentes dos municípios contidos nas Bacias Hidrográficas: Federal Paranapanema e Médio Paranapanema em propriedades rurais de baixa renda, onde toda a execução do projeto, doação de mudas e plantio, chegue de forma gratuita para o agricultor.

Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola – Elaboração dos planos municipais de Controle de erosão rural com suporte do monitoramento das condições agrometeorológicas: Elaboração dos Planos Municipais de Controle de Erosão Rural com suporte do monitoramento das condições agrometeorológicas, o que fomenta boas práticas agrícolas e contribuem para diminuir os impactos ambientais em solos e rios, com a melhora da qualidade das estradas vicinais, impactando positivamente o dia a dia da população.

Fundação Florestal – Enriquecimento florestal como forma de melhorar a qualidade e escassez de água: os trabalhos estão centrados em conscientizar moradores do entorno, funcionários e usuários da Unidade de Conservação para o enriquecimento florestal da borda da mata nativa existente na Estação Ecológica dos Caetetus como forma de melhorar a qualidade e evitar escassez de água, além de auxiliar a proteger o solo, regular o clima, reduzir o volume de escoamento da água da chuva e aumentar as reservas de águas subterrâneas.

Modalidade Cultural

Artista Independente Marlon Prado Mendes e produtora executiva Marina de Nóbile – Rio Paranapanema – Um Rio que Corre em Nossas Veias: com o nome Panema: um Rio que corre em nossas veias, o objetivo deste trabalho foi realizar a gravação e circulação do videoclipe da música Panema para gerar identificação com a população da cidade de Ourinhos/SP abordando sua participação na preservação das margens do Rio Paranapanema. O processo de circulação conta com a exibição do clipe e um bate-papo para envolver e informar o público.

Modalidade Social

Grupo Eco Road – Fórum Ambiental de Angatuba – Proteção dos Recursos Hídricos e da Biodiversidade: o Fórum Ambiental de Angatuba: Proteção dos Recursos Hídricos e da Biodiversidade tem como meta promover a conscientização sobre a importância da proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade local, com destaque na Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema, por meio de eventos educativos e culturais que envolvem a comunidade local e regional. A sua 7ª edição, concentra-se na discussão sobre a preservação dos recursos hídricos e da biodiversidade na Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema.

Pastoral de ecologia e do Meio Ambiente de Maringá (PEMAM) da Paróquia Santa Isabel de Portugal: A cada ano, desde 2017, são realizadas ações de limpeza do Ribeirão Maringá e Córrego Nazareth. Com as ações de coleta de vidros que são entregues para as cooperativas de reciclagem, bem como nas festas da Paróquia, são separados os resíduos sólidos para descarte correto e com isso são confeccionados materiais de educação ambiental para serem utilizados nas escolas, universidades e na própria comunidade.

ENSINO E PESQUISA

Modalidade Ambiental

Universidade Estadual Paulista – Estudo da presença de Arsênio no Aquífero Guarani na UGRHI-17: estudo da presença de Arsênio no Aquífero Guarani na UGRHI-17 e a quantificação das espécies anômalas de arsênio presentes nos poços do Aquífero Guarani na região de estudo, utilizados para consumo humano. Foram identificadas as massas de água mais afetadas por este elemento e o estudo dos possíveis mecanismos que potenciam a presença química em águas naturais.
Universidade Estadual de Ponta Grossa – Tratamento Sustentável de Efluentes Agrícolas por meio do Reaproveitamento de Resíduos Sólidos Locais: tratamento Sustentável de Efluentes Agrícolas por meio do Reaproveitamento de Resíduos Sólidos Locais para o desenvolvimento de tecnologia de conversão biológica de nitrato a nitrogênio gasoso de efluentes agrícolas para combater o processo de eutrofização dos corpos d’água, com o uso de resíduos sólidos da própria propriedade rural como insumo para o tratamento.

Universidade Estadual do Norte do Paraná – Rio das Cinzas como Unidade de Conservação: o projeto visa utilizar a identificação da ictiofauna, a comunidade zooplanctônica e a determinação da qualidade da água do Rio das Cinzas como ferramentas para subsidiar a implantação de unidades especiais de gestão-biodiversidade, através do levantamento e identificação da ictiofauna para identificar, entre outras coisas, espécies de peixes exóticas no Rio das Cinzas, mantendo a integridade do ambiente; os índices da qualidade da água (IQA).

Modalidade Econômico

Universidade Federal de São Carlos – Restauração florestal de APPs e desenvolvimento de pacote tecnológico para múltiplos benefícios à Bacia Hidrográfica do Alto Paranapanema: restauração florestal de APPs e desenvolvimento de pacote tecnológico para múltiplos benefícios à Bacia Hidrográfica do Alto Paranapanema, para promover restauração ecológica em APPs no Sudoeste Paulista, testando técnicas de restauração ativas no intuito de desenvolver pacote tecnológico viável e com múltiplos benefícios à Bacia.

Universidade Estadual de Maringá – A relação entre a morfopedologia, o manejo e a dinâmica hidrológica com o desenvolvimento de processos erosivos em concavidade: Subsídios para conservação de nascentes. A meta desse projeto é de compreender a organização e o funcionamento tridimensional da cobertura pedológica, derivada de formação arenítica (formação Goio Erê), em área de drenagem de uma nascente no Noroeste do Paraná.

Universidade Estadual de Maringá – Ajustes fluviais com a dinâmica da paisagem – integrando escalas e avaliando os efeitos da urbanização e agricultura: o Grupo de Estudo Multidisciplinar do Ambiente (GEMA), do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana (PEU), Departamento de Geografia (DGE), da Universidade Estadual de Maringá (UEM) realizou análises dos ajustes fluviais que ocorrem com a dinâmica da paisagem: o projeto avaliou em diferentes escalas os efeitos da urbanização e da agricultura. Para isso, foram feitas medidas de variações morfológicas e morfométricas na rede de drenagem e a análise da correspondência das mudanças com variáveis geomorfométricas e o uso do solo.

Modalidade Cultural

EMEF Prof. Ineura Rodrigues de Lima e E.E. Prof. Takako Suzuki – Narandiba/SP – Projeto Piloto de Reflorestamento: o Projeto iniciou em 2021 e tem sido desenvolvido anualmente com os estudantes das escolas citadas. O foco está em proporcionar vivências e práticas na área da educação ambiental a partir da interdisciplinaridade junto aos alunos do ensino fundamental – anos finais – e ensino médio.

Universidade do Oeste Paulista – Dinâmica ambiental e sucessão ecológica das matas ripárias – avaliação da mastofauna e avifauna no Alto Curso do Rio Santo Anastácio: o Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional traz esta ação com o objetivo de avaliar as interações entre mastofauna e avifauna com os diferentes estágios sucessionais das matas ripárias no Alto Curso do Rio Santo Anastácio, visando compreender os impactos das atividades antrópicas sobre a resiliência ecológica e a biodiversidade.

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – Destino fotoquímico ambiental dos pesticidas ametrina e imidacloprido em águas superficiais: a pesquisa está no destino fotoquímico ambiental dos pesticidas ametrina e imidacloprido em águas superficiais (Rio Paranapanema, São Paulo, Brasil) e investigar e compreender a persistência ambiental fotoquímica dos pesticidas imidacloprido e ametrina em águas superficiais da região do Pontal do Paranapanema (SP).

Modalidade Social

Colégio Inovar – Teodoro Sampaio/SP – EcoInovar: o projeto visa ensinar sobre as mudanças climáticas e desenvolver uma ação ambiental mitigadora com estudantes da rede básica de ensino. Para isso, referenciais teóricas por meio da pesquisa bibliográfica, dados jornalísticos, seguido do desenvolvimento de uma ação em campo destinada para o plantio de mudas. O plantio de espécies nativas tem como objetivo o combate às mudanças climáticas e erosão, recuperação dos recursos hídricos, sequestro do gás carbônico e redução do efeito estufa.

Universidade Estadual de Londrina – Peixamento: Passado, Presente e Propostas para o Futuro: contextualizar a evolução da dinâmica de peixamento e avaliar como esta importante medida vem sendo trabalhada em um dos principais afluentes da bacia do alto rio Paraná. O resultado alcançado foi a recuperação da população de uma espécie de peixe considerada praticamente extinta na região.

Unicesumar – Meio ambiente e recursos hídricos: do monitoramento à educação ambiental: por meio do Programa de Pós-graduação em Tecnologias Limpas/Unicesumar, o meio ambiente e recursos hídricos passam a ter monitoramento à educação ambiental. Este estudo das relações ecológicas entre meio ambiente, organismos, recursos hídricos e saúde humana, foi desenvolvido por mestrandos, estudantes de gravação com o objetivo de avaliar as interações entre mastofauna e avifauna com os diferentes estágios sucessionais das matas ripárias no Alto Curso do Rio Santo Anastácio.




Filhote de jacaré fêmea é resgatado na região

 

Animal mede 90 centímetros e pesa 5kg

 

 

A Entrevias Concessionária de Rodovias resgatou um filhote de jacaré da espécie Caiman latirostris. Conhecido como jacaré-do-papo-amarelo, é uma fêmea, com 90 centímetros e pesa 5kg.  O animal estava em um afluente de um rio, na SP-333, região de Marília.

 

Para sua captura foi acionada uma equipe de uma empresa terceirizada da concessionária que realizou o resgate do filhote utilizando um puçá (apetrecho de pesca). Depois de ser avaliado por um médico veterinário, que fez a sexagem e biometria do animal, ele foi devolvido em seu habitat natural. 

 

Essa é uma espécie que pode atingir até 3 metros de cumprimento. Com características esverdeadas, o ventre amarelado e o focinho largo, o jacaré-do-papo-amarelo tem traços de seus antepassados. É um réptil, contemporâneo dos grandes dinossauros, que conseguiu sobreviver as mudanças e transformações da terra.

 

“É extremamente raro encontrar um animal como este em nossa região. Eles vivem em lagos e lagoas. Fizemos o resgate, cuidamos dele e ele retornou ao seu habitat feliz”, afirma o gerente de Meio Ambiente, Sustentabilidade, SGI e Riscos, Osnir Giacon.

Preservação da fauna

A Entrevias Concessionária de Rodovias investe em recursos e ações voltadas ao desenvolvimento e manutenção de projetos socioambientais que contribuem para a preservação da fauna e flora.

Responsável por 570 quilômetros de rodovias, a concessionária possui 44 passagens de fauna já ativas e outras 30 ainda devem ser implantadas. Desde o início do ano passado, elas começaram a ser monitoradas por câmeras e já registraram mais de 600 animais, isso mostra que são efetivas e desempenham seu papel.

Além do corredor pelo qual os animais passam há sempre um cercamento de direcionamento que ajuda a induzi-los à passagem correta e não a travessia pela pista.

Duplicação de rodovias

No ano passado, a Entrevias entregou 64 quilômetros de duplicação na SP-333, entre Marília e Assis. Além de melhorar a fluidez e mobilidade dos usuários, as obras alcançaram importantes resultados ambientais com a implantação de medidas de mitigação de atropelamento de fauna. O trecho registrou redução média de 77% no número de animais atropelados, passando de 149 ocorrências em 2019 para 34 no ano passado. 

Para o alcance dos resultados, entre os kms 343 e 397, foram construídas 11 passagens subterrâneas de fauna e outras 16 existentes passaram por revitalização, permitindo a travessia dos animais de um lado a outro da rodovia sem que circulem pela pista. As estruturas são destinadas a mamíferos, silvestres em geral (cachorro do mato, capivara, tatu e onça), além de bovinos, equinos e répteis. Uma delas é específica para anfíbios. Também foram implantados 80 quilômetros de cerca de condução de fauna, espécie de divisória que ajuda a fazer o direcionamento das espécies até as passagens.  




CTG Brasil realiza simulado de evacuação de emergência de barragem na Usina Hidrelétrica Canoas II

 

 

 

Palmital (SP), 23 de setembro – A CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no País, realizará no dia 25 de setembro o primeiro simulado de evacuação de emergência da barragem da Usina Hidrelétrica Canoas II, localizada no rio Paranapanema. O exercício integra a etapa final de implantação do Plano de Ação de Emergência (PAE) da barragem.

Pedro Nunes, gerente de Engenharia Civil & Segurança de Barragem da CTG Brasil, destaca que o simulado é uma atividade de caráter preventivo, em cumprimento à lei federal 12.334/10 que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens. Ressalta ainda que todas as barragens administradas pela CTG Brasil são seguras e de baixo risco.

“É importante reforçar que a barragem da Usina Canoas II não apresenta qualquer risco. O exercício simulado, para além do cumprimento de uma determinação legal, representa nosso compromisso com o bem-estar e a segurança dos profissionais e da população vizinha aos empreendimentos”, diz Nunes.

A atividade do dia 25 terá início às 14h e além da equipe técnica da CTG Brasil, participarão desta ação as defesas civis dos municípios de Palmital (SP) e Andirá (PR), além dos moradores residentes na Zona de Autossalvamento (ZAS), nome dado para a área de impacto imediato em caso de emergência, localizada logo abaixo da barragem.

A partir do cadastro realizado pela CTG Brasil, na ZAS da UHE Canoas II, atualmente, vivem cerca de 40 famílias. Está sendo implementado um plano de comunicação abrangente previamente à realização dos simulados por meio de ações porta-a-porta por equipe contratada pela CTG Brasil, fixação de faixas de divulgação e o envio de mensagens SMS e WhatsApp para os celulares cadastrados.

Os simulados caracterizam a etapa final de implantação do PAE, cujo processo foi iniciado em 2018 englobando estudos de engenharia para delimitação das áreas de risco, mapeamento e cadastro das populações residentes nas ZAS, instalação das rotas de evacuação e pontos de segurança, bem como sistemas de alerta de emergência composto por sirenes.

O objetivo principal dos simulados de evacuação é exercitar o processo de gestão de emergência na barragem, que envolvem desde procedimentos de notificação – internos e externos –, até a completa evacuação da ZAS. “Com o simulado, as defesas civis poderão revisar seus Planos de Contingência Municipal e os moradores da ZAS estarão preparados para agir em caso de uma emergência na barragem”, explica Nunes.

Como será o simulado
A partir de um cenário previamente estabelecido pela equipe de engenharia, serão testados os procedimentos de comunicação e evacuação definidos no PAE da UHE Canoas II. O sistema de alerta de emergência será acionado pela sala de comando da usina e a ordem de evacuação será emitida pelo Coordenador do PAE. As pessoas residentes nessa área, a partir do alerta sonoro emitido pelas sirenes de emergência, deverão se dirigir pelas Rotas de Evacuação até os Pontos de Segurança, onde serão recebidas pelos funcionários da empresa e pelos agentes de defesa civil. Nos pontos de segurança serão instaladas tendas, onde os participantes poderão esclarecer possíveis dúvidas e responder a um questionário de avaliação do exercício.

Participação da comunidade
A empresa reforça o convite para que a comunidade localizada na ZAS compareça aos exercícios de simulação de emergência das barragens. Vitor Hugo de Morais, Coordenador de Implantação do PAE das barragens da CTG Brasil, destaca a importância do engajamento da população e dos municípios localizados na ZAS.

“Todo o esforço investido no planejamento e execução dos exercícios simulados foi feito com foco na capacitação da comunidade localizada na ZAS, de modo a prepará-la para agir em uma eventual situação de emergência. Esperamos que esta ação seja promotora da criação de uma cultura de prevenção e segurança de barragens nos municípios envolvidos”, diz Morais.

Para mais informações sobre as barragens acesse a página de Segurança da Comunidade no site da CTG Brasil (https://www.ctgbr.com.br/sustentabilidade/social/seguranca-da-comunidade/ ou entre em contato pelo e-mail [email protected].




Operação busca identificar e desmobilizar construções irregulares no rio Paranapanema

Assis (SP), 18 de setembro de 2024 – Uma ação conjunta entre a CTG Brasil, com o apoio da Polícia Militar Ambiental, do Ministério Público e do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (GAEMA), buscará identificar e desmobilizar construções irregulares localizadas em Áreas de Preservação Permanente (APP) do reservatório da Usina Hidrelétrica Capivara, no rio Paranapanema. A ação estará concentrada no bairro Campinho, no município de Florínia (SP).

Nesta primeira etapa, de identificação, iniciada na última terça-feira (17), as equipes de Gestão Fundiária da CTG Brasil (concessionária da UHE Capivara) e da Polícia Militar Ambiental fixaram adesivos nas edificações existentes, identificando-as e notificando os responsáveis sobre sua condição irregular e a necessidade de desmobilização voluntária dessas estruturas até o dia 4 de novembro de 2024. Nessa atividade foram identificados 25 ranchos irregulares.

Os responsáveis pelas edificações adesivadas deverão procurar a Garagem Municipal de Florínia (Rua Livino Cardoso de Oliveira, s/n) ou entrar em contato pelo telefone (18) 3377-0618 para fazer seu cadastramento. Caso os responsáveis não se identifiquem dentro do prazo, essas edificações serão consideradas abandonadas e estarão sujeitas à desmobilização na segunda etapa.

“Intervenções irregulares fomentam a pesca e a caça predatória e podem gerar desequilíbrio ambiental. O fator educativo de ações como essa é importante e certamente deixará lições para outras operações com foco na conservação das áreas de preservação permanente, além de reforçar a nossa preocupação com o meio ambiente”, diz Ivan Toyama, gerente Fundiário da CTG Brasil.

Para contribuir com a preservação dos recursos naturais e garantir o uso múltiplo de todos seus reservatórios, a CTG Brasil mantém também o programa “Espaço Legal”, um guia cujo principal objetivo é orientar comunidades do entorno dos reservatórios sobre a ocupação regular e o uso correto dessas áreas. O guia está disponível para download no site da CTG Brasil.

Sobre a CTG Brasil
Uma das maiores geradoras de energia do País, conta com a dedicação de seus talentos locais e está comprometida em contribuir com a matriz energética brasileira, pautada pela responsabilidade social e respeito ao meio ambiente. A empresa tem investimentos em 17 usinas hidrelétricas e 11 parques eólicos, com capacidade instalada total de 8,3 GW. Criada em 2013, é controlada indireta da China Three Gorges Corporation, uma das líderes globais em geração de energia limpa.




Filhote de onça é resgatado em área de incêndio

 

Um filhote de onça-parda resgatado de um incêndio florestal foi encaminhado ontem ao centro de atendimento de animais silvestres de Ribeirão Preto. Com a chegada desse bebê e outros animais a unidades da rede de atendimento e reabilitação estruturada pelo governo do Estado, subiu para 70 o número de casos desde o início da onda de incêndios no interior paulista, há duas semanas. Os que morreram já somam 38, e 32 continuam em tratamento. São animais expulsos de suas casas pelas chamas e que recebem agora tratamento para voltar à natureza ou, quando não for possível, destinados a abrigos adequados.

A oncinha, um macho batizado Benedito, foi capturada por funcionários de uma usina na área rural de São Joaquim da Barra e levada ao zoológico do município de Guaíra. Ela se distanciou da mãe e do irmão ao tentar fugir do fogo na mata e foi atropelada em uma rodovia. O outro filhote foi encontrado morto, e a mãe continua desaparecida.

Com lesão grave em uma das patas, Benedito foi encaminhado ao Centro de Triagem e Reabilitação (Cetras) Morro de São Bento para tratamento multidisciplinar. Segundo informações do zootecnista Alexandre Gouvea, o filhote teve dois dedos amputados e perdeu grande parte dos movimentos da pata em razão do atropelamento. “Ele não terá chances de retornar à vida livre, já que não poderá mais usar esse membro para caçar e comer”, lamentou. A boa notícia é que o filhote está se recuperando bem e mamando bastante. Em apenas três dias, ganhou 250 gramas.

O Cetras recebeu também um macaco da espécie bugio, que chegou bastante estressado e machucado. O animal, uma fêmea adulta, foi resgatado no município de Guatapará. Depois de fugir da mata em chamas, entrou em uma residência e foi mordido por um cachorro. Seu estado de saúde é grave.

Vitória, o tamanduá-bandeira que estava em tratamento na mesma unidade, não resistiu e morreu ontem. Ela teve infecção generalizada por conta das queimaduras de terceiro grau e duas paradas cardíacas.

Em Jundiaí, a Associação Mata Ciliar divulgou um balanço ontem dos animais atendidos nos últimos dez dias: foram 28 atropelados, possivelmente tentando fugir dos incêndios. Entre eles, está um filhote de veado com problemas respiratórios.

Rede de apoio em alerta total

O Cetras e a Associação Mata Ciliar integram a rede de atendimento e reabilitação estruturada pelo departamento de fauna silvestre da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado (Semil) para receber animais vitimados pelos incêndios florestais que estão ocorrendo principalmente no interior paulista. Já são 26 unidades integradas, que estão em alerta para atender animais resgatados das queimadas e outros que, ao tentar fugir do fogo, acabam muitas vezes sendo atropelados nas rodovias.

A medida faz parte de um conjunto de ações do gabinete de crise anunciado pelo governo para combater os incêndios que atingiram o interior do estado.

Essa rede foi criada para atender os animais afetados pelos incêndios florestais no interior paulista. Com 26 unidades integradas em alerta, profissionais estão prontos para resgatar e reabilitar esses animais, que incluem ainda cobras, lagartos, gambás e macacos-prego. A colaboração entre os centros de triagem e a comunidade é essencial para garantir o cuidado necessário.

Isabella Saraiva, diretora do Departamento da Fauna Silvestre, destacou a importância desse esforço conjunto: “Todos os centros autorizados se prontificaram a colaborar gratuitamente.” A população é orientada a não tentar resgatar animais feridos sozinha. O correto é entrar em contato com a Polícia Militar Ambiental (190), Corpo de Bombeiros (193) ou Guarda Municipal. Se uma clínica veterinária não especializada receber um animal selvagem, deve encaminhá-lo para uma das unidades autorizadas do Cetras.

Lista atualizada de CETRAS e CRAS em funcionamento no Estado pode ser verificada aqui: Link.

 




Segurança e bem-estar: Energisa compartilha recomendações de saúde durante seca e queimadas 

 

Na Energisa, a vida é o principal valor, e zelamos pela segurança de todos seguindo rigorosamente os procedimentos estabelecidos. Diante da seca e das queimadas, estendemos nossos cuidados com os colaboradores à comunidade, cientes de que esses eventos prejudicam o meio ambiente e a saúde, agravando problemas respiratórios.

O corpo humano, composto por cerca de 70% de água, precisa de hidratação adequada. Recomenda-se ingerir de 35 a 50 mililitros de água por quilo de peso corporal diariamente. Assim, uma pessoa de 60 quilos deve beber entre 2,1 e 3 litros de água por dia. “A boa hidratação melhora a função cognitiva, a saúde cerebral, a circulação sanguínea, a saúde cardíaca e o aspecto da pele,” afirma José Rafael Assad Cavalcante, coordenador da Medicina do Trabalho da Energisa Sul-Sudeste.

O uso de ar-condicionado e ventilador proporciona um conforto térmico, mas também pede atenção. “Caso use o ar-condicionado, certifique-se de que a manutenção esteja em dia e, se possível, coloque um filtro que ajuda na redução de impurezas do ambiente. Já ao ligar o ventilador, é importante que o ambiente e o aparelho estejam limpos, pois ele acaba levantando poeira e, muitas vezes, jogando em cima do nosso corpo”, orienta José Rafael.

Conforme o médico, os climatizadores de ambiente também são uma opção interessante, pois ajudam a umidificar e ventilar o ambiente. “Vale reforçar que para todas as opções a manutenção deve estar em dia e a limpeza ser realizada diariamente”, destaca.

Outro aspecto importante é a lavagem nasal, não apenas para limpar as vias aéreas superiores, mas também para ajudar a hidratar a mucosa nasal, melhorando a filtragem e umidificação do ar. “Pode ser feita de 2 a 3 vezes ao dia, conforme necessário. Utilize apenas soro fisiológico”, orienta José Rafael.

O uso de máscara também é bem-vindo para amenizar a poluição do ar. “As melhores são a PFF2 ou N95, porém, na falta delas podemos utilizar a máscara cirúrgica ou até mesmo a máscara de pano, que vão ajudar a filtrar partículas maiores. É importante seguir, ainda, alguns cuidados com o manuseio e utilização, como evitar o uso de maquiagens, evitar molhar e, sempre que possível, deixá-las em ambiente ventilado para secar. Máscaras como N95, PFF2 ou cirúrgicas não devem ser lavadas”, orienta o médico, lembrando que devemos sempre avaliar o estado de conservação para troca dos equipamentos.

Outras dicas

  • Evite a exposição à fumaça. Sempre que possível, quando houver queimada nas proximidades, fique em ambientes fechados e com as janelas fechadas. A fumaça pode causar irritação nas vias respiratórias e agravar condições como asma e bronquite.
  • A estiagem pode levar à desidratação. Mantenha-se hidratado, bebendo água regularmente, mesmo que não sinta sede. Evite bebidas alcoólicas e com cafeína, que podem aumentar a desidratação.
  • Consuma alimentos leves. Inclua frutas e vegetais ricos em água em sua dieta, como melancia, laranja, pepino e alface.
  • A exposição ao sol pode ser mais intensa durante a estiagem. Evite ficar exposto diretamente ao sol, use protetor solar com fator de proteção alto e roupas leves e de cor clara para proteger sua pele.
  • A baixa umidade pode ressecar a pele. Use hidratantes regularmente para manter a pele saudável e evitar rachaduras e irritações.
  • Evite atividades físicas intensas ao ar livre durante os períodos de calor extremo e quando a qualidade do ar estiver comprometida. Prefira horários mais frescos do dia, como o início da manhã, final da tarde e à noite.
  • Se precisa estar ao ar livre, mantenha-se na sombra, use chapéus e roupas leves e respiráveis. Faça pausas frequentes para se hidratar.
  • Fique atento a alertas meteorológicos e de saúde pública. Acompanhe as previsões do tempo e as recomendações das autoridades locais.
  • Esteja atento a sinais de problemas de saúde relacionados ao calor e à qualidade do ar, como tontura, falta de ar, dor de cabeça e cansaço extremo. Se sentir algum desses sintomas, procure assistência médica imediatamente.