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Governo amplia número de equipes para combate a incêndios nos parques do estado

O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), ampliou o efetivo para combater os incêndios no estado. Serão 15 novas equipes que irão atuar nas Unidades de Conservação, somando-se às 19 já existentes. São mais 45 bombeiros civis, com 15 veículos 4×4, equipados com motobombas com capacidade de 600 litros d’água e mangueira acoplada, e novos equipamentos de controle do fogo. Assim, o número de bombeiros sobe de 57 para 102 pessoas, um aumento de quase 80%. Brigadistas do Vale do Ribeira e do litoral se deslocaram para o interior do estado para ajudar no combate. O monitoramento é feito tanto por via terrestre como por meio de drones com leitura térmica para identificar focos, até mesmo durante a noite.

A estrutura da Fundação Florestal também conta com centenas de brigadistas, vigilantes, vigilantes motorizados, e vários tipos de equipamentos que são usados por esses profissionais. Entre eles estão: caminhões-pipa, tratores, carretas-tanque, picapes 4×4, quadriciclos, sopradores, atomizador costal, roçadeiras, motosserras, bomba costal e abafadores. Além disso, só neste ano, o Governo de SP realizou mais de 1.500 km de aceiros, faixa de terra livre de vegetação que é criada para impedir a propagação de incêndios.

Outra importante medida adotada pelo Governo de SP foi o fechamento de 80 Unidades de Conservação, incluindo parques, no último domingo (1º de setembro). A decisão foi justamente para proteger a população e direcionar os funcionários para atuar diretamente nos incêndios. Além disso, a ideia também é evitar que algum visitante fique preso em uma trilha em meio às chamas. O número de focos de calor cresceu 386% entre janeiro e agosto deste ano, na comparação com 2023. Além disso, cerca de 8.049 propriedades rurais foram afetadas pelos incêndios em 317 municípios.

“O fechamento das Unidades de Conservação foi fundamental para combater as queimadas. Esse reforço por parte da Fundação Florestal vai ajudar diretamente a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Coordenadoria de Fiscalização Ambiental e Biodiversidade, DER, entre outros órgãos”, afirma Rodrigo Levkovicz, diretor-presidente da Fundação Florestal.

Parceria com o setor privado  

O Governo de São Paulo também conseguiu apoio da iniciativa privada para auxiliar na identificação das queimadas. Empresas que têm uma rede de monitoramento nas unidades produtivas delas, utilizam torres com câmeras, que podem ter um alcance de até 100 km, a depender da topografia. A comunicação é feita imediatamente para que tenha uma resposta imediata.

“Temos um planejamento muito bem estabelecido aqui no estado, com um plano de curto, médio e longo prazo. E para robustecer isso cada vez mais, ficou acordado que cada um vai mandar as informações de suas infraestruturas, principalmente do que chamamos de infraestruturas críticas. Vamos agregar os mapeamentos para termos esse planejamento articulado dentro do nosso gabinete de crise”, afirma a secretária do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende.




Governo monta rede de atendimento para animais silvestres vítimas de incêndios florestais que inclui Assis

 

Cobra, lagarto, gambá, tatu, tamanduá-mirim, macaco-prego e tamanduá-bandeira, espécie em extinção no Brasil, estão entre as resgatadas; orientação para a população é entrar em contato com autoridades quando encontrar animal ferido

 

Uma rede de atendimento e reabilitação foi estruturada pelo departamento de fauna silvestre do Estado de São Paulo para receber animais vitimados pelos incêndios florestais que estão ocorrendo principalmente no interior paulista. Já são 26 unidades integradas, que estão em alerta para atender animais resgatados das queimadas e outros que, ao tentar fugir do fogo, acabam muitas vezes sendo atropelados nas rodovias. O município de Santa Bárbara d’Oeste acaba de ingressar nesta cadeia de salvamento.

A medida faz parte de um conjunto de ações do gabinete de crise anunciado pelo governo para combater os incêndios que atingiram o interior do estado nos últimos 10 dias. Em apenas quatro cidades, 47 animais foram atendidos, dos quais 31 estão se recuperando e 16 morreram.

Em Assis, chegaram 21 animais: 15 filhotes de periquito-rei que foram abandonados em ninho; dois gaviões carcarás e um carijó, com intoxicação por fumaça, um gato do mato, com queimaduras e fratura, e dois filhotes de cachorro do mato, um deles com queimaduras também.

Somente o centro de reabilitação do município de Ribeirão Preto recebeu 17 animais resgatados. Até esta segunda-feira (2), oito deles tinham morrido em decorrência de queimaduras, insuficiência respiratória e outras complicações. Entre as espécies socorridas havia cobra, lagarto, gambá, tamanduá-bandeira, tamanduá-mirim, macaco-prego e tatu.

O caso mais grave na unidade é o da tamanduá-bandeira, espécie em extinção no Brasil. O animal, uma fêmea adulta, que ganhou o nome Vitória, teve nas patas e no focinho queimaduras de terceiro grau. Mesmo machucada, lutou tanto para escapar das chamas que acabou sofrendo um estresse severo, descompensando praticamente todas as funções vitais. Vitória está sendo monitorada durante 24 horas por dia, assim como todos os outros que chegam em estado crítico.

Jundiaí teve oito animais atendidos, sete gambás e um tatu, e nenhum sobreviveu. Em Araras, um gambá atendido continua em tratamento.

Para Isabella Saraiva, diretora do Departamento da Fauna Silvestre, que faz parte da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), a articulação dessa rede de atendimento foi imprescindível para garantir que Vitória e outros animais sejam atendidos por equipes multidisciplinares e especializadas em animais selvagens. “Fizemos contato com todos os centros autorizados de triagem e reabilitação localizados em vários municípios paulistas, e todos se prontificaram a colaborar gratuitamente. Veterinários, zootecnistas, biólogos, nutricionistas e outros especialistas abraçaram a causa e estão em estado de alerta para receber os resgatados”, ressaltou.

A Semil é gestora do Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) no Parque Ecológico Tietê, em São Paulo. As demais unidades envolvidas na ação são geridas pelos municípios onde estão localizadas, mas só podem funcionar se tiverem autorização do Estado para receber, identificar, acolher, cuidar e reabilitar animais silvestres provenientes de ações de fiscalização, resgate, como casos de incêndios, e entregas espontâneas realizadas pela população, com objetivo principal de devolver esses animais recuperados ao ambiente natural.

Além desses centros, entidades do terceiro setor e clínicas particulares que possuem médicos veterinários e biólogos habilitados em animais silvestres também foram alertadas sobre possíveis emergências, e a maioria se dispôs a atendê-los gratuitamente.

Isabella faz um alerta também à população, caso encontre algum animal ferido ou debilitado: “A orientação é para não mexer no animal e imediatamente entrar em contato com a Polícia Militar Ambiental (190), Corpo de Bombeiros (193) ou Guarda Municipal para realizarem o resgate”.

Caso alguma clínica veterinária não especializada em espécies selvagens receba algum animal, a instrução é que realize o encaminhamento para alguma das unidades autorizadas do Cetras no estado.

Lista atualizada de CETRAS e CRAS em funcionamento no Estado podem ser verificada aqui: Link.

 




Fundação Florestal fecha unidades de conservação temporariamente devido ao alto risco de incêndio

 

 

A Fundação Florestal, órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) do Estado de São Paulo, anunciou neste domingo (1/9) o fechamento emergencial de 80 unidades de conservação localizadas na região metropolitana e interior do Estado. A decisão foi tomada em resposta ao crescente risco de incêndios florestais, que coloca em perigo tanto os visitantes quanto as áreas de preservação.

O fechamento, que entra em vigor imediatamente, seguirá até o dia 12 de setembro, podendo ser revisado conforme as condições climáticas e os riscos associados. Durante este período, as equipes da Fundação Florestal ficarão focadas em ações de prevenção, no monitoramento territorial e no combate aos incêndios, além de prestar apoio às comunidades vizinhas.

O diretor executivo da Fundação Florestal, Rodrigo Levkovicz, explica que a medida é imprescindível neste período crítico com o objetivo de minimizar os impactos dos incêndios florestais e concentrar os recursos e esforços para garantir a preservação dos ecossistemas e a segurança de todos os envolvidos, incluindo as comunidades que dependem diretamente desses recursos.

“Neste momento, as unidades de conservação estão 100% focadas nas ações preventivas de monitoramento e de resposta rápida, caso haja algum foco de incêndio. Também estamos incrementando nossos contratos, especialmente o de bombeiros civis, além de direcionar equipes do litoral e do Vale do Ribeira para somar esforços durante esse período mais critico”, finaliza o diretor executivo da Fundação Florestal.

Eis as unidades de conservação que serão fechadas:

Arie Leopoldo Magno Coutinho
EE Angatuba
EE Assis
EE Avaré
EE Bananal
EE Barreiro Rico
EE Bauru
EE Caetetus
EE Ibicatu
EE Itaberá
EE Itapeti
EE Itapeva
EE Itirapina
EE Jataí
EE Marília
EE Mata do Jacaré (São Carlos)
EE Mogi-Guaçu
EE Paranapanema
EE Paulo de Faria
EE Ribeirão Preto
EE Santa Bárbara
EE Santa Maria
EE Valinhos
EEX Araraquara
EEx Bauru
EEX Bento Quirino
EEX Buri
EEX Casa Branca
EEX Itapetininga
EEX Itapeva
EEX Itararé
EEX Itirapina
EEX Jaú
EEX Luiz Antônio
EEX Mogi Mirim
EEX Mogi-Guaçu
EEX Paraguaçu Paulista
EEX Santa Rita do Passa Quatro
EEx São José do Rio Preto
EEX São Simão
EEX Tupi
FE Assis
FE Guarulhos
FE Noroeste Paulista
FE Pederneiras
FE Santa Bárbara
FE Serra D’Água
FEENA
Floresta de Angatuba
Floresta de Avaré I
Floresta de Avaré II
Floresta de Batatais
Floresta de Bebedouro
Floresta de Botucatu
Floresta de Cajuru
Floresta de Manduri
Floresta de Paranapanema
Floresta de Piraju
Mona Mantiqueira
Mona Pedra do Baú
Mona Pedra Grande
PE Aguapeí
PE Águas da Billings
PE Águas da Prata
PE ARA
PE Campos do Jordão
PE Furnas do Bom Jesus
PE Itaberaba
PE Itapetinga
PE Jaraguá
PE Juquery
PE Mananciais Campos do Jordão
PE Morro do Diabo
PE Porto Ferreira
PE Rio do Peixe
PE Serra do Mar – Núcleo Cunha
PE Serra do Mar – Núcleo Santa Virgínia
PE Vassununga
ReBio Mogi-Guaçu
RVS Aimorés




Em 27 de agosto é comemorado o Dia do Rio Paranapanema

 

Todos os anos, o CBH – Comitê da Bacia Hidrográfica do Paranapanema promove ações na data visando valorizar e ressaltar a importância deste rio a ambos os Estados, para a sociedade local e a gestão dos recursos hídricos. Neste ano, o Comitê do Rio Paranapanema, com o objetivo de fortalecer o senso de fomentar a responsabilidade acerca das águas, convidou a todos que falassem, por meio de vídeo, o que é ser Paranapanema. O resultado da campanha será apresentado nas redes sociais do Comitê (/cbhparanapanema) nesta terça-feira (27).

O Rio Paranapanema une os Estados de São Paulo e Paraná. Sua extensão é de 929 quilômetros, nascendo na Serra do Mar, município de Capão Bonito, a quase mil metros de altitude e desaguando no Rio Paraná, município de Rosana, a uma altitude de 239 metros acima do nível do mar.

São cerca de cinco milhões de moradores que habitam a sua bacia hidrográfica. Desta população, dois milhões são paulistas e três paranaenses. Esta população reside em 247 municípios, dos quais 115 no Estado de São Paulo, onde 99 têm sua sede dentro da Bacia Hidrográfica e 132 no Estado do Paraná, onde 123 municípios têm a sede na Bacia.

As águas do Rio Paranapanema drenam uma região considerada de forte conservação do meio ambiente de dois dos mais importantes biomas brasileiros – o cerrado e a mata atlântica. Verdadeiro tesouro ambiental ainda está preservado nas suas porções superiores onde ocorre a Serra do Mar, com grande parte de sua cobertura vegetal preservada. Mas também com importantes reservas de cerrado, como a floresta estadual de Assis e outras reservas preservadas. Na porção final da Bacia, o Parque Estadual do Morro do Diabo mantém um projeto de proteção de fauna e flora impressionante pela imponência e diversidade.

Mas, também nas atividades do agro, o Paranapanema se destaca. A agricultura de ponta e um extraordinário potencial para a agricultura irrigada, tanto pela excelência de seus solos, quanto por conta da enorme disponibilidade hídrica nas regiões do Alto e Médio Paranapanema e Bacia dos Rios Cinza e Tibagi. Também se destaca no grande avanço nas indústrias ssucro-alcooleira e aumento no plantio de cana-de-açúcar com produção de energia automotiva limpa e reciclável, além de geração da energia termoelétrica, com a iniciativa das usinas de açúcar e álcool na queima da palha.

Também o setor da produção pecuária é expressivo nas porções finais da Bacia Hidrográfica do Paranapanema (Pontal do Paranapanema Paulista, e Unidades de gestão do Pirapó, Paranapanema 3 e 4 no Estado do Paraná), a ponto de o Pontal do Paranapanema já ter sido chamado de o “Texas Brasileiro”.

Ainda  para a economia do país, a Bacia do Rio Paranapanema e principalmente o Rio Paranapanema tem sido uma enorme fonte de energia hidrelétrica. Usinas Hidrelétricas, Centrais Geradoras Elétricas e Pequenas Centrais Elétricas estão instaladas na bacia gerando mais de 4% de toda a energia consumida. (Por Emílio Carlos Prandi).

 




Defesa Civil alerta para aumento no risco de incêndios

 

Temperaturas altas e sem chuvas. Essa é a previsão do tempo para o Estado de São Paulo nos próximos dias, o que aumenta o risco de incêndios nas áreas rurais. As regiões mais afetadas são Presidente Prudente, Assis, Dracena, Araçatuba, Jales, São José do Rio Preto, Barretos e Ribeirão Preto, segundo o alerta do Centro de Gerenciamento de Emergência da Defesa Civil estadual (CGE).

A previsão é de que no período mais quente do dia as temperaturas podem chegar a 36°C. Além disso, a Umidade Relativa do Ar, deve atingir níveis críticos, ficando abaixo dos 20% no interior do estado.

Atento a esse cenário, o Governo do Estado de São Paulo lançou o “São Paulo Sempre Alerta – Plano Estadual de Resiliência à Estiagem”. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, ao lado de outras pastas, faz parte do Comitê Gestor do plano, que visa a implementação de ações coordenadas de prevenção, mitigação e resposta aos impactos da estiagem prolongada. Dentre os objetivos do São Paulo Sempre Alerta destacam-se o apoio à atividade agropecuária nas regiões afetadas pela estiagem e a promoção do abastecimento contínuo de água potável à população.

A escassez de água tem sido uma grande preocupação do Governo de SP e para garantir a produtividade das lavouras paulistas em meio às condições climáticas extremas, foi lançado o Plano Estadual de Irrigação Sustentável – Irriga+SP. “Os efeitos das mudanças climáticas estão cada vez mais fortes. Mas quem tem sua lavoura irrigada, tem sua produção garantida”, destaca o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Guilherme Piai. Um dos objetivos do Plano será ampliar de forma sustentável as áreas irrigadas do Estado que atualmente, compreendem apenas 6% da área produtiva paulista. A meta é chegar a 15% até 2030.

Além disso, a SAA, por meio do Programa AgroSP+Seguro, disponibilizou mais de 100 kits de combate a focos de incêndios para prefeituras, com tanques rígidos e motobombas, além de fomentar a capacitação de brigadas municipais de combate a incêndios para utilizar esses equipamentos, e seu cadastramento junto ao Serviço de Atendimento a Emergências do Corpo de Bombeiros, por meio do Programa Município Agro.

De acordo com o Painel Geoestatístico dos Incêndios Florestais em Unidades de Conservação e Áreas Protegidas, da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), em 2023 mais de 90% dos 158 focos de incêndio em áreas protegidas tiveram como causa ações humanas que poderiam ter sido evitadas. Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram que no período de 01 de janeiro a 31 de julho de 2024 foram detectados 1.798 focos pelo satélite de referência AQUA_M-T, número 136% maior que o mesmo período de 2023. Os modelos climáticos pedem atenção para os meses de agosto e setembro, quando as condições de estiagem e altas temperaturas estarão mais severas.

Para o secretário de Agricultura Guilherme Piai, é imprescindível o apoio dos produtores rurais de todo o Estado de São Paulo na prevenção de incêndios. “Conto com os homens e mulheres do campo para que adotem medidas de prevenção, como a instalação de aceiros nos limites das propriedades rurais e ao redor das áreas de mata e não realizar a limpeza de suas áreas com fogo”, alerta.




Nascem 12 filhotes de araras de ovos resgatados do tráfico no aeroporto de Guarulhos

 

 

Nasceram nesta segunda-feira (5), 12 filhotes de araras cujos ovos haviam sido resgatados de uma operação contra o tráfico de animais no Aeroporto Internacional de Guarulhos. As aves estavam recebendo cuidados especiais desde que seus ovos foram retirados da mala de um passageiro e vão permanecer em recuperação em um centro de recuperação da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) do Estado de São Paulo. No total, 24 ovos foram recolhidos – os demais seguem na incubadora.

Os ovos haviam sido levados para o Centro de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres de São Paulo (Cetras-SP) depois de o traficante de animais ser detido no aeroporto, na última quinta (1º). Desde então, os ovos receberam o cuidado adequado para permitir que as aves terminassem de se desenvolver e pudessem nascer.

Durante os próximos dias, os filhotes permanecerão em uma Unidade de Tratamento Animal (UTA), com controle de temperatura média em 36ºC e umidade do ar em 60%, enquanto os 12 ovos permanecem na incubadora aguardando a eclosão. Neste momento, os filhotes seguem no ganho de peso até completarem 30 dias, quando irão para outra unidade de tratamento, com temperatura e umidade mais próximas do ambiente natural.

No primeiro semestre de 2024, 4.040 animais silvestres foram recebidos pela secretaria. São espécies resgatadas de tráfico nacional e internacional, vítimas de atropelamentos, de colisão em vidraças, de acidentes com linhas de pipa, eletrocutados, feridos por projétil, agredidos por pessoas, atacados por animais domésticos, ou ainda filhotes órfãos. Isso significa mais de 22 animais a cada dia sendo recebidos para o processo de recuperação.

Os animais são encaminhados ao Cetras-SP após ações conjuntas com a Polícia Militar Ambiental, Ibama, as polícias Civil e Federal e Guardas Municipais. Até o momento, 79% de todos os animais recebidos foram reabilitados e devolvidos a seus habitats naturais, e 21% entregues às instituições de apoio.

O tráfico segue como o maior motivo das apreensões, especialmente de aves encontradas em situações precárias. Em 2023, o Cetras-SP recebeu 8.880 animais, sendo 4.613 provenientes de apreensão, 1.021 de entregas espontâneas, 3.118 vindos de resgates e 128 de outras origens.

“O trabalho do Cetras-SP é fundamental para o cumprimento de um importante eixo do nosso Plano Estadual do Meio Ambiente, que é a proteção da biodiversidade”, enfatiza a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende. Ela observa que, para além do cuidado com os animais, a pasta também trabalha em ações de conscientização e combate às principais causas de risco.

Como os animais são cuidados

Ao dar entrada na unidade, cada animal tem uma ficha com os dados pessoais ou da ocorrência, histórico, identificação taxonômica do espécime, origem e avaliação inicial da condição do animal, preenchida garantindo histórico e acompanhamento, que em seguida, atendido por biólogos e veterinários para análise clínica para tratamento e início do protocolo de reabilitação. Nessa primeira etapa de cadastro, os animais recebem uma marcação individual que pode ser uma anilha ou microchip, que alinhados à ficha garante a rastreabilidade individual dentro, e posteriormente fora do Centro.

Com a análise clínica e avaliação física, o tratamento se inicia por meio de exames, cirurgias e até mesmo implante de penas, para os casos das aves, enquanto os protocolos são baseados na espécie, faixa etária, histórico, condição física, nutricional, sanitária e comportamental. Desta forma, contemplando reabilitação nutricional e comportamental, além de readaptação na apanha de alimentos, treinamento de voo, reinserção de animais gregários em grupos, entre outros estímulos.

Os cuidados iniciais variam de acordo com o histórico da ocorrência, indivíduos oriundos do tráfico e entregues voluntariamente em sua maioria apresentam distúrbios comportamentais e nutricionais, necessitando cuidados específicos e de longo prazo, já ocorrências de interceptação em rodovias, por exemplo, com grande quantidade de animais recém capturados, aglomerados, sem alimentação e desidratados precisam de cuidados intensivos no momento da chegada.

O tempo de reabilitação é diferenciado entre as espécies e o histórico da ocorrência, podendo variar de uma semana a dois anos com todos os aspectos biológicos avaliados para a destinação correta de cada animal, sempre com a prioridade de devolução para a natureza.

Para todo este processo o Cetras-SP conta com uma equipe dedicada de tratadores de animais, técnicos, biólogos, e veterinários na garantia do bem-estar animal.




Usina Hidrelétrica Salto Grande realiza controle de plantas aquáticas

 

A CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no País, inicia na próxima segunda-feira (29/07) o processo de redução do nível do reservatório da Usina Hidrelétrica Salto Grande, no Rio Paranapanema. A ação, que se estenderá até o dia 16 de agosto, tem como objetivo auxiliar no controle de plantas aquáticas. Portanto, neste período, o nível do reservatório da usina será ajustado para faixa operacional entre 382,50 e 383,00 metros – a faixa de operação normal do reservatório é entre 383,80 e 384,67 metros.

Com a redução do nível, as plantas aquáticas, também chamadas de macrófitas, ficam expostas na região, secam e se desidratam, o que facilita sua coleta e remoção. O procedimento é feito em conformidade com órgãos como o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Marinha do Brasil. A ação também é autorizada pelo Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e conta com o apoio da Prefeitura de Salto Grande.

O controle de macrófitas diminui o risco de perda momentânea de potência das turbinas, garantindo a disponibilidade de energia. “Essa iniciativa é importante não só porque garante o pleno funcionamento da usina, mas também porque mantém o reservatório em boas condições de uso pela comunidade”, diz Paulo Henrique Libraiz, Gerente de Engenharia da Operação.

Norberto Castro Vianna, Especialista de Meio Ambiente, acrescenta que o controle preventivo é realizado todos os anos, sempre no período que antecede o brotamento de novas plantas. “Já a contribuição para o meio ambiente e para os usos múltiplos do reservatório se deve ao fato de que, com a redução das plantas, a tendência é ampliar o fluxo de água nos braços do reservatório e aumentar o oxigênio no período noturno, favorecendo as populações de peixes”, completa.




Tío Nacho reforça compromisso com a proteção dos polinizadores mais importantes do mundo

 

Com o objetivo de promover a conservação e proteção de uma das espécies mais importantes para a conservação do ecossistema a marca de xampus e condicionadores Tío Nacho anunciou que está reforçando sua estratégia para promover o cuidado e proteção desses polinizadores ao adotar o Dia Mundial das Abelhas, comemorado no mês de maio, como parte permanente de sua agenda de sustentabilidade, considerando sua importância para diversos aspectos da saúde dos ecossistemas e do bem-estar humano.

Em 2023, a marca de produtos capilares, feita com ingredientes naturais como a geleia real, iniciou uma parceria com a UBEES, empresa líder em práticas apícolas sustentáveis em todo o mundo, para apoiar as abelhas criando habitats amigáveis para esta espécie e adotando um milhão de abelhas na Colômbia.

Este ano, a aliança é reforçada com a proteção de mil abelhas em Cabo Canaveral, na Flórida, com o laboratório Bee Lab Apicultura, que impactará mais de 300 hectares e beneficiará culturas de frutas silvestres, pimenta vermelha brasileira, palmeira, de manguezais e florestas costeiras, além de contribuir com a captura de dióxido de carbono.

María Zubiaur, Líder Global da Unidade de Negócios de Cuidados Pessoais da Genomma Lab mencionou que “estamos convencidos de que podemos garantir um futuro próspero para o nosso planeta se tomarmos consciência de que cada decisão pode fazer a diferença. Por isso, adotamos o Bee Day, para reafirmar nosso compromisso com a proteção do polinizador mais importante do mundo.”

Mateo Gómez, Diretor Global de Vendas da UBEES, destacou que “além de cuidar das abelhas, o projeto fortalece as comunidades locais, promovendo a sustentabilidade e o equilíbrio ecológico na região, por meio da polinização de centenas de hectares.”

Com esta iniciativa, Tío Nacho procura ampliar a sua capacidade de sensibilizar os consumidores sobre a importância desta espécie para a conservação dos ecossistemas do nosso planeta e para a segurança alimentar, uma vez que as abelhas ajudam a polinizar 75% das culturas alimentares do mundo, e entre 3 e 5% da produção mundial de frutas e vegetais é perdida precisamente devido à falta de polinização.

Além disso, a marca trabalha na criação de escolas de apicultura em 2024, com o objetivo de empoderar mulheres e transmitir conhecimentos sobre apicultura para instituições de ensino que atendem crianças e adolescentes. Da mesma forma, lançou uma campanha com conselhos práticos para o seu cuidado, incluindo ter plantas como a lavanda em casa e colocar bebedouros para abelhas.

 




Concurso premia ações em defesa do rio Paranapanema

 

 

A 2ª edição do prêmio que vai apreciar ações que utilizem dos quatro pilares da sustentabilidade – ambiental, econômico, social e cultural – relacionadas às práticas em prol da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema inclui, entre seus participantes, a categoria imprensa. As inscrições estão abertas até 30 de setembro.

Para valer, as ações ambientais desenvolvidas devem ter começado a partir de 2023 e também ter relação educativa ambiental com o Rio. Trata-se de um dos cursos de água mais importantes do interior dos Estados de São Paulo e Paraná.

São cinco as categorias que podem concorrer: o poder público, setor de usuários de recursos hídricos, entidades civis, ensino e pesquisa (escolas e faculdades, por exemplo), e imprensa.

Uma comissão avaliadora será responsável por habilitar os inscritos e pontuar os projetos de acordo com os critérios de avaliação estabelecidos. Ao final do processo, as três melhores ações vencedoras por categoria e modalidade passarão por uma votação online, que definirá um ganhador para cada.

Como se inscrever

Pelo e-mail [email protected], por meio de envio do formulário de inscrição disponível no site, https://www.paranapanema.org/2premioeusouparanapanema/




Entrevias realiza blitz de combate ao tráfico de animais silvestres em comemoração ao Dia do Meio Ambiente  

 

Para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, a Entrevias Concessionária de Rodovias irá realizar uma blitz, em parceria com o GAEMA – Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente de Assis – Polícia Militar Rodoviária, Polícia Ambiental, APASS – Associação Protetora de Animais Silvestres de Assis – CART Concessionária de Rodovias e Eixo SP Concessionária de Rodovias.

A ação vai acontecer em frente à base da Polícia Rodoviária de Assis, na SP-270 – Rodovia Raposo Tavares, km 445, das 9h às 11h30, com o objetivo de orientar os motoristas sobre o crime ambiental, ligado ao tráfico de animais.

Também haverá a liberação de dez animais silvestres que foram recolhidos feridos, tratados pela APASS e, agora, estão em condições de retornar aos seus habitats naturais. A soltura acontece no mesmo dia, 5, às 7h. O local será definido na hora, no ponto de encontro que é na base da Polícia Ambiental de Assis, que fica na Via Chico Mendes, 45 – Parque de Exposições. Serão soltos, 1 tucano, 1 gavião, 1 cachorro do mato, 2 quatis, 1 paca e alguns gambás.

Além da ação no Dia do Meio Ambiente, a comemoração será celebrada durante toda a semana com outras atividades internas com os colaboradores como palestras, visita dos colaboradores a um aterro de recicláveis, início do projeto de gestão de resíduos internos, entre outros. A Entrevias preserva a biodiversidade e os ambientes naturais, este é um pilar muito importante para a concessionária e seus acionistas.

“Trabalhamos intensamente para que ocorrências envolvendo animais silvestres sejam mitigadas e reduzidas a zero, tendo hoje trechos que receberam passagens de fauna com redução de até 90% nesse número. Como sempre digo, cada ocorrência evitada são ao menos duas vidas salvas, a do animal e a do usuário que trafega em nossas rodovias. Ainda assim, para aquelas que não conseguimos evitar, contarmos com parceiros como a APASS e o Zoo de Ribeirão Preto, permitem que esses animais tenham uma segunda chance. No dia 05 esses animais receberão essa segunda chance e poderão retornar ao seu habitat, onde desempenham função ecológica fundamental e garantirão a perpetuidade de suas espécies”, afirma Osnir Giacon, gerente de SGI, Riscos e ESG. 

Outras iniciativas

A companhia desenvolve outros projetos em prol da preservação dos recursos naturais. Com quase dois anos desde a inauguração, o Viveiro de Mudas já conta com 40 mil mudas cultivadas, utilizadas em plantios nas áreas afetadas pelas obras e para compensar as emissões de gases de efeito estufa das operações.

A Concessionária é responsável por 570 quilômetros de rodovias que possuem 46 passagens de fauna já ativas e outras 30 ainda devem ser implantadas. Outra iniciativa é a construção de biofossas que, além de tratar os efluentes de maneira natural, promovem a redução da emissão de gases e auxilia na produção de culturas com raízes profundas. 

Não podemos deixar de citar o programa Adotar é o Bicho, que já promoveu a adoção de mais de 50 cães e gatos que foram encontrados atropelados, feridos no trecho rodoviário, foram reabilitados e disponibilizados para adoção. Todos eles são doados castrados, vermifugados e microchipados.

Serviço

Soltura dos animais silvestres

Dia 5 de junho

Horário: saída às 7h até o local da soltura

Local: Base Polícia Militar Ambiental – Via Chico Mendes, 45 – Parque de Exposições.

Blitz – Combate ao tráfico de animais silvestres.

Dia 5 de junho

Local: Base da Polícia Rodoviária de Assis – SP-270 – Rodovia Raposo Tavares, Km 445 

Horário: 9h às 11h30