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Inmet alerta para chuvas fortes e ventos intensos em Assis

 

Esta terça-feira (28) começa com tempo encoberto em todo o estado de São Paulo. Nevoeiro é esperado no litoral e vale do paraíba paulista e metropolitana de São Paulo.

Durante a tarde, chuvas isoladas são esperadas em Campinas, Ribeirão Preto e Vale do Paraíba Paulista. À noite, chuvas são esperadas apenas nas cidades de Lavrinhas, Cruzeiro, Piquete, Cachoeira Paulista, Lorena, Canas, Areias, São José do Barreiro, Bananal e Arapeí.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para perigo potencial de chuvas fortes e ventos intensos em Campinas, Bauru, Piracicaba, Itapetininga, Macro Metropolitana Paulista, Vale do Paraíba Paulista, Metropolitana de São Paulo, Litoral Sul Paulista e Assis.

A temperatura mínima fica em torno de 6°C, em Paranapanema, e a máxima prevista é de 31ºC, em Silveiras. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 90%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.

Fonte: Brasil 61




Empresa reproduz em laboratório gigante dos rios brasileiros

 

 

 

No município de Salto Grande, um projeto inovador desenvolvido por técnicos e especialistas da CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no aís, visa garantir a sobrevivência da espécie de peixe pintado – um gigante brasileiro de água doce – por meio da reprodução em laboratório.

Segundo a Portaria nº 148 do Ministério do Meio Ambiente, de 7 de junho de 2022, o pintado é considerado uma espécie “vulnerável”, ou seja, enfrenta elevado risco de extinção na natureza, a menos que as circunstâncias que ameaçam sua sobrevivência e reprodução sejam revertidas.

Para mitigar esse risco, a CTG Brasil começou a desenvolver, na sua Estação de Piscicultura, em Salto Grande, estudos para reprodução induzida do pintado, dentro de seu Programa de Manejo e Conservação da Ictiofauna.

A captura dos primeiros peixes nativos da espécie, para formação do plantel de reprodutores na Estação de Piscicultura, teve início em 2021. Ao longo de 2022, os peixes precisaram passar por um período de adaptação em cativeiro, ao mesmo tempo em que a técnica de reprodução era aprimorada. No início de 2023, foram realizadas as primeiras solturas, de aproximadamente 20 mil pintados juvenis. E no início desse ano, mais 30 mil peixes desta espécie foram soltos.

A reprodução do pintado em cativeiro é um processo complexo, que começa na coleta e seleção de reprodutores, anestesia, indução hormonal, extrusão, incubação, larvicultura e alevinagem.

Sobre a espécie – Identificado pelo nome científico de Pseudoplatystoma corruscans, o pintado é uma espécie nativa dos rios Paranapanema e Paraná, na divisa entre São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, mas distribuída por várias bacias brasileiras, com maior importância no Pantanal e na Bacia do Rio São Francisco.

De hábito alimentar carnívoro, alimenta-se de outras espécies de peixes. Suas fortes mandíbulas – dotadas de numerosos dentículos – impossibilitam que a presa consiga fugir. O pintado ainda possui boca e estômago elásticos, que facilitam a captura de animais até de grande porte.

“Com ciclo de vida de até 18 anos, alguns exemplares podem alcançar 2 metros de comprimento e pesar 100 quilos. A poluição dos rios e a pesca predatória são suas principais ameaças”, explica o especialista de Meio Ambiente da CTG Brasil, Norberto Castro Vianna.

Sobre o programa – O Programa de Manejo e Conservação da Ictiofauna, promovido pela CTG Brasil, conta com a autorização Ibama. A realização deste programa é uma medida de mitigação exigida pelo licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama, das hidrelétricas operadas pela CTG Brasil, e seu objetivo é repovoar e garantir diversidade de peixes por meio da produção e soltura de espécies nativas.

Os peixes utilizados no programa de repovoamento são produzidos na Piscicultura da CTG Brasil, em Salto Grande (SP). No laboratório, além da produção de peixes, são desenvolvidas pesquisas em parceria com universidades.

Além do pintado, são reproduzidas na Piscicultura de Salto Grande espécies como piracanjuba, curimbatá, pacu, piapara, dourado, piau três pintas, lambari, entre outras, todas nativas dos rios Paraná e Paranapanema.

Desde 2016, quando a empresa assumiu a gestão do programa, foram soltos cerca de 25 milhões de peixes nas bacias dos rios Paraná e Paranapanema.

 




Operação ambiental desativa construções irregulares em Palmital

 

 

A CTG Brasil concluiu, no dia 25 de abril, a operação de desmobilização de construções irregulares localizadas em áreas de preservação permanente (APPs) no reservatório da Usina Hidrelétrica Canoas I, na Foz do Palmitalzinho, em Palmital (SP). Os resíduos foram destinados ao aterro municipal.

Na ação, que contou com o apoio da Polícia Militar Ambiental, do Ministério Público e do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (GAEMA), foram desmobilizados 18 ranchos, 9 banheiros e 40 passarelas, que totalizaram 380 m³ de resíduos. Cerca de 20 viagens de caminhão foram necessárias para fazer a remoção de materiais e a limpeza das áreas, destinadas à conservação ambiental.

Antes da operação, a empresa promoveu um amplo trabalho de identificação e conscientização junto aos responsáveis visando à remoção voluntária dessas intervenções.

Na primeira etapa desta ação, realizada no início do ano, as equipes envolvidas identificaram e fixaram adesivos, notificando os responsáveis sobre as condições irregulares das edificações e da necessidade de desmobilização voluntária dessas estruturas.

Os ocupantes foram orientados a buscar a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Palmital para fazer o cadastramento de responsabilização.

“Intervenções irregulares fomentam a pesca e a caça predatória e podem gerar desequilíbrio ambiental. O fator educativo de ações como essa é importante e certamente deixará lições para outras operações com foco na conservação das áreas de preservação permanente, além de reforçar a nossa preocupação com o meio ambiente”, afirma Ivan Toyama, gerente Fundiário da CTG Brasil.

Em 2023, esse mesmo tipo de ação conjunta foi realizado com sucesso no bairro Água do Macuco, no município de Cândido Mota, também área do reservatório da UHE Canoas I. Foram desmobilizadas 14 construções irregulares, totalizando 250 m³ de materiais que estavam em Áreas de Preservação Permanente (APP).

 




Encontro reúne prefeitos da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema para debater sobre o uso das águas

 

Presidente Prudente vai sediar no dia 6 de maio (segunda-feira), o 7º Encontro de Prefeitos, Consórcios Intermunicipais e Associações de Municípios do Paranapanema, no Hotel Ibis Style Portal D’oeste, que pretende reunir os gestores das 247 cidades localizadas na Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema para dialogar sobre a gestão de recursos hídricos.

Neste ano, o tema é o Projeto de Lei (PL) nº 2918, de 2021, que propõe alterações na compensação financeira destinada à União, estados, Distrito Federal e municípios pela exploração de recursos hídricos para a geração de energia elétrica. Também está em pauta a apresentação do Plano Integrado de Recursos Hídricos (Pirh) do Paranapanema.

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema (CBH Paranapanema) promove anualmente o encontro, para tratar sobre os recursos hídricos e o papel do Poder Público Municipal. O objetivo é mobilizar e promover a articulação permanente para sensibilizar, conscientizar, fomentar e apoiar os prefeitos na implementação das ações que visam a melhoria de nossas águas e, consequentemente, da nossa população.

No dia seguinte ao encontro, haverá a Reunião Ordinária do Comitê, em que se reúnem os atores da Bacia para deliberar assuntos que envolvem o Paranapanema. Na sequência, à tarde, acontece a capacitação “Impacto da Mudança Climática nos Recursos Hídricos do Brasil – recorte da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema”, ministrada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

O curso é gratuito e aberto ao público, com inscrições limitadas. O objetivo é identificar o impacto e os desafios das mudanças climáticas na Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema.

Serviço

Local: Av. Brasil, nº 1501 – Vila São Jorge – Pres. Prudente/SP – CEP 19013-000

(Hotel Ibis Styles Portal D’oeste)

7º Encontro de Prefeitos, Consórcios Intermunicipais e Associações de Municípios do Paranapanema

Confirmação de presença: 14 981430198 ou [email protected]

Data: 06/05/2024 (segunda-feira)

Horário: 15h30 às 17h30

21ª Reunião Ordinária do CBH Paranapanema

Confirmação de presença: 14 981430198 ou [email protected]

Data: 07/05/2024 (terça-feira)

Horário: 8h30 às 11h30




Monitoramento de fauna da Entrevias fotografa mãe e filhote de onça parda

Desde o ano passado, a Entrevias Concessionária de Rodovias passou a monitorar com câmeras suas passagens de fauna e, recentemente, uma delas registrou a passagem de uma onça parda com seu filhote. O fato aconteceu numa área rural na região de Marília em uma passagem construída e devidamente cercada para dar direcionamento aos animais.

A proteção à biodiversidade é um dos pilares da Entrevias. O programa para a proteção da vida selvagem inclui 44 passagens de fauna já instaladas e outras 30 em construção. Todas as estruturas foram projetadas e estudas com o apoio dos técnicos da Agência Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e pesquisadores do tema. O programa já permitiu à Entrevias reduzir em 60% o número de ocorrência de atropelamentos de animais nas rodovias entre 2017 (ano em que a empresa assumiu a concessão) e 2022.

Desde que o monitoramento começou a ser feito, mais de 600 movimentos de animais foram registrados até agora, incluindo espécies ameaçadas de extinção como jaguatiricas, lontras, e onças-pardas, como este último registrado, demonstrando o impacto positivo dessas instalações.

“Esses registros sugerem que as nossas passagens de fauna estão cumprindo seu papel tanto na redução de acidentes com a fauna quanto para a conversação da biodiversidade. Essas passagens conectam áreas de vegetação, permitindo que as relações ecológicas se mantenham mesmo com a presença da rodovia”, afirma o Gerente de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Osnir Giacon.

Programa de Proteção à Fauna

Responsável por 570 quilômetros de rodovias, divididas nas regiões de Ribeirão Preto e Marília, as estruturas das passagens de fauna são adequadas para o uso por animais silvestres em geral, principalmente, por mamíferos animais de grande porte como cachorro do mato, capivara, veados e onça, além de aves e répteis. Duas delas são específicas para anfíbios.

Integram ainda os investimentos da companhia na prevenção e mitigação de atropelamentos e incidentes envolvendo animais a implantação de cerca em 80 quilômetros ao redor das rodovias para a condução de fauna. A cerca ajuda a fazer o direcionamento dos animais para as passagens de fauna.

As estruturas subterrâneas permitem a travessia dos animais de um lado a outro da rodovia sem que circulem pela pista, evitando atropelamentos e risco de acidentes aos motoristas. E para um melhor monitoramento das espécies e da efetiva utilização desses locais, algumas passagens são monitoradas por câmeras.

A Entrevias tem boas práticas e diretrizes que reforçam os valores da companhia. A concessionária prioriza a segurança viária e a conscientização de usuários de rodovia. Realiza o recolhimento de animais domésticos e silvestres encontrados feridos às margens das rodovias. O motorista que presenciar algum animal na pista deve informar a concessionária para que uma equipe vá até o local para retirá-lo. Vale lembrar que todas as rodovias sob concessão são monitoradas 24 horas e que o abandono de animais é crime.

 




Concessionária solta mais de 1 milhão de peixes no rio Paranapanema

 

 

 

A CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no 6aís, vai realizar até este dia 26 de março a soltura de 1,325 milhão de peixes das espécies piapara, curimbatá, pacu e lambari nos reservatórios de sete usinas hidrelétricas operadas pela empresa no rio Paranapanema, na divisa entre os estados de São Paulo e Paraná: Canoas I, Canoas 2, Chavantes, Capivara, Salto Grande, Jurumirim e Taquaruçu.

As solturas tiveram início no dia 13 de março e se estenderão até o dia 26. “Com essa ação de março, vamos alcançar o total de 1,45 milhão de peixes soltos na bacia do rio Paranapanema, que estavam programadas para este ano de 2024. As solturas anteriores foram realizadas entre setembro e dezembro de 2023”, diz Norberto Castro Vianna, especialista de Meio Ambiente da CTG Brasil.

Na última sexta-feira (22), Dia Mundial da Água, cerca de 40 alunos da Escola Municipal “Tereza Favali Pocay”, de Salto Grande (SP), participaram da soltura educativa de 150 mil peixes. A ação ocorreu na prainha da cidade.

Sobre o programa – O Programa de Manejo e Conservação da Ictiofauna, promovido pela CTG Brasil, conta com a autorização Ibama. A realização deste programa é uma medida de mitigação exigida pelo licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama, das hidrelétricas operadas pela CTG Brasil, e seu objetivo é repovoar e garantir diversidade de peixes por meio da produção e soltura de espécies nativas.

Os peixes utilizados no programa de repovoamento são produzidos na Piscicultura da CTG Brasil, em Salto Grande (SP). No laboratório, além da produção de peixes, são desenvolvidas pesquisas em parceria com universidades.

“A soltura de peixes de espécies nativas é um modo de colaborar com o desenvolvimento desses ecossistemas, garantindo a reprodução e o estoque pesqueiro”, completa Vianna.

Desde 2016, quando a empresa assumiu a gestão do programa, foram soltos cerca de 25 milhões de peixes nas bacias dos rios Paraná e Paranapanema.

 




Resgatados do tráfico, mais de 130 jabutis são devolvidos à natureza

 

Uma ação conjunta entre Estado e Prefeitura de São Paulo, Polícia Rodoviária Federal e governo de Pernambuco está devolvendo mais de 130 jabutis-piranga (Chelonoidis carbonaria) ao seu habitat natural. Os jabutis, vítimas de comércio ilegal, foram recolhidos e tratados no Centro de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres de São Paulo (Cetras-SP), da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil). Por não serem de uma espécie nativa do estado, os animais foram cuidadosamente transportados para Recife, com apoio da Polícia Rodoviária Federal e do Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres da Prefeitura de São Paulo (CeMaCAS). O processo de soltura foi iniciado neste domingo (17).

Os animais foram levados em caixas, com boa ventilação e alimento, e posteriormente ficarão no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres Tangará, antes de serem devolvidos à natureza. A diretora do Cetras-SP, Sayuri Fitorra, explica que as repatriações envolvem um esforço coletivo entre estados. “É uma viagem longa, mas a espécie é muito resistente. São muitos indivíduos, a maioria adultos e grandes, por isso optamos pelo transporte terrestre”, afirma.

Só no ano passado, 282 jabutis foram repatriados para o Espírito Santo. “O jabuti é uma espécie que não ocorre naturalmente aqui no estado de São Paulo. Por isso realizamos a repatriação para outros estados. Encaminhamos para diferentes áreas tentando distribuir os indivíduos”, ressalta a bióloga.

Sobre o Cetras-SP – Diariamente, animais silvestres de diferentes espécies chegam ao Cetras-SP por diferentes razões, sobretudo por apreensões, resgates e devolução voluntária. Em 2023, o centro recebeu 8.880 animais, sendo 4.613 provenientes de apreensão, 1.021 de entregas espontâneas, 3.118 vindos de resgates e 128 de outras origens.

Desde a chegada até o encaminhamento do animal – seja para instituições especializadas ou reintegração à natureza – há um longo caminho no processo de reabilitação, sendo a marcação individual apenas o início. O número de registros cresceu mais de 22% entre 2022 e 2023: foram 4.700 indivíduos registrados no primeiro ano e 5.770 no ano passado.

O Cetras-SP possui equipe técnica especializada para identificar a espécie, avaliar o estado físico, comportamental e a procedência do animal tão logo chegue ao Centro. Posteriormente, é feito o registro, por meio de anilha (no caso das aves), micro ou nanochip (principalmente répteis e mamíferos de pequeno e médio porte, aplicados via subcutânea ou intramuscular, com o auxílio de um aplicador específico, ou nas carapaças, nos casos de jabutis e cágados, por exemplo).

Cada instrumento possui uma sequência numérica única, que fica associada ao cadastro do indivíduo no banco de dados do Cetras-SP, contendo além de informações básicas (data do recebimento, sexo, espécie e procedência), a ficha com informações sobre a saúde do animal.

Estes microchips e anilhas funcionam como uma espécie de “RG” do animal, obrigatório e essencial para controlar a entrada e saída dos animais no plantel do Centro, rastreabilidade de exames realizados e também para a emissão de licenças de transportes.