Representantes de empresas de telefonia e internet que prestam serviços nos municípios atendidos pela Energisa Sul-Sudeste na região, participaram nesta terça-feira (29) de um workshop na sede da empresa em Assis. O encontro teve como objetivo abordar a segurança, questões técnicas, responsabilidades referentes à manutenção desses cabos e uso compartilhado das estruturas da rede de energia.
O coordenador de Projeto e Cadastro da Energisa Sul-Sudeste, Ricardo Caldeirão, explica que a iniciativa visa orientar, esclarecer dúvidas e direcionar as prestadoras de serviços de forma que o uso compartilhado das estruturas seja feito de acordo com as normas técnicas e regulamentadas, garantindo a segurança do sistema elétrico e da comunidade.
“As resoluções das agências de Telecomunicações [Anatel] e de Energia Elétrica [Aneel] trazem regras bem definidas sobre o uso compartilhado dos postes de energia. Infelizmente, há empresas que não observam essas medidas, colocando em risco a segurança da rede de energia e também da população”, alerta Ricardo.
Além de elaborar e aprovar um projeto técnico junto à distribuidora de energia antes de iniciar as atividades, as empresas de telecomunicações têm a responsabilidade de manter os cabos alinhados conforme os protocolos técnicas e de segurança, evitando cabos soltos ou muito baixos, bem como outras situações que representam um risco.
“Estamos realizando esse workshop em todas as regionais onde atuamos, nos colocando à disposição das prestadoras de serviços de telecomunicações com orientações objetivas para que possam manter suas redes e equipamentos devidamente adequados”, acrescenta Ricardo.
Juntamente a essa ação preventiva, a Energisa realiza um monitoramento periódico para identificar empresas que, sem aprovação técnica, oferecem serviços de telefonia ou internet de forma clandestina.
“Pela segurança de todos, a Energisa precisa intervir nessas situações. Mas, está à disposição para orientar as empresas no processo de regularização no que diz respeito ao uso mútuo das estruturas da rede elétrica”, finaliza Ricardo.