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Acampamento “PHN” espera público recorde este ano na Canção Nova

Com shows para agitar as noites e o tradicional luau nas madrugadas, a animação é garantida nos cinco dias do Acampamento PHN (Por Hoje Não), na Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP). O encontro católico gratuito para jovens deve ultrapassar a marca de 200 mil participantes nesta 27ª edição, de 9 a 13 de julho. A única taxa cobrada é para quem optar pela utilização do camping, sendo o ingresso pago por pessoa (não por barraca) e válido para todos os dias.

O acampamento começa, tradicionalmente, na quarta-feira, com a missa no Santuário do Pai das Misericórdias, às 20h. Ao todo, serão 10 palestras, cujos conteúdos trabalhados partem do tema central do evento: “Salvação, Esperança e Júbilo”. A primeira, na quinta-feira (10), às 10h, e a última, no domingo (13), às 11h20, serão ministradas pelo missionário da Comunidade Canção Nova, Pitter Di Laura, responsável pelo evento. Posteriormente, todas as palestras ficam disponíveis na plataforma de streaming “CN Plus”.

Um dos momentos de profunda espiritualidade é o “Rosário com Jesus Eucarístico”, às 03h45. Sob a condução do padre Adriano Zandoná, da Comunidade Canção Nova, os jovens estarão reunidos nas madrugadas de sexta-feira (11), sábado (12) e domingo (13). Na madrugada de domingo, padre Edison Oliveira, da Comunidade Canção Nova, e as irmãs Maria Raquel e Maria Joana, do Instituto Hesed, estarão presentes.

Frei Gilson é presença confirmada no Acampamento PHN 2025. Ele fará uma pregação no sábado, às 11h10, e um show no sábado, às 23h. Também se apresentam no palco do Centro de Evangelização, onde ocorrerá toda a programação do evento, outros cantores conhecidos da música católica, entre eles: Eliana Ribeiro, Fraternidade São João Paulo II, Amor e Adoração e Colo de Deus.

Nos intervalos, às 12h40 e às 17h30, as atrações musicais estarão concentradas no Rincão do Meu Senhor. Rosa de Saron, Anjos de Resgate, Fátima Souza, Nilton Júnior, Ramon e Rafael e Walmir Alencar são alguns dos nomes da festa.

Outro momento esperado pela juventude no Acampamento PHN é o luau com o cantor e instrumentista Brais Oss, no sábado e no domingo, a partir de 00h30.

Para a edição deste ano, foi lançada uma página exclusiva na internet: phn.cancaonova.com/, que traz informações detalhadas sobre o evento. Lá o jovem encontra, por exemplo, a programação de cada dia; a localização e os horários de funcionamento do restaurante e das praças de alimentação; o link para inscrição no camping; o clipe oficial da música tema do PHN 2025.

Salvação, Esperança e Júbilo
Para ajudar a juventude a aprofundar no tema do Acampamento PHN 2025, padre Edison de Oliveira preparou o livro: “PHN – Salvação, Esperança e Júbilo”, lançado pela Editora Canção Nova.
A obra, dividida em quatro capítulos, traz a temática completa trabalhada no Acampamento, que também será base para encontros da missão PHN em outras regiões do Brasil.
Os interessados podem adquirir o livro pelo link:
https://loja.cancaonova.com/livro-phn-salvacao-esperanca-e-jubilo.

Serviço
Acampamento PHN (Por Hoje Não!) – Tema: “Salvação, Esperança e Júbilo”
Data: 09 a 13 de julho de 2025
Local: Canção Nova
End.: Av. João Paulo II, s/nº, Alto da Bela Vista – Cachoeira Paulista (SP)
Entrada: Gratuita

Camping
– Inscrição: https://www.sympla.com.br/evento/camping-phn/2847506
– Ingresso (individual): R$ 20,00 (vinte reais)

Missas
Santuário do Pai das Misericórdias
– Quarta-feira (09/07), às 20h

Centro de Evangelização
– Quinta-feira (10/07), sexta-feira (11/07) e sábado (12/07): às 16h
– Domingo (13/07): às 15h

Show PHN
– Sábado, às 21h, no Centro de Evangelização

Mais informações: Assessoria de Imprensa Canção Nova
assessoria.cancaonova.com
Telefones: (12) 3186-2086 / (12) 2122-9664 / (12) 9 9133 4469




DE CABEÇA QUENTE TUDO, EM NÓS, É INCONSEQUENTE.

 

Nas situações mais difíceis e críticas da vida, uma parada para refletir é, sempre, muito bom, oportuno e necessário. Aliás, de cabeça quente as ideias não fluem, não há foco, não há inteligência, não há o mínimo de compreensão e entendimento. Parando para refletir a gente refrigera a mente, ilumina o coração, otimiza o tempo, fundamenta os atos, ordena as ações e, o mais importante, confere um valor ético e um sentido de justiça para todas as coisas.

A estratégia de parada é ótima mas, não em qualquer lugar e, nem tão pouco, em torno de qualquer palavra. O barzinho, por exemplo, desestressa (será?), mas, pode não iluminar; as rodas de conversas fortuitas têm ouvidos, mas, não têm cabeça; as ‘esquinas’ adoram o leva-e-traz; o invejoso não tem bons conselhos e o inconsequente não é capaz de indicar a direção.

Parar é preciso! Então, onde parar? Por um lado, diante de si mesmo: da consciência, da vida, da história, da realidade, das situações, necessidades e problemas. Por outro lado, diante de Deus: o Criador de tudo, o Pai das luzes, o Senhor dos senhores, a Palavra de Vida.

O exercício de parada com a Sagrada Escritura nos coloca diante de nós mesmos e diante de Deus. Esta prática refrigera a mente, ilumina o coração, otimiza o tempo, fundamenta os atos, ordena as ações e, o mais importante, confere um valor ético e um sentido de justiça para todas as coisas.

Vamos nos exercitar diante da Sagrada Escritura…

Perseverança confiante (Eclesiástico 11,12-28)

Existem pessoas fracas e necessitadas de ajuda, carentes de bens e ricas de miséria. O Senhor, porém, olha para elas com benevolência e as reergue da miséria, fazendo-as ficar de cabeça erguida, a tal ponto que muitos se admiram. Bem e mal, vida e morte, pobreza e riqueza, tudo provém do Senhor.  Sabedoria, bom senso e conhecimento da Lei vêm do Senhor, e dele procedem o amor e a prática das boas obras.

Persevere em sua tarefa, faça dela a sua vida, e envelheça cumprindo o seu dever. Não admire o que o pecador faz. Confie no Senhor e persevere na fadiga, pois é fácil para o Senhor enriquecer um pobre de repente.

Proteger a própria família (Eclesiástico 11,29-34)

Não introduza qualquer pessoa em sua casa, porque são muitas as ciladas do fraudulento. O coração do orgulhoso é como a perdiz que serve de isca na gaiola: como espião, ele fica esperando que você caia em ruína. Ele arma ciladas, transformando o bem em mal, e encontra defeitos até mesmo nas melhores coisas.

Discernir a verdadeira amizade (Eclesiástico 12-8-18)

O amigo não se revela na prosperidade, nem o inimigo se esconde no tempo da desgraça. Quando alguém prospera, os inimigos ficam tristes, mas quando alguém cai na desgraça, até o amigo vai embora.

Jamais confie no inimigo, pois a sua maldade é metal que enferruja. Mesmo que ele se abaixe e faça muitos cumprimentos, tome cuidado e desconfie dele; comporte-se com ele como quem limpa o espelho, e você perceberá que a ferrugem dele não resiste por muito tempo. Não o coloque ao seu lado, para que ele não empurre você e ocupe o seu lugar; não o coloque sentado à sua direita, para que ele não procure ocupar a sua cadeira. Caso contrário, tarde demais você verá que eu tenho razão, e ficará arrependido por não ter ouvido os meus conselhos.

Crie o hábito de paradas diante de si mesmo e, diante de Deus pois, de cabeça quente tudo, em nós, é inconsequente.

 

PE. EDVALDO P. DOS SANTOS




Segurança e técnica reacendem debate sobre o uso responsável da toxina botulínica

 

 

A toxina botulínica, popularmente conhecida como Botox, continua entre os procedimentos estéticos mais realizados no Brasil. No entanto, a crescente banalização do procedimento tem feito com que pacientes busquem mais do que apenas resultados estéticos, e que profissionais atualizem suas técnicas, priorizando a segurança, com protocolos rigorosos e uso de produtos de procedência certificada.

O cirurgião plástico Dr. Vinicius Julio Camargo conta que a banalização da toxina traz consequências, coloca em risco a saúde do paciente e o próprio sentido da medicina estética. “A toxina botulínica não é vilã, o problema é quando ela vira solução mágica nas mãos erradas”, salienta.

Além disso, diante do aumento de procedimentos realizados por profissionais não habilitados, muitas vezes em ambientes sem as mínimas condições técnicas, cresceu também o alerta para os riscos. Além de complicações, há registros de intercorrências graves, o que levou, inclusive, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a emitir novos alertas em 2025 sobre o uso indevido da toxina botulínica.

“O botox não é um modismo, é um recurso terapêutico e estético que, quando bem indicado e corretamente aplicado, traz benefícios reais para o paciente, com leveza, elegância e segurança”, reforça.

Daniela Fornari Dal Bosco é paciente do Dr. Vinícius há mais de 10 anos e conta que seu maior receio sempre foi ficar com aspecto travado ou artificial. Em conversa com o especialista, ela entendeu que o Botox e as aplicações de preenchimento, na verdade, podem ser muito sutis e naturais. “A proposta de trabalho dele é nesse formato, deixar sempre a pessoa com a maior naturalidade possível”. Já Tatiana Santana, paciente há mais de 20 anos, conta que tinha o desejo de realizar o procedimento, mas também o receio de ficar artificial. Em conversa com o Dr. Vinícius, entendeu que “ele não ia mudar o formato do meu rosto, apenas ia realçar mais a minha beleza. E eu amei”.

Na clínica do cirurgião plástico, o procedimento se tornou um dos principais motivos de agendamento, tanto entre pacientes fiéis quanto entre novos públicos. A busca é por uma abordagem que vai além da aplicação isolada e se conecta a uma experiência completa de cuidado, como no Botox Day, que oferece atendimento exclusivo, avaliação detalhada e um ambiente estruturado, com foco em segurança e acolhimento.

Outro importante diferencial que o Dr. Vinicius possui é transformar a aplicação da toxina botulínica em algo além de um procedimento, fazendo com que ela se torne parte de um protocolo que prioriza qualidade, segurança e resultados alinhados ao conceito do NECS Face, que prioriza a Naturalidade, com resultados que respeitam a expressão e a individualidade facial; a Elegância, traduzida em intervenções sutis, que promovem rejuvenescimento sem artificialidade; a Confiança, construída a partir de uma relação transparente, com planejamento personalizado e acompanhamento rigoroso; e a Segurança, garantida por produtos de procedência certificada, técnicas atualizadas e ambiente médico preparado, com respaldo científico e infraestrutura adequada.

“A proposta é entregar mais do que estética. É oferecer bem-estar, saúde e a segurança de procedimentos que, quando realizados corretamente, se tornam verdadeiros aliados no cuidado com a imagem e com o envelhecimento saudável”, conclui Dr. Vinicius.

Sobre Vinicius Camargo:

Dr. Vinicius Julio Camargo é médico cirurgião plástico, empreendedor e escritor. Atua como Diretor Técnico do Alda Instituto de Saúde. É sócio-fundador da Oxyneo® (primeira clínica de medicina hiperbárica do sudoeste do Paraná) e idealizador da plataforma Átrio, voltada à gestão de rotinas de atendimento e administrativas para clínicas multidisciplinares. É autor de dois livros e defensor da integração entre ética, gestão e excelência médica.




Casamentos homoafetivos em Cartórios aumentam quase 80% em cinco anos em São Paulo

 

 

O avanço de atos de cidadania da população LGBTQIA+ no estado de São Paulo tem se refletido de forma concreta nos Cartórios de Registro Civil do estado, que vêm registrando um crescimento histórico nos atos de reconhecimento de direitos. Em 2024, o estado atingiu o maior número de casamentos homoafetivos desde a regulamentação nacional do ato, com mais de 4 mil uniões entre pessoas do mesmo sexo. reforçando o papel dos cartórios na promoção da dignidade e da inclusão.

Dados consolidados pelo Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados nacional administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) — entidade que reúne os 7.488 Cartórios responsáveis pelos atos de nascimento, casamento e óbito no Brasil — mostram um total de 4.848 matrimônios homoafetivos e outras 1.687 alterações de gênero realizados em 2024 no estado de São Paulo.

Os mais de 4,8 mil casamentos registrados neste ano representam o maior número desde que o ato foi regulamentado nacionalmente. O dado corresponde a um aumento de 78% em relação a 2020, quando foram realizados pouco mais de 2,6 mil casamentos. Para além da tradicional Parada paulistana, o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, celebrado em 28 de junho, traz ainda outro dado simbólico: mais de 7,2 mil alterações de gênero foram realizadas desde 2020 nos Cartórios de Registro Civil de São Paulo.

“Cada casamento celebrado e cada alteração de nome e gênero formalizada nos cartórios representa muito mais do que um ato burocrático — é o reconhecimento da dignidade, da identidade e do direito de cada pessoa viver plenamente quem ela é”, afirma a presidente da Arpen-SP, Karine Boselli. “O Registro Civil tem esse papel fundamental: transformar a cidadania em realidade, com segurança jurídica, acolhimento e respeito às escolhas individuais. É uma honra para os cartórios de São Paulo fazerem parte da história de milhares de pessoas que constroem, todos os dias, um futuro mais igualitário e inclusivo”, completa.

O número de casamentos homoafetivos consolidados no último ano é 13,5% maior que os 4.268 registrados em 2023 e 136% superior aos 2.050 realizados em 2014 — um ano após a edição da Resolução nº 175/2013, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que regulamentou o ato em todo o território nacional, com base em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Somente nos cinco primeiros meses de 2025, 1.961 casamentos entre pessoas do mesmo sexo já foram realizados no estado.

Regulamentadas nos Cartórios desde 2018, as 1.687 mudanças de nome e sexo registradas em São Paulo em 2024 representam um crescimento de 4,2% em relação a 2023, quando foram registrados 1.619 atos, e 59% de aumento em comparação a 2019 (1.061 atos), primeiro ano completo após a edição do Provimento nº 73/2018 do CNJ, que estabeleceu o procedimento. De janeiro a maio de 2025, 725 mudanças de gênero já foram registradas, indicando um possível crescimento ao final do ano.

Como fazer

Para realizar o casamento civil, é necessário que os noivos, acompanhados de duas testemunhas (maiores de 18 anos e com seus documentos de identificação), compareçam ao Cartório de Registro Civil da região de residência de um dos noivos para dar entrada na habilitação do casamento. É preciso apresentar:

– Certidão de nascimento (se solteiros),

– Certidão de casamento com averbação de divórcio (para os divorciados),

– Certidão de casamento averbada com óbito do cônjuge (para os viúvos),

– Documento de identidade e comprovante de residência.

O valor do casamento é tabelado em cada estado da Federação e pode variar de acordo com a escolha do local da cerimônia — na sede do cartório ou fora dela (em diligência).

Para a alteração de nome e gênero, é necessário apresentar todos os documentos pessoais, comprovante de endereço e certidões dos distribuidores cíveis e criminais (estaduais e federais) dos últimos cinco anos, além das certidões de execução criminal, dos Tabelionatos de Protesto e da Justiça do Trabalho. Após análise documental, o oficial de registro realiza uma entrevista com a pessoa interessada.

A Arpen-Brasil disponibiliza uma cartilha completa com orientações para o público. Clique aqui para acessar.

Importante: não é necessário laudo médico ou psicológico para a realização do ato. Eventuais apontamentos nas certidões não impedem a mudança, cabendo ao Cartório comunicar os órgãos competentes sobre a alteração realizada. A emissão dos demais documentos (como RG e CPF) deve ser solicitada diretamente aos órgãos responsáveis.

Sobre a Arpen-São Paulo

Fundada em fevereiro de 1994, a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP) representa os 836 cartórios de registro civil, que atendem a população em todos os 645 municípios do Estado, além de estarem presentes em outros 169 distritos e subdistritos, realizando os principais atos da vida civil de uma pessoa: o registro de nascimento, casamento e óbito.




Nutricionista explica os riscos do excesso de feijão

Foto: Freepik

O feijão é uma excelente fonte de proteínas, fibras e nutrientes vitais. No entanto, seu consumo em excesso pode trazer efeitos negativos para a saúde. Quando ingerido em grandes porções, é capaz de prejudicar o equilíbrio nutricional, especialmente em dietas vegetarianas ou veganas, casos em que a absorção desses minerais é fundamental.

“O feijão, apesar de nutritivo, pode causar gases e inchaço abdominal quando consumido em excesso. Isso ocorre por conta dos oligossacarídeos, fermentados pelas bactérias do intestino. Além disso, também há o desconforto digestivo, principalmente em pessoas com intestino mais sensível, como quem tem síndrome do intestino irritável. Esse alimento ainda causa interferência na absorção de nutrientes, pois, em quantidades muito grandes e frequentes, o feijão cru ou mal preparado pode conter antinutrientes como fitatos, que atrapalham a absorção de ferro, zinco e cálcio”, afirma Jussara Pessôa, coordenadora do curso de Nutrição da UNINASSAU Boa Viagem.

O cozimento e o processo de demolho ajudam a reduzir os antinutrientes, como ácido fítico e taninos, e os compostos que causam gases. “Para que não haja prejuízo à saúde, deixe de molho por 8 a 12 horas antes de cozinhar, trocando a água 1 ou 2 vezes. Lembre-se de descartá-la em seguida”, explica a nutricionista.

A grande quantidade de feijão é capaz de afetar os rins, especialmente no caso de pessoas com condições preexistentes de saúde. “A anemia ferropriva também pode ser observada. Embora esse alimento tenha ferro, o tipo presente nele (não-heme) tem baixa absorção, principalmente se consumido com opções ricas em fitatos e sem a presença de vitamina C. O excesso pode piorar os sintomas de doenças intestinais em quem já tem colite, síndrome do intestino irritável ou outros problemas intestinais inflamatórios”, pontua.

Além disso, esse alimento possui um baixo índice glicêmico. Ou seja, a liberação de açúcar no sangue ocorre de maneira lenta e gradual, sendo favorável para pessoas com diabetes ou resistência à insulina. Suas fibras também desempenham um papel importante no controle da glicose.

É aconselhável ingerir cerca de uma concha (aproximadamente entre 100g e 150g) de feijão cozido por refeição. Para quem se dedica a atividades físicas intensas ou tem maior demanda energética, essa quantidade pode ser ajustada. É fundamental alinhar ao que um nutricionista recomenda, especialmente para aqueles com condições de saúde específicas.




Não é só comer mais: quais os benefícios de fazer exercícios físicos no frio? Personal explica

 

Quando as temperaturas despencam com a chegada do inverno, todo mundo sente que dá vontade de comer mais, além de ficar com mais preguiça e querer acordar mais tarde. Entretanto, quase que na mesma medida o corpo também gasta mais energia. Não à toa, treinar e praticar exercícios físicos no frio provocam alguns benefícios no corpo, diferentes de quando é época de calor. Entre as vantagens está o que muitos frequentadores de academias buscam: queimar mais calorias.

“Treinar no frio é difícil, mas tem suas vantagens. E uma delas é justamente queimar mais calorias porque o corpo precisa gastar mais energia para manter a temperatura. A consequência é direta”, afirma o personal trainer e fundador da Vibe Sport Concept Lab, Silvio Prado, que também é especialista em performance e esportes de Endurance. De acordo com ele, também é vantajoso praticar exercícios físicos no frio para melhorar a imunidade, o humor, o sono e o sistema cardiovascular. “Quando está frio, o treino ajuda a potencializar a respiração e os músculos do coração”, justifica.

Em relação à imunidade, a prática do exercício em períodos mais frios é boa para fortalecer o sistema imunológico, ajudando o corpo a resistir a infecções. Silvio recomenda, entretanto, que os treinos ao ar livre sejam bem agasalhados e os treinos em ambientes fechados sejam com janelas abertas para circulação do ar. Além disso, a liberação de endorfina eleva o bem-estar e o humor, diminuindo as chances da chamada depressão sazonal, típica de dias mais frios e cinzentos. “Tudo isso reflete diretamente na qualidade do sono. A gente até tem vontade de dormir mais, mas esse sono tem mais qualidade.”

No sistema respiratório e cardiovascular também há vantagens em treinos em épocas mais frias. “Com o frio, o coração trabalha mais para bombear o sangue. E isso também é, na realidade, um tipo de exercício, já que o coração é um músculo, ajudando a fortalecer o sistema circulatório. O mesmo acontece no sistema respiratório, cuja capacidade se fortalece com a prática de exercícios físicos”, avalia o especialista.




Secretaria da Justiça e Cidadania entrega novo centro ambiental em Cândido Mota, com recursos do FID

 

A Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo entregou, nesta terça-feira (17), o novo Centro de Lazer e de Meio Ambiente de Cândido Mota. A iniciativa recebeu investimento de R$ 1,5 milhão do Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos (FID).

O novo espaço reforça o compromisso do Governo de São Paulo com o desenvolvimento sustentável e a valorização de áreas públicas voltadas à convivência, educação ambiental e bem-estar. Com esta e outras obras já concluídas em municípios vizinhos, como Santa Cruz do Rio Pardo e Canitar, o volume total de investimentos do FID na região ultrapassa R$ 3,3 milhões.

“É uma alegria enorme testemunhar um resultado dessa natureza. Cândido Mota já se tornou referência entre as obras apoiadas pelo FID, com o seu outro parque (Nascentes do Panaro), fruto de uma gestão comprometida com uma execução cuidadosa, após apresentar projetos bem elaborados. O FID é um instrumento que repara danos e promove o bem estar do povo paulista. E ficamos super satisfeitos quando podemos atestar o trabalho sério e correto, como aqui em Cândido Mota. Hoje, mostramos que o futuro não é promessa, é realidade construída com responsabilidade e parceria”, afirmou o secretário-executivo da Justiça e Cidadania, Raul Christiano.

O novo centro ambiental foi concebido para promover o uso consciente e coletivo do território, integrando áreas verdes com espaços de lazer, prática esportiva e educação ambiental. A estrutura inclui jardim botânico, trilha ecológica, pista de caminhada, quadra poliesportiva, academia ao ar livre, playground, salas de educação ambiental, estacionamento ecológico, iluminação e área com mata ciliar recomposta.

A cerimônia de inauguração contou com a presença do secretário-executivo Raul Christiano, do prefeito de Cândido Mota, Eraldo Enfermeiro, do vice-prefeito, Júlio Urbano, além de autoridades locais e lideranças comunitárias.

“Esse é um momento muito especial, que mostra que todo o esforço valeu a pena. Quando assumimos, esse espaço estava interditado e poderia ter sido abandonado, mas escolhemos seguir em frente. Fazer boa política é isso: entregar resultados e retribuir a confiança da população. Essa conquista só foi possível graças ao trabalho conjunto da Prefeitura, da Câmara e à parceria com o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria da Justiça e do FID”, afirmou o prefeito Eraldo Enfermeiro.

Sobre o FID

Vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania, o Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos (FID) apoia iniciativas que geram benefícios coletivos, como recuperação ambiental, acessibilidade, proteção ao consumidor e valorização do patrimônio cultural. Desde 2010, o FID já firmou mais de 450 convênios, alcançando mais de 400 municípios e movimentando cerca de R$ 600 milhões em investimentos.




UM LONGO CAMINHO A PERCORRER

 

A experiência do caminho é algo extremamente forte na vida humana porque diz respeito não apenas sobre a realidade do caminho, mas, sobre a nossa condição de caminhantes. Não é à toa que temos duas pernas e dois pés.

Por um lado, considerando a caminhada como atividade física, que proporciona a locomoção, enxergamos um horizonte enorme dos espaços que podemos ter acesso,

Por outro lado, do ponto de vista existencial, a realidade do caminho na vida humana é bastante ampla, complexa e dinâmica porque sinaliza as relações interpessoais e põe a descoberto as diversas situações de atalhos, encruzilhadas, pedras de tropeço, pontes estreitas, buracos, distâncias, tempo, contratempo… e outros caminhantes.

Toda a nossa existência é marcada pelos passos que damos na vida.

Colocar-se a caminho não é uma simples questão de escolha, mas, de necessidade. Nós somos caminhantes. Caminhar é preciso! Disso ninguém pode se furtar. O que podemos, e isso é possível, é escolher qual o caminho. Isto sim!

No que diz respeito à escolha do caminho ou dos caminhos para a vida, não é uma tarefa muito fácil. Existe uma dificuldade objetiva em relação ao caminho, que as vezes parece ser o melhor e, na verdade, não é. E existe, também, uma dificuldade objetiva em relação ao sujeito que caminha, que as vezes parece maduro na escolha do caminho e, na verdade, não está.

O melhor caminho só chega na vida das pessoas com o tempo!  Não adianta pressa. Não adianta, também, querer acertar na primeira escolha. O tempo nos experimenta enquanto experimentamos o caminho.  Assim é que amadurecemos para a vida.

Não existe caminho pronto!

Na vida o caminho não é uma realidade físico-geográfica é existencial. Portanto, o  caminho é feito por quem caminha. O caminho se faz caminhando! O caminho do outro não serve para você e, nem tão pouco, o seu serve para o outro. O caminho pertence ao caminhante, mesmo quando caminhamos com os outros.

Na fé cristã, Jesus se autonomeia “o caminho, a verdade e a vida” como PONTO DE PARTIDA e “ir ao Pai” é o PONTO DE CHEGADA.

Somos chamados a fazer a experiência do Caminho.

Caminhar, na perspectiva cristã, é tornar-se um outro Cristo; fazer-se caminho enquanto caminha; encarnar na própria vida os atos de Jesus; viver segundo o Espírito de Deus; ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo .  “Tenham em vocês os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo: Ele tinha a condição divina, mas não se apegou a sua igualdade com Deus. Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo e tornando-se semelhante aos homens. Assim, apresentando-se como simples homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz! Por isso, Deus o exaltou grandemente, e lhe deu o Nome que está acima de qualquer outro nome; para que, ao nome de Jesus, se dobre todo joelho no céu, na terra e sob a terra; e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fl 2,5-11).

Embora chamados à experiência do Caminho, as vezes, caminhamos à esmo, às cegas. Noutras circunstâncias, abatidos pela fadiga ou pelo medo entramos em Crise de Orientação e não damos mais passos necessários.

Caminhar desinstala e gera crises, mas, somente voltando ao Ponto de Partida e recuperando as forças com um Bom Alimento é que se Retoma o sentido Original do Caminho no qual se quer caminhar.

Nossa vida, vocação, missão, passos, iniciativas, relacionamentos, religião…  será sempre infantil, ingênua e superficial quanto mais estivermos fechados às situações de crise. Só amadurecemos, em meio às inevitáveis crises, quando, dispostos pela fé, nos abrirmos à escuta e ao diálogo.

O caminho é longo, superior às nossas forças, mas, caminhar é preciso. Nós somos caminhantes. (cf. 1Rs 19,1-18)

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS




Vestido de noiva colorido é a nova tendência do mercado

CURITIBA, 18/06/2025 – Ícone absoluto dos casamentos tradicionais, o vestido branco começa a dividir espaço com novas leituras visuais e simbólicas. Em pleno “mês das noivas”, uma tendência ganha força entre mulheres que desejam tornar o grande dia ainda mais significativo: os vestidos de noiva coloridos, que assumem protagonismo em cerimônias contemporâneas ao traduzirem personalidade, valores e estilo de vida.

Tons de rosa blush, lavanda, champanhe, verde-menta e nude ocupam o lugar antes exclusivo do branco, carregando consigo narrativas afetivas e estéticas que ressignificam o vestir no altar. A mudança acompanha uma transformação cultural que vem pautando o setor de casamentos nos últimos anos: a busca pela autenticidade.

“A escolha da cor hoje é um ato de expressão pessoal. A estética deixa de ser padronizada para se tornar identidade visual”, explica Sandra Melo, consultora de imagem e estilo. Em vez de seguir um roteiro tradicional, noivas têm optado por se apropriar do visual como uma extensão de quem são, transformando o vestido em símbolo de liberdade, e não de imposição.

Mais que tendência, uma afirmação de identidade. O crescimento do vestido colorido é reflexo de uma noiva que não apenas deseja casar, mas se reconhecer no ato de casar. “A tradição cede espaço à liberdade criativa, ao olhar subjetivo e à necessidade de contar histórias reais, que partem do íntimo para o coletivo. Em vez de seguir padrões, essa nova geração de mulheres escolhe vestir o que comunica o que vivem, o que sentem — e quem são. A estética acompanha, mas é a essência da noiva que deve brilhar no grande dia”, destaca Sandra Melo. “E, agora, em uma paleta mais rica, simbólica e plural”, complementa a especialista.

Rosa: romantismo com leveza contemporânea

Associado ao afeto e à ternura, o rosa permanece entre os preferidos — especialmente nas variações blush e rosé. “Com seu apelo romântico e sofisticado, ele aparece como alternativa suave ao branco, ideal para cerimônias ao ar livre, diurnas ou com estética mais acolhedora”, explica Sandra.

Nude e champanhe: sobriedade com refinamento

Versáteis e discretos, os tons de nude e champanhe vêm ganhando espaço em casamentos clássicos com toque moderno. “Suas tonalidades neutras comunicam elegância atemporal, sendo uma escolha certeira para noivas minimalistas que ainda desejam imprimir personalidade ao visual”, comenta.

Verde: frescor, conexão e ousadia

Pouco convencional, mas altamente simbólico, o verde — em nuances como oliva e menta — representa renovação, esperança e equilíbrio. “Conecta o universo botânico ao cerimonial e é frequentemente associado a celebrações ao ar livre, com temática orgânica e proposta não tradicional”, relata a especialista.

Lavanda: poesia visual e espiritualidade

Com um tom etéreo e marcante, o tom lavanda tem se destacado pela sua estética delicada e pela carga simbólica ligada à serenidade, à intuição e à introspecção. “É uma escolha que se afasta do lugar-comum sem abrir mão da sofisticação, criando cenários visuais com forte apelo sensorial”, completa Sandra.

 




A nova face da violência contra a mulher: entenda o que é violência vicária

 

Pouco conhecida no país, a violência vicária é um tipo de agressão emocional e/ou psicológica praticada na maioria dos casos por pais contra mães, em que filhos e filhas são usados como instrumento de vingança ou controle. O termo, ainda em processo de maior reconhecimento jurídico no Brasil, é desconhecido por boa parte dos advogados. De toda sorte, aos poucos, passa a ser discutido com mais força nos tribunais e tem ganhado visibilidade em debates sobre violência de gênero.

Segundo o advogado Renê Freitas, especialista em direito de família com foco no público feminino, a violência vicária é uma forma de manter o ciclo de abuso mesmo após o fim da relação.

“É quando o agressor usa terceiros, na maioria dos casos o próprio filho, como ferramenta para continuar a ferir a mulher, geralmente após o rompimento do relacionamento. Ele sabe que, ao atingir o filho ou dificultar o vínculo entre mãe e criança, causa dor psicológica profunda. O alvo é a mãe, o filho é apenas um instrumento para a violência ser efetivada”, explica Freitas.

A violência vicária pode se manifestar de maneiras diversas, muitas vezes disfarçadas de atitudes legais ou cotidianas. Entre as formas mais comuns estão a alienação parental — quando o agressor manipula emocionalmente a criança para que ela rejeite ou tema a mãe —, e as ameaças de retaliação, como tirar a guarda ou desaparecer com o filho.

Também é frequente a negligência proposital, em que o responsável se recusa a cuidar adequadamente da criança com o objetivo de atingir emocionalmente a mãe. Outra prática recorrente é o chamado abuso judicial: o uso constante e distorcido do sistema de Justiça para afastar a mulher dos filhos ou levá-la à exaustão emocional e financeira.

“A violência vicária está quase sempre escondida em atos dissimulados, o que dificulta a sua caracterização. Enquanto a nossa sociedade não estiver atenta para esse tema, mães continuarão aprisionadas num ciclo de violência, mesmo após o término do relacionamento conjugal”, explica o advogado.

Um conceito recente, mas urgente

O termo violência vicária surgiu na Espanha, onde foi reconhecido como crime em 2021. No Brasil, ainda não há legislação específica, mas casos do tipo têm sido enquadrados como violência psicológica ou moral, especialmente à luz da Lei Maria da Penha.

“Já temos meios legais de proteger essas mulheres, mas precisamos avançar para que a violência vicária seja reconhecida com a gravidade que tem. É uma violação não só contra a mulher, mas também contra o direito da criança de viver em um ambiente afetivo e seguro”, defende Freitas.

Além do sofrimento imposto à mulher, a violência vicária também compromete o desenvolvimento emocional da criança, que é envolvida em um conflito que não compreende e muitas vezes se vê obrigada a escolher um lado. Especialistas em saúde mental alertam para o risco de traumas, depressão infantil, baixa autoestima e insegurança emocional duradoura.

Como identificar e buscar ajuda

A violência vicária pode ser silenciosa, mas deixa sinais que não devem ser ignorados. Um dos indícios mais comuns é quando a criança começa a repetir frases negativas sobre a mãe, mesmo sem ter vivenciado situações que justifiquem esse comportamento. Outro alerta é o afastamento repentino e sem explicação da criança em relação à mãe, ou ainda quando o genitor responsável se recusa a cumprir acordos formais de guarda e visitas.

“O desejo de prejudicar a ex-mulher é tão intenso que o agressor em nada se importa com os desdobramentos negativos diretos que o seu ato possa causar ao próprio filho, quando este é utilizado como instrumento da violência”, destaca Renê.

Diante desses sinais, é fundamental buscar ajuda especializada. Casos de violência vicária podem ser denunciados nos Centros de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), na Defensoria Pública, nos Conselhos Tutelares e também pelo Disque 180, um canal nacional de apoio a mulheres em situação de violência. O acolhimento jurídico e psicológico é essencial não apenas para proteger a mulher, mas também para garantir o bem-estar da criança.