1

A violência contra a mulher no mundo atual e suas legislações recentes

 

A violência contra a mulher é um fenômeno global que transcende fronteiras culturais, sociais e econômicas, afetando mulheres em todo o mundo, independentemente da classe social, etnia ou idade. Embora as formas de violência contra a mulher variem de acordo com contextos culturais e regionais, a violência física, psicológica, sexual e patrimonial é uma realidade comum. No cenário atual, o combate a esse tipo de violência tornou-se uma prioridade nas agendas políticas e jurídicas internacionais. Diversas legislações foram implementadas para proteger as mulheres e combater a violência de gênero, mas o desafio persiste, demandando o aprimoramento contínuo das normas e das políticas públicas.

1. A Violência Contra a Mulher no Mundo Atual

A violência contra a mulher assume várias formas, sendo as mais comuns a violência doméstica, o assédio sexual, o feminicídio e a violência psicológica. As causas dessa violência estão profundamente enraizadas nas desigualdades de gênero, nas normas culturais e sociais que reforçam o papel submisso da mulher e na manutenção de um sistema patriarcal. Esses fatores não apenas perpetuam o ciclo de violência, mas também dificultam a denúncia e a proteção das vítimas. A violência doméstica é uma das formas mais prevalentes, sendo o agressor, na maioria das vezes, o parceiro íntimo ou alguém do círculo familiar da vítima. Estudos indicam que uma em cada três mulheres no mundo experimentou alguma forma de violência física ou sexual ao longo da vida, e a maior parte dessas agressões ocorre dentro de casa. Além disso, o feminicídio, termo que designa o assassinato de mulheres em razão de seu gênero, é um reflexo dramático da violência de gênero. Em muitos países, as taxas de feminicídio continuam alarmantes, e a impunidade é uma realidade em grande parte dos casos. A violência psicológica também se tornou um tema de destaque, dado que muitas mulheres enfrentam agressões não físicas, como humilhações, ameaças, controle excessivo e manipulação emocional. Esse tipo de violência, muitas vezes invisível, tem efeitos devastadores sobre a saúde mental e emocional das mulheres.

2. Legislações Recentes e suas Efetividades

Nos últimos anos, a legislação relacionada à violência contra a mulher evoluiu significativamente, especialmente em termos de tipificação de crimes e criação de medidas protetivas. Em nível internacional, a adoção de convenções e tratados tem sido fundamental para pressionar os países a tomarem medidas efetivas para combater a violência de gênero.

2.1. Convenções Internacionais

A Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW), adotada pela ONU em 1979, foi um marco na luta pelos direitos das mulheres, estabelecendo princípios fundamentais para a eliminação da violência de gênero. Já a Convenção de Istambul, aprovada pelo Conselho da Europa em 2011, representa um passo significativo no combate à violência doméstica e de gênero, enfatizando a necessidade de políticas públicas integradas, serviços de apoio às vítimas e punições severas para os agressores.

2.2. Legislação Brasileira

O Brasil, reconhecendo a gravidade da violência contra a mulher, promulgou importantes legislações nas últimas décadas. A mais emblemática delas é a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), que estabelece medidas de prevenção, proteção e assistência às vítimas de violência doméstica e familiar. Esta lei é um marco no direito brasileiro, sendo considerada uma das mais avançadas no mundo, especialmente pela criação de mecanismos de proteção urgente e pela previsão de medidas cautelares contra o agressor, como o afastamento do lar e a proibição de contato com a vítima. Em 2015, o Brasil avançou ainda mais com a criação da Lei do Feminicídio (Lei nº 13.104/2015), que tipifica o feminicídio como um homicídio qualificado, ou seja, um assassinato cometido em razão do gênero da vítima. Essa lei foi uma resposta direta ao crescente número de mulheres assassinadas em contextos de violência doméstica, sendo considerada um instrumento crucial para a punição rigorosa dos assassinos de mulheres. Além disso, a Lei nº 13.641/2018 ampliou a proteção das vítimas, permitindo o afastamento imediato do agressor de sua residência, independentemente do consentimento da vítima, e possibilitando o acesso da mulher a serviços de apoio em outras cidades. A mais recente Lei nº 14.190/2021 estabelece, entre outras coisas, a criação de medidas de prevenção contra o assédio sexual e moral no ambiente de trabalho.

2.3. Legislação Internacional

Além das normas brasileiras, outros países têm adotado legislações avançadas para combater a violência contra a mulher. Nos Estados Unidos, a Lei de Violência Contra a Mulher (VAWA), em vigor desde 1994, foi reformada diversas vezes, visando expandir a proteção e aumentar os recursos para prevenção e apoio às vítimas. No Reino Unido, a Domestic Abuse Act (2021) tem sido uma referência, oferecendo uma gama de medidas para proteger as mulheres vítimas de abuso, incluindo ordens de proteção e a definição clara do que constitui abuso doméstico.

3. Desafios na Implementação das Leis e Perspectivas Futuras

Embora as legislações sobre violência contra a mulher tenham avançado, a implementação efetiva dessas leis continua sendo um grande desafio. Muitos fatores contribuem para isso, como a falta de recursos para o cumprimento das normas, a resistência cultural a mudanças nas relações de gênero e a impunidade que ainda prevalece em muitos casos. Além disso, as vítimas de violência muitas vezes enfrentam barreiras significativas para denunciar seus agressores, como o medo de retaliação, a dependência financeira e emocional, e a falta de apoio social. Portanto, as leis sozinhas não são suficientes; é necessário um esforço coordenado entre o governo, a sociedade civil e as instituições de justiça para criar uma rede de apoio eficaz às mulheres. Em termos de perspectiva futura, é fundamental que os países não apenas aperfeiçoem suas legislações, mas também invistam na educação e conscientização da sociedade, para mudar as normas culturais que perpetuam a violência de gênero. O fortalecimento das políticas públicas de apoio às vítimas e o uso de novas tecnologias para facilitar o acesso à justiça e à denúncia também são passos importantes na luta contra a violência.

Conclusão

A violência contra a mulher é uma violação dos direitos humanos e um reflexo das desigualdades de gênero presentes na sociedade. Embora os avanços legislativos tenham sido significativos, ainda há muito a ser feito para garantir a proteção das mulheres e a punição eficaz dos agressores. A implementação dessas leis, aliada a uma mudança cultural profunda, é crucial para criar um ambiente mais seguro e igualitário para as mulheres em todo o mundo. O combate à violência de gênero requer um esforço conjunto, que envolva legislações fortes, políticas públicas eficazes e a conscientização de toda a sociedade.

 

Sobre a autora:

 

Caroline Pollo, advogada, formada na Faculdade Estácio de Sá, desde 2021 pós-graduada em direito penal e processo penal.




Férias com os avós: Médico orienta como planejar a viagem com conforto e segurança para idosos 

 

Férias são uma oportunidade para conhecer novos lugares, apreciar paisagens e culturas diferentes, ou simplesmente descansar na praia ou no campo com a família, incluindo os parentes mais idosos. No entanto, levar os idosos em viagens requer planejamento e cuidados especiais.

Segundo o geriatra e diretor médico dos Residenciais Cora (SP) e Cora Premium (RJ), Dr. Felipe Vecchi, o primeiro passo é avaliar a saúde do idoso com um médico, para se certificar de que ele está apto a enfrentar longos trajetos e dormir fora de casa. “Na hora de escolher o destino, opte por locais que tenham farmácias e hospitais próximos, e procure uma hospedagem acessível, com quartos adaptados, banheiros com barras de apoio e rampas de acesso”, explica.

É essencial também estar atento à saúde do idoso durante a viagem. Leve a receita médica, um kit com a medicação necessária, identifique serviços médicos nas proximidades e saiba onde o ele pode ser atendido em caso de emergência. O transporte que irá leva-lo ao destino também merece atenção especial – um carro espaçoso ou um serviço de transporte acessível são opções ideais.

Se a viagem for de avião Idosos com 60 anos ou mais têm direito a atendimento prioritário e assistência especial no processo de escadas, embarque e ocupação no lugar do avião, mas é preciso que comunique a necessidade a companhia aérea, garantindo conforto e segurança.

Dr. Felipe reforça que documentos importantes, como carteira de identidade, cartão de saúde e seguro de viagem, devidamente atualizados não podem ser esquecidos. “Na bagagem, priorize roupas confortáveis e itens de higiene pessoal. Em viagens de carro, lembre-se de parar periodicamente para que o idoso possa se alimentar, se hidratar e usar o banheiro, especialmente se houver incontinência urinária. Dependendo do caso, o uso de fraldas descartáveis é recomendado.”

Ao chegar ao destino, eles devem passar por atividades leves e adequadas à sua capacidade como passeios curtos, visitas a parques ou atividades em grupo sem fugir da rotina de alimentação, higiene pessoal e horários de descanso.

Idosos com problemas cognitivos ou demência – Nestes casos, a mudança de ambiente e rotina pode piorar seu quadro e viajar nem sempre é a melhor opção, pois pode exigir muita energia dos familiares e desgastar fisicamente e emocionalmente o idoso.

É importante garantir que ele continue recebendo os cuidados necessários na ausência da família, seja com a ajuda de outros parentes, pela contratação de um cuidador particular ou até mesmo em uma instituição de curta permanência, como os Residenciais Cora e Cora Premium, onde é possível deixar os idosos em estadias de curta duração ou até usufruir da infraestrutura e da sua equipe multidisciplinar que possui treinamento específico para lidar com as necessidades dos idosos, desde a alimentação, administração de medicamentos até a assistência com atividades diárias de terapia ocupacional e lazer.

“Com um planejamento cuidadoso, é possível garantir uma viagem segura e agradável para o idoso, proporcionando-lhe momentos de lazer e descanso durante as férias”, finalizou Felipe Vecchi.




Ar-condicionado e ventiladores: aliados ou vilões das alergias respiratórias?

 

 

Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, muitas pessoas recorrem ao ar-condicionado e aos ventiladores para aliviar o calor. O clima quente e seco típico da estação pode deixar as vias respiratórias mais secas e propensas a irritações, o que pode ser um problema para quem tem alergias respiratórias. Por isso, é comum surgirem dúvidas sobre se esses aparelhos são realmente bons para a saúde ou se podem piorar os sintomas alérgicos.

O Dr. Fabrizio Ricci Romano, otorrinolaringologista e consultor da Glenmark, explica que tanto o ar-condicionado quanto os ventiladores podem ser aliados ou vilões, dependendo de como são usados. Para esclarecer essas questões, ele comenta alguns mitos sobre o uso desses aparelhos.

Ar-condicionado é prejudicial para quem sofre de alergias respiratórias

“Isso não é inteiramente verdade. O problema não é o ar-condicionado em si, mas a falta de manutenção adequada do aparelho”, explica o Dr. Fabrizio. Segundo ele, filtros sujos e acúmulo de poeira podem espalhar alérgenos, como ácaros e mofo, agravando crises alérgicas e de asma.

Basta ligar o ventilador para ter alívio do calor sem consequências

O ventilador pode levantar partículas de poeira e outros alérgenos presentes no ambiente, aumentando o risco de reações alérgicas. “O ventilador redistribui o ar, mas se o ambiente não estiver limpo, ele também espalha poeira e pelos de animais, o que pode desencadear crises em pessoas alérgicas”, alerta o especialista.

Uso ocasional do ar-condicionado é sempre seguro e dispensa cuidados

Na realidade, mesmo em um uso intermitente, a manutenção do aparelho é essencial. “Mesmo que o ar-condicionado seja usado esporadicamente, os filtros sujos e a falta de limpeza adequada podem prejudicar a qualidade do ar e impactar a saúde respiratória”, reforça o Dr. Fabrizio.

Por fim, é comum associar o ar-condicionado a quadros de gripe, mas isso é um mito. O ar-condicionado em si não causa gripe, mas pode ressecar o ar, o que deixa as mucosas nasais mais vulneráveis a infecções e crises de rinite. “O uso prolongado do ar-condicionado pode reduzir a umidade do ambiente, causando desconforto respiratório em quem já tem predisposição a alergias”, destaca o Dr. Fabrizio.

Para que ar-condicionado e ventiladores sejam aliados e não vilões, é importante seguir algumas práticas:

·        Limpeza periódica: realizar a higienização dos filtros e superfícies internas do ar-condicionado regularmente.

·        Ambientes limpos: manter o ambiente limpo para que o ventilador não levante poeira e alérgenos.

·        Ventiladores com filtros: optar por modelos de ventiladores com filtros para melhorar a qualidade do ar.

Usados corretamente, esses aparelhos podem proporcionar conforto térmico sem prejudicar a saúde respiratória.

 

Sobre a Glenmark

A Glenmark Pharmaceuticals é uma empresa global, focada na inovação e no desenvolvimento de medicamentos de alta qualidade. Com sede na Índia e presença em mais de 80 países, a Glenmark dedica-se à pesquisa e desenvolvimento de soluções terapêuticas nas áreas de dermatologia, oncologia, respiratória, e outras especialidades. No Brasil, a companhia está comprometida em fornecer tratamentos eficazes e acessíveis nas áreas respiratória e oncológica, destacando-se pelo seu portfólio de produtos que atendem a diversas necessidades de saúde. A empresa se orgulha de seu compromisso com a inovação, qualidade e acessibilidade, sempre buscando melhorar a vida dos pacientes ao redor do mundo.




Presidente da Comunidade Canção Nova celebra jubileu sacerdotal 

O primeiro sucessor do padre Jonas Abib (in memorian) na presidência da Comunidade Canção Nova, padre Wagner Ferreira, 53 anos, completa nesta sexta-feira, 27 de dezembro de 2024, 25 anos de sacerdócio. Para celebrar o Jubileu de Prata, haverá uma missa em ação de graças, às 12h, no Santuário do Pai das Misericórdias, em Cachoeira Paulista (SP), do qual o padre foi vice-reitor entre 2020 e 2023.

Os cofundadores da Comunidade Canção Nova, Wellington Silva Jardim e  Luzia Santiago, participarão da celebração eucarística, que será presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém (PA), Dom Alberto Taveira Corrêa. Entre os concelebrantes estão os bispos da Diocese de Lorena (SP), Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias e Dom Benedito Beni dos Santos (Emérito), e o Frei Hans Stapel, da Fazenda da Esperança, além de sacerdotes da Canção Nova.

Padre Wagner Ferreira é natural do Rio de Janeiro (RJ) e ingressou na Comunidade Canção Nova em 1992. Seu lema sacerdotal é: “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4, 34).

O sacerdote é doutor em Teologia Moral pela Academia Alfonsiana (Roma). Quando concluiu o seu doutorado, em 2009, obteve o voto Summa cum laude (Com a Maior das Honras, em latim) em sua tese: “A contribuição dos Novos Movimentos Eclesiais na formação da Consciência Moral: uma análise da experiência da Comunidade Canção Nova no Brasil”.

Serviço

Evento: Missa Jubileu de Prata padre Wagner Ferreira
Data: 27 de dezembro de 2024
Horário: 12h
Local: Santuário do Pai das Misericórdias, na Canção Nova
Endereço: Av. João Paulo II, s/n, Alto Bela Vista, Cachoeira Paulista (SP)
Entrada: Gratuita

(Foto: Bruno Marques – Canção Nova)




Diocese de Assis

 

“Isto vos servirá de sinal: encontrareis um recém-nascido envolvido em faixas e deitado numa manjedoura” (Lc 2,12)

“Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai”. Frase de abertura da Bula “Misericordiae Vultus”, onde o Papa Francisco motiva toda a Igreja a celebrar o Jubileu da Misericórdia. E a festa natalina é uma ocasião privilegiada para o encontro com a Misericórdia de Deus que se tornou viva, visível e atingiu sua máxima revelação no rosto de uma Criança.

Neste Natal o convite é claro: abrir as portas da misericórdia para acolher uma Criança inocente, mansa e misericordiosa. É ela que ativará a faísca da misericórdia presente no interior de cada um de nós. Natal é Misericórdia que se expande, envolve toda a Criação e nos move a sermos mais ternos e humanos.

Ao aproximarmos de Belém para olhar e contemplar o rosto do Menino-Deus, acessaremos, ao mesmo tempo, o mais profundo do coração humano, carregado de misericórdia e bondade.

A misericórdia humana é uma faísca divina que pode se atrofiar, jamais se apagar. São necessários alguns momentos densos para que esta chama seja ativada. A vivência do Natal é um deles.

Em Belém somos pacificados de nossas ansiedades e pressas de fazer mais e de conseguir mais, de nossa sede de poder e de vaidade; e se permanecemos em silêncio ali, diante da manjedoura, brotará em nós um desejo profundo de sermos mais humanos, de sermos aquilo que já somos, refletido no rosto aberto daquele Menino; ao mesmo tempo, brotará um desejo de venerar cada ser humano, de contemplá-lo em seu interior, esse lugar ainda não profanado em cada pessoa, o lugar de sua infância e de sua paz.

No momento em que o Verbo de Deus assume um rosto, todo ser humano chega à plenitude de sua realização: entra em comunhão com o Infinito e recebe uma dignidade infinita.

“Deus se humanizou”: tal expressão revela que a Misericórdia de Deus significa também ternura.

Apareceu um Menino: apareceu a ternura e a doçura do Deus que salva. No rosto de uma criança se faz visível a Misericórdia que desce sempre mais abaixo, que nasce no ventre da terra e se faz terra fértil.

A verdadeira Misericórdia sabe desta ternura e desta reverência diante do outro; não é unicamente uma qualidade do modo de ser de Deus, senão o Ser mesmo que Ele é. É o que se entrega, amorosa e delicadamente, e que para isso desce sempre mais abaixo, nos extremos da condição humana.

Misericórdia carregada de humanidade: possibilitadora de tudo o que existe, discreta presença expansiva que ilumina todas as expressões de vida, Rosto que desvela todos os rostos e a todos dignifica.

Abrir-se à dinâmica da ternura parece ser a grande aspiração de nosso tempo, marcado pela frieza nos relacionamentos, pelo preconceito que cria barreiras, pela prepotência que alimenta violências.

Somos ternos quando nos abrimos à linguagem da sensibilidade, entrando em sintonia com as alegrias e dores do outro; somos ternos quando reconhecemos nossa fragilidade e entendemos que a força nasce da partilha do alimento afetivo com os outros; somos ternos quando acolhemos a diferença que nos enriquece; somos ternos quando abandonamos a lógica da violência, protegendo os nichos afetivos e vitais (grutas) para que não sejam contaminados pelas exigências da competição e produtividade.

Este é o convite insistente do Natal: marcados pela ternura de Deus, viver misericordiosamente…




Abandono de pets cresce 30% após Natal e coloca protetores em alerta

O fim do ano é sinônimo de alerta para projetos e ONGs da causa animal: o abandono de pets, nas ruas, abrigos e até hotéis ou creches para animais, aumenta cerca de 30% no período. “Nesse período do ano a caixa de mensagens bomba de gente querendo doar os animais por qualquer motivo, como se fossem objetos adquiridos que podem ser descartados. Recentemente, tivemos um pedido de resgate, pois uma parente da tutora estava doente e os gastos com remédios aumentaram. Que outra opção ela teria a não ser doar o animal que já está há anos com ela, não é mesmo?’’, ironiza Gisela Mattos, CMO e cofundadora do Pet Chef Chico, empresa especializada em marmitas naturais para pets que desenvolve um projeto de resgate e adoção de animais.

A adoção envolve responsabilidade, cuidado e planejamento

Maria Mattos, que coordena o projeto Chico Adota, revela que há um padrão nos casos de abandono e pedidos de resgate. “Normalmente, todos são vira-latas, e estes são os mais difíceis de doar, já que muitos preferem cães de raça’’, afirma.

Gisela observa que o problema acontece porque as pessoas enxergam os pets como um fardo, sem os ver como uma responsabilidade a longo prazo. “É preciso pensar antes de adotar. O animal é uma vida que você vai ter que cuidar por, no mínimo, uns 15 anos. Você terá, inevitavelmente, mais responsabilidades porque é um novo ser na conjuntura familiar’’, conta.

Pet não é presente

Outra situação comum é o abandono de pets que são doados como presentes para crianças ou adultos. “Quando o pet cresce, ele começa a incomodar, perde o encanto, e a pessoa abandona. Então, quando doamos um animal, somos mais rígidos nos questionários para garantir que todos da casa realmente querem aquele animal, evitando que ele seja visto como um presente indesejado”, explica Maria.

Pet não deve ser presente surpresa

Esse foi o caso de Luna, resgatada e adotada enquanto filhote no Lar Temporário de Cajamar, São Paulo. ‘’Aos 9 meses ela foi devolvida, pois estava grande demais e não cabia mais no lar. Felizmente, pudemos acolhê-la de volta, e recentemente, ela pôde ter um novo lar’’, conta Camilla Freitas, responsável pelo cuidado dos animais no abrigo. Camilla conta que esses casos não são isolados, e que é preciso uma mudança de mentalidade para contornar essa realidade: ‘’é simples, a adoção de sucesso só ocorre se o pet for visto como um membro da família porque precisa ter aquele entendimento de que, se é um membro, para onde você for, ele precisa ir junto. Não adianta você adotar e daqui a um tempo você decidir devolvê-lo por qualquer problema que aparecer. Não é assim que funciona.’’

Faça sua parte 

O programa “Chico Adota” do Pet Chef Chico realiza um trabalho essencial ao encontrar lares para animais resgatados, promovendo a adoção consciente. “Queremos garantir que cada pet encontre uma família que o acolha e cuide dele para sempre”, afirma Maria Mattos.

O programa também incentiva as pessoas a não ignorarem animais abandonados. “Encaminhar um animal para um lar temporário parceiro é uma maneira de ajudar sem mudar drasticamente sua vida. É sobre fazer a diferença na vida de um animal sem criar um fardo insustentável para si”, finaliza Gisela.

ANTES DE ADOTAR

  1. Entenda que adoção envolve um compromisso a longo prazo;
  2. Garanta que todos na casa concordam com a adoção;
  3. Não dê um pet como presente surpresa;
  4. Considere os custos de cuidados e alimentação antes de adotar;
  5. Certifique-se de que o pet se encaixa na sua rotina e estilo de vida;
  6. Planeje um período de adaptação sem grandes mudanças ou viagens logo após adotar;
  7. Garanta que haja uma boa conexão entre você e o animal durante o processo de adoção.

 




Veja dicas de como manter a piscina saudável e as crianças seguras nas férias 

 

 

Capa Levita é a única automatizada produzida no Brasil

 

A estação mais quente do ano está chegando de forma intensa, bem como a vontade de aproveitar as férias na piscina com as crianças, familiares e amigos. Apesar disso, as preocupações com os afogamentos e proliferação da Dengue chamam atenção. No Brasil, foram registrados cerca de 6,5 milhões de casos da doença em 2024, segundo dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.

A iGUi, maior fabricante e comercializadora mundial de piscinas pré-fabricadas, presente em cinco continentes, tem em todo o seu portfólio de produtos a segurança como prioridade. Os índices de afogamento também mostram que é um problema especialmente grave entre crianças de 0 a 9 anos, com 65% das mortes nessa faixa etária ocorrendo em piscinas. A maioria dos casos acontece nas residenciais (49%), mas também em clubes e academias (10%) e escolas (7%). Em 2024, o total de mortes por afogamento no país chegou a 5.488, com homens representando a maior parte das vítimas, morrendo 6,4 vezes mais que as mulheres.

Todas as piscinas iGUi contam com o sistema de sucção aberta, o mais seguro do mercado. Em países onde a segurança é prioridade, a sucção fechada já é proibida há muitos anos. Com esse equipamento, a aspiração, a drenagem e a circulação da água são feitas sem pressão exposta ao usuário, evitando totalmente o risco de machucar ou aprisionar as pessoas submersas. A rede também lançou em 2017 a única cobertura de piscinas totalmente automatizada, a Levita. Ecologicamente correta e produzida em PVC, a cobertura dispensa o uso de lonas de vinil e plástico bolha ou telas para cobrir a piscina, porque cumpre todas as funções dos seus correlatos: segurança, auxiliar de limpeza e termicidade, além de ser a única automatizada. A Levita cobre totalmente a superfície da água e pode aguentar até 50 quilos.

Manutenção intensificada

Para evitar a dengue, é fundamental realizar uma manutenção cuidadosa utilizando os produtos de alta qualidade da TRATABEM – franquia referência no tratamento da água em piscinas, spas e hidromassagens com qualidade dos produtos desenvolvidos para maximizar a eficiência e minimizar os esforços de manutenção.
“Dar continuidade aos processos de limpeza durante todas as estações do ano é crucial para manter uma piscina sempre limpa e segura. Além disso, existem dois aspectos fundamentais para ficar atento neste período de proliferação da Dengue: a limpeza das bordas, onde mosquitos podem depositar seus ovos e demais focos de contaminação que podem ser eliminados com a utilização do Solo da TRATABEM. A frequência da limpeza depende do uso, mas para as piscinas que ficam em áreas abertas é recomendado processo semanal”, comenta.

Manter a piscina limpa e segura envolve filtrar a água diariamente, ajustar os níveis de cloro para eliminar larvas de mosquitos e controlar o pH para garantir a eficácia dos tratamentos. A limpeza regular das paredes e do fundo da piscina com escovas adequadas, assim como a aspiração dos detritos, previnem o acúmulo de sujeira.




Verão saudável: cuide do corpo na estação mais quente do ano

 

 

 

 

Com a chegada do verão, muitas pessoas buscam aproveitar a estação para iniciar uma rotina mais saudável, muitas vezes alinhando a prática de atividade física aos cuidados com a alimentação. O clima mais quente traz à tona a importância de manter hábitos que favoreçam a saúde e o bem-estar. De acordo com o Dr. Daniel Lerario, clínico geral e endocrinologista, mestre e doutor pela Escola Paulista de Medicina, esta é uma época importante para adotar estratégias de prevenção, controle alimentar e exercícios físicos para, assim, garantir uma vida mais saudável e longevidade.

“O verão é uma excelente oportunidade para adotar hábitos saudáveis que perdurem ao longo do ano. A prática regular de atividades físicas, uma alimentação balanceada, hidratação constante e cuidados com a exposição solar são ações fundamentais para garantir uma vida mais saudável e longeva. A prevenção e os cuidados com a saúde devem ser uma prioridade, e pequenas mudanças no estilo de vida podem ter um grande impacto na qualidade de vida”, aponta.

Antes de tudo, beba água!

A hidratação é um dos pilares fundamentais para a saúde no verão. O aumento das temperaturas provoca uma maior perda de líquidos, o que pode levar à desidratação e ao comprometimento das funções vitais do organismo. Por isso, o recomendado é aumentar o consumo de água, além de incluir sucos naturais e bebidas com baixo teor de açúcar.

A falta de água pode levar à desidratação. Quando não há água suficiente no corpo para realizar as funções normais, o primeiro sinal é o cansaço, a falta de energia. A perda da água ocorre através da respiração, transpiração, urina e movimentos intestinais. Para suprir esta perda, devemos consumir bebidas e alimentos que contenham água.

“A água não é a única opção para se manter hidratado. Além de leite, suco e chás, também as frutas e vegetais, como melancia e espinafre, são compostos quase que 100% de água, sendo uma excelente fonte de hidratação”, orienta o Dr. Daniel.

É preciso ter atenção com as bebidas açucaradas, como os refrigerantes comuns, bebidas energéticas ou esportivas e outras bebidas doces, que geralmente contêm muito açúcar adicionado, podendo fornecer mais calorias do que o necessário.

Mexa-se!

Em relação à atividade física, a orientação é que, embora o calor exija cuidados especiais, a prática regular de exercícios não deve ser deixada de lado. O ideal é realizar atividades físicas nos horários mais frescos, como nas primeiras horas da manhã ou no final da tarde. A exposição ao sol deve ser feita com cautela, sempre utilizando protetor solar e roupas adequadas.

“A regularidade da prática de atividades físicas é essencial para garantir benefícios ao longo do ano. Exercícios constantes contribuem para o controle do peso, a saúde do coração e a prevenção de doenças como diabetes e hipertensão. Manter uma rotina de atividade física não só melhora a saúde física, como também a saúde mental, promovendo mais disposição, redução do estresse e melhor qualidade de sono”, destaca o Dr. Daniel.

Exames preventivos

Ter a oportunidade de identificar um problema de saúde antes mesmo de surgirem os primeiros sintomas é um privilégio. A grande maioria das doenças, em suas fases iniciais, são muito mais simples e fáceis de tratar.

De acordo com o Dr. Daniel, cedo ou tarde, os problemas aparecerão, e conforme o estágio em que forem diagnosticados, nem sempre será possível chegar à cura ou garantir uma recuperação sem nenhuma sequela. Assim, quanto antes pudermos identificar qualquer que seja o problema, melhor.

“Um check-up é composto de exames clínicos e laboratoriais em diversos órgãos. Os exames serão indicados de acordo com o paciente, seu histórico familiar, condições clínicas, queixas e exames realizados anteriormente. A realização rotineira de um check-up de saúde é o primeiro passo para prevenir doenças e viver melhor”, orienta.




Temporada de férias deve redobrar cuidado com os olhos das crianças

 

A temporada de férias escolares é a certeza de que a diversão vai começar. Para boa parte das crianças brasileiras, o descanso deve ser sinônimo de banhos refrescantes na praia, na piscina ou até mesmo em algum rio ou cachoeira. A ansiedade de se esbaldar em algum desses lugares é justificada, principalmente por conta das altas temperaturas, mas é preciso também que os pais liguem o alerta em relação aos cuidados com os olhos.

O inimigo da saúde ocular está por todos os lados. A começar pela superexposição ao sol. “Os pais tendem a proteger a pele das crianças com protetores solares, e estão corretíssimos. Mas os olhos também merecem um cuidado extra, porque os Raios UV podem causar danos nas córneas num longo prazo”, adverte Erika Yumi, oftalmologista do Núcleo de Excelência em Oftalmologia (NEO), clínica localizada na Vila da Serra, região nobre de Belo Horizonte.

Para esses casos, ela recomenda utilizar bonés e óculos de sol enquanto não estiver na água. Aliás, os olhos também correm riscos durante o banho, seja de piscina, de mar ou de rio. O cloro pode provocar irritação, vermelhidão ou coceira nos olhos, e as águas contaminadas de rios ou de lagos podem conter microrganismos com potencial até para provocar infecções mais graves, como a ceratite. A doença consiste numa infecção das córneas que pode levar até à perda definitiva da visão.

“A orientação mais conservadora é não permitir que as crianças frequentem esses lugares, até porque podem apresentar outros perigos. Mas, considerando a saúde dos olhos, se for entrar, mantê-los protegidos com óculos de mergulho ou evitarem ao máximo abrir os olhos embaixo d’água”, orienta a médica especialista do NEO. “Em qualquer caso de irritação após um banho de rio ou de lago, a orientação é conduzir a criança rapidamente a um oftalmologista”, completa.

Outro perigo que ronda as águas Brasil afora na época do calor é a conjuntivite, como é conhecida a inflamação da membrana externa do globo ocular. Por ser bastante contagiosa, a criança pode acabar contraindo a doença através da água ou com o uso de utensílios usados por pessoas contaminadas. “Nesses casos, os pais devem deixar uma toalha para uso exclusivo de cada criança, e evitar manusear outros instrumentos utilizados por pessoas com conjuntivite, como brinquedos, por exemplo”, orienta a oftalmologista Érika Yumi.

“Agindo com precaução e portando sempre na bolsa uma garrafa de água mineral ou de preferência um colírio, as chances de transformar as férias de verão num pesadelo vão diminuir bastante. A atenção que os pais costumam ter com as crianças é tudo que elas necessitam para ter lembranças positivas das férias escolares”, finaliza a médica

Médica oftalmologista Erika Yumi. Crédito: Vitor Goulart




Alimentação e boa hidratação são essenciais para evitar a ressaca neste fim de ano

 

Com a aproximação das festas de fim de ano, a preocupação com os excessos à mesa e o consumo de bebidas alcoólicas aumenta. Para muitas pessoas, a ressaca é uma consequência quase inevitável, mas há maneiras de preveni-la. De acordo com a nutricionista da Hapvida, Izabele Acioli, algumas estratégias simples, que vão além da tradicional “beber água entre uma dose e outra”, podem ajudar o organismo a lidar melhor com o álcool. Uma das principais orientações é não beber de estômago vazio. “O ideal é consumir alimentos ricos em gorduras boas e fibras, pois eles formam uma ‘barreira protetora’ no estômago, retardando a absorção do álcool pelo organismo”, explica.

Entre os alimentos indicados, estão o abacate, que é rico em gorduras saudáveis e ajuda a proteger a mucosa do estômago; as oleaginosas, como castanhas, nozes e amêndoas, que são fontes de óleos naturais, promovem saciedade e diminuem a velocidade da absorção do álcool; a banana, que é rica em potássio, um mineral que o corpo perde ao ingerir álcool, ajudando a manter o equilíbrio hídrico; as frutas cítricas, como laranja, limão e abacaxi, que possuem vitamina C e potencializam a detoxificação do fígado; e os cereais integrais, como aveia, quinoa e arroz integral, que fornecem energia de forma gradual e evitam picos de glicose no sangue.

Outro ponto de atenção é a mistura de diferentes tipos de bebidas alcoólicas. “Quando você mistura cerveja, vinho e destilados, o corpo tem mais dificuldade para metabolizar essas substâncias, potencializando os sintomas da ressaca”, alerta a nutricionista. Isso acontece porque o fígado precisa processar cada tipo de álcool de forma distinta, sobrecarregando o órgão. “Se for consumir mais de uma bebida alcoólica, tente espaçar o tempo entre elas e mantenha o hábito de intercalar com água. O consumo consciente é a melhor forma de evitar a ressaca”, reforça.

Para quem tem hipertensão ou diabetes, o consumo de álcool deve ser evitado e requer ainda mais cautela. Acioli explica que, no caso dos hipertensos, a bebida alcoólica pode aumentar a pressão arterial, especialmente os destilados e as bebidas com alto teor de açúcar. “Para essas pessoas, caso haja alguma flexibilização médica, as melhores opções são as bebidas de baixo teor alcoólico, como vinhos secos, e, ainda assim, com muita moderação”, afirma.

Para os diabéticos, a recomendação é evitar bebidas adoçadas, como coquetéis e licores, que possuem grandes quantidades de açúcar. “O vinho seco e o gim sem aditivos de açúcar podem ser alternativas, mas é fundamental que o diabético consulte seu médico antes de consumir álcool”, pontua a especialista.

Para finalizar, Izabele Acioli lembra que, além de beber água ao longo do evento, é importante ter um pós-festa adequado. “Uma boa refeição antes de dormir, rica em vegetais, grãos integrais e frutas, vai ajudar na recuperação do organismo”, conclui a nutricionista.

Sobre a Hapvida NotreDame Intermédica

Com 79 anos de experiência a partir das aquisições durante sua história no país, a Hapvida NotreDame Intermédica é hoje a maior empresa de saúde e odontologia da América Latina.  A companhia, que possui mais de 69 mil colaboradores, atende quase 16 milhões de beneficiários de saúde e odontologia, tem à disposição a maior rede própria de atendimento com um sistema integrado que conecta as unidades das cinco regiões do país.

Todo o aparato foi construído a partir de uma visão abrangente e integrada, voltada ao cuidado da saúde por meio de 86 hospitais, 77 prontos atendimentos, 341 clínicas médicas e 291 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Dessa combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.

Izabele Acioli