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Diocese de Assis

 

          Circula nas redes sociais um vídeo de um menino, dez a doze anos mais ou menos, com uma mochila às costas, ameaçando seus professores na tentativa de fugir da escola. A criança diz palavrões impublicáveis, prometendo matar a todos, inclusive seus pais e familiares e dizendo que Jesus não existe, mas o Diabo sim! Por diversas vezes se declara fã e seguidor deste… E deixa estarrecidos, sem ação, sem palavras os adultos ao seu redor! E deixa no ar uma pergunta: o que nossas crianças estão assistindo, aprendendo no ambiente familiar? Donde vem tamanho desrespeito à vida?

Parece-nos perguntas sem respostas. Mas não. O que se ouve daquela criança totalmente revoltada com o mundo, com a vida, é um grito insano de uma sociedade sem Deus. Não há mais aquele desejo bem formulado pelos que se deixavam atrair pelas palavras de Jesus, tais quais aqueles gregos que se aproximaram de Felipe e lhe pediram: “Senhor, gostaríamos de ver Jesus”. Tal desejo foi realizado e o que ouviram de Jesus foi um enigma sobre o sentido da vida: “Chegou a hora… Quem se apega à vida, perde-a… Agora o chefe deste mundo vai ser expulso… quando for elevado, atrairei todos a mim” (Jo 12, 20-33). Ou seja, sem a cruz, sem a renúncia, sem dor e sofrimento ninguém verá o Cristo glorificado entre nós. Sem a aceitação do calvário que aqui padecemos não haverá vitória ou qualquer salvação possível.

O menino dessa escola é uma afirmativa clara e suscinta da descrença que nos assola. Ver Jesus tornou-se um premente desejo daqueles que apenas “ouviram falar” de sua proposta de mudanças radicais no padrão de comportamento humano, mas ignoraram a prática de suas palavras. Não basta o desejo de mudanças. O segredo do cristianismo autêntico passa, necessariamente, pela cruz, seu sinal de vitória, de glorificação divina! Quando o imperador Constantino, convertido à prática cristã, mandou colocar sobre o obelisco de Roma o estandarte da cruz, estava hasteando sua bandeira de vitória. Agradecia a Deus pela compreensão daquilo que se tornou seu lema imperial: “Com este sinal, vencerás”! Ora, se as cruzes sociais que hoje contemplamos, especialmente aquelas que nos assustam na dificuldade de educarmos nossas crianças para a fé, é preciso assumi-las com mais amor e carinho, com maiores convicções de que realmente só Jesus pode operar nesta causa, só Ele para nos tirar dessa sinuca em que nos encontramos, no descrédito que toma conta de tudo, de todos!

Chegou nossa hora! Hora de retomar nosso desejo de conhecer Jesus como realmente nossa única esperança neste mundo em trevas. Hora de desejar ouvir a voz de Deus a glorificar seu Filho na aceitação da cruz. “Eu o glorifiquei e o glorificarei de novo!”. Não, não é um trovão que nos assusta, a voz quase fantasmagórica que os céus nos revelam, mas é o próprio Pai quem nos aponta o caminho a seguir. É por nossa causa, pelas dúvidas que nos afligem, pela realidade que nos assusta, pelas incertezas que se apossam de nossas crianças, filhos e netos que desconhecem, ignoram, ironizam nosso Cristo e sua cruz. Pai, afasta de nós esse cálice, esse cale-se!

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]

 

 




Testemunhas de Jeová iniciam campanha visando convidar a comunidade para eventos especiais

 

Para muitos, o domingo 24 de março pode ser considerado uma data como outra qualquer, mas para milhões de pessoas em todo o mundo, será uma data significativa em que se reunirão, após o pôr do sol, para lembrar a morte de Jesus Cristo.

Considerado o dia mais importante do ano para as Testemunhas de Jeová, a Celebração da Morte de Jesus ocorre anualmente no dia 14 do mês de nisã do calendário judaico, que este ano corresponde ao domingo, dia 24 de março, após o pôr do sol. Em cumprimento à declaração de Jesus encontrada em Lucas 22:19: “Persistam em fazer isso em memória de mim”, mais de 8,6 milhões de Testemunhas de Jeová em todo o mundo se reunirão para lembrar essa data importante e convidam outros a também estarem presentes. Ano passado, quase 20 milhões de pessoas compareceram ao evento.

“Em todo o mundo, muitas pessoas que não são Testemunhas de Jeová assistem à Celebração. Esperamos que os membros da nossa comunidade também se juntem a nós para lembrar a morte de Jesus Cristo e mostrar gratidão pelo seu sacrifício”, disse Gilberto dos Santos , porta-voz das Testemunhas de Jeová. “Embora seja uma ocasião solene, também é alegre, pois conhecemos novas pessoas e compartilhamos a alegria de seguirmos a Cristo”.

O ato terá a duração de uma hora e contará com um discurso que vai destacar a importância da morte de Jesus e o que ela significa para toda a humanidade.

Na região de Assis e região, uma campanha especial será realizada em março de 2024 para convidar os moradores locais a assistir à celebração anual da Refeição Noturna do Senhor, bem como para assistir a um discurso especial que será proferido na semana anterior.

Com o tema “Ressurreição – A vitória sobre a morte”, o discurso especial será proferido nos Salões do Reino no fim de semana de 16 e 17 de março de 2024. Este discurso de 30 minutos, baseado na Bíblia, terá como foco a esperança bíblica de uma ressurreição dos mortos num futuro próximo.

Valdir de Medeiros diz: “Minha família aguarda ansiosamente o ano todo pelo discurso especial e pela Celebração. Os eventos são práticos e instrutivos, mas também nos ajudam a fazer uma pausa e refletir sobre todas as coisas pelas quais podemos ser gratos, coisas essas que podemos considerar bênçãos de Deus”.

Para saber mais sobre como as Testemunhas de Jeová celebram a Ceia do Senhor, visite a página Perguntas Frequentes, no jw.org, o site oficial das Testemunhas de Jeová.

Para mais informações sobre a Celebração de 2024 e o discurso especial e como participar, por favor, visite jw.org.

 




Diocese de Assis

A cruz não é apenas um símbolo religioso, é um sinal da obra redentora de Deus, em vista da nossa Salvação. A cruz é a expressão mais autêntica do amor de Deus para com seu povo. Negar a Cruz é negar o Cristo, nas palavras de Paulo: “Uma coisa eu já disse muitas vezes, e agora repito com lágrimas: há muitos que são inimigos da cruz de Cristo. O fim deles é a perdição; o deus deles é o ventre, sua glória está no que é vergonhoso, e seus pensamentos em coisas da terra” (Fl 3,18-19).  Assumir a Cruz é assumir o Cristo, nas palavras de Mateus “Então Jesus disse aos discípulos: ‘Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, e me siga’…” (Mt 16,24).

No seminário, quando ainda era estudante ouvi Dom Maurício, professor à época, afirmando, sempre o seguinte: “Sem o amor a cruz não seria verdadeiro poder e sem a ressurreição o poder não seria verdadeiro amor”.

A questão é a seguinte: “você está com disposição para assumir a fé com a exigência de cruz ou vai deixa-la continuar sendo um mundo mágico e esperanças pequenas e de momento?”

 

A CRUZ DE CRISTO É A FONTE DE TODAS AS BÊNÇÃOS E ORIGEM DE TODAS AS GRAÇAS (Dos Sermões de São Leão Magno, papa – Século V).

Que a nossa inteligência, iluminada pelo Espírito da Verdade, acolha com o coração puro e liberto, a glória da cruz que se irradia pelo céu e a terra; e perscrute, com o olhar interior, o sentido destas palavras do Senhor, ao falar da iminência de sua paixão: “Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado” (Jo 12,23). E em seguida: “Agora sinto-me angustiado. E que direi? ‘Pai, livra-me desta hora!’? Mas foi precisamente para esta hora que eu vim. Pai, glorifica o teu Filho”! (Jo 12,27). E tendo vindo do céu a voz do Pai que dizia: “Eu o glorifiquei e o glorificarei de novo”! (Jo 12,28), Jesus continuou, dirigindo-se aos presentes: “Esta voz que ouvistes não foi por causa de mim, mas por causa de vós. É agora o julgamento deste mundo. Agora o chefe deste mundo vai ser expulso, e eu, quando for elevado da terra, atrairei tudo a mim a mim” (Jo 12,30-32).

Ó admirável poder da cruz! Ó inefável glória da Paixão! Nela se encontra o tribunal do Senhor, o julgamento do mundo, o poder do Crucificado!

Atraístes tudo a vós, Senhor, para que o culto divino fosse celebrado, não mais em sombra e figura, mas num sacramento perfeito e solene, não mais no templo da Judéia,: mas em toda parte e por todos os povos da terra.

Agora, com efeito, é mais ilustre a ordem dos levitas; maior a dignidade dos Sacerdotes e mais santa a unção dos pontífices. Porque vossa cruz é fonte de todas as bênçãos e origem de todas as graças. Por ela, os que crêem recebem na sua fraqueza a força, na humilhação a glória e na morte a vida. Agora, abolida a multiplicidade dos sacrifícios antigos, toda a variedade das vítimas carnais é consumada na oferenda única do vosso corpo e do vosso sangue, porque, sois o verdadeiro Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo (Jo 1,29). E assim realizais em vós todos os mistérios, para que todos os povos formem um só reino, assim como todas as vítimas são substituídas por um só sacrifício.

Proclamemos, portanto, amados filhos, o que o santo doutor das nações, o apóstolo Paulo, proclamou solenemente Segura e digna de ser acolhida por todos é esta palavra; Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores (1Tm 1,15). E é ainda mais admirável a misericórdia de Deus para, conosco porque Cristo não morreu pelos justos, nem pelos santos, mas pelos pecadores e pelos ímpios. E como a natureza divina não estava sujeita ao suplício da morte, ele assumiu, nascendo de nós, o que poderia oferecer por nós.

Outrora ele ameaçava nossa morte com o poder de sua morte, dizendo pelo profeta Oséias: Ó morte, eu serei a tua morte; inferno, eu serei a tua ruína (cf. Os 13,14). Na verdade, morrendo, ele se submeteu às leis do túmulo, mas destruiu-as, ressuscitando. Rompeu a perpetuidade da morte, transformando-a de eterna em temporal. Pois, como Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão (lCor 15,2).

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS




Testemunhas de Jeová iniciam campanha visando convidar a comunidade para eventos especiais

 

Para muitos, o domingo 24 de março pode ser considerado uma data como outra qualquer, mas para milhões de pessoas em todo o mundo, será uma data significativa em que se reunirão, após o pôr do sol, para lembrar a morte de Jesus Cristo.

Considerado o dia mais importante do ano para as Testemunhas de Jeová, a Celebração da Morte de Jesus ocorre anualmente no dia 14 do mês de nisã do calendário judaico, que este ano corresponde ao domingo, dia 24 de março, após o pôr do sol. Em cumprimento à declaração de Jesus encontrada em Lucas 22:19: “Persistam em fazer isso em memória de mim”, mais de 8,6 milhões de Testemunhas de Jeová em todo o mundo se reunirão para lembrar essa data importante e convidam outros a também estarem presentes. Ano passado, quase 20 milhões de pessoas compareceram ao evento.

“Em todo o mundo, muitas pessoas que não são Testemunhas de Jeová assistem à Celebração. Esperamos que os membros da nossa comunidade também se juntem a nós para lembrar a morte de Jesus Cristo e mostrar gratidão pelo seu sacrifício”, disse Gilberto dos Santos , porta-voz das Testemunhas de Jeová. “Embora seja uma ocasião solene, também é alegre, pois conhecemos novas pessoas e compartilhamos a alegria de seguirmos a Cristo”.

O ato terá a duração de uma hora e contará com um discurso que vai destacar a importância da morte de Jesus e o que ela significa para toda a humanidade.

Na região de Assis e região, uma campanha especial será realizada em março de 2024 para convidar os moradores locais a assistir à celebração anual da Refeição Noturna do Senhor, bem como para assistir a um discurso especial que será proferido na semana anterior.

Com o tema “Ressurreição – A vitória sobre a morte”, o discurso especial será proferido nos Salões do Reino no fim de semana de 16 e 17 de março de 2024. Este discurso de 30 minutos, baseado na Bíblia, terá como foco a esperança bíblica de uma ressurreição dos mortos num futuro próximo.

Valdir de Medeiros diz: “Minha família aguarda ansiosamente o ano todo pelo discurso especial e pela Celebração. Os eventos são práticos e instrutivos, mas também nos ajudam a fazer uma pausa e refletir sobre todas as coisas pelas quais podemos ser gratos, coisas essas que podemos considerar bênçãos de Deus”.

Para saber mais sobre como as Testemunhas de Jeová celebram a Ceia do Senhor, visite a página Perguntas Frequentes, no jw.org, o site oficial das Testemunhas de Jeová.

Para mais informações sobre a Celebração de 2024 e o discurso especial e como participar, por favor, visite jw.org.

 




Espaço Espírita

 

“Brilhe a vossa luz” – a sugestão do Mestre é mais do que apropriada diante de provas aflitivas, desencontros existenciais, enfermidades, perdas afetivas, dificuldades familiares, obsessão contumaz, dor moral e críticas mordazes.

É sempre muito importante orar por luz íntima, para clarificar passos e prever a via consequencial de atos e atitudes. Aliás, o silêncio é porta para a vida interior.

Só a claridade que vem de dentro é capaz de fazer ponte com a verdadeira sabedoria. É no silêncio que se conquista a lucidez, onde sobrepomos a opinião alheia e o bom senso não míngua.

É na quietude que a alma rompe o casulo e se projeta para o encontro com o Criador.

Acendendo semelhante luz dentro de nós, poderemos ver com clareza a realidade dos fatos e acontecimentos de fora.

A flama da alma se chama lucidez; portanto “brilhe a vossa luz” – essa é a recomendação do Cristo de Deus para enfrentarmos todas as intempéries da existência terrena e constatarmos o apoio divino que há em tudo.

HAMMED

Extraído do livro “A Busca do Melhor” – Editora Boa Nova 

Psicografia: Francisco do Espírito Santo Neto

USE  INTERMUNICIPAL  DE  ASSIS

ÓRGÃO DA UNIÃO  DAS  SOCIEDADES  ESPÍRITAS  DO  ESTADO  DE  SÃO  PAULO




Diocese de Assis

 

O contraste entre dia e noite, sol e lua é conhecido por qualquer ser vivo. Todavia, dentre estes, nós humanos somos os únicos a temer as trevas e apreciar a luz solar. Tanto que se tornou um quase elogio a afirmativa que nos define como filhos diletos do Pai: Vós sois filhos da luz, não das trevas! Quem nos definiu com tamanha clareza de espírito outro não foi senão aquele que se autodefiniu como sendo ele próprio a luz do mundo. Não parou por aí, pois numa conversa com Nicodemos foi bem suscinto ao afirmar: “a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más” (Jo, 3,19). Apesar dos temores, ainda preferimos as trevas. Contradição das contradições!

O contraditório está na maledicência de muitas das nossas ações sorrateiras, às quais a doutrina cristã denomina como pecado. Acontece que o pecado saiu de moda, não mais é aceito pela filosofia libertina e libertária das teorias psicológicas que tentam dar razão a tudo que o ser humano faz em sã consciência. O problema é exatamente esse: a sã consciência. Basta a ideia de que sua liberdade é maior do que os freios da moralidade ou da religiosidade, para que uma ação pecaminosa seja praticada sem constrangimento algum. Então o mal deixa de ser mal, porque as trevas que o encobrem já não assustam tanto. Ou, como bem afirmou Jesus: “Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas” (Jo 3,20). Já não reconhece o mal que faz. O importante é tirar proveito de tudo, mesmo que isto prejudique um semelhante. Azar o dele, pois o que importa é o benefício próprio, o eu na centralidade do tudo. Isso é o egoísmo. Esse é o grande pecado social dos tempos modernos. A escuridão que vivemos.

“Mas, quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus” (Jo 3,21).  Aqui luz e trevas ganham um diferencial bem definido. Não há como ser luz e viver nas trevas ou ser trevas e manter-se na luz. “Não se esconde a luz debaixo da mesa”, diria Jesus, para ressaltar a importância dessa função para aqueles que fazem de suas vidas um farol, um guia luminoso por onde quer que marque presença.  A revelação de Jesus a Nicodemos foi deveras alvissareira, motivo de muito júbilo e alegria, pois Deus enviava seu Filho “não para condenar, mas para salvar”. Daí a razão de tanto júbilo presente nas celebrações do quarto domingo da Quaresma, o Domingo da Alegria. Daí o porque do povo de Deus exultar-se com o anúncio da luz divina presente entre nós e em nós, através da nossa fé em Jesus, luz do mundo, espelho de Deus! Mas, principalmente, a descoberta pessoal de que também nos igualamos ao Cristo com nossa ação transformadora, nossa presença, nossa insignificância revestida da importância de fazer “brilhar” nossa luz em meio às trevas das incertezas humanas. ‘Que brilhe vossa luz no meio dos homens!”.

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]

 




GRUPO DE JOVENS ESCALADA ORGANIZA EXCURSÃO PARA ACAMPAMENTO NA CANÇÃO NOVA

 

O Grupo de Jovens Escalada, da Paróquia São Nicolau de Assis, convida jovens e adultos para o Acampamento PHN 2024.

O encontro é famoso no meio católico e reúne milhares de fieis todos os anos na Canção Nova, em Cachoeira Paulista.

Neste ano, o acampamento tem como tema “Ou santos, ou nada”. Além da formação espiritual, são oferecidos aos peregrinos, momentos de aprofundamento, louvor, adoração e descontração, com shows de cantores e bandas católicas.

A excursão sairá no dia 11 de julho, com o retorno previsto para o domingo (14). As vagas são limitadas e o valor da van é de R$270, com pagamento facilitado. Interessados devem entrar em contato com Flávia Lima, pelo whatsapp (18)99625-2609, para obter mais informações e formas de pagamento.

Para saber sobre as atividades do PHN 2024 acesse www.eventos.cancaonova.com/edicao/acampamento-phn-10

Novidades do Grupo de Jovens Escalada São Nicolau no Instagram @escaladasn




Diocese de Assis

 

O tempo da quaresma é sempre promissor de horizontes de mudança e conversão. Neste tempo, as provocações da Palavra de Deus sinalizam elementos concretos para a vida nova almejada na conversão. São Leão Magno (papa, séc V), num belíssimo sermão aponta alguns elementos fundamentais de vida nova. Vejamos!

“Em todo tempo, amados filhos, a terra está repleta da misericórdia do Senhor (Sl 32,5). A própria natureza é para todo fiel uma lição que o ensina a louvar a Deus, pois o céu, a terra, o mar e tudo o que neles existe proclamam a bondade e a onipotência de seu Criador; e a admirável beleza dos elementos postos a nosso serviço requer da criatura racional uma justa ação de graças.

O retorno, porém, desses dias que os mistérios da salvação humana marcaram de modo mais especial e que precedem imediatamente a festa da Páscoa, exige que nos preparemos com maior cuidado por meio de uma purificação espiritual.

Na verdade, é próprio da solenidade pascal que a Igreja inteira se alegre com o perdão dos pecados. Não é apenas nos que renascem pelo santo batismo que ele se realiza, mas também naqueles que desde há muito são contados entre os filhos adotivos.

É, sem dúvida, o banho da regeneração que nos toma criaturas novas; mas todos têm necessidade de se renovar a cada dia para evitarmos a ferrugem inerente à nossa condição mortal, e não há ninguém que não deva se esforçar para progredir no caminho da perfeição; por isso, todos sem exceção, devemos empenhar-nos para que, no dia da redenção, pessoa alguma seja ainda encontrada nos vícios do passado.

Por conseguinte, amados filhos, aquilo que cada cristão deve praticar em todo tempo, deve praticá-lo agora com maior zelo e piedade, para cumprir a prescrição, que remonta aos apóstolos, de jejuar quarenta dias, não somente reduzindo os alimentos, mas, sobretudo abstendo-se do pecado.

A estes santos e razoáveis jejuns, nada virá juntar-se com maior proveito do que as esmolas. Sob o nome de obras de misericórdia, incluem-se muitas e louváveis ações de bondade; graças a elas, todos os fiéis podem manifestar igualmente os seus sentimentos, por mais diversos que sejam os recursos de cada um.

Se verdadeiramente amamos a Deus e ao próximo, nenhum obstáculo impedirá nossa boa vontade. Quando anjos cantaram: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade (Lc 2,14), proclamavam bem-aventurado, não só pela virtude da benevolência, mas também pelo dom da paz, todo aquele que, por amor, se compadece do sofrimento alheio.

São inúmeras as obras de misericórdia, o que permite aos verdadeiros cristãos tomar parte na distribuição de esmolas, sejam eles ricos, possuidores de grandes bens, ou pobres, sem muitos recursos. Apesar de nem todos poderem ser iguais na possibilidade de dar, todos podem sê-lo na boa vontade que manifestam.”

O profeta Isaías é bastante enfático e contundente ao ser porta voz destas palavras: “Vejam! O jejum que eu aprecio, o dia em que uma pessoa procura se humilhar, não deve ser desta maneira: curvar a cabeça como se fosse uma vara, deitar de luto na cinza… É isso que vocês chamam de jejum, um dia para agradar a Javé? O jejum que eu quero é este: acabar com as prisões injustas, desfazer as correntes do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e despedaçar qualquer jugo; repartir a comida com quem passa fome, hospedar em sua casa os pobres sem abrigo, vestir aquele que se encontra nu, e não se fechar à sua própria gente. Se você fizer isso, a sua luz brilhará como a aurora, suas feridas vão sarar rapidamente, a justiça que você pratica irá à sua frente e a glória de Javé virá acompanhando você. Então você clamará, e Javé responderá; você chamará por socorro, e Javé responderá: ‘Estou aqui!’” (Isaías 58,5-9).

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS




Diocese de Assis

 

 

A preocupação está posta desde o início do cristianismo. Há aqui um profetismo de Jesus acerca do futuro de sua Igreja: “Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio (Jo 2, 16).Tanto que foi esse um dos raros momentos de impaciência e quase agressividade de Jesus ao expulsar aqueles vendilhões do Templo com um chicote às mãos. O chicote que o diga! Os que negociavam as ofertas (bois, ovelhas e pombas) às portas do Templo se viram momentaneamente prejudicados com aquela intervenção inesperada. A ação intempestiva e as duras palavras de Jesus contra o comércio que ali praticavam alertou as consciências mais sensíveis pela contradição de seus atos. Aproveitavam-se da fé popular para dela obterem lucro. Exploravam a ingenuidade daquele povo… Nada diferente dos dias atuais!

Mas não é bom generalizar. Há muitas e honrosas exceções! Nem sempre o aspecto financeiro dentro do ambiente religioso foi uma atitude meramente mercantilista ou de cunho oportunista por parte daqueles que cuidam das necessidades espirituais do povo de Deus. Há que se diferenciar estes, daqueles. As necessidades primárias para sustentação do culto e daqueles que se consagraram ao serviço do altar sempre existiram. São obrigações dos que se beneficiam desse serviço. Das doze tribos de Israel, uma tinha a função sagrada de servir e cuidar única e exclusivamente da questão litúrgica e espiritual de tudo o que se realizava no Templo. Era a Tribo de Levi, a família sacerdotal do povo de Deus. Mas, para tanto, era preciso que as demais tribos cuidassem das necessidades primárias desta casta de consagrados, não só no aspecto das necessidades básicas, como também em todas as questões relacionadas ao templo e à manutenção do culto. A estes se destinavam os dízimos e ofertas do povo.

Nada mudou desde então. As comunidades de fé continuam obrigadas a fazer frente a essas necessidades, ao sustento daqueles que tudo renunciam para servir ao altar do Senhor. O que acontece é o oportunismo de alguns que veem nesse serviço um meio de ganho fácil, de enriquecimento ilícito, de realização de falcatruas e ou negociatas com a fé popular… Então Jesus aprofunda a questão, ameaçando com a destruição do templo, de tudo, para uma edificação renovada, em três dias apenas. Seus ouvintes nada entenderam e viram nessa afirmativa uma questão de demência. “Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?” (Jo 2,20). Eis no que resulta a ignorância na fé e a opinião daqueles que não conhecem as belezas dos mistérios cristãos. Dentre eles a ressurreição. Dentre eles o templo de Deus que nos tornamos. Dentre eles a ação do Espírito em nossas vidas, que aceita e consagra nossas ofertas como sinal de gratidão a Deus por tudo que dele recebemos, temos e somos. Nessa perspectiva, nossos dízimos e ofertas nunca serão objetos de comércio ou negociata com Deus, mas sim canais extraordinários de graças e bênçãos.

Deixemos de lado a opinião mundana. Nessa relação de fé o que importa não é a quantidade do que temos para oferecer, mas a qualidade de nossos gestos de amor e responsabilidade para com as coisas e as causas de Deus. Se temos mais, se somos agraciados com dons e talentos maiores dos que os de muitos irmãos, temos sim que participar mais, contribuir com mais, fazer nossa parte sem nos preocuparmos com o julgamento e a opinião do mundo. O que importa é que Jesus conhece “o homem por dentro”!

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]

 




Espaço Espírita

 

 

Diante da noite, não acuse as trevas. Aprenda a fazer lume

Em vão condenará você o pântano. Ajude-o a purificar-se.

No caminho pedregoso, não atire calhaus nos outros. Transforme os calhaus em obras úteis.

Não amaldiçoe o vozerio alheio. Ensine alguma lição proveitosa, com o silêncio.

Não adote a incerteza, perante as situações difíceis. Enfrente-as com a consciência limpa.

Debalde censurará você o espinheiro. Remova-o com bondade.

Não critique o terreno sáfaro. Ao invés disso, dê-lhe adubo.

Não pronuncie más palavras contra o deserto. Auxilie a cavar um poço sob a areia escaldante.

Não é vantagem desaprovar onde todos desaprovaram. Ampare o seu irmão com a boa palavra.

É sempre fácil observar o mal e identificá-lo. Entretanto, o que o Cristo espera de nós outros é a descoberta e o cultivo do bem para que o Divino Amor seja glorificado.

ANDRÉ LUIZ

Extraído do livro “Agenda Cristã” – Editora FEB – Psicografia: Francisco Cândido Xavier

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