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Espaço Espírita

           

“Vinde a mim, todos os que andais em sofrimento e vos achais carregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”

JESUS (Mateus, 11: 28-30)

Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perdas de seres queridos, encontram sua consolação na fé no futuro, e na confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens.

Sobre aquele que, pelo contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições pesam com todo o seu peso, e nenhuma esperança vem abrandar sua amargura. Eis o que levou Jesus a dizer: “Vinde a mim, vós todos que estais fatigados, e eu vos aliviarei”.

Jesus, entretanto, impõe uma condição para a sua assistência e para a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição é a da própria lei que ele ensina: seu jugo é a observação dessa lei. Mas esse jugo é leve e essa lei é suave, pois que impõe como dever o amor e a caridade.

       Extraído de “O Evangelho segundo o Espiritismo”Allan Kardec – Cap. VI – itens 1 e 2

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Diocese de Assis

Tudo é de Deus e leva a marca e o selo de autenticidade do Criador.

Criatividade e originalidade são as marcas de sua obra. Nada igual: tudo único e irrepetível. Não existe rascunho, nem forma, nem cópia!

Porque tudo é de Deus, tudo é sagrado e bendito; tudo é bem feito e bonito; tudo é mistério infinito; tudo é bom!

É esta a expressão bíblica que caracteriza o final de cada dia da criação: “e Deus viu que era bom!” Quando da criação do ser humano, no sexto dia, a expressão ganha uma ênfase de intensidade: “e Deus viu tudo o que havia feito, e tudo era muito bom” (Gn 1,31).

A obra de Deus não para. Deus continua trabalhando, com as próprias mãos. Agora, não para criar originalidades; elas já existem, estão ai, e, são completas. Embora deterioradas, exploradas e mal tratadas por nós.

Agora, o trabalho de Deus se concentra na restauração do homem…

A melhor obra de Deus precisa de ajustes diários e permanentes; precisa de obediência e correção; precisa de disciplina e conversão; precisa de virtude e direção; precisa de recomeço e perdão; precisa de amor e comunhão; precisa de santidade e libertação; precisa de fé e salvação; precisa de vida nova e ressurreição.

O que teria acontecido com a melhor obra de Deus?

Por que toda a originalidade das coisas permanecem completas e a do ser humano não? Por que é preciso ajustes diários e permanentes? Teria Deus falhado em alguma coisa?

Nada de errado na criação do ser humano.

Tudo está de acordo com o plano original da criação: a melhor obra do Deus Criador estará, sempre, em suas mãos. Quem foi feito à imagem e semelhança do Criador e, recebeu do seu Espírito, precisa de retoques permanentes em vista desta verdade.

Isso não fere, em nada, a liberdade que o próprio Deus Criador imprimiu na consciência e garantiu na essência humana. Pelo contrário é em vista desta liberdade, sempre ameaçada pelo pecado que, o Deus criador recria, incessantemente. Assim nos lembra São Paulo na carta aos Gálatas: “Cristo nos libertou para que sejamos verdadeiramente livres. Portanto, sejam firmes e não se submetam de novo ao jugo da escravidão” (Gl 5,1).

São Propósitos do Criador:

Jeremias 18,1-6: “Palavra que Javé dirigiu a Jeremias: ‘Levante-se e desça até a casa do oleiro; aí eu comunicarei minha palavra a você’. Desci até a casa do oleiro e o encontrei fazendo um objeto no torno. O objeto que ele estava fazendo se deformou, mas ele aproveitou o barro e fez outro objeto, conforme lhe pareceu melhor. Então veio a mim a palavra de Javé: Por acaso será que não posso fazer com vocês, ó casa de Israel, da mesma forma como agiu esse oleiro? – oráculo de Javé. Como barro nas mãos do oleiro, assim estão vocês em minhas mãos, ó casa de Israel.”

Isaías 49,14-16: “Sião dizia: ‘Javé me abandonou, o Senhor me esqueceu!’ Mas pode a mãe se esquecer do seu nenê, pode ela deixar de ter amor pelo filho de suas entranhas? Ainda que ela se esqueça, eu não me esquecerei de você. Veja! Eu tatuei você na palma da minha mão; suas muralhas estão sempre diante de mim.”

Isaías 44,2-5: “Assim diz Javé, que o fez, que o formou no ventre e o auxilia: Não tenha medo, meu servo Jacó, meu querido, meu escolhido. Vou derramar água no chão seco e córregos na terra seca; vou derramar meu espírito sobre seus filhos e a minha bênção sobre seus descendentes. Crescerão como planta junto à fonte, como árvores na beira dos córregos. Um vai dizer: ‘Eu pertenço a Javé’. Outro se chamará com o nome de Jacó; outro ainda escreverá na palma da mão: ‘De Javé’. E como sobrenome tomará o nome de Israel.”

Porque tudo é de Deus, Ele cuida!

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS




Espaço Espírita

 

Reconforte o desesperado. Você não escapará às tentações do desânimo nos círculos de luta.

Levante o caído. Você ignora onde seus pés tropeçarão.

Estenda a mão ao que necessita de apoio. Chegará seu dia de receber cooperação.

Ampare o doente. Sua alma não está usando um corpo invulnerável.

Esforce-se por entender o companheiro menos esclarecido. Nem sempre você dispõe de recursos para compreender como é indispensável.

Acolha o infortunado. Nem sempre o céu estará inteiramente azul para seus olhos.

Tolere o ignorante e ajude-o. Lembre-se de que há Espíritos Sublimes que nos suportam e socorrem com heroica bondade.

Console o triste. Você não pode relacionar as surpresas da própria sorte.

Auxilie o ofensor com os seus bons pensamentos. Ele nos ensina quão agressivos e desagradáveis somos ao ferir alguém.

Seja benévolo para com os dependentes. Não se esqueça de que o próprio Cristo foi compelido a obedecer.

 ANDRÉ LUIZ

 Do livro “Agenda Cristã” – Editora FEB

 Psicografia: Francisco Cândido Xavier

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Diocese de Assis

 

Quem nunca assistiu a um filme, documentário ou mesmo peça teatral que versasse sobre uma caça a um tesouro perdido? Nunca leu um livro a respeito? Um gibi que fosse? O tema, por mais ilusório que possa ser, cativa a todos e nos faz viajar em aventuras mil, inimagináveis, fantasiosas. Todos temos, dentro de nós, esse espírito aventureiro, criativo e sonhador, capaz de despertar-nos para a conquista de tesouros infinitamente preciosos, riquezas fáceis, segurança permanente. Então vem Jesus e sopra em nossos ouvidos: “O Reino dos Céus e como um tesouro escondido” (Mt 13,44). Eureka, simples assim!

Não tão simples. A curta afirmativa tem também seus mistérios e critérios para encontra-lo. Primeiramente não se trata de uma riqueza terrena, tangível, palpável, mensurável nos critérios humanos. É um Reino. Possui também quem o rege, um rei soberano que tudo sabe, tudo pode e conduz seu reinado com o cetro do Amor, da Justiça, da Igualdade e Fraternidade entre seus súditos. É dos Céus. Portanto, foge de nossa realidade, onde nossa alegria muitas vezes se torna ilusória, passageira, momentânea. Nesse reinado o que impera é a alegria da descoberta de um novo tesouro, maior, mais precioso, infinitamente mais perene que qualquer outro conceito de riqueza e poder que um ser humano possa imaginar em vida.

Equivale a um tesouro. Algo tão precioso e gigantesco que a primeira reação de quem o descobre é ocultá-lo, não o revelar a mais ninguém. Mas a preciosidade dessa descoberta é contagiante, necessita de ser partilhada com mais pessoas ou ao menos com aquelas com as quais mais nos identificamos, temos vínculos de amizade, de parentesco, de sangue… Uma alegria que preenche nosso coração e explode em nossos poros, no simples ato da respiração que nos mantêm vivos, é impossível ser retida dentro de nós. Tal qual a definição inversa que o livro do Eclesiastes um dia nos fez: “Quem descobriu um amigo, descobriu um tesouro” (6,14). E Jesus, em seu discurso sobre o valor da amizade, evoca também a alegria dessa descoberta: “Digo-vos estas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa” (Jo 15,11).E conclui: “Vós sois meus amigos”.

Mas esse tesouro está oculto para aqueles que não lhe deram o devido valor. Triste realidade de grande maioria dos que viajam conosco na aventura da vida. São meros coadjuvantes duma história épica, real, sem falsas ilusões ou alegrias fugazes. Estamos aqui, todos com iguais condições de competividade e munidos dos mesmos recursos para o encontro definitivo com os louros de uma conquista, uma descoberta pessoal: para se descobrir esse tesouro é preciso corresponder à amizade com o Cristo, o soberano, o príncipe dos príncipes, o dono da vinha. Só Ele tem a chave desse Reino! Só Ele pode nos revelar os mistérios desse tesouro escondido!

Portanto, se a aventura da vida, da sua vida, ainda não lhe apresentou razões para ambicionar também as riquezas celestiais, cuidado! Você ainda não descobriu o valor imensurável das alegrias e bonanças que poderemos encontrar no outro lado dessa história.

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]




Diocese de Assis

Professar a fé não é, apenas, dizer: “Eu creio!” Nem, tão pouco, seguir todas as doutrinas da igreja; freqüentar, mesmo que; assiduamente, todas as reuniões e celebrações; não fazer nada de errado. Professar a fé é, também, isso. Mas, o núcleo da profissão de fé é reconhecer Deus como o absoluto de nossa vida e, em cujo Mistério encontra-se nossa totalidade, conforme diz o autor sagrado: “(…) pois é ele que dá a todos vida, respiração e tudo o mais. De um só homem, ele fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, tendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites de sua habitação. Assim fez, para que buscassem a Deus e para ver se o descobririam, ainda que fosse às apalpadelas. Ele não está longe de cada um de nós, pois nele vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17,24-28).

A fé, que nos permite uma vida total em Deus, sem deixarmos de ser humanos, nos aproxima, exatamente, daquele que se tornou humano para nos revelar nosso ser divino: Jesus Cristo, nosso Senhor.

Professar a fé é contemplar, dia-a-dia, o autor da vida como água na sede, alegria na tristeza, força no desalento, coragem na luta, esperança no fracasso, dom no talento, sabedoria na inteligência, vida na morte… tudo em todos.

Certa ocasião, “Jesus chegou à região de Cesaréia de Filipe, e perguntou aos seus discípulos: ‘Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?’ Eles responderam: ‘Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros ainda, que é Jeremias, ou algum dos profetas.’ Então Jesus perguntou-lhes: ‘E vocês, quem dizem que eu sou?’ Simão Pedro respondeu: ‘Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.’ Jesus disse: ‘Você é feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que lhe revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu lhe digo: você é Pedro, e sobre essa pedra construirei a minha Igreja, e o poder da morte nunca poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu, e o que você ligar na terra será ligado no céu, e o que você desligar na terra será desligado no céu.’ Jesus, então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias” (Mateus 16,13-20).

Assim se expressa o Carlos Alberto Contieri, sj, em seu comentário sobre esse trecho: “O relato da “profissão de fé de Pedro” encontra-se nos três evangelhos sinóticos. Certamente, o episódio retrata um momento de crise, pois, não obstante o ensinamento e tudo o que Jesus faz, os seus contemporâneos não são capazes de reconhecer a manifestação salvífica de Deus na pessoa de Jesus de Nazaré. O evangelho mostra que a dificuldade diz respeito não somente aos opositores de Jesus e à multidão, mas também aos seus próprios discípulos. É Jesus quem, em Cesareia de Felipe, faz a dupla pergunta aos seus discípulos: ‘quem dizem que eu sou? E vós quem dizeis que eu sou?’ Curiosamente, naquele lugar, prestava-se, no passado, culto ao deus Pan. É exatamente nesse lugar idólatra que os discípulos são desafiados por Jesus a professarem a fé num único Messias. A resposta à primeira pergunta remete simplesmente ao passado. As pessoas não vêm em Jesus a realização da promessa de Deus, nem o Messias prometido. A resposta de Pedro, expressão da fé de toda a Igreja, faz com que o leitor compreenda que o Messias deixou de ser objeto de uma promessa e esperança para adquirir um rosto concreto em Jesus de Nazaré. A rocha indestrutível sobre a qual a Igreja está construída é a fé de Pedro; é ela que sustenta a comunidade dos discípulos no seguimento de Jesus Cristo, o Senhor. Mas a profissão de fé de Simão Pedro não é fruto do esforço da razão. Ela é dom da revelação gratuita de Deus, prometida aos “pequeninos” (Mt 11,25). A primazia de Simão Pedro em relação aos demais discípulos vem do fato de ele professar com exatidão a fé cristã. O silêncio imposto por Jesus aos discípulos diz respeito à sua identidade como Messias. Esse silêncio tem um duplo significado: Jesus não pretende ser confundido com nenhuma das correntes messiânicas de sua época e, ao mesmo tempo, o silêncio oferece ao leitor do evangelho a oportunidade de ele mesmo responder a pergunta cristológica fundamental: Quem é Jesus?

Professemos a nossa fé!

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS




PAGAR CONTAS — Quatro dicas para usar seu dinheiro com sabedoria

 

Será que é realista pensar que um livro tão antigo como a Bíblia tem conselhos práticos para lidar com os problemas econômicos da atualidade? O site jw.org aborda esse tema em vários artigos e ajuda seus leitores a encontrar a resposta para essa pergunta.

Por exemplo, o artigo Como viver com menos dinheiro? aborda quatro conselhos da Bíblia para lidar com as consequências de uma crise econômica:

1.   Seja positivo e se adapte à nova situação

“Aprendi o segredo . . . tanto de ter fartura como de passar necessidade.” (Filipenses 4:12) Você pode aprender a se adaptar a essa nova situação. Aceite a sua nova situação o quanto antes e comece já a fazer mudanças. Lembre-se de que há coisas que o dinheiro não pode comprar. Muitas pessoas não conhecem esse segredo e, por isso sua vida é cheia de estresse e ansiedade. Por outro lado, quando os membros da família conseguem se manter positivos, todos ficam mais dispostos a colaborar com os novos ajustes.

2.   Converse com sua família sobre o assunto

“Os planos fracassam quando não há comunicação, mas com muitos conselheiros há bons resultados.” (Provérbios 15:22) Muitos problemas e desentendimentos são esclarecidos depois de uma conversa franca. Lembre-se que ninguém sabe de tudo, então fale sobre a situação com a sua família. Isso irá ajudá-los a entender o que está acontecendo e apoiar as decisões que forem tomadas. Se todos ajudarem a economizar mais e gastar menos, todos serão beneficiados e a renda familiar também.

3.   Faça um orçamento

‘Sente primeiro e calcule a despesa.’ (Lucas 14:28) Quando você tem pouco dinheiro, é muito importante saber para onde todo o seu dinheiro está indo. É importante criar um orçamento realista que inclua sua atual renda com todos os gastos, até mesmo os que aparentam ser insignificantes.

Denise Chambers, em seu livro “Budgeting”, comenta: “Todos na família devem participar do planejamento para que se sintam comprometidos.”

Também é aconselhável que a família se reúna regularmente para avaliar seu progresso. Visto que todos poderão ajudar com ideias, planejar um orçamento se torna um projeto de família.

4.   Escolha o que reduzir ou eliminar

“Que vocês se certifiquem de quais são as coisas mais importantes.” (Filipenses 1:10) Assim que criar seu orçamento, compare o que irá receber com seus gastos e leve em conta os ajustes que precisará fazer para gastar menos do que ganha. Certo empresário disse: “Negócios são como primeiros socorros. O primeiro passo é parar o sangramento.”

Antes de fazer uma compra, pergunte-se: “Eu preciso disso? Eu posso pagar por isso?” Planejar a alimentação e fazer uma lista de compras evitará gastos excessivos. Esse plano poderá até ser uma ótima oportunidade para eliminar hábitos caros e prejudiciais à saúde. Você poderá talvez vender coisas que não usa mais; isso contribuirá para gerar um dinheiro extra.

Essas sugestões estão de acordo com conselhos fornecidos por especialistas em finanças pessoais.  Poucas pessoas imaginam que a Bíblia pode ser uma fonte de ideias sobre esse assunto. Kleber Barreto, porta-voz nacional das Testemunhas de Jeová, comenta: “Os conselhos da Bíblia são atemporais e práticos em várias áreas da vida, até em assuntos econômicos. Temos visto que esses princípios da Bíblia têm ajudado muitas pessoas em nosso país a lidar com os efeitos das crises econômicas.”

Esses tipos de artigos podem ser lidos online e baixados de graça no site jw.org, o site oficial das Testemunhas de Jeová. Não é necessário fornecer informações pessoais nem cadastro para acessar o conteúdo.

 

PORTA-VOZ LOCAL DAS TESTEMUNHAS DE Gilberto dos Santos| Contato: [email protected]

 

 




Como desenvolver habilidades para o mercado de trabalho?

 

 

 

Você sabia que 15 de julho é o Dia Mundial das Habilidades dos Jovens? A data, criada pela Organização das Nações Unidas, traz uma importante reflexão: será que os jovens estão preparados para o mercado de trabalho?

Uma pesquisa realizada em 92 países pela Comissão de Educação da Unicef, em 2022, revela que três de cada quatro jovens com idade entre 15 e 24 anos não possuem as habilidades necessárias para conseguir um emprego. A pesquisa também indicou que jovens em países mais pobres têm menos oportunidades para desenvolver as habilidades necessárias para o mercado de trabalho. Além disso, os jovens estão enfrentando uma crise por causa do alto índice de evasão escolar e dos desafios para concluírem o ensino médio.

“Os jovens de países em desenvolvimento talvez pensem que o que a escola oferece não ajuda muito”, adiciona a pesquisa. No entanto, “uma habilidade exigida em todas as áreas – técnica, comercial, acadêmica – é a habilidade de comunicação. Por isso, mesmo que a escola não ofereça um treinamento para o mercado de trabalho, é importante se tornar habilidoso em escrever, ouvir e falar bem o idioma.”

A pandemia e as dificuldades impostas pelo mercado de trabalho estão contribuindo para o aumento da taxa de desemprego dos jovens. Estima-se que o número de jovens desempregados ao redor do mundo chegue a 73 milhões, de acordo com uma pesquisa do Global Employment Trends for Youth 2022: Investing in transforming futures for young people.

No site jw.org, os jovens podem encontrar conselhos práticos para ajudá-los a desenvolver habilidades para o mercado de trabalho, procurar um emprego ou planejar o seu futuro.

“Gosto muito do site jw.org, porque é fácil de navegar e tem diversas atividades interativas. O conteúdo do site me ajudou a desenvolver habilidades, a ser uma pessoa mais adaptável e a ter uma boa atitude no trabalho”, disse Andressa, de Goiânia, GO.

Por exemplo, o artigo “Como obter (e manter!) um emprego?” dá sugestões realistas aos jovens. Algumas dicas desse artigo são:

  • A escola é um campo de formação profissional
  • A persistência compensa
  • Onde encontrar empregos
  • Conserve seu emprego
  • Como se dar bem com os colegas de trabalho
  • A pontualidade é importante
  • O valor da honestidade

“Com tudo o que está acontecendo no mundo, é vital que todos os jovens tenham acesso ao maior número de informações possíveis para ajudá-los a se prepararem para o futuro”, declara Kleber Barreto, porta-voz nacional das Testemunhas de Jeová. “Nosso site, jw.org, é um recurso inestimável para as famílias, com conselhos bíblicos práticos para os jovens, sobre como alcançar alvos, ser equilibrados e cultivar qualidades como paciência, responsabilidade e desenvolver ética profissional.”

O site jw.org é o site oficial das Testemunhas de Jeová. É o site mais traduzido do mundo. Ele tem artigos, áudios e vídeos em mais de 1.075 idiomas – incluindo 100 línguas de sinais e 50 brailes. Os conselhos são baseados em princípios bíblicos e têm ajudado pessoas de diferentes povos, culturas e crenças.

VEJA MAIS NO JW.ORG

Série de artigos Os Jovens Perguntam

A Bíblia ainda é útil hoje?

Animações no quadro branco

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Gilberto dos Santos| Contato: [email protected]

 




Diocese de Assis

 

Quando Jesus nos desafia a semear a boa semente, confia nos critérios do nosso trabalho. Sem arrogância, sem alardes, sem orgulho pessoal, mas com as responsabilidades de um trabalho bem feito. Sobretudo, acreditando que a obra da semeadura de Deus nunca será mérito nosso, mas propriedade exclusiva do Senhor da Messe, aquele que colhe os frutos do nosso trabalho evangelizador. O plantio é tarefa nossa, mas a colheita é daquele que nos forneceu as sementes… Portanto, no trabalho evangelizador somos meros figurantes. “O campo é o mundo; a colheita é o fim dos tempos; os ceifeiros são os anjos”…

Só não podemos deixar de semear, fazer nossa parte com os critérios da responsabilidade missionária que o batismo nos concedeu e nos obriga a exercer. Não há outro caminho para a prática de uma fé coerente. Ou evangelizamos, ou evangelizamos… O cristão está fadado a uma atuação permanente com a obra da semeadura divina, posto que a simples presença no meio em que vivemos provoca (ou deveria provocar) questionamentos, faz crescer a massa, levedar o fermento, brotar sementes de fé e esperança. Esse é o milagre que o Reino dos Céus provoca em nós. Por isso, a simplicidade das parábolas do Reino nos desaloja de um comodismo pessoal e nos envia como missionários (emissores, porta-vozes) de uma mensagem transformadora.

Foi o que me aconteceu quando assumi essa identidade missionária, esse trabalho aparentemente grandioso, mas extenuante e pouco compensatório se considerarmos a não contemplação dos frutos. Semeia-se, mas nada colhemos. Essa safra não é nossa. Os frutos não nos pertencem. Pois, bem! Em 1981 iniciei nova caminhada em minha vida, como leigo missionário. Minha estreia se deu na diocese de Jacarezinho – PR, onde lancei meu primeiro livro (Dona  Vida….) numa cerimônia bastante concorrida dentro de uma catedral lotada. Preparei com muito esmero o “discurso” daquela cerimônia. O padre que me recepcionava havia feito um bom trabalho de divulgação para aquele momento. Durante o trajeto até aquela cidade, fui repetindo tudo o que havia escrito em várias laudas datilografadas, com a Célia, minha esposa, corrigindo eventuais desvios do texto. Haveria de agradar, pensava! Mas, ao contemplar aquele público imenso, tremi na base. Suspirei fundo, ordenei pacientemente aquele calhamaço sobre o pedestal de leitura, contemplei a igreja lotada e iniciei minha leitura. Tudo ia razoavelmente bem, até que uma alma generosa percebeu o calor do ambiente e… ligou os ventiladores!

Imaginem a cena. Voou papel para todo lado. Por mais que meu desespero gritasse socorro, não pude impedir a revoada do meu “discurso”. Alguém tentou recuperá-lo, mas a ordem daquelas páginas já estava desfeita. Foi quando resolvi continuar sem o lastro de um texto preparado com critérios. Deixei falar meu coração. O improviso ganhou nexo. As palavras fluíam aos borbotões. O testemunho, a alegria, a descoberta de que ali estava não por vaidade pura e simples, mas para desempenhar uma missão sagrada, transformaram minhas palavras. Senti que tinha um público em minhas mãos e que o testemunho que lhes dava era coerente com minhas fragilidades e limitações, não com minhas aparências e dons intelectuais. Consegui aplausos. Não para minha oratória, nem para meus escritos, mas para Aquele que falou por mim.

Ao final, Pe. Zakir me abraçou com emoção, e sussurrou nos meus ouvidos: Ainda bem que ligaram os ventiladores!

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]

 

 




Espaço Espírita

 

“Já não vos chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.”     JESUS (João, 15:15)

A amizade é uma das excelentes demonstrações do amor de Deus, amor que pulsa no íntimo de cada um de Seus filhos. Trata-se de um sentimento doce e verdadeiro que se associa à simpatia e ao gosto de bem cuidar.

Bom que não se confunda, jamais, amigos com comparsas, uma vez que a amizade vibra no bem, seja no bem-querer ou no bem agir, propiciando saúde ética nos relacionamentos.

Comparsas costumam associar-se para o erro, para o mal, para as atividades predadoras de pessoas ou de sociedades, sem que eles próprios possam confiar, de fato, um no outro.

Muito embora entre comparsas exista o impulso da afinidade, estão sempre dispostos a destruir-se, reciprocamente, quando interesses individuais ou de uma parte são ameaçados.

Onde quer que você esteja, descubra na convivência dos dias os corações transparentes ou as almas simples, a fim de aproximar-se delas.

Procure distender o bem que leva em si na direção de outros seres, lembrando-se de que, conforme afirmou Jesus, é do bom tesouro do nosso íntimo que conseguimos extrair as coisas boas que dizemos, conseguintemente, também as coisas boas que fazemos. Dentre elas encontra-se a inclinação para fazer amigos.

BENEDITA MARIA

                Extraído do livro “Ações corajosas para viver em paz”                              Psicografia: J. Raul Teixeira – Editora Fráter

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Diocese de Assis

 

          Se ainda não avaliamos, ao menos compreendemos a misteriosa força de uma semente. Seja esta um grão de mostarda pequenino ou a vistosa e resistente semente de um coqueiro tropical, anão ou não, será sempre forte e resistente em sua capsula protetora. Grande ou pequena, a semente tem em si o mistério reprodutivo do reino vegetal, ou mesmo animal quando consideramos óvulos fecundados como sementes de vida. Aqui abortistas franzem os cenhos. Mas não é esse nosso assunto, ao menos hoje. O fato é que o mistério da vida tem sempre por princípio uma simples semente, um invólucro muitas vezes lançado ao léu, em terrenos diversos, preparados ou não, produtivos ou estéreis, propícios ao desabrochar de uma vida ou adversos à fragilidade de seus rebentos.

Foi o que aconteceu com uma semente jogada ao léu por alguém que se refugiou em uma fortaleza há dois mil anos, onde certamente saboreou uma deliciosa tâmara. Enquanto isso, seu povo se defendia do jugo romano e da perseguição que Roma exercia sobre a fé judaica. Ali, na fortaleza de Massada, milhares de judeus resistiram ao cerco romano enquanto puderam. Quebrada a heroica resistência, os rebelados cometeram suicídio coletivo para não se renderem ao jugo opressor. O exército romano transpôs as muralhas da famosa fortaleza, mas lá só encontrou cadáveres, nada mais! Oculta entre as pedras que testemunharam tão radical gesto, uma pequenina semente de tâmara também mostrou sua extraordinária resistência. Isso depois de dois mil anos. Encontrada recentemente, foi lhe aplicado um teste de radiocarbono com os fragmentos dessa semente e de outras achadas no local, que provou sua idade bimilenar.

Então outro milagre acontece. Semeada com cuidados, a pequena semente germinou em 2005 e hoje é uma planta sadia e perfeita, conhecida como filha da mais antiga semente a gerar uma árvore. Recebeu o significativo nome de Matusalém, apesar de seus pesquisadores ainda não determinarem com exatidão ser ela uma árvore masculina ou feminina. Dizem que quem semeia tâmara, não colhe tâmara. Sua produtividade se dará quase uma centena de anos depois de germinada. Enquanto isso, resta aos diretores do Centro de Pesquisa Hadassah, de Jerusalém, contemplar mais esse milagre contido numa pequenina semente, capaz de gerar a vida em circunstâncias tão adversas, mas que nos provam o quão  extraordinária é sua força interior. Faz-nos entender a beleza da parábola que Jesus nos contou um dia: “O semeador saiu a semear”.

O pior dessa história não é a infelicidade das sementes lançadas ao léu, sem um solo bem preparado. Coitadas dessas! Nem a fortaleza de Massada, onde o sangue derramado de muitos tementes a Deus fecundou e irrigou sementes de fé, serviu-lhes como exemplo. Dizem que o sangue dos mártires é semente de novos cristãos. Pois bem! A semente daquela tâmara, oculta entre pedras e espinhos, foi mais forte do que se imaginava, pois encontrou a mão santa de alguém que a semeasse em outro solo, em terreno preparado ao longo de dois mil anos, como o terreno de nossos corações nos dias atuais. “Ouvi, portanto, a parábola do semeador: todo aquele que ouve a Palavra do Reino e não compreende, vem o maligno e rouba o que foi semeado em seu coração” (Mt 13,18).

Somos também semeadores de um novo tempo, nova seara que há mais de dois mil anos vem sendo plantada em meio ao árido terreno de muitos corações indiferentes ao milagre da vida. A parábola que nos contou Jesus diz respeito não só ao semeador por excelência, que nos quer ver frutificando “cem, sessenta ou trinta” por um, mas também semeadores de um novo tempo, nova safra de esperança entre nós. Há uma semente de amor  e fé adormecida há dois mil anos em nossos corações. Semear é preciso!

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]