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Diocese de Assis

 

            A sabedoria oriental possui muitas pérolas. E preciosas pedras. Uma pequena pedra é fonte de belas lições filosóficas. Basta observá-las com os olhos do coração.

Conheci um jovem cujo passatempo preferido era colecionar pedras. Tinha-as das mais variadas formas, matizes e consistência. Algumas preciosas, mas a maioria não. Contudo, aos seus olhos, todas possuíam uma preciosidade mística, uma história, uma procedência. Ao longo dos anos, constituíram sua própria razão de viver, cada qual encerrando um mistério, um ato de conquista, uma lenda pessoal.

Aquele estranho hobby encerrava quase um ideal de vida: colecionar, catalogar, juntar as pedras de seu caminho. Não compreendia aquela obstinação e aparente perda de tempo desse meu amigo. Mas filosofei: o que fazemos neste mundo é nada mais, nada menos um contínuo ato de juntar pedras, catar os cacos do caminho que trilhamos. Afinal, o que o homem foi buscar na Lua senão um punhado de pedras para satisfazer seu próprio ego? E agora, uma de suas engenhocas não vasculha o solo de Marte para catalogar suas pedras?

Parece-nos que a Idade das Pedras não tem fim. Mas, segundo nossa vã sabedoria, que por anos buscou os mistérios e benefícios da pedra filosofal – e nunca a encontrou de fato – existiu na Índia um jovem ansioso por encontrar uma pedra que transformasse tudo em ouro. Saiu por aí. Catava todas as pedras que encontrava. Batia-as na fivela de seu cinto, na esperança de vê-lo reluzir, fazer-se ouro puro. Assim passou a vida. Já velho e cansado, procurou a sombra de frondosa árvore. Sua busca só lhe proporcionara decepções. Melhor descansar, desistir do sonho, cair na real. Foi quando, olhando para a fivela do cinto, percebeu o inconfundível brilho aurífero, que quase lhe cegava a vista. Sim, era ouro, ouro puro! Havia encontrado a pedra mágica. Mas quando, onde, em que circunstancias? Sua obstinação pelo bem que sempre perseguiu e seus quase mecânicos gestos para atingir seu ideal, fizeram-no descuidar-se por um momento. Cochilou. Tivera em mãos a oportunidade de mudar sua vida e não percebera.

Esse é um dos mistérios do ideal que buscamos em vida. Às vezes gastamos toda nossa existência nesta busca. Às vezes o temos ao alcance, mas passamos despercebidos por ele. Ou o atiramos pelo caminho, sem nos dar conta de sua preciosidade, do milagre que ele pode operar – ou já operou – em nossas vidas. Lançamos fora nosso ideal.

De uma forma ou de outra, agimos como os jovens dessa história. Colecionamos pedras em nossa existência. Tropeçamos nelas. Buscamos uma que nos seja preciosa, senão a filosofal – aquela que norteia nossas vidas – ao menos a pepita miraculosa que realiza nossos sonhos, nossas ambições. Mas as escrituras nos advertem: “Não te embrenhes num caminho de perdição e não tropeces nas pedras. Não te metas num caminho escabroso, para não pores diante de ti uma pedra de tropeço” (Ecle 32,25).

A mensagem da fé cristã também busca o caminho das pedras. Jesus se dizia a pedra angular, aquela que os construtores rejeitaram. Os que conhecem a história da arquitetura greco-romana sabem avaliar o peso dessa afirmativa. Suas construções desconheciam os milagres do concreto armado e tinham como estruturas principais seus belos e portentosos arcos de pedra. Toda sustentação desses arcos só era possível se houvesse uma pedra angular, resistente e bem moldada. Uma cunha, que suportava e travava todo peso de qualquer edificação. Jesus se dizia tal pedra.

Mas não parou por aí. Sobre outra pedra fundou sua Igreja. E nos colocou no seu átrio. Introduziu-nos neste mistério como rochas miraculosas, capazes de oferecer ao mundo, não riquezas, nem a mágica de transformar tudo em vil metal, mas em água-viva, fonte prodigiosa donde nasce a vida eterna. Rochedo donde brota água para o coração sedento do mundo, eis o que devemos buscar como ideal de fé.

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]

 




Espaço Espírita

 

  • Sou solteira, estudante, 17 anos. Estou grávida.  Por que Deus fez isso comigo?

Se você sai na chuva e se molha ou põe a mão no fogo e se queima, pode culpar Deus?  Qualquer adolescente sabe que a relação sexual envolve a possibilidade de concepção.

  • Mas não é tudo programado pelos Espíritos prepostos de Deus?

Não confunda os programas de Deus com os “programas” dos homens.  Deus sustenta a vida, mas sua manifestação, condição e qualidade dependem de nossas iniciativas.

  • Se não é pela vontade de Deus que fiquei grávida, então posso abortar e livrar-me do problema?

Deus nos consente fazer o que desejamos, embora nem sempre façamos o que Ele deseja.  “Transar” indiscriminadamente, por exemplo. O mal está em fazer o que Ele não deseja nem consente.  Aqui se situa o aborto. No primeiro caso temos uma experiência que acabará nos ensinando que o sexo não deve ser inconsequente. No segundo temos um lamentável gesto de rebeldia e crueldade para com o filho asilado em seu ventre.

  • Vai complicar. Meus pais querem que eu aborte.

Os problemas que enfrentará com seus pais são insignificantes, diante dos que resultam do aborto.

  • E se eu procurar um bom médico?

Nenhum médico a livrará das consequências funestas do aborto, que é crime diante das leis divinas.

  • Isso não importa agora. Quero resolver o presente. Do futuro cuidarei depois.

Se você quebrar a perna e precisar engessá-la, preferirá mandar amputá-la? Um filho, você saberá um dia, é muitas vezes um “engessamento” existencial, impondo-nos proveitosas disciplinas. O aborto é lamentável amputação moral que lhe reservará muitos dissabores.

  • O casamento seria uma solução, mas meu namorado não quer. Devo pressioná-lo?

No passado fazia-se isso para salvar a reputação da jovem e a honra da família. Não importava se o casamento forçado inviabilizaria uma convivência feliz. Hoje sabemos que o único nome pelo qual devemos zelar é o de filhos de Deus, procurando cumprir suas leis, a partir do inconfundível “não matarás”, contido no decálogo mosaico.

  • Não me sinto preparada para a maternidade.

Raras mulheres se sentem. A maternidade é sempre um desafio, mas um bom desafio que vencerá tranquilamente, se confiar em Deus e dedicar-se ao seu filho.

Extraído do livro “Não pise na bola” – Richard Simonetti – Editora O Clarim

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Diocese de Assis

Nós temos boca é para falar! Como é bom falar! Mas, precisamos saber controlar o poder da língua. A língua é capaz de tudo: construir e destruir, bendizer e amaldiçoar, elogiar e criticar, fazer e desfazer, crescer e minguar…

A Sagrada Escritura, nas suas primeiras páginas, constata que Babel, a confusão das línguas é uma estrutura perniciosa da auto-suficiência humana que deturpa valores e relações (cf. Gn 11,1-9).

A língua é sempre muito controversa porque, “salta”, com a maior rapidez e facilidade, do louvor a Deus à injustiça brutal.

São muitas as vozes que clamam em nós, mas, nem sempre deixamos ecoar o som que reverbera as nossas verdades mais profundas. Reverberamos sim: piadas, anedotas, indecências, escárnios.  Por que não falamos mais coisas que edificam? “Que nenhuma palavra inconveniente saia da boca de vocês; ao contrário, se for necessário, digam boa palavra, que seja capaz de edificar e fazer o bem aos que ouvem” (Efésios 4,29).

“Todo mundo logra o seu próximo, e ninguém fala a verdade; treinam a língua para falar mentiras, e praticam a injustiça até se cansar. A língua deles é uma flecha envenenada: tudo o que falam é pura tapeação. Cada um fala de paz com o próximo, mas, no íntimo, está preparando armadilhas” (Jr 9,4.7).

“As vezes, a pessoa escorrega sem querer. Quem nunca pecou com a língua?” (Eclo 19,16). “Os políticos emudeciam, e a língua deles ficava colada ao céu da boca” (Jó 29,10).

“Há quem use a língua como espada, mas a língua dos sábios produz cura. A língua sincera permanece para sempre, mas a língua mentirosa dura apenas um instante” (Pr 12,18.19). “Quem vigia a própria boca conserva a vida; quem solta a língua caminha para a ruína” (Pr 13,3).

“Morte e vida dependem da língua; quem sabe usá-la, comerá do seu fruto” (Pr 18,21). “Quem guarda a boca e a língua evitará muitos apertos” (Pr 21,23). “Os imbecis têm a mente na língua; os sábios têm a língua na mente” (Eclo 21,26). “A chicotada deixa marca, mas o golpe da língua quebra os ossos. Muitos já caíram pelo fio da espada, mas não foram tantos como as vítimas da língua” (Eclo 28,17.18).

Diante destas questões todas: que crédito podemos dar à palavra de alguns jornais e jornalistas que, inescrupulosamente, forjam notícias?  Que crédito podemos dar à palavra de alguns políticos que, vergonhosamente, mentem e corrompem? Que crédito podemos dar à palavra de certos pregadores da Palavra de Deus que, mercenariamente, agem por dinheiro? Que crédito podemos dar à palavra dos agiotas que, oportunistamente, oferecem a mão para depois arrancar os corações? A quem dar crédito? Que crédito merecem aqueles que fabricam, usam e disseminam as infames fake news e outros estragos?

“Quem irá colocar um guarda na minha boca e um selo de prudência nos meus lábios, para eu não cair por culpa deles e a minha língua não me arruinar?” (Eclo 22,27). “Os meus lábios não dirão falsidades e a minha língua não pronunciará mentiras” (Jó 27,4). “Porque a sabedoria abriu a boca dos mudos e soltou a língua dos pequeninos” (Sb 10,21). “Como recompensa, o senhor me deu língua e, com ela, eu o louvarei” (Eclo 51,22).

Esconder a palavra para não dar ocasião à língua, não será, nunca, uma solução ou um caminho porque, ninguém vive sem a palavra. O que, naturalmente podemos e devemos fazer é cultivar a espiritualidade do silêncio que nos enche de sabedoria, além de nos preparar para a palavra certa, na hora certa.

Que Deus nos dê o dom do Silêncio!

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS




Espaço Espírita

 

 Trazes o coração cravado por uma dor em forma de saudade.

Almas queridas que compartilhavam dos teus ideais mais santos partiram para a Vida Maior, deixando um vazio em teu peito.

Entretanto, não chores tanto.

Guarda contigo a certeza de que eles vivem.

Ficam tristes com a tua tristeza.

Alegram-se com a tua felicidade.

É assim, porque nem mesmo a morte consegue abalar os elos que unem as almas que se amam.

Do Além, onde prosseguem vivendo, eles te acenam pedindo para que vivas.

Combate o frio da saudade com o calor da solidariedade para com os fracos do caminho.

Anima-te no serviço ao próximo, e os sentirás mais perto de ti, te inspirando e ajudando.

Arma-te de bom ânimo para seres útil no mundo, a fim de que eles, que te veem e te acompanham, sintam-se animados a prosseguir vivendo e amando, servindo e aprendendo.

Um dia o reencontro abençoado chegará, reunindo os corações irmanados que, na verdade, nunca se separaram.

Prossegue confiante e servindo.

Cultiva a paz na tua alma, semeando amor e esperança, caridade e alegria, para que os frutos do teu esforço se convertam no alimento da tua e de outras almas.

UM AMIGO ESPIRITUAL

Extraído do livro “Vida e Renovação”

Editora Allan Kardec – Psicografia: Clayton Levy

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Definir o amor tornou-se o maior desafio daqueles que procuram exaltá-lo ou justifica-lo. As loas, versos e canções que tangem nossos ouvidos, dia e noite, o definem grotescamente, não como um sentimento puro e profundamente belo, mas com a grosseria e voluptuosidade de um ato, um momento, uma ilusão. Esse é o amor humano, a grande atração não mais sentimental, mas sensorial, que faz das relações humanas um magnetismo simplista e circunstancial; não mais uma afeição profunda e estável como deveria ser. Perdemos o sentido mais intrínseco de nós mesmos, o amor que nos nutre e gera a vida, a vida em sua plenitude. Onde erramos?

É preciso retroceder na origem dos tempos, dos fatos, da nossa própria razão de ser. É preciso reencontrar aquilo que somos, que justifica nossa razão, nosso existir nessa história.  “Então Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem e semelhança’… Deus contemplou a sua obra, e viu que tudo era muito bom”. Era muito bom. Muito! Não há aqui meio termo. A visão do Criador era a de uma obra perfeita, muito boa, em especial aquela com a qual se identificou à primeira vista: a criatura humana, sua imagem e semelhança! E Deus se apaixonou por ela, sua criatura mais que perfeita!  Tanto que, para redimi-la da infidelidade praticada, lhe dá uma segunda chance e oferece parte de si mesmo em holocausto de dor e redenção. Cristo foi a maior prova de amor que Deus nos deu nessa história. Mesmo assim, continuamos negligenciando e deturpando esse Amor.

Não ouvimos o apelo do profeta: “Quero amor e não sacrifícios, conhecimento de Deus mais do que holocaustos” (Os 6,6). Continuamos surdos ao apelo de Jesus no deserto de nossas praias, no comodismo de nossas ações contrárias ao amor puro, ao respeito do que é justo, à construção de mais dignidade pessoal e coletiva, à sensatez de uma vida coerente com as bênçãos da criação divina: “Crescei e multiplicai-vos!” Onde está esse crescimento, essa multiplicação de dons, de vida plena? Onde nossa resposta aos apelos de Deus: “Não vim chamar os justos, mas os pecadores”. Ou será que banimos de nossa história o conceito de pecado, de fraqueza, dos limites que julgamos impostos de cima e por isso os renegamos? Não mais aceitamos ordens, nem disciplina, nem regras? Mandamentos? Nem pensar…

Quem ousou definir Deus como Amor, o Amor maiúsculo? Exatamente o discípulo mais jovem, “aquele que o Senhor amava”. Aquele do qual hoje a mente poluída e deturpada de alguns avançados “teóricos” justifica a homo afetividade, a permissividade, a libertinagem em excesso. Deus é Amor e o Amor é Deus. Sem manchas, sem desvios, sem deturpações! “Este é o meu mandamento: Amai-vos uns aos outros, como eu vos amo”. Aqui não há espaço para qualquer outra prática que não seja a do respeito mútuo, da pureza de sentimentos, da fidelidade “até o fim”, a morte propriamente dita. Aqui a reciprocidade é maior do que nossa desolação e eventuais desencantos, nossas provações e tentações mundanas. “Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor” (Jo 15,9). Esse amor ainda está no ar. E hoje Ele nos chama: “Vem e segue-me”.

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]




Testemunhas de Jeová voltam a realizar grandes congressos em 2023

Após uma pausa de três anos por causa da pandemia, os congressos das Testemunhas de Jeová voltarão a ser realizados presencialmente em centenas de países. Milhões de pessoas irão se reunir em vários lugares para assistir ao programa de 2023, com o tema: “Seja Paciente”. A cidade de Bauru  foi uma das escolhidas para receber o congresso com duração de três dias — de sexta a domingo, a partir das 9h20 da manhã. O primeiro evento começa no dia 16/06/2023 e o último no dia 10/09/2023. O congresso será realizado no Salão de Assembleia, localizado na rua Pedro Vicente Govedice 1-195 Chácara Bauruense .

Até 2019, milhares de pessoas viajavam para diferentes cidades brasileiras para assistir aos congressos das Testemunhas de Jeová, movimentando a economia local. Mas em 2020, elas cancelaram seus eventos presenciais e passaram a realizá-los virtualmente, devido ao coronavírus. Agora, em 2023, os grandes congressos das Testemunhas de Jeová voltam ao formato presencial. O porta-voz regional das Testemunhas de Jeová, André Vieira comenta: “Foi muito bom assistir aos congressos virtualmente, mas nada se compara a estarmos juntos de modo presencial, com as pessoas”.

Cerca de 6 mil congressos da série “Seja Paciente” ocorrerão durante 2023 ao redor do mundo. No Brasil, serão cerca de 600 congressos em 15 idiomas, incluindo o espanhol, crioulo haitiano, língua brasileira de sinais e algumas línguas indígenas. As palestras, vídeos e músicas vão destacar como a Bíblia pode ajudar as pessoas a terem mais paciência. Os que estiverem presentes ainda poderão assistir ao batismo, que acontece no sábado.

“A paciência é uma linda qualidade que todo cristão deseja desenvolver em sua vida diária” — disse André Vieira. “Apesar das nossas boas intenções, ter paciência ao enfrentar problemas pode ser um desafio. Por isso, passar três dias estudando como desenvolver essa qualidade será muito bom para todos”, concluiu.

Você e sua família estão convidados para assistir ao congresso “Seja Paciente”! A entrada é gratuita e não são feitas coletas. Para mais informações a respeito do programa ou para encontrar outras datas ou locais de congresso, por favor, acesse jw.org e clique em Congressos, na aba Quem Somos.

FICHA INFORMATIVA

Congresso das Testemunhas de Jeová de 2023

DADOS GERAIS

  • Tema: “Seja Paciente”
  • Data do primeiro congresso: 16 a 18 de junho de 2023
  • Data do último congresso (em português): 13 a 15 de outubro de 2023
  • Público esperado no Brasil: Cerca de 1.400.000
  • Número de eventos: 600 congressos
  • Número de cidades onde correrá o congresso: 150 cidades no Brasil
  • O congresso será apresentado em 14 idiomas:

Árabe, chinês, coreano, crioulo haitiano, espanhol, francês, guarani, hunsrik, inglês, japonês, Língua Brasileira de Sinais, português, talian, ticuna.

Assistência do último congresso presencial no Brasil (2019): 1.399.202

ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO

  • Os Salões de Assembleias das Testemunhas de Jeová são muito utilizados para esses grandes eventos. Esses locais possuem ampla acessibilidade para pessoas com deficiência. Além disso, dispõem de vagas especiais no estacionamento, banheiros adaptados e rampas de acesso.
  • Seis congressos serão realizados exclusivamente em Língua Brasileira de Sinais. Eles serão realizados nas seguintes cidades:
    • Brasília, DF; Camaçari, BA; Cesário Lange, SP; Grande Rio, RJ; Itajaí, SC e Mairiporã, SP

PROGRAMAÇÃO

  • O programa completo é formado por 47 palestras e 92 vídeos.
  • As palestras têm de 15 a 35 min.; o que permite maior absorção do conteúdo.

BATISMO

  • 2019 – Antes da pandemia, só no Brasil, o número de pessoas que se tornaram Testemunhas de Jeová e se batizaram nos congressos foi de 943.
  • 2023 – O batismo é uma ocasião especial que ocorrerá em todos os congressos, no programa de sábado, após o discurso das 11h45.

CONVITE AO PÚBLICO

  • Um mês antes da realização do congresso, as Testemunhas de Jeová fazem uma campanha especial para convidar as pessoas em cada região.
  • Por meio do site org todos podem ter acesso a programação do evento e ver os locais e idiomas em que os congressos serão realizados.
  • A entrada é gratuita e não se fazem coletas. Os Salões de Assembleias possuem estacionamento gratuito para os que vão de carro.

INFORMAÇÕES HISTÓRICAS

  • Quando e onde foi realizado o 1º congresso das Testemunhas de Jeová no Brasil?
  • Em julho de 1936, na cidade de São Paulo. O local usado foi o salão Vasco da Gama, no Brás. Foram apresentados discursos em inglês e em húngaro, além do português. A assistência era de poucas centenas de pessoas.
  • Quando ocorreram os primeiros congressos no Brasil, nas cidades abaixo?
  • 1936: São Paulo, SP
  • 1937: Rio de Janeiro, RJ
  • 1937: Curitiba, PR
  • 1943: Salvador, BA
  • 1943: Porto Alegre, RS
  • 1943: Manaus, AM
  • 1944: Recife, PE

PORTA-VOZ LOCAL DAS TESTEMUNHAS Gilberto Santos |Contato: [email protected]

 




ESPAÇO  ESPÍRITA       

P:- Em “O Livro dos Espíritos”, as entidades venerandas, respondendo a um questionamento de Allan Kardec, afirmam que a posse do necessário seria a felicidade possível no mundo físico. Mas como diferenciar o que é supérfluo do que é necessário, se o que é supérfluo para um é o necessário para outro?

R:- O necessário é aquilo que se torna indispensável, o supérfluo é tudo aquilo que pode ser usado quando se quer, sem nenhuma necessidade imediata. Por exemplo: usamos um traje uma única vez por causa da moda. Temos dez roupas e adquirimos mais dez. Utilizamos um calçado e em pouco tempo ele já está superado. São atitudes desequilibradas, um desrespeito àqueles que são profundamente carentes. Existe uma variedade imensa de acepipes na alimentação para agradar nosso paladar. Mas o essencial é aquilo que nutre e a que, invariavelmente, não damos valor.

Daí a preocupação de Kardec em estabelecer uma linha divisória entre o necessário e o supérfluo, para que o supérfluo de um seja o atendimento das necessidades de outros.

Verificamos, por exemplo, que a reciclagem do lixo das grandes cidades seria uma solução financeira para acabar com a fome que existe na África.

Infelizmente o mundo vive diante do supérfluo e do desperdício.

Allan Kardec convida-nos à reflexão para uma vida saudável, o que não quer dizer que deva ser uma vida miserável, conventual, mas sim uma vida de alguém nobre, que tenha a oportunidade do prazer, do bem viver, do ser feliz, sem o desperdício.

 

Extraído do livro “Divaldo Franco Responde” – Volume 2  – Organizado por Cláudia Saegusa – Editora Intelítera

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          De todos os segredos e mistérios que cercam a existência humana nenhum é maior e mais inexplicável do que a Trindade e a Unidade de um Deus. Este que dizemos ser Uno e Trino, Criador e Redentor, Pai, Filho e Espirito Santo, um ser em três pessoas. Qual seu segredo, origem, mistério? Tentar explicar ou entender com nossa limitada sabedoria tamanho mistério e tão inefável segredo é próprio do animal humano que sequer sua existência é capaz de entender ou explicar. Então nos sobra a mais óbvia e inspirada definição, vinda da boca de um santo, não um qualquer, mas João, aquele que Jesus amava: Deus é Amor.. e ponto!

Desde então, foram muitos os santos que se debruçaram sobre esse mistério, tentando, à luz das ciências e compreensões humanas, por um basta sobre o assunto. Dentre eles, o que mais ocupou seu tempo com teorias, teses e palavreado infindável foi Santo Agostinho, venerando doutor da Igreja. Além de suas Confissões, uma obra onde expos toda sua fragilidade e pequenez humana diante de Deus, escreveu também Trindade, uma obra volumosa, ótimo “tijolo” para se calçar uma porta aberta. Brincadeira minha. Ironias à parte, foi exatamente ao final dessa obra que Agostinho melhor se aproximou de uma explicação mais sensata.

Dizia o doutor da Igreja, teólogo e um dos maiores pensadores da era cristã, ser necessário crer para compreender, mas igualmente compreender para crer. Assim, textualmente, um dia afirmou: “É pela razão que podemos obter a certeza de que Deus existe e é uma natureza eterna e imutável”. Aqui fé e razão entram em pauta nas discussões humanas.  Mesmo assim, como explicar a Trindade? Eis seu maior dilema, um assunto que, literalmente, iria morrer na praia… isso mesmo! Estando o grande pensador em uma praia deserta, onde sempre buscava introspecção e intimidade com Deus, eis que um menino lhe tirou a atenção com um passatempo bem típico de qualquer criança. Indo e vindo sem cessar, do mar para a areia e da areia para o mar, o menino enchia um recipiente com a água do mar e a depositava cuidadosamente num buraco feito à mão na imensidão daquela praia. Intrigado com a cena, Agostinho interrogou a criança:

– Que fazes menino?

– Estou mudando o mar para esse buraco…

– Não vês ser isso impossível?

Então, com um olhar angelical, mais para piedoso do que para inocente, o menino se revelou um enviado celestial para lhe dar a resposta que buscava e que concluiria seu volumoso estudo sobre as verdades divinas

– Isso é fácil. Impossível mesmo é compreender e explicar o mistério da Santíssima Trindade.

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]




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Não há dúvida de que Deus é onisciente (tudo conhece), onipresente (está presente em todo lugar), onipotente (é todo ele poder) é, também, sabedoria infinita, misericórdia eterna, amor compassivo e justo juiz.

Apesar da verdade dessas palavras, não compreendemos inteiramente a Deus. Aliás, suas ações, presença e projeto, por vezes, nos parecem estranhos, inconcebíveis e irrealizáveis. Mas, é o próprio Deus quem faz o alerta pelo profeta Isaías: “Os meus projetos não são os projetos de vocês, e os caminhos de vocês não são os meus caminhos – oráculo de Javé. Tanto quanto o céu está acima da terra, assim os meus caminhos estão acima dos caminhos de vocês, e os meus projetos estão acima dos seus projetos” (Is 55,8-9).

Em Deus, todas as coisas, pessoas, fatos, acontecimentos, a história e a vida ganham sentidos e direções às avessas de nossas expectativas. Deus subverte, completamente, nossas certezas, seguranças, mentalidades e projetos: do nada ele faz o tudo; do débil ele faz o forte; do pequeno e ele faz o grande; do humilde ele faz o sábio; da morte ele faz a VIDA…

Que loucura é essa de Deus? Quem o poderá compreender? Quem poderá resistir?

“… a Escritura diz: ‘Destruirei a sabedoria dos sábios e rejeitarei a inteligência dos inteligentes.’ Onde está o sábio? Onde está o homem culto? Onde está o argumentador deste mundo? Por acaso, Deus não tornou louca a sabedoria deste mundo? De fato, quando Deus mostrou a sua sabedoria, o mundo não reconheceu a Deus através da sabedoria. Por isso através da loucura que pregamos, Deus quis salvar os que acreditam.

Os judeus pedem sinais e os gregos procuram a sabedoria; nós, porém, anunciamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos. Mas, para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, ele é o Messias, poder de Deus e sabedoria de Deus. A loucura de Deus é mais sábia do que os homens e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens”.

Portanto, irmãos, vocês que receberam o chamado de Deus, vejam bem quem são vocês: entre vocês não há muitos intelectuais, nem muitos poderosos, nem muitos de alta sociedade. Mas, Deus escolheu o que é loucura no mundo, para confundir os sábios; e Deus escolheu o que é fraqueza no mundo, para confundir o que é forte. E aquilo que o mundo despreza, acha vil e diz que não tem valor, isso Deus escolheu para destruir o que o mundo pensa que é importante. Desse modo, nenhuma criatura pode se orgulhar na presença de Deus.  Ora, é por iniciativa de Deus que vocês existem em Jesus Cristo, o qual se tornou para nós sabedoria que vem de Deus, justiça, santificação e libertação, a fim de que, como diz a Escritura: “Aquele que se gloria, que se glorie no Senhor” (1Cor 1,19-31).

Eis a oração de Jesus: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado…” (Mt 11,25-27).

Que ninguém se iluda! Que ninguém se engane! A perfeição da sabedoria é a loucura de Deus!

Essa loucura não cabe na lógica humana, não cabe nos pensamentos humanos, não cabe nas medidas humanas, não cabe nos desejos humanos, não cabe nos planos humanos até que, tudo, em cada um de nós, humanos, seja resgatado e iluminado pelo divino que Deus soprou, desde a criação.

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS 




Diocese de Assis

 

Para muitos leitores, nos dias atuais, o sinônimo para pentecostes é algo desconhecido; soa quase a um palavrão sem sentido algum. Uma palavra longe de sua origem festiva, seu verdadeiro significado. De fato, uma festa bem antiga, judaica por excelência, e que reunia em Jerusalém milhares e milhares de judeus do mundo todo. Uma festa eloquente, grandiosa, que chegava a durar sete semanas, quando o povo celebrava o resultado de suas colheitas e traziam ao Templo parte de seus dízimos de gratidão a Deus pelas dádivas da terra. E eis que já haviam decorridos cinquenta dias de outra grandiosa festa judaica, a páscoa, que  celebrava a passagem do anjo da morte, aquele que poupou somente as famílias onde suas casas tinham a marca do sangue do cordeiro imolado. Aquela páscoa se tornou a redenção do novo povo de Deus! Aquela páscoa é hoje razão de ser de nossa fé. Agora, decorridos cinquenta dias da ressurreição de Cristo, eis que sua promessa de nos enviar um defensor se realiza durante essa outra festa.

Essa mesma  promessa faz surgir um novo Pentecostes, uma nova festa da Colheita, agora com duração não de sete semanas apenas,(7×7=49+1) mas de sete dons… sete graças espirituais que nos foram derramadas dos céus quais bençãos divinas a fecundar nossas almas, nossas vidas sedentas de novas esperanças. Chegou nosso tempo de colheita, nossa festa de gratidão. Os dons derramados naquela humilde casa na periferia de Jerusalém possui o júbilo, a preciosidade de uma colheita abundante, que nossa insignificância e pequenez não merece, mas que a generosidade do Pai infunde em nós como sementes fecundas de uma seara privilegiada. Seus sete dons são os selos de predileção de Deus pelo seu povo, filhos amados e benditos que seu coração de Pai elegeu para si. Isso é o que somos! Isso é o que celebramos nesse Novo Pentecostes, a grande festa do destemor, da coragem, da audácia, da alegria e dos privilégios que os dons do Espírito Santo infundem naqueles que Ele escolheu para si. Por isso se diz que o sacramento do Crisma confirma em nós o sentimento de pertença a Deus, reveste-nos com a couraça da proteção divina, renova em nossos corações a maturidade da fé que recebemos em nosso Batismo, reforça nossas convicções da plenitude de vida advinda do Reino dos Céus, nos faz apreciar o que é justo e reto  e gozar das alegrias da consolação verdadeira… Isso e muito mais. Não apenas sete, mas setenta vezes sete… Infinitesimamente mais.

Como vemos, as significações numéricas dessa festa têm suas motivações históricas e tradicionais, mas perdem-se na avaliação quantitativa das graças que o amor de Deus proporciona àqueles que se deixam guiar pelo seu Espírito santificador. Não podemos medir ou quantificar o Amor, em especial Aquele que se diz o próprio. Esse não tem limites, origem, princípio e fim. Esse está em tudo, toma conta, invade, preenche. É a fonte, o manancial de tudo que dá sentido à vida, a tudo o que somos, temos ou iremos ser e ter um dia. Entregar-se a essa graça e unção é abandonar-se em Deus como instrumentos de sua ação no mundo, na história, na festa da colheita farta que Ele deseja realizar em nós, por nós. Esse é nosso tempo de semeadura, nossa razão de ser e de existir, de aqui estar de passagem, mas deixar em nosso tempo o registro de uma multiplicação infinitesimal dos dons que o Senhor depositou em nós. Seja nossa colheita cevada ou trigo, quanto devolveremos a Ele, o dono da vinha, o Senhor da Festa? Você recebeu tantas moedas! Quanto de Dízimo devolverá ao Dono da casa… dessa casa que é a vida, o mundo? Lembre-se: não vale devolver os mesmos sete dons. Não esconda suas moedas; multiplique-as!

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]