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Espíritas convidam para palestra neste sábado

 

A USE Intermunicipal de Assis, órgão da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, convida para a palestra que será realizada neste sábado, dia 10, às 20 horas, na sede do Instituto de Difusão Espírita / Nosso Lar, localizado à Praça Nicolau Carpentieri, 50, Vila Xavier.

Larissa Poma, de Bernardino de Campos, falará sobre o tema “Com o auxílio de Deus”.

Haverá, também, apresentação musical com Luiz Marquezini.

 




Espaço Espírita

 

  Que o destino pode ser tratado, não há dúvida. E com palavras resumidas, ser-nos-á possível encontrar a chave de semelhante providência, nos exemplos simples da vida.

No processo curativo, o corpo doente para mostrar-se recuperado solicita a renovação das células.

Na higiene, o foco enfermiço deve ser extinto, em auxílio à saúde geral.

Na área das construções, esse ou aquele trecho comprometido reclama completo refazimento.

Em agricultura, o escalracho será erradicado para que a lavoura nobre venha a surgir.

Igualmente na vida, êxito e melhoria nascem de comportamento e rumo, tanto quanto rumo e comportamento para o bem e para a felicidade dependem de nossos pensamentos.

Pensamentos positivos em matéria de consciência tranquila, limpeza de intenções, reajuste de maneiras e supressão de hábitos inferiores são suportes indispensáveis para a edificação de vida melhor.

Pense e fará o que pensa.

Faça e você será aquilo que faz.

ANDRÉ LUIZ

Do livro “Busca e Acharás” – Psicografia: Francisco Cândido Xavier – Editora IDEAL

USE  INTERMUNICIPAL  DE  ASSIS

ÓRGÃO DA UNIÃO  DAS  SOCIEDADES  ESPÍRITAS  DO  ESTADO  DE  SÃO  PAULO




Diocese de Assis

 

Um dos episódios mais contraditórios no processo de libertação de um povo é o apego deste ao sistema vigente. Sofrem, são injustiçados, humilhados, escravizados até, mas não renunciam à subserviência, aos mandos e desmandos dos governantes de plantão. Nada compreendem, sequer se dão conta do uso político e social que lhes rouba a dignidade mínima, mas são unanimidade na aprovação das migalhas que recebem. Não possuem a visão crítica dos fatos e desconhecem os direitos que se lhes são negados. Até a própria liberdade é quase um luxo, uma regalia que não lhes faz falta.

Nessa situação, o próprio povo de Deus um dia se encontrou, durante a travessia do deserto. Tinham saudades das cebolas do Egito! Ah, como eram felizes sob o jugo do Faraó, “quando nos sentávamos junto às panelas de carne e comíamos pão com fartura!” (Ex 16, 3). Escravidão, que nada… Tinham o estomago saciado, ao menos isso!

Querem a simpatia de um povo? Deem pão e circo! Essa lógica, como veem, vem de longe. Mas é uma máxima bem conhecida também nos nossos dias. Não é e nunca pode ser um procedimento cristão, posto que a doutrina que seguimos nos impele a viver “em conformidade com a verdade que está em Jesus”, afirma Paulo. E conclui: “Renunciando à vossa existência passada, despojai-vos do homem velho, que se corrompe sob o efeito das paixões enganadoras” (Ef, 4,22). Alimentamo-nos não com as falsas esperanças e ilusões passageiras dum mundo que subverte as expectativas da fé na ressurreição. Esse é nosso alimento, o centro da fé cristã. Tudo o mais é passageiro, corrompido e falível. O alimento que nos dá vida vem do alto. “Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna e que o Filho do Homem vos dará” (Jo 6,27). Duvida?

Esse é o verdadeiro testemunho que o seguimento fiel à doutrina de Cristo faz florescer na comunidade de fé. Sem esse “selo” não existe comunidade, muito menos um povo que se possa dizer seguidor do Mestre. “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo” (Jo 6, 32-33). Desnecessário dizer algo mais. Apenas questiono aqueles que ainda desconhecem a ação libertadora presente na Eucaristia cristã. Esse é o pão que nos liberta, nos alimenta, nos fortalece. Não nos deixa órfãos, não escraviza, não nos submete aos sistemas de subserviência do mundo político e social. A Eucaristia é o alimento do corpo e da alma que faz crescer nossa consciência de servidão a Deus, nunca aos homens. É isso que falta àqueles que ainda desconhecem a força que emana do pão da vida.

E Ele ainda nos ensina, com todas as letras: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”. Duas condições: ir até Ele e Nele acreditar! E nunca mais lhe faltará o alimento. Nem do corpo, nem da alma. E seremos livres para sempre.

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]

 

 




Diocese de Assis

 

Abre-se o mês vocacional…

Agosto, para a Igreja, é tempo de dialogar a nossa vocação e missão

A existência humana mistura fé e vida.  É difícil compreender um homem que não tenha fé. Mesmo os mais incrédulos ou ateus buscam “algo” em que se sustentar. FÉ e VIDA são duas faces da mesma existência. LOGO, a nossa existência, no que diz respeito à experiência de vida e de fé, se realiza como um CHAMADO.

CHAMADOS À VIDA

Primeira Constatação: Estou vivo! Precisamos aprofundar o Sentido e o Valor da Vida como Chamado. Nossa vida tem sentido, por isso vale a pena viver. Enquanto estou vivendo estou dando uma resposta ao chamado que Deus me fez. Segunda Constatação: Minha origem! Há uma história que faz referência à minha vida, que me situa desde o nascimento até a morte. Terceira Constatação: Foi Deus quem me chamou à vida! Não sou obra do acaso! Sou único e irrepetível. Somos obras perfeitas, amadas e queridas. Precisamos “voltar” ao útero para muitos necessários recomeços. Contemplar a vida nos seus primórdios, na sua gênese, na sua matriz primordial. Precisamos recuperar as raízes humanas da nossa existência para darmos mais visibilidade à nossa fé.

CHAMADOS À NOVA VIDA

Primeira Constatação: Quem me chamou, me mantêm vivo e nos mantem nele, com ele e por ele. “Eu vivo, mas já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim” (Gálatas 2,20-21). Segunda Constatação: Eu nasci de novo! Como se não tivesse bastado um nascimento, Deus nos deu um segundo: o batismo. “Eu garanto a você: se alguém não nasce do alto, não poderá ver o Reino de Deus (…) ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nasce da água e do Espírito” (João 3,3-5). Terceira Constatação: Foi Deus quem me chamou ao novo nascimento! Ele me quis, me instruiu, me fez conhecedor e me revestiu das coisas novas: “De fato, vocês foram despojados do homem velho e de suas ações, e se revestiram do homem novo que, através do conhecimento, vai se renovando à imagem do seu Criador” (Colossenses 3,9-11). Precisamos “voltar” à pia Batismal para retomarmos os sinais da vida nova: a água, o óleo nossos pais, nossos padrinhos, a igreja, o padre e o ‘eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo’ que apontam para o Criador e Renovador da vida.

ENVIADOS PARA A MISSÃO

Aquele que envia, vai a frente… nos precede em tudo: em todas as situações e lugares. Entre os muitos elementos importantes do envio destaco três. Primeiro Um só Espírito Muitos Pentecostes: Atos 2,1-13; 4,23-31; 10,44-48; 19,1-7. Segundo: Um novo Pentecostes na Igreja. É o Pentecostes “pessoal” que abre as comportas dos dons à pessoa e o Pentecostes “eclesial” que revela o chamado à unidade sempre no mesmo e único espírito. Terceiro: A Missão é de Deus; ele é que chama e envia. Envia os DOZE. Jesus chamou: Mt 10,1-4; preparou: Mt 5,1-16; 10,26-11,1; enviou: Mt 10,5-33.

Envia a NÓS: Jesus nos chamou, nos preparou, nos enviou. Ef 1,3-5; O Batismo e a Missão de Jesus: Mt 3,1-4; Mc 1,9-11; Lc 3,21-22; Jo 3,1-8;  O Batismo e a Missão da Igreja: Mt 28,16ss.

A consciência do CHAMADO abre, em nós, uma nova consciência sobre a nossa vida e missão e, nos coloca num âmbito de exigências pessoais que envolvem todo o nosso ser e nos permitem o novo do Reino de Deus: “É preciso que vocês se renovem pela transformação espiritual da inteligência, e se revistam do homem novo, criado segundo Deus na justiça e na santidade que vem da verdade” (Efésios 4,22-24).

É tempo de retomada… é tempo de confirmarmos nossa vocação e eleição… é tempo de renovarmos o ‘eis-me, aqui, Senhor: “…procurem com mais cuidado firmar o chamado que escolheu vocês. Agindo desse modo, nunca tropeçarão” (2 Pedro 1,10).

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS 




Espaço Espírita

 

Filhos, que a nossa fé não seja uma peça de museu, com pouca ou nenhuma utilidade em nossa vida.

Que não admiremos apenas os outros que, com apoio na fé viva, lograram vencer grandes desafios existenciais.

Se eles venceram na fé, nós também poderemos.

Não existe cristão sem fé.

Se nos sentimos afeiçoados ao Cristo, mas ainda a nossa fé está longe de ter o tamanho de um grão de mostarda, ainda estamos distantes do Mestre.

O cristão é um homem de fé.

Se estivermos na hora das grandes provas e testemunhos, estamos no instante preciso de testemunhar a vitória da fé.

A marca do cristão é acreditar, inabalavelmente, que tudo venceremos quando Jesus for para nós não apenas uma lenda ou personagem histórico, mas o Senhor e Mestre de nossas vidas.

Recordemos, diariamente, a pergunta de Jesus: “Por que temeis, homens de pouca fé?”

BEZERRA DE MENEZES

Do livro “Recados do meu Coração” – Psicografia: José Carlos De Lucca

USE  INTERMUNICIPAL  DE  ASSIS

ÓRGÃO  DA  UNIÃO  DAS  SOCIEDADES  ESPÍRITAS  DO  ESTADO  DE  SÃO  PAULO




Diocese de Assis

 

Nada se multiplica se não houver um princípio gerador. Parece teorema físico ou equação matemática, mas é exatamente esta a lição que se encontra no milagre da multiplicação dos pães, que hoje nos conta o evangelista João (6,1-15). Antes de seguir adiante, há na narrativa uma sugestão razoável: o Mestre pede que as pessoas se sentem. Pois sente-se você também… Sossegue seu espírito… e saboreie a refeição que virá!

Olhe o cenário. A multidão aumenta minuto a minuto. A orla do lago de Tiberíades, também chamado de mar da Galileia, está pontilhado de pessoas carentes, uma multidão ansiosa e faminta por milagres… Acorrem a Jesus como última esperança de suas vidas. Diante daquele povaréu todo o mestre levanta uma questão: como alimentar esse povo? Ele tinha a resposta, mas era preciso provocar a consciência antes de realizar o milagre… “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”, responde Filipe. De fato, nenhuma fortuna do mundo seria capaz de satisfazer a fome daquela multidão. Não naquele deserto, naquelas circunstâncias! Não integralmente, com o estômago vazio e o coração conturbado por tantas e tantas carências. O corpo pedia energias, mas a alma agitada e ansiosa por um afago de misericórdia encontrava no olhar de Jesus o lampejo de vida que tanto buscavam.

Lá estava uma criança extasiada com todo aquele alvoroço. Tinha no olhar o brilho de uma descoberta sobrenatural, gerador do milagre que antevia em seu coração. “Aqui estou, Senhor! Eis-me aqui!”, diria como outro Isaias diante do desafio que lhe era proposto. E, estendendo sua cesta com o lanche que trouxera, o menino ofereceu do pouco que tinha: cinco pães e dois peixes! Não é nada, é muito pouco, mas é tudo o que hoje tenho… Aqui começa o milagre da partilha, da generosidade, da multiplicação! O pouco que se faz muito. A farinha da viúva de Serepta mais uma vez fazendo história! Só que desta vez por iniciativa de uma criança, portadora da pureza e inocência de uma alma solidária, sensível às necessidades de uma multidão de famintos. Era pouco, mas era tudo o que podia oferecer, com a certeza de que o Senhor faria o restante, valorizaria sua pequena oferta.

Então Jesus fez sentar aquele povo todo. “Tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados… E fez o mesmo com os peixes”. O desprendimento infantil era o gerador do grande milagre da partilha. A partir da generosidade de uma criança acontece o que a lógica humana diz ser impossível, pois uma multidão não se sacia com tão pouco. Diante de Deus, o princípio de tudo é o nada, a insignificância do que temos e somos. Jesus é o agente multiplicador da nova criação que renasce naquele deserto. O simbolismo eucarístico, com o povo “sentado” ao redor de Jesus, a se alimentar com aquele “pão-vivo”, a renovar suas energias para a longa travessia de um novo deserto, prefigurando nova caminhada libertadora, remete à nossa caminhada como Igreja hoje. O milagre da multiplicação ainda acontece.

Nisso resulta nossa experiência eclesial ao redor da mesa eucarística. Eis a importância das nossas ofertas, em especial da oferta dos pequeninos, das nossas crianças, dos mais necessitados! Aos olhos de Deus é o desprendimento humano que faz gerar o milagre da solidariedade, da fraternidade, de tudo o mais que sonhamos na vida cristã. Só um coração de criança é capaz de transformar a mesa vazia em um banquete festivo, capaz de alimentar multidões. Isso tudo André descobriu ao dar importância à generosidade daquela criança e de sua irrisória oferta diante de Jesus. A multiplicação então acontece.

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]

 

 

 




Redes sociais e seu impacto na saúde mental dos jovens

 

O mau uso de redes sociais na infância e adolescência pode ter efeito prejudicial significativo na vida de crianças e jovens, de acordo com pesquisas e estudos recentes.

Sintomas de ansiedade, estresse e depressão têm sido associados à presença desequilibrada e desregrada dos jovens nessas plataformas digitais. Segundo Vivek Murthy, cirurgião-geral dos Estados Unidos, a “crise de saúde mental entre os jovens é uma emergência. E as redes sociais contribuem muito para isso.”

Com a proximidade do Dia Nacional da Saúde, em 5 de agosto, é apropriado o tom de urgência sobre os perigos das mídias sociais e seu potencial para afetar o desenvolvimento social, educacional, psicológico e neurológico de adolescentes.

“Eu sempre dizia a mim mesma que entraria na rede social só para conferir algumas novidades dos meus amigos. Os 15 minutos viravam duas, três ou mais horas todos os dias”, conta a jovem Maria Amorim, de 17 anos. “Percebi que aquilo estava afetando o meu sono, como eu utilizava o meu tempo e o meu estado emocional, porque vivia me comparando com outros”.

Os pais ou responsáveis têm um papel fundamental nesse cenário. Recorrer à Bíblia em busca de ajuda e orientação tem sido a boa decisão de milhões de famílias em todo o mundo. No site oficial das Testemunhas de Jeová — o jw.org — é possível acessar conteúdo baseado em ensinamentos bíblicos sobre o tema das redes sociais.

Os artigos Autoridade na área da saúde alerta sobre os efeitos das redes sociais nos jovens — O que a Bíblia diz? e As redes sociais estão prejudicando seu filho? — Como a Bíblia pode ajudar os pais são alguns dos recursos no site que, além de matérias, oferece vídeos e animações no quadro branco para pais e filhos.

“As redes sociais podem trazer algum benefício, mas, como pais, precisamos pensar nos perigos e decidir se nossos filhos devem ou não fazer uso delas. Ensino minha filha a identificar e a evitar conteúdos perigosos, estabeleço limites de tempo e como se comportar online”, diz Kênia de Oliveira, que é mãe de uma adolescente de 16 anos.

A jovem Maria Eduarda de Amorim tomou medidas práticas para recuperar o controle e seu bem-estar emocional. “Conversei com meus pais e pesquisamos princípios bíblicos que me ajudaram a superar aquela fase, como por exemplo, o que está em Filipenses 1:10, que diz: ‘Certifiquem-se de quais são as coisas mais importantes’. No site jw.org encontrei muitas dicas úteis, que me incentivaram a passar tempo com meus amigos pessoalmente, a priorizar meu sono e meus trabalhos escolares”.

Para mais informações sobre esse assunto, visite jw.org. O site é acessível em mais de mil idiomas, incluindo a língua brasileira de sinais.

Porta-voz das Testemunhas de Jeová

GILBERTO DOS SANTOS

Contato: [email protected]

 




Diocese de Assis

 

Elogio é, sempre, uma coisa muito delicada e, por vezes, perigosa, porque pode ser semente para o orgulho e fermento para a vaidade. O elogio é necessário? Para que serve um elogio? Quem precisa de elogio? Qual é a origem do verdadeiro elogio? Essas e outras perguntas batem de frente com os diversos elogios que circulam entre nós.

Bom seria se ninguém precisasse ficar à caça de elogios e que eles fossem tão naturais quanto as obras que os inspiram a ser dados. Bom seria se os elogios não dependessem de vínculos, de interesses, de afetos, de sentimentos e de nada que pudesse comprometer a sua veracidade. Melhor, ainda, se esses elogios tivessem como pressuposto o Bem que respalda e está por detrás das palavras, das obras, das iniciativas, das ações e das vidas de quem os recebe. Porque, de outra forma, como diz o Eclesiastes 7,5: “É melhor ouvir a repreensão do sábio do que o elogio dos insensatos”

O livro do Eclesiastes nos chama à recordação da história para identificar onde, realmente, estão as pessoas ilustres e os elogios que lhes são devidos, por causa de suas vidas unidas ao altíssimo.

Eclesiastes 44,1-15

“Vamos fazer o elogio dos homens ilustres, nossos antepassados através das gerações. O Senhor neles criou imensa fama, pois mostrou sua grandeza desde os tempos antigos.

Alguns exerceram autoridade de rei e ganharam fama por seus feitos. Outros, por sua inteligência, se tornaram conselheiros, e fizeram revelações proféticas. Uns guiaram o povo com suas decisões, compreendendo os costumes de sua gente e tendo palavras sábias para instruí-la. Outros compuseram cânticos melodiosos e escreveram narrativas poéticas. Outros ainda foram ricos e cheios de poder, vivendo na paz em suas casas. Todos, porém, foram honrados por seus contemporâneos e glorificados enquanto viviam. Alguns deixaram o nome, que ainda é lembrado com elogios. Outros não deixaram nenhuma lembrança e desapareceram como se não tivessem existido. Foram-se embora como se nunca tivessem estado aqui, tanto eles como os filhos que tiveram. Mas aqueles que vamos lembrar foram homens de bem, cujos atos de justiça não foram esquecidos. Na sua descendência, eles têm uma rica herança, que é a sua posteridade. Seus descendentes permanecem fiéis às alianças, e graças a eles também seus netos.

A descendência deles permanecerá para sempre, e sua fama jamais se apagará. Seus corpos foram sepultados em paz, e o nome deles viverá através das gerações. Os povos proclamarão a sabedoria deles, e a assembléia celebrará o seu louvor.

Ora, se às pessoas ilustres cabem os elogios, por uma vida exemplar, unida a Deus, de modo semelhante, Deus deve entrar na lista do nosso reconhecimento, mas, ao invés de elogios, Deus merece o louvor.”

No mesmo livro do Eclesiastes 50,22-24, o escritor sagrado faz, a todos, o convite ao louvor a Deus: “E agora, bendigam o Deus do universo, que realiza por toda parte coisas grandiosas. Ele exaltou os nossos dias desde o seio materno e age conosco segundo a sua misericórdia. Que ele nos dê um coração alegre e conceda a paz aos nossos dias em Israel, para todo o sempre. Que a sua misericórdia permaneça fielmente conosco, e nos resgate enquanto vivermos.”

Finalmente, em Eclesiastes 51,1 o autor sagrado, do louvor convida ao agradecimento: “Eu te agradeço, Senhor Rei, e te louvo, meu Deus Salvador, glorificando o teu nome, porque foste para mim um protetor e socorro, e libertaste meu corpo da perdição, do laço da língua caluniadora e dos lábios que produzem a mentira. Na presença dos meus adversários, tu foste meu apoio e me libertaste, conforme a grandeza da tua misericórdia e do teu Nome, das mordidas daqueles que estavam prestes a me devorar. Tu me livraste das mãos dos que procuravam tirar-me a vida e das numerosas provas que sofri. Tu me livraste do fogo que me rodeava, de um fogo que não acendi, das profundas entranhas do mundo dos mortos, da língua impura, da palavra mentirosa.”

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS 




Diocese de Assis

 

Já imaginou se seu trabalho e sua vida cotidiana não tivessem um dia sequer de merecido repouso, um período de férias ao menos anual? Você não estaria vivendo, mas vegetando. Poderia até se autodefinir como um escravo qualquer. Ao invés de dar graças pelo trabalho ou mesmo pelos afazeres diários para sobreviver, seria capaz de imprecações malditas contra a própria vida, a razão de seus dias. Estaria cometendo um erro, pois a vida não é e não pode ser somente trabalho, trabalho, trabalho…

Também na vida missionária. Não podemos (e não devemos) incorrer nesse erro, comum a muitos que se deixam impregnar pelo entusiasmo de uma ideia ou proposta transformadora na vida do povo. Lançam-se numa ação impetuosa, tresloucada, estressante, como se o mundo dependesse única e exclusivamente de seu trabalho, sua pregação. Há um quê de prepotência nesse tipo de evangelização sem limites, sem espaço para renovação de forças. Por isso é preciso cautela, critérios e até um pouco de humildade quando nos é confiada uma tarefa desse porte. Não vamos colocar nosso burrinho à frente. A carroça só se movimenta ao passo das forças e capacidades do animal que a traciona. No caso, nós mesmos!

A advertência e o exemplo estão bem evidentes no evangelho de Marcos (6,30-34), quando nos conta o surpreendente convite que Jesus fez a seus apóstolos cansados: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco”. Imagino o suspiro de alívio daqueles companheiros do Mestre, que contemplavam assustados a multidão de famintos, agoniados, desesperançados, doentes e marginalizados que acorriam até eles, “tanta gente chegando e saindo, que não tinham tempo nem para comer”. Percebendo o desgaste a que estavam sujeitos, Jesus muda o cenário, dá-lhes uma oportunidade de respirar um pouco e reabastecer seus ânimos. “Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado”.

Nem por isso a missão foi interrompida, vejam bem! O hiato de tempo dado aos apóstolos que auxiliavam Jesus apenas fez aumentar a multidão, que fechou o cerco do outro lado. Aquelas pessoas continuaram na expectativa da graça, aquela que a compaixão cristã não deixa morrer na praia… Verdade! Mal retomaram o trabalho, refeitos e reanimados em suas energias físicas e espirituais, nova disposição tomou conta de seus discípulos e missionários. Aquele povo aparentemente sem pastor, voltou a cercá-lo com esperança renovada. E a doutrina do mestre voltou a ser ouvida com mais clareza!

A missão nunca pode ser algo extenuante para o missionário. Deve ser aceita e praticada com alegria e renovado ardor. Se o cansaço e o desânimo tomam conta, e preciso, urgentemente, uma parada estratégica. Porque, afinal, ninguém é de ferro. A força da missão vem do repouso no colo do Senhor.

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]

 




Espaço Espírita

 

Se desejas a paz de consciência por princípio de felicidade, aprende a perdoar.

Ressentimentos alimentados geram desequilíbrios espirituais e envenenam a organização física.

O esquecimento da ofensa é como o rio que leva os detritos para longe, deixando pura a água onde saciamos a sede e nos revigoramos na harmonia.

Apaga da tua mente qualquer episódio menos feliz, superando-o com o esforço da vontade.

Amanhã, surgirão novas oportunidades de progresso, e se estiveres atado ao ressentimento, não lograrás aproveitá-las.

Segue de bem com a vida, rogando ao Pai abençoe os que te ofenderam.

Lembra-te das vezes em que necessitamos do perdão alheio e oferece clemência ao agressor.

Somos todos membros de uma só família, cuja base de progresso é a caridade, onde se inclui o perdão por regra de convivência saudável.

SCHEILLA

  Do livro “A Mensagem do Dia” – Psicografia: Clayton LevyEditora Allan Kardec

USE  INTERMUNICIPAL  DE  ASSIS

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