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Canção Nova realiza primeiro Acampamento ‘Sara e Tobias’


Inédito,
o Acampamento “Sara e Tobias”, inspirado nesse casal bíblico, é um encontro de formação humana e espiritual para homens e mulheres, que acontecerá de 26 a 28 de abril de 2024, na Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP).

A programação começa na sexta-feira (26), às 4h da madrugada, com a tradicional oração do Rosário, conduzida pelo Frei Gilson, e com a participação dos missionários da Comunidade Canção Nova: Antonieta, Elza Borges, Fábio Lira e Paula Guimarães, no Centro de Evangelização.

A partir do sábado (27), as palestras serão direcionadas para cada público: os homens estarão reunidos no Rincão do meu Senhor e as mulheres no Centro de Evangelização.

No final de semana, além das missas, outro momento em que homens e mulheres estarão juntos é na “Noite Oracional”, às 21h, no sábado (27), que terá a participação dos cantores católicos Emanuel Stênio e Eliana Ribeiro.

Frei Gilson presidirá as missas, sexta-feira (26/04), às 16h, e domingo (28/04), às 15h, no Centro de Evangelização.

A programação completa está disponível no link:
https://eventos.cancaonova.com/edicao/acampamento-sara-e-tobias/

Serviço

Evento: Acampamento Sara e Tobias – Para homens e mulheres 

Data: 26 a 28 de abril de 2024

Local: Canção Nova

End.: Av. João Paulo II, s/nº, Alto da Boa Vista, Cachoeira Paulista (SP)

Entrada: Gratuita

(Foto: Bruno Marques)




Diocese de Assis

 

Há de se convir que não foi por acaso a citação de Jesus à classe dos mercenários, quando nos contou a parábola do bom pastor. “O mercenário, que não é pastor e não é dono das ovelhas, vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa” (Jo 10, 12). No redil das ovelhas os dois estão sempre presentes. Estes com o desejo de obter vantagens, lucrar sobre eventuais descuidos, conquistar a confiança das ovelhas ingênuas, descuidadas, desgarradas… Aqueles com o intuito único de garantir o bem estar, saúde e integridade das ovelhas que lhe foram confiadas… Ao primeiro sopro das adversidades fogem os mercenários!

Essa realidade conhecemos bem. Nem sempre a salvação está garantida num redil onde mercenários usam máscaras de pastores preocupados e dissimulados, mas que almejam tão somente as benesses de um cargo, os dividendos sociais, a estabilidade profissional, o reconhecimento e a formalidade que a áurea de uma posição possa oferecer. Garantias circunstanciais de qualquer bom mercenário.

Já o bom pastor põe em risco tudo isso, até a própria vida! Nesse prisma, um único e autêntico pastor pode reivindicar para si todos os atributos da bondade e perfeição que seu ministério deixou como herança. Só Jesus foi o Bom Pastor autêntico! Os demais ainda tentam, são simulacros da Perfeição que exemplificou com a vida. Por maiores e mais santificados que sejam os ministérios dos bons pastores do povo, ainda possuem a marca da fraqueza humana que impede a plenitude na ação de bem administrar a messe, o rebanho que lhes fora confiado. Exceções existem, é lógico, mas todas elas susceptíveis a acertos e desacertos, comuns ao nosso gênero.

Por isso, não generalizemos nossas críticas e opiniões a respeito deste ou daquele rebanho, ou pastor, ou credo, ou grupo religioso. O fato é que todos estão inseridos no rebanho de Cristo e, bem ou mal, um dia chegaremos lá, prontos para a tosquia, a colheita do Senhor da Messe! O fato é que Ele continua se dando a conhecer, se manifestando a todos, aqui e acolá, apesar da ação sorrateira dos mercenários de plantão! O fato é que o Bom Pastor desse redil ainda conduz seu povo à vida, à plenitude de seu Amor, ao zelo por todos os que se deixam guiar à sombra de seu cajado. Não se trata de uma entrega submissa a uma crença pura e simples, mas de um amadurecimento de fé. Deixar-se guiar pelas promessas de um mestre do naipe de Cristo é uma opção pessoal, mas que necessita de um mínimo de senso crítico para bem conhecer aqueles que nos conduzem. Porque de boas intenções e bons pregadores o inferno também está cheio.  É necessário conhecer e se deixar conhecer, conduzir, mas também se deixar conduzir, acreditar, desconfiando sempre, confiar sem acreditar em tudo o que se vê, se ouve, se diz…

Porém, não temas, pequenino rebanho!  O fundamento da fé cristã conhece bem a consistência de sua pedra angular, aquela mesma que foi rejeitada pelos construtores dos muitos muros e paredes que a civilização levantou e ainda levanta. Era essa a pedra essencial na configuração de um arco, uma ponte… era ela quem dava sustentação, travando uma obra consolidada, permitindo-lhe resistir ao peso dos anos, séculos, milênios… Jesus Cristo! “Em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome  dado aos homens pelo qual possamos ser salvos” (At 4-12). Eis nosso Pastor, nosso único e verdadeiro guia, a conduzir seu povo pelos caminhos da melhor pastagem. Quem se deixa guiar à luz desses ensinamentos há de encontrar a porta dos verdejantes prados celestiais. E nunca os currais dos falsos pastores e mercenários!

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]

 

 




Espaço Espírita

 

Há algumas superstições curiosas, como a de usar sempre a mesma roupa que parece dar sorte quando se quer que uma situação seja favorável. Ou então a de atletas que só entram em campo pisando com o pé direito. Esses comportamentos realmente atraem boa energia ou é só superstição?

            Resposta de Divaldo Pereira Franco:- Superstição, sem dúvida. Trata-se de um comportamento neurótico repetitivo em que o indivíduo coloca no exterior o valor que deveria ser de natureza interna. Os fariseus vestiam-se com indumentárias alvinitentes. Lavavam-se, cuidavam-se externamente, mas, por dentro, eram sepulcros. Por fora de branco caiado e por dentro podridão.

Não será o nosso exterior que nos dará sorte, serão os nossos atos internos, porquanto as vestes de Jesus resplandeciam, mas não eram alvinitentes; ele não usava absolutamente qualquer coisa que induzisse o indivíduo a segui-Lo por esse motivo. Era o Seu magnetismo, a Sua dúlcida mensagem de amor que atraía o povo.

O venerando Francisco Cândido Xavier, o apóstolo dos tempos modernos, era um homem simples, dedicado ao bem, e nenhuma força do mal jamais o atingiu. Será que ele não tinha inimigos? Sem dúvida que sim; competidores, imitadores e invejosos. Mas a sua bonomia, a sua generosidade, sempre emitia uma onda de paz, de ternura, que diluía as vibrações perturbadoras.

Não nos deixemos empolgar pelo exterior; preocupemo-nos com o interior. Como diz o Evangelho: “Não é o que entra pela boca, é o que da boca sai”. Não nos preocupemos também com tantas coisas especiais, porque lhes damos um valor que, em realidade, não têm.

Extraído do livro “Divaldo Franco Responde” – Volume 2  – Organizado por Cláudia Saegusa – Editora Intelítera

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Diocese de Assis

 

Procurando, na Bíblia, alguns textos para o artigo desta semana, senti um forte apelo do coração para escrever sobre a coragem. Sim! A coragem.

Ora, a coragem é entendida, muitas vezes, simplesmente, como destemor; como arroubo dos instintos e das pulsões ou como ação-reação de músculos e força física.

Não! A coragem não é nada disso!

A coragem é, na verdade, a energia interior que projeta o indivíduo para dentro das próprias convicções, de onde haure forças, entusiasmo, motivação, criatividade… para agir em qualquer situação e circunstância.

Corajoso não é o indivíduo que reage a tudo, forçado pelo momento, mas aquele que age movido pelo discernimento. Porque a eficácia de uma atitude não está na rapidez, mas, na lucidez.

A coragem é dom de Deus e vem de Deus!

Vejamos como, na Sagrada Escritura, a coragem é tratada ao longo de suas páginas:

“Sua prosperidade depende de você observar e praticar os estatutos e normas que Javé ordenou a Israel por meio de Moisés. Força e coragem! Não tenha medo, nem se acovarde” (1Cr 22,13).

“Então Davi falou a seu filho Salomão: Força! Coragem! Mãos à obra! Nada de medo ou receio, pois Javé Deus, o meu Deus, está com você. Ele não vai deixar nem abandonar você, enquanto não terminar o serviço de construção do Templo de Javé” (1Cr 28,20).

“Levante-se, porque este assunto compete a você. Estamos do seu lado. Coragem e mãos à obra” (Esd 10,4).

“Na verdade, eles nos queriam amedrontar, pensando que iríamos abandonar a obra, deixando-a sem acabar. Mas aí é que eu colocava mais coragem no trabalho” (Ne 6,9).

“O rei e aqueles que o rodeavam ficaram admirados da coragem com que o rapaz enfrentava os sofrimentos, como se nada fossem” (2Mc 7,12).

“Cada um anima o seu companheiro, dizendo-lhe: coragem” (Is 41,6).

“O Senhor Javé me deu a capacidade de falar como discípulo, para que eu saiba ajudar os desanimados com uma palavra de coragem. Toda manhã ele faz meus ouvidos ficar atentos para que eu possa ouvir como discípulo” (Is 50,4).

“Mas o justo persiste no seu caminho, e quem tem mãos puras redobra a coragem” (Jó 17,9)

“Lembra-te, Senhor, manifesta-te a nós no dia da nossa tribulação. Quanto a mim, dá-me coragem, Rei dos deuses e Senhor dos poderosos” (Est 4,17).

“Coragem, meus filhos! Clamem a Deus, e ele os livrará da opressão e das mãos dos inimigos” (Br 4,21).

“Jerusalém, tenha coragem! Aquele que lhe deu um nome a consolará” (Br 4,30).

“Que os pobres vejam e se alegrem. Busquem a Deus, e vocês terão coragem” (Sl 69,33).

“Jesus, porém, logo lhes disse: ‘coragem! Sou eu. Não tenham medo’” (Mt 14.27).

Não tenho dúvida de que só precisamos de coragem para continuar seguindo o caminho, mesmo com os maiores desafios.

Admita a coragem com outro espírito e viva mais confiante!

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS




Bíblia completa em áudio é lançada pelas Testemunhas de Jeová

 

 

 

No ponto de ônibus, Taís aguarda o transporte público, ansiosa pelo tempo que terá que esperar até chegar ao seu local de trabalho. No entanto, ela sabe que usará esse tempo da melhor maneira possível: ouvindo textos bíblicos durante o trajeto.

“A Bíblia em áudio é muito prática e está alinhada aos desafios da vida moderna, como a falta de tempo”, diz Taís. “Escutá-la enquanto me desloco alivia o estresse, me proporciona conhecimento valioso e não permite que minha mente vagueie pelos problemas, tornando o meu dia muito mais positivo”.

As Testemunhas de Jeová produzem a Bíblia em áudio desde 1978, disponibilizando as gravações em dezenas de idiomas. Recentemente, a versão completa em áudio da Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada em português foi finalizada e pode ser acessada gratuitamente no site jw.org. Ela é resultado de um projeto iniciado em 2015 na sede das Testemunhas de Jeová no Brasil, localizada na cidade de Cesário Lange, no interior de São Paulo.

O projeto usou cerca de 560 vozes para tornar os relatos bíblicos dinâmicos, emocionantes e cheios de vida. “Os leitores eram incentivados a estudar o personagem e o contexto do trecho a ser gravado por fazerem pesquisas e responderem a perguntas como: ‘Quem sou eu?’, ‘Como estou me sentindo no momento?’, ‘O que quero alcançar com essa fala?’, ‘Quero motivar, repreender ou consolar?’”, detalha Leandro Ramos, que participou na produção da Bíblia em áudio.

Interpretar os sentimentos dos personagens, garantir a exatidão na pronúncia das palavras e no significado do conteúdo e tornar a leitura vívida, mas sem dramatizar, foram os principais desafios. “Esperamos que o áudio ajude os ouvintes a passarem mais tempo em contato com os pensamentos da Bíblia. Não apenas em situações formais de estudo, mas também em situações informais, como ao limpar a casa, ir para a escola ou para o trabalho”, afirma Leandro.

A Bíblia em áudio destaca-se também pelo seu poder de alcance. Crianças, jovens, adultos e idosos, bem como pessoas cegas ou com dificuldades de leitura, podem usufruir da Bíblia em áudio de maneira independente.

Para ouvir a Bíblia completa em áudio gratuitamente, visite o site oficial das Testemunhas de Jeová, o jw.org e clique em “Leia a Bíblia on-line”. Você também pode fazer o download gratuito do aplicativo JW Library.

 

 

Porta-voz das Testemunhas de Jeová

GILBERTO DOS SANTOS

[email protected]




Diocese de Assis

 

É triste admitir, mas nossa fé está sempre rodeada por fantasmas. A lógica da natureza humana não permite a total compreensão dos mistérios, em especial aqueles sobre os quais não encontramos qualquer explicação racional. Imaginem o quão difícil foi para os discípulos de Jesus entender e aceitar o retorno do mestre ao convívio com eles, quando ainda se achavam assustados e temerosos com tudo o que testemunharam nas cenas da Via Crucis. Como acreditar no que viam, quando eles próprios haviam providenciado os perfumes e a sepultura para aquele corpo desfigurado e vilipendiado com tamanha violência? Como admitir seu retorno à vida? “Estavam vendo um fantasma” (Lc 24, 37). Só podia ser.

O maior entrave da fé é a lógica. Vivemos num mundo prisioneiro dos cinco sentidos (visão, tato, audição, olfato e paladar). Esquecemos que nossa alma possui uma acuidade especial, um sexto sentido, capaz de superar nossas lógicas e os fantasmas que nossas mentes constroem. Somos capazes de enxergar além da realidade que nos cerca. Essa capacidade, no entanto, deve ser bem apurada e direcionada, como a fé nos ensina. Caso contrário, continuaremos a ver fantasmas em tudo que nos rodeia e foge de nossa compreensão. Essa é a limitação daqueles que não purificam sua fé à sombra dos ensinamentos cristãos. Preocupam-se porque não conhecem a pureza desses ensinamentos. “Mas Jesus disse: ‘Por que estais preocupados e por que tendes dúvidas no coração? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede’!” (Lc 24,38). O sexto sentido da fé pura e genuína complementa e aprimora os sentidos da limitação humana. Tocai e vede.

Eis porque a fé em Cristo não foge da realidade. Ainda nos é possível tocar e ver, sentir a presença divina entre nós graças aos mistérios da ressurreição. Ainda é possível sentar-se à mesa com Cristo, ouvir suas palavras, sentir seu amor, degustar o pão e o vinho, “alguma coisa para comer”, para reavivar a chama de uma esperança maior que nossas lógicas… Sim, a fé não cria fantasmas, mas reaviva em nós as promessas divinas: “Era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei”… Era preciso que não se subtraísse nenhum til ou vírgula da Palavra de Deus…, se quiséssemos alcançar o dom do Entendimento, só concedido àqueles que não mais criassem fantasmas em sua caminhada de fé. Seria essa a graça maior que o Espírito Santo poderia oferecer àqueles que lhe fossem fiéis até o fim, o grande final dessa história de Amor e Fé. Sem falsas visões ou distorções doutrinárias, sem fantasmas!

Hoje, a fé dos tempos modernos supera as lógicas do pragmatismo mundano. Com uma visão maior e mais racional da vida e seus mistérios, ousaria até dizer que nossa fé cresceu em graça e sabedoria. Não diria ser maior do que aquela que nos demonstraram os discípulos de Jesus, que o tocaram e viram, mas com certeza mais amadurecida e coerente. Sabemos que o intelecto humano está mais desenvolvido. Sabemos que a ciência fornece todas as respostas que buscamos para decifrar os segredos da matéria. Mas só a fé explica os mistérios. Só ela é capaz de saciar nosso espírito e abrir nossa inteligência para o sexto sentido humano, o dom do entendimento. Sem essa sensibilidade de alma estaremos limitados à triste realidade de um corpo perecível. Vendo fantasmas onde deveríamos reconhecer o maior dos milagres da história humana, o Cristo Ressuscitado que caminha conosco!

          WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]




Espaço Espírita

 

 Se sofres, não agraves ainda mais as tuas dores com pensamentos infelizes.

A irritação, o medo e a revolta deixam o doente mais doente.

Mesmo cercado de dificuldades, dispões de infinitas possibilidades para manter a paz por dentro.

Recorre à prece.

Abriga um pensamento otimista.

Incentiva no Bem quem segue contigo.

Sobretudo, confia em Deus, que não desampara seus filhos.

Lembra-te de que, no mundo, as vidas seguem em direção ao seu porvir.

É provável que, em meio ao caminho, surjam pedras e calhaus a vencer.

Nada, porém, conseguirá impedir que desagues no mar do amor divino, onde fruirás da paz definitiva.

SCHEILLA

  Do livro “A Mensagem do Dia” – Psicografia: Clayton LevyEditora Allan Kardec

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Diocese de Assis

 

A história da fé cristã não só pressupõe a ressurreição de Jesus em suas afirmações e verdades, mas, tem nela a sua razão, fundamento e eixo. Trata-se da fonte originadora de tudo o que a igreja diz, pratica, crê celebra e ensina.

Quando falamos em ressurreição, isso não quer dizer, apenas, que Jesus está vivo ou que voltou a viver. Estamos falando de um mistério: o Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus ou Mistério Pascal.

Segundo este Mistério, Jesus não só está vivo… não só voltou a viver. Jesus sofreu, morreu, foi sepultado e venceu a morte e tudo o que a ela está relacionado. Depois disso, ele transformou a sua vitória em herança de vida eterna, para aqueles que o Pai escolheu como o seu Povo.

Quem são aqueles que o Pai escolheu como o seu povo?

Como tomar parte desta herança de vida eterna?

O catecismo da Igreja Católica diz que o ser humano tem o desejo de Deus inscrito em seu coração, portanto, toda pessoa humana é capaz de Deus, isto é, pode sentir Deus, aceitar Deus e seguir a sua Santa Vontade. Mas, é Deus que, sempre, toma a iniciativa, despertando o sentir, o querer, o pensar e o agir das pessoas, numa atração irresistível ao sumo bem. “Todos aqueles que o Pai me dá, virão a mim. E eu nunca rejeitarei aquele que vem a mim (…). Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o atrai, e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6,37.44).

É na liberdade que o ser humano é conquistado por Deus para a Salvação. É por isso que, a obra de Cristo, na cruz, como Mistério Pascal, pode ser admitida na vida, pela descoberta, aceitação e vivência, através das marcas da ressurreição, espalhadas pelo mundo, em todo o canto e lugar.

A marca do novo tempo: o primeiro dia da semana – domingo

“Era o primeiro dia da semana. Ao anoitecer desse dia, estando fechadas as portas do lugar onde se achavam os discípulos por medo das autoridades dos judeus, Jesus entrou” (Jo 20,19a).

A marca da paz na hora dos conflitos e dificuldades

“Ficou no meio deles e disse: ‘A paz esteja com vocês.’ Dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos ficaram contentes por ver o Senhor” (Jo 20,19b-20)

A marca da paz e do Espírito Santo para o seguimento e missão

“Jesus disse de novo para eles: ‘A paz esteja com vocês. Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês.’ Tendo falado isso, Jesus soprou sobre eles, dizendo: ‘Recebam o Espírito Santo. Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados. Os pecados daqueles que vocês não perdoarem, não serão perdoados’” (Jo 20,21-23).

A marca do Testemunho

Tomé, chamado Gêmeo, que era um dos Doze, não estava com eles quando Jesus veio. Os outros discípulos disseram para ele: ‘Nós vimos o Senhor.’ Tomé disse: ‘Se eu não vir a marca dos pregos nas mãos de Jesus, se eu não colocar o meu dedo na marca dos pregos, e se eu não colocar a minha mão no lado dele, eu não acreditarei’” (Jo 20,24-25).

A marca da Fé

“Uma semana depois, os discípulos estavam reunidos de novo. Dessa vez, Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou. Ficou no meio deles e disse: ‘A paz esteja com vocês.’ Depois disse a Tomé: ‘Estenda aqui o seu dedo e veja as minhas mãos. Estenda a sua mão e toque o meu lado. Não seja incrédulo, mas tenha fé.’ Tomé respondeu a Jesus: ‘Meu Senhor e meu Deus!’ Jesus disse: ‘Você acreditou porque viu? Felizes os que acreditaram sem ter visto’” (Jo 20,26-29).

A marca da confiança

“Jesus realizou diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes sinais foram escritos para que vocês acreditem que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. E para que, acreditando, vocês tenham a vida em seu nome” (Jo 20,30-31).

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS




Diocese de Assis

 

Nada há de mais desagradável para um convalescente qualquer do que alguém tocar-lhe a ferida ainda em aberto. A dor retorna com igual intensidade, tal qual quando adquirida de uma forma ou de outra. Dói até na alma, costumamos dizer. Pior ainda quando essa provocação vem acompanhada pela dúvida, pela ironia, pela indiferença…

Não diria ser esse o caso de Tomé, mas a dúvida estava ali presente. ”Se  eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei” (Jo 20,25). A incredulidade sempre exige provas convincentes, palpáveis. Não seria diferente com o apóstolo retardatário, aquele que esteve ausente na primeira manifestação do Cristo redivivo em meio a seus discípulos. Mas a visão daquelas chagas foi tão impactante que só lhe restou prostrar-se diante do Mestre e exclamar: “Meu Senhor e meu Deus!”. As feridas ainda recentes por certo causavam dores, senão ao Cristo que sobrepujara uma cruz e um túmulo da perversão humana, ao menos e principalmente aos olhos atônitos e envergonhados daqueles que testemunharam ali a crueldade de que foram capazes os poderosos de seu povo. A que ponto chegaram!  As provas ali estavam, sangrando no corpo e na alma de todos.

As feridas abertas poderiam ser sanadas do corpo glorioso de Jesus. Não havia razão para mantê-las visíveis, já que a vitória sobre a morte era uma transposição que apagava todo e qualquer vestígio de uma derrota circunstancial. Cristo morreu, mas não se deixou derrotar. Cristo saiu do sepulcro com seu corpo glorificado, sem nunca se deixar manchar por qualquer nódoa de nossos pecados. Essa foi sua maior vitória: apagar de vez a derrota vergonhosa proporcionada pelo pecado original. Cristo venceu a morte e nos devolveu a plenitude da vida, a cura definitiva que a alma humana ansiava por alcançar. Desde então, as feridas ainda abertas que rondam nossa história aí estão, por conta do nosso livre arbítrio, o direito que temos de acreditar ou não nas promessas de Deus. Mas preferimos cutucar nossas feridas com a tosca visão dos mistérios que ainda turvam a fé em Cristo Ressuscitado.

Muitas portas permanecem fechadas em nossas vidas porque não abrimos nossos corações para a ação de Deus. Ele, por primeiro, nos mostra as mãos e o lado de seu Filho ferido por nossa ingratidão, mas logo a seguir nos reenvia ao mundo, com a missão de levar adiante sua Paz e Amor sem limites. Perdoa-nos pelo maior dos nossos pecados, a rejeição de sua graça, de sua ação entre nós, em nós. É tempo de percebermos nossa mesquinhez, ao exigir provas, ao desejar o toque ridículo e inútil de nossos dedos na ferida que causamos a seu Filho. É tempo de vestirmos a carapuça de nossa indignidade e esconder a vergonha de nossa prepotência. Parar de exigir de Deus as provas de uma crueldade que só aconteceu por conta de nossos pecados, nossa culpa pura e simples. Caso contrário, as feridas voltarão a se abrir, a vazar, a pulsar em sua dor lancinante, não em Cristo, mas em cada um de nós, lançados ao léu no fogo das maldições eternas. Porque as brasas da geena e as lanças dos algozes de Cristo são capazes de queimar e ferir de morte muitos dos que duvidam  das Verdades de nossa fé. Não cutuque essas feridas ainda mais!

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]




Espaço Espírita

 

Alegas não possuir o bastante para fazer o bem, quando na verdade o bem pede tão pouco de ti.

Reclamas escassez de tempo. Entretanto, bastam poucas horas por semana para cooperar na assistência fraterna.

Referes-te à dificuldade de expressão. Contudo, ninguém precisa da tribuna para ser solidário.

Relacionas despreparo intelectual. Todavia, a palavra de encorajamento dispensa título acadêmico.

Relatas saúde deficiente. No entanto, a visita ao enfermo solitário não é prova de atletismo.

Anotas falta de dinheiro. Entretanto, o talão de cheques não substitui o abraço de conforto.

Relacionas compromissos profissionais. Contudo, todos estamos compromissados de alguma maneira nos caminhos do mundo.

Faze agora todo o bem possível, porque é provável que hoje o pouco seja suficiente, ao passo que amanhã o muito talvez chegue tarde demais.

ANDRÉ LUIZ

Extraído do livro “Decisão” – Editora IDE – Psicografia: Antônio Baduy Filho

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