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Não era verde. Nem azul. Simplesmente, ao tocar do Mestre, não só o dedo do menino, mas todo seu corpo se iluminou. Assim entenderemos melhor esse momento de graça no colo do Senhor. Por extensão, também melhor entenderemos a poesia e a grande mensagem de Michelangelo no teto da Capela Sistina, onde bem representou a obra denominada A Criação de Adão. Tanto lá quanto cá, o gesto divino de estender a mão para acolher e dar vida à sua criatura estão presentes. O toque do dedo de Deus.  A vida sendo irradiada e transmitida como uma luz divina. O colo paterno acolhendo e embalando a sempre carente criança humana e sua alma ainda infantil.

Jesus tocou aquela criança e a colocou no colo, declarando seu amor por ela. “Quem acolher em meu nome uma dessas crianças é a mim que estará acolhendo” (Mc 9,37). Como não enxergar uma nova criação divina na ternura desse momento?

Temos aqui um belo exemplo da força que irradia do simples toque divino. Imagine então do colo… Imagine o milagre da vida nova que toma conta da pessoa que se deixa tocar, seja aqui uma criança ou não. Foi para esses “pequeninos” de alma e coração que Jesus foi enviado. O que conta não é a estatura humana, mas a pureza e simplicidade dos que se deixam por Ele serem acolhidos. Sem os truques da falsidade. Sem as mazelas dos interesses pessoais. Sem a maldade dos corações entorpecidos pelo egoísmo pessoal. Aproximar-se de Jesus como criança. Com o dedo verde de esperança, azul de saudades do infinito ou mesmo vermelho de vergonha pelos pecados. Aproximar-se de Jesus reconhecendo nossa pequenez diante dele. Nada mais. Então o toque do acolhimento torna-se um momento mágico, único, especial. Não a pessoa humana de Cristo, mas o próprio Deus entre nós é quem nos acaricia e embala em seu colo santo.

Penetrar na dinâmica desses gestos e contextos é algo revelador. Nos faz pensar. Não será a prepotência humana um instrumento de salvação. Nunca. Ao contrário, a soberba, o orgulho, a arrogância de muitos continuam como pedras de tropeço da fé cristã. Antes, é necessário um desarmar-se dos muitos conceitos e sentimentos negativos que dominam mentes e corações entulhados pela falsa sabedoria humana. O intelecto exacerbado pelo pensamento materialista será causa de condenação de grande maioria. A fé exige um desnudar-se das lógicas “dos homens”, que rejeita qualquer possibilidade de “ressurreição”. A morte é certa para todos. Mas, para muitos, não é utopia acreditar num sonho de eternidade, de vida além desta. “Os discípulos, porém, não compreendiam essas palavras… e tinham medo de perguntar”> (Mc 9,32). Criança que é criança desconhece esse medo. A pergunta é sua forma de aprendizado. Mesmo que se repitam essas perguntas ao longo de suas vidas. Perguntar, perguntar, perguntar. Um dia Deus responde com clareza.

Eis a razão do ceticismo de muitos. Medo de fazer perguntas. Só a criança aceita com naturalidade o colo de Deus, o conforto do Pai, o toque divino do Mestre que o acolhe com seu sorriso sempre cativante. Só a criança faz perguntas certeiras, objetivas. Só a simplicidade da alma ingênua, porém sedenta da verdade, afasta a insegurança, dá-nos o destemor de enfrentar a vida como crianças sonhadoras. Mas jamais ignorantes na fé que professam. Se você se sentir embalado por Jesus, neste momento, aproveite. Olhe fundo nos olhos misericordiosos do Mestre, afague seu rosto, toque também seus dedos, sua mão disposta sempre a abençoar; encoste sua cabeça em seus ombros. Então tudo será luz em sua vida!

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]

 

 




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Para tudo existe uma medida, referência ou parâmetro. Ninguém precisa viver às tontas, batendo cabeça, errando o rumo e a direção.

Sempre nos baseamos em algo para nos movimentarmos, nos decidirmos e enfrentar a vida. E isso é fundamental.

Quando a medida, referência ou parâmetro deixa a desejar, tudo o que vem pela frente, inclusive, nós mesmos, correm sério risco de desagregação.

O livro do Eclesiástico, no capítulo 4, nos ajuda a repensar nossa posição diante da vida e nossas atitudes frente às situações, sejam elas cotidianas ou circunstanciais.

A autoreferencialidade não é uma boa medida para agir; pelo contrário, conduz ao esgotamento das fontes e das possibilidades porque ninguém se basta a si mesmo.

Como é um livro sapiencial, o Eclesiástico nos permite fazer ponderações importantes quanto ao nosso modo de ser e agir.

Advertências importantes (vv. 1-10)

Meu filho, não recuse ajudar o pobre, e não seja insensível ao olhar dos necessitados. Não faça sofrer aquele que tem fome, e não piore a situação de quem está em dificuldade. Não perturbe mais ainda a quem já está desesperado, e não se negue a dar alguma coisa ao necessitado. Não rejeite a súplica de um pobre, e não desvie do indigente o seu olhar. Não desvie o olhar daquele que pede alguma coisa para você, e não dê ocasião para que alguém o amaldiçoe, porque se uma pessoa amaldiçoa você com amargura, o Criador atenderá ao pedido dela. Seja simpático para a comunidade, e diante de um grande abaixe a cabeça. Incline o ouvido ao pobre e responda com delicadeza à saudação dele. Arranque o oprimido do poder do opressor, e não seja covarde em fazer justiça. Seja como um pai para os órfãos e como um marido para a mãe deles. Desse modo, você será como um filho do Altíssimo, e o Altíssimo amará você mais do que a sua própria mãe.

A sabedoria educa o homem (vv. 11-19)

A sabedoria educa os seus filhos e cuida daqueles que a procuram. Quem tem amor a ela, ama a vida, e os que madrugam para procurá-la, ficarão cheios de alegria. Quem a possui, terá como herança a honra, e aonde quer que vá, o Senhor o abençoará. Aqueles que servem a ela prestam culto ao Santo, e o Senhor ama aqueles que a amam. Quem a escuta, julga com justiça, e quem lhe dá atenção viverá tranqüilo. Quem nela confia, a receberá como herança, e seus descendentes a conservarão como propriedade. Primeiro, ela o conduzirá por caminhos tortuosos, causando-lhe medo e tremor, e o atormentará com sua disciplina, até que o homem confie nela e até que ela o tenha provado com suas exigências. Depois, ela o reconduzirá pelo caminho reto, o alegrará e lhe manifestará os seus segredos. Se ele se desviar, ela o abandonará e o entregará ao sabor do próprio destino.

Autenticidade e coerência (vv. 20-31)

Observe as circunstâncias, mas guarde-se do mal e não se envergonhe de si mesmo. Existe uma vergonha que conduz ao pecado, e existe uma vergonha que traz honra e graça. Não seja muito severo consigo mesmo, e não se envergonhe do seu erro. Não deixe de falar no momento oportuno, e não esconda a sua sabedoria, porque é pelo falar que se reconhece a sabedoria, e é pela palavra que se percebe a instrução. Não contradiga a verdade, mas envergonhe-se de sua própria ignorância. Não se envergonhe de confessar os próprios pecados, e não se oponha à correnteza de um rio. Não se submeta a um insensato, e não seja parcial em favor de um poderoso. Lute até à morte pela verdade, e o Senhor Deus combaterá por você. Não seja arrogante no falar, nem preguiçoso e covarde no agir. Não seja um leão para a sua família, nem suspeite de seus dependentes. Não tenha a mão aberta para receber e fechada na hora de dar.

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS




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          Todo seguimento tem um custo. E um benefício. Até nas ideologias ditas mundanas, nas divisões político-sociais, no campo da produção versus consumo, em todos os setores onde o ser humano atua e constrói sua história exige-se a defesa de um ideal a seguir. Seu custo-benefício.

Também na prática da fé cristã. Aliás, exatamente nesta encontramos o mais alto preço a se pagar por seu seguimento. Seguir Jesus não é nada fácil, sequer agradável, pois exige renúncias e sacrifícios. Não pense você que uma vida de fé possa lhe render lucros e dividendos, quando o próprio mestre foi bem claro e suscinto ao dizer a que veio. Antes de cumprir sua missão, deveria sofrer muito, ser rejeitado por todos os poderes religiosos e políticos, ser acusado injustamente, humilhado publicamente, condenado e morto da forma mais vil e dolorosa e sepultado às pressas para não estragar a festa dos que comemoravam a libertação terrena de um povo que se dizia escolhido, privilegiado. Ele não. Ele seria tão somente um rejeitado do próprio povo!

Só depois viria a ressurreição, a vitória final. “Então chamou a multidão com seus discípulos e disse: ‘Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga’, pois esse era o seu preço… (Mc 8, 34). Seu benefício? A salvação eterna!

Eis aqui os parâmetros que qualquer cristão deveria ter sempre presentes em sua prática de fé. Injustiça, perseguição e incompreensão é o mínimo que o mundo nos oferece pelo simples fato de nos dizermos seguidores de Jesus de Nazaré. Tentar fazer discípulos e levar adiante a necessária difusão dos Evangelhos é quase um crime, atualmente. O mundo não nos vê com bons olhos. O cristianismo não combina com a vida dissoluta e sem compromissos da grande maioria. A perversão, o liberalismo, a devassidão, a imoralidade sem freios tornaram-se sinônimos de modernidade. Contra isso tudo a fé cristã não deve, não pode se posicionar, pois vai contra direitos adquiridos ou conquistas sociais do dito livre arbítrio humano. Ah, triste liberdade! Quem retomará as rédeas desse trotear para a perdição geral? “Quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho”, nos responde Jesus.

Portanto, fé e razão não se dissociam da realidade que vivemos. Se o caos parece nos amedrontar, nos destruir, por outro lado a razão da fé cristã ainda é o lastro de luz, o único, capaz de apontar outro caminho. Não há por que sepultar a esperança de salvação, quando a vida dissoluta sempre dá sinais de cansaço e decepção. Muitos já não toleram tantos desvios de conduta e perversão. A grande maioria busca mudanças, palavras de um conforto maior, uma luz, uma esperança renovada. Só Jesus tem essas palavras. Só Ele para devolver ao mundo as promessas de eternidade que a falácia dos homens enterrou nas desilusões de uma vida passageira. Só o cristão que vive sua fé ao preço da cruz que carrega é capaz de devolver ao mundo essa esperança perdida! Coragem, pequenino rebanho… “porque não fostes vós que me escolheste, mas fui eu, para irdes fazer discípulos todos os povos”, até que tudo aqui se acabe. E se renove a face da Terra. Façam-se novas criaturas de Deus! Porque a salvação do mundo está em nossas mãos, depende de nós.

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]




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Hoje, enquanto eu rezava, me deparei, de novo, com o capítulo primeiro do livro do Eclesiástico. Já li outras vezes! Mas, hoje, recebi esta Palavra com um sentido novo e renovador. Abriu-me os olhos! Fez-me viajar no tempo e nos acontecimentos. Lançou-me para frente… para além das minhas demoras e reducionismos. Convocou-me à fidelidade-aliança do batismo! Iluminou-me quanto à missão do Espírito em mim! Deu novo impulso à convicção de abandonar-me nas mãos no Pai.

Nada é tão iluminador do que a retomada orante das coisas que lemos, principalmente do que lemos na bíblia. O coração precisa tomar conhecimento daquilo que a nossa mente recebe para trabalhar os conteúdos numa dimensão de fé e, não só de razão. Porque, um novo olhar começa no coração.

Convido você a rezar comigo, retomando este belíssimo texto e suas proposições, assumindo a convicção de que a Sabedoria é caminho para a vida.

Ponto 1: A sabedoria é Dom de Deus

“Toda sabedoria vem do Senhor e está com ele para sempre. Quem poderá contar a areia das praias, as gotas da chuva e os dias do mundo? 3 Quem poderá explorar a altura do céu, a extensão da terra e a profundeza do abismo? A sabedoria foi criada antes de todas as coisas, e a inteligência prudente foi criada antes dos séculos. A quem foi revelada a raiz da sabedoria? Quem conhece os seus projetos? Somente um é sábio, e é por demais terrível quando se assenta em seu trono: é o Senhor, ele que criou a sabedoria, a conheceu, a enumerou e a derramou sobre todas as suas obras. Ele a repartiu entre os seres vivos, conforme a sua generosidade, e a concedeu a todos aqueles que o amam” (Eclo 1,1-8).

Ponto 2: O Temor a Deus é a raiz da sabedoria

“O temor do Senhor é glória e honra, alegria e coroa de júbilo. O temor do Senhor alegra o coração, dá contentamento, gozo e vida longa. Quem teme ao Senhor acabará bem, e será abençoado no dia da morte. O princípio da sabedoria é temer ao Senhor, e os fiéis a recebem já no seio materno. Ela se firma entre os homens com alicerce perene, e permanece junto com os descendentes deles. A plenitude da sabedoria é temer ao Senhor e, com seus frutos, ela embriaga os homens. Ela enche a casa deles com tesouros, e os celeiros com seus produtos. A coroa da sabedoria é temer ao Senhor, e ela faz florescer a paz e a saúde. Deus viu e enumerou a sabedoria, fazendo chover a ciência e a inteligência, e exaltando a honra daqueles que a possuem. A raiz da sabedoria é temer ao Senhor, e seus ramos são vida longa” (Eclo 9-18).

Ponto 3: Esperar o momento oportuno é a chave da sabedoria

“A irritação injusta não se poderá justificar, porque o ímpeto da paixão provoca ruína. O homem paciente resiste até o momento oportuno, e será recompensado no final com a alegria. Até o momento certo, ele esconde o que pensa, e muitos elogiarão a sua inteligência” (Eclo 1,19-21).

Ponto 4: Sabedoria tem a ver com obediência

“Os provérbios instrutivos são o tesouro da sabedoria, mas o pecador detesta a religião. Se você deseja ter sabedoria, observe os mandamentos, e então o Senhor a concederá para você. O temor do Senhor é sabedoria e educação, e se compraz na fidelidade e na mansidão. Não seja desobediente ao temor do Senhor, e dele não se aproxime de coração fingido. Não seja hipócrita no trato com os homens, e saiba controlar suas palavras. Não se eleve, para não cair, atraindo a vergonha sobre você mesmo, porque o Senhor descobrirá o que você esconde e o humilhará no meio da assembleia. Isso porque você não procurou o temor do Senhor e manteve o coração cheio de falsidade” (Eclo 1,22-29).

Venha, sobre nós, as iluminações da sabedoria de Deus!

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS




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          A pedagogia cristã se choca contra a lógica humana. Por certo, criaria asco e repugnância alguém cuspir na própria mão e com ela tocar seu rosto como ritual de cura ou simples gesto de benção. Foi exatamente isso que aconteceu com um pobre homem surdo e gago. “Jesus afastou-se com o homem para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e, com a saliva, tocou a língua dele” (Mc 7, 33). Muitos iriam revidar com violência ou aversão a essa atitude no mínimo estranha. Não é o cuspe diante de alguém um ato vexatório de desprezo ou humilhação?

Para tentarmos compreender esse gesto, primeiramente se destaca a preocupação do mestre de afastar-se do público ali presente. Não queria plateia, pois não iria realizar um espetáculo. A graça do milagre seria algo muito pessoal, entre Ele e o pobre homem. Deveriam estar em plena sintonia, um ansioso pela cura e o outro disposto a ajudar. Os meios necessários viriam da energia estabelecida entre ambos, que bem poderiam fluir do magnetismo entre as forças celestiais e as energias naturais da realidade humana, como também da própria insignificância e profunda dependência da criatura com seu Criador. Não era a primeira vez que Jesus usava desses recursos para salientar nossa pequenez. No caso da mulher com hemorragia, sentiu que uma energia positiva saiu da fímbria de suas vestes. Algum contato físico provou a fé daquela mulher, que obteve a cura. Também no caso da ressurreição da filha de Jairo vemos essa preocupação de afastar-se do público e impedir a comoção das multidões. Igualmente quando usou do barro para a cura de um cego. E em tantos outros milagres, o gestual ou o rito sempre ligaram a realidade humana à sua origem e predileção divina. “Tu és pó”, mas também “Tua fé te salvou!”.

O uso da saliva, bem como da lama, era um gesto quase medicinal entre os povos daquela época. Também tinha uma conotação mágica. Jesus recomendou segredo, porque o que interessava no caso era a fé, aquela que se manifestava no homem doente, mas que também fluía do próprio Jesus. O encontro dessas duas forças geraria o milagre. O ritual era uma lição pedagógica, para salientar que mesmo usando dos recursos e da medicina humana (no caso a saliva, tida como excelente remédio para os olhos), nada seria eficaz sem a força divina da ação e do consentimento de Jesus. Por isso a graça deveria ser uma concessão bem intimista, pessoal, segredo de fé. Por isso Jesus “olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá”, que quer dizer “abre-te” (Mc 7, 34). A unidade céu e terra, Deus e os homens, matéria e espírito se tornavam evidentes nesse simples olhar de intercessão. A recíproca seria a consequência da cura, abrir não só os olhos da visão física, mas igualmente da visão espiritual. Reconhecer o milagre e, somente então, o proclamar com gratidão, sem alardes, mas aceitando a força e ação do Messias entre nós: “Ele tem feito bem todas as coisas”.

Agora, se sua fé ainda titubeia entre rituais de magia e sinais quase macabros de forças desconhecidas, suspeitas, melhor mesmo uma cusparada em sua cara. Esse desaforo merecem os caçadores de milagres que infestam muitas das comunidades de fé. Não buscam a cura da graça, mas espetáculos mirabolantes, intervenções sem a unção da pureza e humildade que só a fé genuína é capaz de possuir. Por isso, cuidado! Porque o espírito demoníaco também faz milagres. Melhor um corpo cego e mudo, ou mesmo paralítico e atrofiado, do que uma alma condenada.

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]

 

 

 

 

 




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De ritos, costumes e leis o mundo está cheio. Povos e nações entulham suas populações com tradições arcaicas, preservando-as como costumes e dando-lhes valores há muito superados pela evolução, tecnologia ou mesmo novos conhecimentos. Muitos dos preceitos ainda respeitados por certas culturas ou heranças religiosas são hoje conceitos contrários a uma sociedade que evolui, que descobre novos caminhos e valores comportamentais. Mesmo assim, há valores imutáveis na história humana. Senão, vejamos…

Quando o povo de Deus iniciou sua caminhada libertadora, fugindo dos grilhões egípcios, foi preciso dar-lhes uma diretriz com normas e leis a serem seguidas. Moisés, depois de muita oração, desce o monte portando os dez mandamentos, dez leis suscintas e objetivas que lhes serviriam de estatutos disciplinares naquela longa caminhada. Do amor a Deus à fidelidade conjugal, do respeito à vida ao respeito às coisas alheias, aquele povo recebeu uma constituição cujo seguimento lhes daria liberdade e soberania em terras onde jorravam “leite e mel”. No entanto, quarenta longos anos foram necessários. Muitos ficaram pelo caminho e uma nova geração, nascida naquela caminhada, alcançou a Terra Prometida.

O povo eleito cresceu e se multiplicou. Tinham em mãos as tábuas da lei, acrescidas agora de muitas normas e adendos que a organização do povo exigiu ao longo dos anos. Extrapolaram. O zelo de seus governantes pecou pelo exagero, ao ponto de acrescentarem às dez leis divinas quase setecentas outras leis confusas e estapafúrdias. Algumas delas eram as normas comportamentais questionadas por Jesus, como “a maneira certa de lavar copos, jarras e vasilhas de cobre” ou o desrespeito à tradição judaica de não fazerem as purificações necessárias antes de qualquer refeição. Como exigir de um povo habitante de regiões desérticas ritos de higiene com água, quando a fome e a sede eram maiores? “De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos. Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens” – respondeu-lhes Jesus (Mc 7, 7-8).

Esse era o ponto. Uma questão de pureza ou impureza. Não só no asseio pessoal, mas igualmente na pureza da alma. De nada adiantava o cumprimento à risca de tantas normas e leis, se não houvesse um mínimo de pureza interior, aquela que respeita e faz valer a dignidade humana em sua plenitude, de corpo e de alma. Nesse ponto, Jesus é magnânimo: “Escutai, todos, e compreendei: o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior” (Mc155,15). Pois os ritos e comportamentos farisaicos ainda são típicos de nossa sociedade de aparência e lisura comportamentais, não autenticamente fraternais. Estamos por demais apegados às aparências, ao supérfluo, quando a fé nos pede muito mais, além dos ritos, da tradição, dos preceitos comportamentais que rege uma sociedade de conduta dita civilizada. Se quisermos fazer valer a lei da fraternidade universal, o mandamento único e essencial que garante nossa posse na Terra Prometida, a civilização do Amor, basta um olhar mais atento para dentro de nós mesmos. No pulsar de um coração que renova nossas energias diárias está a fonte de todas as leis que nos regem, o amor.

WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]

 




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Estamos às portas do mês de setembro!

E, você poderia me perguntar: “o que isso tem de novidade”?

E eu lhe responderia: “Nada! A não ser que este é o único setembro do ano de 2024, o que é óbvio; que nunca vamos ter um outro setembro de 2024, o que é outra obviedade; que o final de ano está próximo, que é mais óbvio ainda. Mas, não é tão obvio assim, que o seu 13º antes de chegar já está comprometido; que no próximo pleito podemos encontrar eleitores mais maduros; que a situação de crise ético-moral brasileira pode despertar os cristãos a serem menos omissos; que as prisões poderão ser, também, para os políticos e intocáveis do país; que os salários astronômicos no futebol inspirem uma revisão salarial responsável dos verdadeiros trabalhadores do Brasil; que o crime seja detido; que a honra do trabalho não se dobre ao dinheiro fácil…

Setembro, hoje, é, no mínimo, uma inquietação para todos nós!

Não dá para olhar para trás e, simplesmente, dizer: “não me lembro o que se passou” ou “o que passou não importa” ou, ainda “eu recupero nos próximos meses”.

O ano 2024 está, praticamente, no fim. Setembro é prova cabal disso.  E não adianta dizermos que o tempo está passando rápido demais. O tempo está correndo com a mesma velocidade de sempre. O tempo tem sua ordem e se movimenta no ritmo. O tempo não faz concessões de horas, nem de minutos, nem de segundos e muito menos de centésimos ou milésimos de segundos. Nós sim, estamos demasiado vagarosos.

É hora de reagirmos frente às exigências de um novo tempo!

“Desperte, você que está dormindo. Levante-se dentre os mortos, e Cristo o iluminará. Estejam atentos para a maneira como vocês vivem: não vivam como tolos, mas como homens sensatos, aproveitando o tempo presente, porque os dias são maus. Não sejam insensatos; ao contrário, procurem compreender a vontade do Senhor. Não se embriaguem com vinho, que leva para a libertinagem, mas busquem a plenitude do Espírito” (Efésios 5,14-18).

“Debaixo do céu há momento para tudo, e tempo certo para cada coisa: Tempo para nascer e tempo para morrer. Tempo para plantar e tempo para arrancar a planta. Tempo para matar e tempo para curar. Tempo para destruir e tempo para construir. Tempo para chorar e tempo para rir. Tempo para gemer e tempo para bailar. Tempo para atirar pedras e tempo para recolher pedras. Tempo para abraçar e tempo para se separar. Tempo para procurar e tempo para perder. Tempo para guardar e tempo para jogar fora. Tempo para rasgar e tempo para costurar. Tempo para calar e tempo para falar. Tempo para amar e tempo para odiar. Tempo para a guerra e tempo para a paz”. (Eclesiastes 3,1-8).

“Portanto, aquele que julga estar em pé, tome cuidado para não cair. Vocês não foram tentados além do que podiam suportar, porque Deus é fiel e não permitirá que sejam tentados acima das forças que vocês têm. Mas, junto com a tentação, ele dará a vocês os meios de sair dela e a força para suportá-la” (1Coríntios 10,12-13).

“…busquem o Reino de Deus e a sua justiça, e Deus dará a vocês, em acréscimo, todas essas coisas. Portanto, não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações. Basta a cada dia a própria dificuldade” (Mateus 6,33-34).

Não precisamos deixar o tempo passar e nem o amanhã chegar para tomarmos iniciativas de mudança, seja ela qual for.

O fundamental é que nos tornemos protagonistas, sujeitos, atores principais… e não meros coadjuvantes atrás de nossa própria sombra.

Devemos olhar cada dia como se fosse o primeiro, o último e, o único. Afinal somos nós que fazemos a nossa história!

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS 




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Terminamos o mês vocacional chamando a atenção sobre a fidelidade vocacional.

Toda história vocacional acontece dentro de um contexto social, político, econômico, cultural e religioso muito concreto e interpelador. Não é somente a pessoa e Deus. É a pessoa, Deus e a realidade. A sensibilidade humana, tocada pela “voz” de Deus que chama, e, inflamada pelo “clamor” da realidade, põe a descoberto o poder transformador da Vocação. Tanto sobre a realidade quanto sobre o vocacionado.

Na verdade, para ser realização da vontade de Deus, toda vocação precisa ser cultivada num ambiente de escuta permanente. A experiência do chamado, em sua forma original, persiste no vocacionado por toda a vida. Só há um chamado! O que muda, portanto, é forma de concretizar a vontade de Deus, em cada tempo e lugar, através do serviço daquele que OUVIU e RESPONDEU a Deus. O tempo muda; a realidade muda; Deus permanece! O Chamado permanece. A vocação permance. A fidelidade vocacional, portanto, deve estar voltada a Deus. Ser fiel à vocação é ser obediente a Deus.

Vejamos como isso pode ser entendido na história vocacional de Gedeão (Jz 6).

Contexto da vocação de Gedeão (Jz 6,1-6)

Os israelitas fizeram o que Javé reprova. E Javé os entregou aos madianitas por sete anos. O regime de Madiã foi tirânico sobre Israel. Para escapar de Madiã, os israelitas tiveram que usar as grutas nas montanhas, as cavernas e os esconderijos. Quando os israelitas semeavam, os madianitas, amalecitas e orientais os atacavam: acampavam na terra dos israelitas e destruíam todos os produtos semeados até perto de Gaza. Não deixavam para Israel nenhum meio de sobrevivência, nenhum cordeiro, nenhum boi e nenhum jumento. Chegavam com seus rebanhos e tendas, numerosos como gafanhotos, homens e camelos sem conta, invadindo e arrasando a terra. Desse modo, os madianitas reduziram Israel à miséria. Então os israelitas clamaram a Javé.

Interpretação da situação (Jz 6,7-10)

Quando os israelitas clamaram a Javé por causa dos madianitas, Javé enviou para eles um profeta, que lhes falou: “Assim diz Javé, o Deus de Israel: Eu fiz vocês saírem do Egito e os tirei da casa da escravidão. Eu livrei vocês do poder egípcio e do poder daqueles que os oprimiam. Eu os expulsei diante de vocês, e a vocês eu entreguei a terra deles.  Eu disse a vocês: ‘Eu sou Javé seu Deus. Não tenham medo dos deuses dos amorreus, em cuja terra vão morar’. Mas vocês não me ouviram”.

Vocação de Gedeão (Jz 6,11-18)

O anjo de Javé chegou e se assentou debaixo do carvalho que está em Efra, na propriedade de Joás, filho de Abiezer. Foi quando Gedeão, filho de Joás, estava debulhando o trigo no tanque de pisar uvas, para escondê-lo dos madianitas. O anjo de Javé apareceu a Gedeão e lhe disse: “Javé está com você, valente guerreiro!” Gedeão respondeu: “Meu Senhor, se Javé está conosco, por que nos aconteceu tudo isso? Onde estão as maravilhas de que nossos antepassados falavam: ‘Javé nos tirou do Egito…’? O fato é que agora Javé nos abandonou e nos entregou na mão dos madianitas”. Então Javé se voltou para Gedeão e disse: “Vá. Com suas próprias forças, salve Israel dos madianitas. Sou eu que envio você”.  Gedeão replicou: “Meu Senhor, como posso salvar Israel? Meu clã é o mais fraco da tribo de Manassés, e eu sou o caçula da casa de meu pai!”  Javé lhe disse: “Eu estarei com você, e você derrotará os madianitas como se fossem um só homem”. Gedeão insistiu: “Se alcancei teu favor, dá-me um sinal de que és tu quem fala comigo. Não vás embora antes que eu volte e te faça uma oferta”. Javé respondeu: “Ficarei aqui até você voltar”.

Se Deus espera, como não permanecer fiel?

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS




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MÃE DO MEU SENHOR

A cada celebração ou festa mariana dentro do catolicismo fico a pensar sobre a rejeição que muitos cristãos têm pela figura materna de Maria. Contradição de criança birrenta. Não há como amar um filho sem ao menos admirar o ventre que o gerou, sua procedência filial e familiar. Jesus, Maria e José constituem o tripé do cristianismo, sobre o qual toda doutrina cresceu e amadureceu de acordo com os planos divinos. Portanto, cristianismo sem Maria – a mãe sem manchas – e sem José – o protetor sem mágoas – é órfão de pai e de mãe. Não pode ir muito além das aparências que encobrem sua triste orfandade.

A visita de Maria a Isabel, contada em detalhes por Lucas (1, 39-56), é uma leitura que engrandece sobremaneira a figura de Maria no projeto da redenção. Lá está o Magnificat, o canto da alegria trazido à tona pela própria “mulher por excelência”, num processo de oração e gratidão a Deus pelas maravilhas que nela se realizavam. “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?”, exclamou Isabel ao sentir no próprio ventre o pulo de alegria do ainda embrião Batista, feliz pela ilustre visita que sua mãe recebia. Uma vida ainda fetal já reconhecia a presença de Jesus em sua casa! Profunda mensagem para os abortistas inveterados e inconsequentes! “Bendito o fruto do teu ventre”, reconheceu por primeiro Isabel, em cujo ventre o precursor de Jesus exultava de alegria pela missão que iria desempenhar logo mais: anunciar aos homens a chegada de um novo tempo, a vinda do Cordeiro de Deus.

Tudo aqui se compraz no júbilo da maternidade. Tanto de Maria quanto de Isabel. A importância de ambas no processo da vinda messiânica está revestida da alegria e da aceitação. A oração proferida por Maria prova ser ela uma jovem conhecedora da Palavra. Não é um canto de exaltação pessoal, como muitos possam pensar, mas de submissão total aos planos de Deus. “Porque olhou para a humildade de sua serva”, diria em oração submissa. Não uma submissão passiva, conformada com seu destino, alheia aos acontecimentos à sua volta, porém agradecida e irradiante com as revelações do dia. “Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada”. A revelação do milagre em seu ventre era muito maior do que uma simples gravidez; nela crescia uma nova criação, um novo Adão iria restaurar o Paraíso Perdido pela infidelidade humana. Então, como não a aclamar como bem-aventurada entre todas as criaturas? “Porque o Todo-Poderoso fez grandes coisas em meu favor”. Nenhum outro ser humano mereceu as graças que Maria recebeu em vida. Quem somos nós para desmerecê-las?

O Magnificat continua em suas loas e revelações, a ponto de profetizar a queda de muitos tronos, potestades e força dos poderosos que se levantaram e se levantam contra a fé cristã. Inclusive as grandes guerras que turvam nossa história. Inclusive as batalhas demoníacas que se levantam diuturnamente sobre nossa Igreja. Através de Maria e do fruto do seu ventre não há o que temer. A vitória será nossa, “conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência para sempre” (Lc 1-55).

Quando, pois, alguém rejeitar o poder da Mãe do meu Senhor, não diga nada. Apenas reze, ore por essa criatura ainda órfã, que desconhece a força da mãe, a proteção, o afeto, o carinho, o zelo, a atenção, o amor sempre misericordioso e poderoso de que só as mães são capazes. Bendita és tu entre as mulheres! Bendito o fruto do teu ventre!

          WAGNER PEDRO MENEZES [email protected]

 

 

 

 




Diocese de Assis

Dizem que, quem tem dúvidas deve perguntar porque, perguntar não ofende.

Então eu gostaria de saber: “O amor, ainda existe? É possível viver o amor?”

Nas últimas décadas constatamos um ressurgimento espiritual: mais bíblia nas mãos, mais denominações religiosas, mais pessoas nas igrejas, mais canais de TV e rádio de motivação religiosa, mais apregoadores do evangelho… mais conquistas tecnológicas… mais poder econômico… mais informação… mais liberdade… mais muitas outras coisas!

Nas mesmas últimas décadas, paradoxalmente, constatamos a dessacralização da fé, a banalização da violência, intolerância religiosa, ‘toxicosocialização’ (isto é um neologismo: sociedade entorpecida pela socialização das drogas, onde o consumo se tornou liberal e o seu comércio se converteu em trabalho), a impunidade, a corrupção política, o banditismo político e social, o empobrecimento…

O que está acontecendo conosco? Onde está o amor? Não deveríamos estar vivendo melhor com tantas conquistas? Parece que o problema está no ‘como’ e no ‘para que’ todas as coisas se realizam em nível pessoal ou coletivo.

É preciso dizer, em primeiro lugar, um grande mal que nos afeta é a perda do TEMOR DE DEUS e, ligado a isso, a perda do referencial de EXIGÊNGIA NO AMOR.

O Temor a Deus é o horizonte e fonte dos princípios e dos valores. Sem o Temor a Deus tudo fica liberal, as ações ficam permissivistas, o sagrado vai sendo profanado, a dignidade humana vai sendo desrespeitada, as pessoas se esvaziam, o individualismo cresce.

São Paulo, na primeira carta aos Coríntios 10,23-24, assim se expressa: “Tudo é permitido. Mas nem tudo convém. Tudo é permitido. Mas nem tudo edifica. Ninguém procure satisfazer aos seus próprios interesses, mas os do próximo”

O amor é a expressão mais profunda do Temor a Deus. O amor tem exigências e essa é a sua verdade maior! Porque, se não tem exigências, pode ser tudo, menos amor. Só no amor a vida se realiza: nasce, cresce e amadurece! Só no amor a vida é completa!

São Paulo, noutra parte da primeira carta aos Coríntios, 13,1-8 assim se manifesta: “Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse o amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente. Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse o amor, eu não seria nada. Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse o amor, nada disso me adiantaria. O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará!”

Em Jesus o amor encontra sua plenitude. Nele o amor é muito mais do que sentimento. Em Jesus, o amor é doação, é entrega é renúncia. Em Jesus o amor é Cruz.

São Paulo, agora, aos Filipenses, assim diz a respeito de Jesus: “Ele tinha a condição divina, mas não se apegou a sua igualdade com Deus. Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo e tornando-se semelhante aos homens. Assim, apresentando-se como simples homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz!” (Filpenses 2,6-8).

Você não deve terminar de ler esse artigo sem dizer: Eu creio no amor!

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS