Provão Paulista oferece 10 mil vagas em cursos superiores para o segundo semestre
|
1
|
São Paulo, 01 de abril de 2025 – No dia 2 de abril, o mundo celebra o Dia Internacional do Livro Infantil, uma data criada pelo Conselho Internacional de Literatura para Jovens (IBBY) em homenagem ao escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, autor de clássicos como O Patinho Feio e A Pequena Sereia. O objetivo da celebração é estimular o amor pelos livros desde os primeiros anos de vida, promovendo o hábito da leitura como ferramenta essencial para o desenvolvimento infantil.
A importância da leitura para crianças vai muito além do processo de alfabetização. Estudos mostram que esse hábito contribui para o desenvolvimento da criatividade, do pensamento crítico e da empatia, além de melhorar o vocabulário e a concentração.
No Brasil, porém, os desafios são grandes quando o assunto é leitura. Dados do Estudo Internacional de Progresso em Leitura (PIRLS) revelam que quase 40% das nossas crianças do 4º ano do Ensino Fundamental não dominam habilidades básicas de leitura. E a falta de incentivo à leitura acaba impactando no futuro: levantamento do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), apontou que 50% dos alunos brasileiros de 15 anos apresentam baixo desempenho em leitura.
Diante desse cenário, incentivar a leitura desde cedo torna-se ainda mais essencial. Segundo a bibliotecária do Brazilian International School-BIS, Aline Souza Silva Santos, os pais devem transformar a leitura em um momento especial, criando um ambiente prazeroso. “Ler para a criança desde cedo faz toda a diferença, em momentos de aconchego e conexão, fortalecendo o vínculo afetivo e despertando o interesse pelos livros”, afirma.
Renata Brito dos Santos, bibliotecária da Escola Bilíngue Aubrick, aponta a escolha de livros adequados para cada idade como outro fator importante. Os interesses das crianças mudam conforme crescem, e a literatura deve acompanhar esse processo. “Ao oferecer livros que dialoguem com a fase de desenvolvimento da criança, o envolvimento com a leitura será mais natural e significativo”, explica.
O incentivo à leitura passa pelo exemplo dentro de casa, segundo Denilson Santos de Matos, bibliotecário da Escola Internacional de Alphaville. “Crianças que veem os pais lendo têm mais chances de adotar o hábito. Criar momentos de leitura em família pode ser um ótimo caminho para despertar esse gosto”, destaca.
10 LIVROS QUE TODA CRIANÇA DEVERIA LER
Para celebrar essa data especial, os bibliotecários do Brazilian International School-BIS, da Escola Bilíngue Aubrick e da Escola Internacional de Alphaville reuniram indicações de 10 livros indispensáveis para as crianças, obras que encantam gerações e são fundamentais para estimular a imaginação e o aprendizado.
Phileas Fogg, um inglês rico, metódico e um tanto quanto solitário, aposta com seus colegas do clube de jogos que conseguirá dar uma volta ao mundo em apenas 80 dias. Para tal feito, o excêntrico Fogg convida seu fiel empregado Jean Passepartout, e juntos viverão muitas aventuras.
A garota Alice vê um coelho branco entrar em uma toca. Vai atrás dele e chega ao País das Maravilhas. Ela muda de tamanho muitas vezes e conhece criaturas esquisitas, como a Lagarta, a Duquesa, o Gato de Cheshire, a Lebre de Março, o Chapeleiro Maluco e o Rei e a Rainha de Copas.
Neste livro-reportagem, a jornalista Adriana Carranca relata às crianças a história da adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, baleada por membros do Talibã aos catorze anos por defender a educação feminina. A repórter traz suas percepções sobre o vale do Swat, a história da região e a definição dos termos mais importantes para entender a vida desta menina tão corajosa.
4. “Marcelo, Marmelo, Martelo”, de Ruth Rocha
Os personagens dos três contos do livro são crianças que vivem no espaço urbano. Elas resolvem seus impasses com muita esperteza e vivacidade: Marcelo cria palavras novas; Teresinha e Gabriela acabam se identificando, apesar das diferenças; enquanto Caloca compreende a importância da amizade.
Este menino traquinas pensa fora da caixa, faz muita confusão e tem macaquinhos no sótão, apesar de não saber o que significa ter macaquinhos no sótão. Mas entre partir alguns vasos e perder muitos cadernos, ele é também a alegria da casa, compositor de canções, o melhor namorador da escola e um companheirão. Será mesmo maluquinho, este menino? Ou será que Ziraldo concentrou num só menino aquilo que deve ser a infância?
Uma das obras infantojuvenis mais conhecidas, com aproximadamente cento e cinquenta milhões de exemplares vendidos em diversos idiomas. O livro reflete sobre o amor, a amizade e o sentido da vida. O personagem central se interroga sobre o mundo enquanto viaja de planeta em planeta e põe em dúvida as certezas dos adultos.
Todos os personagens do mundo da fantasia resolvem se mudar para o Sítio do Picapau Amarelo, e Dona Benta precisa pensar em um plano para ampliar suas propriedades e acolher a todos. Ela compra as terras vizinhas, e para isso conta com a astúcia de Emília e a engenhosidade do Visconde de Sabugosa. Lá vão morar Peter Pan, Chapeuzinho Vermelho, Dom Quixote, Branca de Neve e outras grandes figuras do faz de conta.
Best-seller infantil, vencedor do prêmio Jabuti. A obra é formada por 32 poemas, a maioria sobre bichos, e inclui os que constam dos discos Arca de Noé 1 e 2. Alguns foram musicados pelo próprio Vinicius de Moraes e se tornaram clássicos da MPB para crianças, como o poema daquela casa “muito engraçada” que “não tinha teto/ não tinha nada”. Todos são poemas feitos para ler, aprender de cor ou cantar.
A autora convida as crianças a se aproximarem da poesia, brinca com as palavras, explora a sonoridade, o ritmo, as rimas e a musicalidade. O tema mostra que a vida é feita de escolhas e estas muitas vezes são difíceis de resolver; e o cotidiano marcado pela dúvida e pela dificuldade de decisão é poetizado.
Esta é a história do coelho poeta Felpo Filva e o que aconteceu com ele quando começou a se corresponder com uma fã, a Charlô. O livro traz diversos tipos de texto: autobiografia, carta, manual, bula de remédio, receita de torta, provérbio, fábula, pauta musical, permitindo ao leitor entrar em contato com as várias funções da escrita.
São Paulo, abril de 2025 – O dia 2 de abril é marcado pelo Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A data, instituída pela Organização das Nações Unidas, tem como objetivo compartilhar informações sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e promover a inclusão e o respeito. Além disso, é um importante lembrete da necessidade de desmistificar o autismo, especialmente na fase adulta, quando o diagnóstico tardio ainda é uma realidade para muitos.
Embora o TEA seja um transtorno do neurodesenvolvimento que se manifesta desde a infância, muitos adultos passam a vida sem saber que possuem a condição. Isso pode ocorrer devido a diversos fatores, como o preconceito, o estigma social e a falta de informação. Outro ponto é que muitos indivíduos desenvolvem “comportamentos compensatórios” para mascarar seus sintomas e se adequar às expectativas sociais.
“Ao longo do desenvolvimento do indivíduo com TEA, a pessoa pode camuflar alguns sintomas, nem sempre de maneira consciente, mas como forma de enfrentar as dificuldades do dia a dia”, explica Helen Batista de Figueiredo, Neuropsicóloga no Centro Especializado em Reabilitação II (CER) Girassol, gerenciado pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.
Diagnóstico tardio
Apesar dos desafios, é possível diagnosticar o TEA na fase adulta. No entanto, esse processo exige uma avaliação minuciosa e o uso de instrumentos padronizados que possibilitem distinguir entre o Transtorno do Espectro Autista e outras condições com sintomas semelhantes, como ansiedade, fobia social e transtorno obsessivo compulsivo.
“O profissional deve estar atento à importância de realizar um diagnóstico diferencial, que é um processo que exige uma avaliação minuciosa e o uso de instrumentos padronizados que possibilitem distinguir entre condições com sintomas semelhantes, evitando, assim, diagnósticos errôneos e, consequentemente, tratamentos inadequados”, afirma Helen.
Os critérios diagnósticos para o TEA são os mesmos para crianças e adultos, mas as manifestações dos sintomas podem variar ao longo do desenvolvimento. No entanto, em adultos, esses sinais podem não se manifestar plenamente até que as demandas sociais ultrapassem as capacidades do indivíduo.
“Embora os critérios de diagnóstico sejam os mesmos, as manifestações dos sintomas variam entre crianças e adultos, já que esses sintomas podem mudar ao longo do desenvolvimento. Nos adultos, frequentemente, os sinais são camuflados, e os critérios podem ser preenchidos com base em informações retrospectivas. Contudo, é necessário que a apresentação atual cause prejuízo significativo ao indivíduo”, pontua a especialista.
Critérios de avaliação
O diagnóstico é realizado por um psiquiatra ou neurologista, mas Helen alerta: “É importante entender que, por se tratar de um diagnóstico clínico fundamentado na observação do comportamento, entrevistas e aplicação de instrumentos padronizados, é fundamental o envolvimento de uma equipe multiprofissional.”
Existem diversos sinais e comportamentos que podem indicar a presença do TEA em adultos. A manifestação dos sintomas é diversa e individual, embora compartilhe alguns sinais clínicos comuns que indicam um desenvolvimento atípico.
Segundo a especialista, os principais sinais são: déficits persistentes na comunicação e interação social, manifestando-se em dificuldades para estabelecer conversas e relacionamentos; problemas em interagir com outros indivíduos e disfunção na cognição social, que se traduz na dificuldade em compreender e responder às intenções, ações e emoções alheias; assim como se autorregular diante de situações ou regras sociais. Em adultos com linguagem fluente, há a possibilidade de existir, ainda, uma “linguagem corporal” rígida ou exagerada.
Adicionalmente, pessoas com TEA podem apresentar estereotipias motoras simples, rigidez nas rotinas, sofrimento diante de pequenas mudanças, padrões rígidos de pensamento e interesses incomuns e repetitivos por aspectos sensoriais, como respostas excessivas a sons e texturas, ou aparente indiferença à dor, calor ou frio.
Além disso, muitos adultos com TEA apresentam comorbidades psiquiátricas, como ansiedade, depressão e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Tais patologias podem influenciar o diagnóstico e o tratamento, tornando o manejo clínico mais complexo.
Tratamento e qualidade de vida
O tratamento do transtorno em adultos visa aprimorar as habilidades sociais, promover a regulação emocional e assegurar a habilitação e a reabilitação, contribuindo para a melhora na qualidade de vida. Nesse contexto, as atuações da fisiatria e da neuropsicologia se mostram essenciais.
O acompanhamento com psiquiatra e/ou neurologista, é fundamental para desvendar o funcionamento cognitivo e comportamental dos indivíduos com o transtorno. “A avaliação neuropsicológica e multiprofissional não tem a intenção de rotular ou limitar o indivíduo, mas sim de apoiar o diagnóstico médico, identificar as facilidades e dificuldades cognitivas e comportamentais, e direcionar as intervenções necessárias, com o objetivo primordial de melhorar a qualidade de vida”, ressalta a neuropsicóloga.
Através da avaliação, é possível identificar as áreas de força e fraqueza de cada um, planejar o tratamento de forma individualizada e implementar intervenções eficazes para melhorar a atenção, a memória, a linguagem e outras funções cognitivas, além de auxiliar no desenvolvimento de estratégias para lidar com comportamentos desafiadores.
É nesse cenário que, muitas vezes, torna-se imprescindível a atuação de uma equipe interdisciplinar, liderada por um médico especialista em reabilitação, para a elaboração do diagnóstico e, posteriormente, do projeto terapêutico singular (PTS). “É aqui que surge a figura do médico fisiatra. Trata-se de um médico especialista no processo de reabilitação nas diversas fases da vida e qualificado para coordenação do cuidado interdisciplinar”, enfatiza o Dr. Filipe Eustáquio, fisiatra no CER II Girassol.
“O objetivo do fisiatra é favorecer a restauração da função das pessoas, atuando na prevenção, diagnóstico e tratamento não-cirúrgico de distúrbios associados a doenças e problemas que comprometem o movimento, a força e a funcionalidade do corpo”, completa o especialista.
O trabalho, em conjunto com a equipe interdisciplinar na construção do PTS, visa fornecer suporte emocional, auxiliar no desenvolvimento de aspectos comportamentais e sensoriais, e promover a reabilitação e habitação do paciente.
Linha de Tratamento CER II Girassol
O CER – Centro Especializado em Reabilitação é um serviço de atenção especializada que compõe a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Atuando de maneira articulada aos demais pontos da rede, o CER Girassol, sob gestão do CEJAM, oferece um diferencial crucial no tratamento de pessoas com TEA ao integrar uma equipe multidisciplinar composta por neuropsicólogo, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, fisioterapeutas, enfermeiros, médicos neurologistas e fisiatras.
A equipe trabalha de forma coordenada, proporcionando uma abordagem mais holística e individualizada, permitindo que as diferentes dimensões do TEA sejam tratadas simultaneamente, com estratégias complementares que se ajustam às necessidades específicas do indivíduo.
“Somos um serviço de referência no cuidado e proteção aos usuários, familiares e acompanhantes que necessitam de reabilitação física e intelectual”, completa Erica Lavoura, gerente da unidade.
Para obter atendimento no CER, o paciente deve ser encaminhado pela Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência, onde será consultada a disponibilidade e, após a liberação da vaga, a UBS entrará em contato com as orientações para a primeira avaliação no local.
Para a gerente, cada desafio enfrentado contribui para o crescimento e aprimoramento dos serviços, com uma sensação de recompensa ao ver os resultados positivos. “No fim, o sentimento é de compromisso renovado e uma satisfação profunda por fazer parte de um trabalho tão relevante e transformador”, finaliza Erica.
Sobre o CEJAM
O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com o poder público no gerenciamento de serviços e programas de saúde em São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Itu, Santos, São Roque, Ribeirão Preto, Lins, Assis, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu, Itapevi, Peruíbe e São José dos Campos.
A organização faz parte do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS), e tem a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.
O CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.
No ano de 2025, a organização lança a campanha “365 novos dias de saúde, inovação e solidariedade”, reforçando seu compromisso com os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).
Siga o CEJAM nas redes sociais (@cejamoficial) e acompanhe os conteúdos divulgados no site da instituição.
Os encontros aconteceram nos dias 25 e 26 de março, em Piraju às margens do Rio Paranapanema, organizaddos pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema (CBH Paranapanema) fechou o mês de março com a visando treinar os agentes que atuam diretamente com os recursos hídricos e mobilizar ações em prol das águas. Piraju, na região do Alto Paranapanema, município banhado pelo rio, foi escolhido para receber os eventos.
No dia 25, a Capacitação Regulação e Gestão do Saneamento Básico atraiu 130 participantes, representantes do Poder Público Municipal, agentes do setor do saneamento e interessados na temática. A ideia foi levar conhecimento sobre o Novo Marco do Saneamento Básico, as metas para 2025 e a relação com o Plano Integrado de Recursos Hídricos (Pirh) do Paranapanema.
Segundo o Coordenador de Governança das Entidades Regulatórias da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Celio Bartole Pereira, palestrante na Capacitação, a Lei do Novo Marco do Saneamento atualizou a execução das políticas públicas e estabeleceu ações e metas que devem ser executadas até 2033. “Estima-se entre R$ 550 e R$ 900 bilhões em investimentos. Mas, no ritmo atual, as metas de universalização seriam alcançadas apenas em 2055”, destacou.
Prefeitos são convidados a participarem ativamente da gestão das águas
No mesmo dia, 25 de março, foi realizada a 9ª edição do Encontro de Prefeitos, Consórcios Intermunicipais e Associações de Municípios do Paranapanema. Dos 247 municípios que integram a Bacia Hidrográfica, entre os estados de São Paulo e do Paraná, 16 deles foram representadas pelos seus Prefeitos, outros 21 enviaram representantes, como Vice-Prefeitos, Secretários, Diretores e Assessores. Ao todo, cerca de 100 pessoas participaram do Encontro.
O Superintendente de Planos, Programas e Projetos da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Henrique Pinheiro Veiga, durante o evento, reforçou a importância dos Prefeitos, considerando que, apesar de não terem legalmente atribuições na gestão dos recursos hídricos, é no território municipal que as ações para preservação das águas são realizadas.
A Prefeita de Presidente Venceslau/SP, que também preside o CBH Pontal do Paranapanema, Bárbara Vilches, mostrou como o Poder Público pode atuar dentro dos Comitês de Bacias. Ela destacou que, apesar de ser um órgão técnico, há uma estrutura de apoio que orienta os Prefeitos, favorecendo para estabelecer conexões, parcerias e arranjos para execução de ações. Por outro lado, o Comitê precisa do apoio político que o Prefeito pode dar na defesa de pautas de interesse da Bacia Hidrográfica.
Os órgãos gestores de recursos hídricos estaduais, Instituto Água e Terra do Paraná (IAT) e Agência de Água do Estado de São Paulo (SP Águas) também participaram e apresentaram os Programas e Projetos, voltados ao meio ambiente e aos recursos hídricos, em apoio à gestão municipal.
23ª Reunião Ordinária do CBH Paranapanema fecha os eventos em Piraju
Para finalizar as atividades, no dia 26 de março, foi realizada a 23ª Reunião Ordinária do CBH Paranapanema. É em plenário que os membros apreciam e votam a pauta deliberativa da Bacia. Na ocasião, foi aprovado o relatório das atividades realizadas pelo Comitê em 2024, cujo destaques foram os Programas de Educação Ambiental e Capacitação, que tiveram 100% de implementação, assim como o Plano de Comunicação. A agenda de atividades alcançou o 92,3% de execução e o Plano de Trabalho 98,9%.
2025, para o Comitê do Rio Paranapanema, será marcado pelo Processo Eleitoral para renovar a composição do plenário para a Gestão 2025/2029. O 1º passo foi dado e, também nesta reunião, foi instituída a Comissão Eleitoral. Essa instância é responsável por conduzir o processo eleitoral até a posse dos membros que irão cumprir o mandato 2025/2029.
Produtores de conteúdo mentiroso, empresas especializadas em disparos em massa, plataformas de redes sociais, robôs, inteligência artificial, algoritmos e muito dinheiro. As fake news são hoje um produto fabricado numa cadeia de produção com ferramentas sofisticadas e que se tornaram um negócio milionário. Eleitoras e eleitores precisam estar cada vez mais atentos para não “comprar gato por lebre”,já que essa indústria tem abastecido campanhas eleitorais em vários países.
De acordo com o especialista em direito digital e juiz substituto do TRE-SP Diogo Rais, é preciso “seguir o dinheiro”. Ele defende uma regulamentação dos disparos ilegais em massa efetuados por empresas. “Se atacarmos os negócios criminosos e maliciosos, temos mais chance de ter sucesso do que controlando se o meme que aquela pessoa compartilhou é verdadeiro ou falso.”
O advogado Ronaldo Lemos, especialista em tecnologia e inovação, tem estudado o funcionamento dos bots (abreviação de “robots”, robôs em inglês) e como eles interferiram em eleições, como as de 2016 nos Estados Unidos, de 2017 na França e de 2018 no Brasil. “Desde a primeira eleição do Macron, já havia uma presença surpreendente de robôs participando do debate eleitoral na França. De lá para cá, a situação piorou muito. Vimos na eleição do Trump, inclusive com alegações de que robôs retuitavam mensagens do próprio Trump”, ressalta.
Ainda segundo Ronaldo Lemos, 47% do tráfego da internet é gerado por robôs, e 2025 deve ser o primeiro ano em que esse tráfego automatizado na rede vai ser maior que o de humanos. A previsão é que, dentro de 5 anos, 99% do conteúdo postado seja gerado por IA.
Empresas especializadas em redes de coleta de informações faturam alto nessa indústria. Já os chamados data brokers compram, compilam e vendem dados de internautas para serem usados em publicidade direcionada e fraudes. “Cada um de nós tem seu perfil traçado por essas empresas, que sabem o conteúdo que você buscou, o seriado que assistiu”, diz o advogado.
Outro elo nessa cadeia, as organizações especializadas em impulsionamento trabalham com equipamentos chamados chipeiras, que têm capacidade de disparar mensagens para milhões de pessoas. Esses aparelhos utilizam um grande número de chips de celular, muitas vezes milhares de números, que se conectam aos grupos de Whatsapp e vão cultivando relacionamentos com contas reais. Isso faz com que consigam amplificar o alcance dos conteúdos. E esse serviço é vendido ilegalmente a campanhas eleitorais.
Os criadores de fake news utilizam também os algoritmos das plataformas de redes sociais para ampliar a repercussão. O conteúdo é direcionado a perfis mais suscetíveis a acreditar naquelas ideias. Dessa forma, as pessoas são expostas sempre às mesmas ideias, e a desinformação acaba por reforçar e radicalizar o pensamento de um grupo.
Segundo a secretária de Comunicação Social do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), Eliana Passarelli, o órgão tem total clareza de que a educação midiática é algo muito importante no cenário de desinformação em que vivemos. “É um trabalho de longo prazo, extremamente necessário. Nas nossas redes sociais, procuramos alertar as pessoas sobre a importância de saber a origem da informação, desconfiar de títulos bombásticos e questionar o que está por trás da notícia.” O TRE-SP também mantém em seu site a página Verifica TRE-SP, dedicada à checagem de fake news relacionadas à atuação da Justiça Eleitoral e às eleições paulistas.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem implementado diversas iniciativas voltadas ao enfrentamento à desinformação, como o Fato ou Boato, o Sistema de Alertas de Desinformação Eleitoral (Siade)e o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde).
Mais informações: [email protected]
|
|
|
|
|
|
|
Foto: Karime Xavier (FolhaPress) | |
A Exposição Negra Arte Sacra celebra e reverencia os 75 anos de história e resistência do Axé Ilê Obá, uma das mais importantes casas de Candomblé e resistência à intolerância religiosa em São Paulo. Além de celebrar seu legado e homenagear a luta dos ancestrais do primeiro terreiro de Candomblé tombado no estado de São Paulo, a exposição convida o público a refletir sobre a importância da arte sacra afro-brasileira na construção da identidade cultural do país.
Em 1990, após um trabalho incansável de Mãe Sylvia de Oxalá, o Axé Ilê Obá foi reconhecido como patrimônio histórico pelo CONDEPHAAT, um feito que marcou a preservação da memória das casas de Candomblé e da cultura afro-brasileira na capital paulista. Hoje, trinta e cinco anos depois, a casa de Axé se mantém firme na luta pela resistência cultural e religiosa, fortalecendo seu compromisso social, político e religioso, como pilar de resistência e identidade para a comunidade negra, e para todos que buscam um espaço de reverência aos Orixás. A exposição Negra Arte Sacra vai acontecer na casa do terreiro de candomblé Axé Ilê Obá, a partir do dia 10 de abril. A escolha do local é uma forma de reafirmar que a arte e a religiosidade se encontram, ressignificando a história de um Brasil marcado por violências e silenciamentos. “Axé Ilê Obá vai além de um terreiro ou um espaço religioso, é um ponto de resistência, um lugar onde a história do povo negro se fortalece e se perpetua. Celebrar esses 75 anos é reafirmar nossa luta por liberdade e respeito”, destaca Mãe Paula de Yansã. Ao longo de quatro dias, a exposição dará voz e visibilidade a artistas que, por meio de suas obras, dialogam com a arte sacra, e ao mesmo tempo com as lutas de resistência negra. Esses artistas não apenas reinterpretam os símbolos religiosos, mas os carregam de novos significados, reverenciando a cultura afro-brasileira e criando um elo direto com a história das religiões de matriz africana no país. Além da exposição, todos os dias o terreiro contará com atrações abertas ao público, confira a programação: Dia 10 de abril – Vernissage (abertura da exposição a partir das 19h), mensagens de agradecimento e abertura oficial pela Yalorixá Mãe Paula de Yansã.
Dia 11 de abril – Portas abertas do terreiro, das 10h às 21h.
Dia 12 de abril – Portas abertas do terreiro, das 10h às 21h.
Dia 13 de abril – Portas abertas do terreiro.
Para mais informações sobre a programação e artistas que vão participar com suas obras: https://www.instagram.com/p/DG6HB0vRY6S/ Conheça a história do Axé Ilê Obá O Axé Ilê Obá foi fundado em 1950 por Pai Caio de Xangô, que iniciou sua jornada em um pequeno terreiro no Brás, um espaço que, devido à especulação imobiliária e à intolerância religiosa da época, foi forçado a se deslocar. Em 1975, o sonho de Pai Caio se materializou com a inauguração da sede no Jabaquara, território com forte presença negra e de povos originários, onde ele construiu um “palácio para Xangô”. Sua visão era de um espaço que, além de ser um centro de culto, também fosse um marco de resistência cultural e de afirmação da identidade negra. Com a morte de Pai Caio, Mãe Sylvia de Oxalá assumiu a liderança do terreiro, e, além de ser uma líder religiosa, se destacou como ativista política e cultural. Sua trajetória foi marcada pela luta contra a intolerância religiosa e pelo fortalecimento da identidade afro-brasileira. Sua gestão levou o Axé Ilê Obá ao reconhecimento como patrimônio cultural, e sua formação intelectual e política foi fundamental para que o terreiro se consolidasse como um importante ponto de resistência. Atualmente, sob a liderança de Mãe Paula de Yansã, o Axé Ilê Obá segue firme em sua missão de preservar o legado dos fundadores e de continuar sendo um espaço de luta contra o racismo religioso e a intolerância. Mãe Paula, com sua formação antirracista e compromisso com os ancestrais, segue garantindo o zelo e a proteção desse território sagrado, que é mais do que um espaço religioso: é um símbolo de resistência e afirmação da cultura afro-brasileira. A Exposição Negra Arte Sacra faz parte dessa celebração de resistência, e reforça o compromisso do Axé Ilê Obá com a preservação da memória e da identidade dos povos de matriz africana no Brasil. Um evento que não só exibe arte, mas também conta histórias, celebra a cultura e, acima de tudo, reafirma a luta pela liberdade religiosa, pela valorização das nossas raízes e pela preservação da nossa história. |
A filosofia de vida vegana rejeita qualquer alimento ou bem de consumo obtido pela exploração animal. No Brasil, a demanda por produtos veganos está crescendo muito, seja por motivos religiosos, defesa dos animais, ou pela busca por qualidade de vida, cada vez mais pessoas estão aderindo ao veganismo. O adepto desta dieta necessita de uma alimentação rica e balanceada com leguminosas, sementes, frutas, vegetais e cereais. Dessa forma, o indivíduo está menos propenso a desenvolver doenças cardíacas, diabetes, câncer, sobrepeso, obesidade e problemas gastrointestinais, informa Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News . Já pensou em experimentar mais alimentos crus? Essa é a ideia da alimentação viva, que preza pelas comidas orgânicas cruas, ou seja, não cozidas, que estão em seu estado natural, sem serem processadas ou refinadas. Ela é baseada no conceito de que as altas temperaturas destroem os nutrientes e os fitoquímicos, que são fundamentais para a saúde. Pode-se também incluir nas refeições grãos germinados e frutos frescos e secos. A presença de cães e gatos nos lares brasileiros aumenta a cada ano. Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) mostrou que o Brasil tem a segunda maior população de pets do mundo, com 22,1 milhões de felinos e 52,2 milhões de cachorros. É comum que pessoas vegetarianas ou veganas queiram estender sua alimentação aos animais de companhia. Mas mesmo este universo apresentando números expressivos, com mais de R$20 bilhões de faturamento no Brasil, o país oferece raras opções de alimentos vegetarianos ou veganos. Ainda que os cães e gatos sejam vistos como animais carnívoros, o fornecimento de fontes de fibra na dieta, principalmente dos cães, é um procedimento bastante comum. Isto se deve ao fato de as fibras atuarem de forma efetiva no processo digestivo, contribuindo para o bem estar do animal. A aproximação dos animais domésticos, que acompanham a rotina de atividades físicas escassas, sedentarismo e excesso de calorias de seus tutores contribuem para uma doença nutricional cada vez mais comum: a obesidade. Estima-se que cerca de 20% dos cães brasileiros estejam acima do peso recomendado. As necessidades nutricionais de cães e gatos podem ser atendidas plenamente com uma dieta especial sem carnes e equilibrada, enfatiza Vininha F. Carvalho. A alimentação à base vegetal tem excelente assimilação e alto grau de digestibilidade e é indicada para todos os portes de cães e gatos. Diante desse fato, faz sentido a introdução de alimentos que sejam 100% formulados com ingredientes vegetais na dieta regular dos animais, desde que respeitem as necessidades nutricionais e tragam em sua composição os aminoácidos, vitaminas e fontes de energia adequada, permitindo assim, o controle do peso e garantindo uma vida mais longa e saudável. A escolha da alimentação depende dos ingredientes que ela traz composições com arroz, milho, levedura, farinha de linhaça, beterraba e a associação com ômegas (3 e 6,) pré e probióticos, que melhoram o funcionamento da flora intestinal, aminoácidos e vitaminas garantem uma alimentação completa para o animal. Abaixo os principais alimentos que não podem faltar no cardápio de quem não consome nada de origem animal. Confira: – Soja: A soja é fonte de proteína magra e possui vários benefícios para a saúde, entre eles a redução do mau colesterol. Esse alimento é rico em ácido fólico, cálcio, magnésio, zinco e vitamina K. – Tomate: Além de conter diversos nutrientes benéficos para o nosso organismo, o tomate é uma fonte rica em vitamina C e A. – Feijão: O feijão é rico em carboidratos complexos e possui também vitaminas, ferro e antioxidantes em abundância. – Chia e linhaça: Essas duas sementes são boas fontes de fibras e proteína vegetal. Elas ainda contêm ácidos graxos e ômega-3, que auxiliam no controle da pressão e colesterol. – Cogumelos: Os cogumelos são ricos em proteínas e uma ótima opção para substituir a carne, além de possuir nutrientes que estimulam o desenvolvimento do sistema imunológico. – Vegetais verdes-escuros São ricos em água e fibras e contribuem para que a proteína presente em outros alimentos seja mais bem absorvida. Para seguir este caminho de maneira adequada é preciso consultar um nutricionista, que poderá conduzir a mudança de acordo com as necessidades particulares do organismo de cada pessoa. Realizar exames de sangue de rotina também é muito importante, conclui Vininha F. Carvalho. |