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Bailarinos da cidade vão disputar festival internacional em Orlando


Os bailarinos Gabriel de Souza Soares e Vinícius Pedroni se preparam para embarcar, em junho, rumo a Orlando, nos Estados Unidos, onde participarão de um dos maiores festivais internacionais de dança. Os dois, que integram uma escola de ballet de Assis, carregam na bagagem disciplina, dedicação e o orgulho de representar a cidade e o Brasil na disputa.

“Eu estou muito feliz por essa oportunidade, com grandes expectativas”, afirmou Gabriel, que vive intensamente a reta final de ensaios antes da viagem.
“Me sinto muito feliz por representar  Assis e o Brasil. Confesso que estou muito ansioso”, acrescentou Vinícius.

A professora e coreógrafa Ana Luiza Santilli, que acompanha os alunos na preparação, explicou que o festival adota critérios próprios de avaliação, que vão além da performance técnica.

“Neste festival, até a frequência nas edições anteriores conta como critério de pontuação. Como nossos bailarinos estão participando pela primeira vez, provavelmente não pontuaremos nesse quesito. Mesmo assim, acredito que conseguiremos avançar por três ou quatro fases, o que já é um excelente resultado”.




Canção Nova apresenta novo filme “São Gabriel da Virgem Dolorosa” 

 

Estreia neste sábado (10) às 21 horas, na TV Canção Nova e na plataforma de streaming gratuita @CN Plus, o filme “São Gabriel da Virgem Dolorosa”.
Religioso dos Passionistas – como são chamados os membros da Congregação da Paixão de Jesus Cristo (CP), fundada por São Paulo da Cruz, em 1720 –, ele cultivava a devoção por Nossa Senhora das Dores.
A história do filme se passa no fim do século XIX, durante uma investigação para a causa de beatificação do jovem conhecido como Irmão Gabriel da Virgem Dolorosa, cuja fama de santidade perdurava 30 anos após sua morte.
No Santuário do Pai das Misericórdias, na Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), há uma relíquia do santo depositada no altar central. O templo também abriga uma réplica em pó de mármore com resina da Pietà, Nossa Senhora das Dores, de Michelangelo.

 




Artivismo de Alemão Art chega a Recife com arte e jazz

 

 

O renomado artista urbano Alemão Art, grafiteiro e artista plástico de Assis (SP), foi o convidado especial da abertura do Festival de Jazz promovido pelo Shopping RioMar Recife. Unindo arte, música e impacto social, ele compartilhou sua trajetória em uma entrevista inspiradora que deu início à programação do evento.

Além da presença no festival, Alemão levou seu artivismo para o Instituto JCPM, onde realizou uma oficina de grafite e uma conversa aberta com os jovens atendidos pelo projeto. A atividade foi marcada por trocas potentes, reflexões sobre o poder transformador da arte urbana e a importância de sonhar alto.

Jovens do Instituto JCPM de Recife vivenciam cultura com Alemão Art e música!
Durante a oficina, os participantes tiveram contato direto com técnicas do grafite e puderam experimentar a arte como forma de expressão pessoal e social. A energia criativa tomou conta do espaço, deixando uma marca profunda no coração de todos.

Alemão Art segue espalhando sua mensagem de transformação através da arte, construindo pontes entre diferentes realidades e levando cor, consciência e esperança por onde passa.




Circuito Sesc de Artes 2025 leva programação gratuita a 132 cidades de São Paulo, incluindo Assis

 

 

De 3 de maio a 8 de junho, ruas e praças de 132 municípios do interior, litoral e da Grande São Paulo, além de São Miguel Paulista, bairro que integra o Plano de Expansão do Sesc, serão palco do Circuito Sesc de Artes 2025. Em seis fins de semana consecutivos, sempre aos sábados e domingos, o público poderá vivenciar gratuitamente 840 sessões de atividades que atravessam nove linguagens artísticas e culturais: artes visuais e tecnologias, cinema, circo, dança, literatura, música, teatro, turismo e valorização social.

O Circuito Sesc de Artes é realizado pelo Sesc São Paulo em parceria com prefeituras municipais e sindicatos do comércio de bens, serviços e turismo locais.

Em sua 17ª edição, o Circuito amplia o seu alcance com a entrada das unidades do Sesc Campo Limpo e Franca, além da inclusão de dez novas cidades em relação à edição de 2024. Ao todo, 23 unidades do Sesc São Paulo estão envolvidas na realização do projeto. A programação valoriza a produção cultural das regiões participantes, com forte presença de artistas e coletivos que atuam fora da capital. Parte da programação do Circuito conta com acessibilidade em Libras: são 144 sessões com tradução.

Para Luiz Deoclecio Massaro Galina, diretor regional do Sesc São Paulo, “a ampliação do Circuito reafirma o compromisso do Sesc com a descentralização cultural, valorizando a produção de diferentes territórios e expandindo o acesso por meio da ocupação dos espaços públicos com múltiplas linguagens artísticas. Ao promover encontros em praças e ruas, a iniciativa convida à convivência e busca fortalecer a relação entre as pessoas e seus territórios.”

Uma das linhas curatoriais que se fortalece nesta edição, em um movimento realizado nos últimos anos e que agora se consolida, é a quantidade de artistas das regiões atendidas: são 42 grupos de cidades da Grande São Paulo, interior e litoral paulistas, de um total de 76 atrações. Além da forte presença de artistas locais, a edição conta com participações internacionais, como a Estúpida Compañía (Argentina e Uruguai), com o espetáculo Indómito, e a produção Suspiros e Burbujas, que une no palco uma artista argentina e um palhaço cearense.

O Circuito alcança desde cidades da região metropolitana, como São Bernardo do Campo e Mauá, com mais de 800 mil habitantes, até municípios do interior, como Nipoã, no Noroeste do estado, com cerca de cinco mil moradores, e Águas de São Pedro, o menor município paulista.

Neste ano, seis cidades (Ilha Solteira, Pereira Barreto, Igaratá, Paraibuna, Iporanga e Miracatu) contarão com uma Mostra de Saberes, onde artesãos locais demonstrarão as técnicas utilizadas em suas criações.

Em outras três cidades (Penápolis, Franco da Rocha e Iguape), o público será convidado a conhecer o patrimônio histórico e cultural, por meio de ação de turismo social, com um passeio a pé, partindo da praça os participantes fazem um tour pelos espaços culturais e pelo centro histórico.

Em todas as cidades, o público encontrará o espaço de relacionamento do Sesc, um ponto de encontro sobre o Circuito e dicas de turismo, Sesc Digital e programação do SescTV, uma forma de conectar o público às ações do Sesc dentro e fora do Circuito.

Em teatro, destaca-se a montagem de Os Tr3s Porcos com A Próxima Companhia. A peça busca ressignificar o clássico conto infantil, lançando um olhar sobre temas atuais como o direito à cidade e à moradia, com uma linguagem cênica que mescla elementos do teatro de rua e do circo, tudo permeado por um tom cômico e instigante.

A música é representada pelo grupo Zumbiido Afropercussivo. Composto por pessoas pretas, o coletivo explora a riqueza dos ritmos diaspóricos, com forte influência do samba afro e do samba reggae. Suas performances autorais, que unem música e dança inspiradas em matrizes africanas, têm como objetivo primordial promover a consciência racial, política e cultural, difundindo a cultura preta por meio de suas expressões artísticas.

Em literatura, a atividade Recriando Imaginários: um Mergulho na Literatura Indígena se conecta com os povos originários. Com a presença de Ana Kariri, Auritha Tabajara, Cristino Wapichana e Fernanda Kaingang, o público mergulha em narrativas, visões de mundo e saberes ancestrais presentes em contos e poesias.

Além das artes performáticas e literárias, a programação oferece uma experiência imersiva com a Mostra de Realidade Virtual – Sonhos. Em diálogo com a Mostra Internacional de Cinema, essa atração convida o público a explorar o universo dos sonhos de uma perspectiva consciente, ampliando as fronteiras da percepção e da experiência estética.

Destaques da programação

Circo

O circo contemporâneo se apresenta com uma variedade de espetáculos que celebram a tradição circense enquanto exploram novas formas de expressão. Em Atravessando Lugares, a companhia Mano a Mana, de São Paulo, reflete sobre as interações nos espaços públicos por meio de acrobacias e técnicas de mão a mão. O Coletivo Piracema, de Piracicaba, celebra a vida no interior em Festa na Roça, um espetáculo que mistura palhaçaria, malabarismo, acrobacia e música ao vivo, convidando o público a se sentir em casa.

As Gêmeas Dias e a Trupe Cirandá, de São Bernardo do Campo, resgatam as brincadeiras de roda da infância em Ciranda, unindo artes circenses e cultura popular com música ao vivo e participação ativa do público. O Circo da Silva, de Campinas, mostra Funil, um espetáculo que combina circo e música, com uma banda de sopros e percussão tocando clássicos do picadeiro enquanto acrobatas, malabaristas e equilibristas fazem diversas acrobacias. Originalmente da Argentina e do Uruguai, a Estúpida Compañía encena Indómito, um espetáculo que resgata números clássicos do circo e dos antigos “freak shows”, unindo humor e tensão, e interação com o público.

Teatro

A programação teatral conta com produções que exploram desde a história de grandes escritoras até fábulas infantis com reflexão social. Em Um Canto para Carolina, a Cia. dos Inventivos, de São Paulo, leva ao palco a história de Carolina Maria de Jesus, uma das mais importantes escritoras negras do Brasil, por meio de um musical que retrata suas lutas e o cotidiano na favela, baseado em sua obra Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada. Já Odília Nunes, com sua intervenção teatral Cordelina, traz uma boneca gigante feita de material vegetal, que ao som de uma sanfona ao vivo, compartilha mensagens de sorte e recita poesias populares do Nordeste, os famosos cordéis.

A clássica história dos três porquinhos ganha uma nova roupagem em Os Tr3s Porcos, com A Próxima Companhia, que utiliza a fábula para abordar o direito à cidade e à moradia, explorando as linguagens da rua e do circo de forma cômica e reflexiva. Já Nós, do Barracão Cultural, de Campinas, conta a história de Mel, uma garota que busca se libertar dos nós que a aprisionam, em uma jornada de autodescoberta e aceitação.

Música

A cena musical se diversifica com atrações que vão da tradição popular à vanguarda da discotecagem. O Núcleo Maracá apresenta Auto do Guriatã, uma ópera popular que narra a história de um boi roubado, resgatando a tradição do Bumba Meu Boi com a célebre versão de Mestre Humberto de Maracanã. Já a dupla de DJs Lucas Caixa Preta e Scratchj, de São Carlos, vem com um setlist que mistura música regional brasileira, afrobeat, black music e balanço caribenho em Balanço, Beats e Batuques.

O DJ Gabriel Lujaro, de Assis, incorpora a música preta como referência, transitando entre o funk, rap e black music. A DJ Lu Pequim, de São José do Rio Preto, dedica seu repertório a músicas criadas por mulheres, explorando diversos estilos musicais. O grupo Zumbiido Afropercussivo, composto por pessoas pretas, mostra músicas e coreografias autorais inspiradas em ritmos africanos, promovendo a cultura preta por meio da música e dança.

A discotecagem Rádio Oz, dos DJs Bruxxo e Cyssa Prado, de Osasco, simula um programa de rádio dos anos 80 e 90, com clássicos do rock, black music, disco, jazz e música brasileira. E a DJ Juliana Gil, de Taubaté, combina ritmos brasileiros, rock, remixes e afrobeat.

Literatura

A literatura se manifesta de diversas formas, convidando o público a explorar a leitura de maneira lúdica e reflexiva. Em Brincar de Ler, Carol Gregório, Thayame Porto e convidadas, de Ribeirão Preto, propõem uma experiência interativa com a linguagem, explorando trava-línguas, rimas e versos em uma celebração coletiva da palavra. A Coletiva Educar Ancestral, de São José do Rio Preto, apresenta Histórias para Encantar Kamurin Ighé, uma contação de histórias que resgata tradições orais indígenas, conectando ensinamentos ancestrais com reflexões sobre o presente.

O Coletivo Baobá, de Birigui, traz Quintal Baobá, uma ocupação literária inspirada na cultura africana, com histórias afro-brasileiras, musicalidade e brincadeiras quilombolas. A Cia. EntreContos, de São José do Rio Preto, apresenta uma Infusão Literária, explorando memórias afetivas com aromas e especiarias, em uma mediação de leitura que valoriza os saberes africanos. E Recriando Imaginários: um Mergulho na Literatura Indígena, com Ana Kariri, Auritha Tabajara, Cristino Wapichana e Fernanda Kaingang, mostra uma imersão na literatura indígena, compartilhando visões de mundo e saberes ancestrais de contos e poesias.

Cinema

A oficina Jogo dos Planos com a Vem Vento Produções, de Araçatuba (SP), propõe uma introdução prática e dinâmica ao cinema, em que as pessoas participantes poderão conhecer todas as etapas principais da produção audiovisual. Com três espaços com ações simultâneas, as experimentações propostas pelo grupo vão desde as possibilidades de criar diferentes enquadramentos e narrativas visuais até a gravação de cenas com a orientação dos monitores e a exibição dos vídeos produzidos e editados em tempo real.

A programação ainda oferece uma experiência imersiva com a Mostra de Realidade Virtual – Sonhos. Em diálogo com a Mostra Internacional de Cinema, essa atração proporciona ao público explorar o universo dos sonhos de uma perspectiva consciente, ampliando as fronteiras da percepção e da experiência estética.

Dança

O grupo Yandê Transpará apresenta Encantos Amazônicos, uma imersão nas danças tradicionais da região norte, como o carimbó e o lundu marajoara. Idealizado por Adriana Fortes, natural de Belém, o trabalho resgata as raízes africanas, indígenas e europeias da cultura amazônica, buscando sensibilizar a audiência para a importância da preservação e valorização dessa rica identidade cultural.

Já a Debonde Cia. de Dança, do Rio de Janeiro, leva para as ruas o espetáculo urbano e bilíngue Debandada. Seis artistas dançarinos, acompanhados por uma intérprete de libras, ocupam os espaços da cidade, estabelecendo um diálogo constante entre público, arte e o ambiente urbano.

Com uma atmosfera de celebração, a Cia. Diladim traz Requebrando, um “baile” diferenciado que explora um vasto oceano sonoro, transitando por diferentes ambientes e ritmos. O espetáculo convida a “requebrar” a partir das vivências singulares de corpos femininos periféricos e suas linguagens afrodiaspóricas, prometendo uma experiência musical e corporal única.

Artes Visuais e Tecnologias

A diversidade cultural e a sustentabilidade se unem em uma série de atividades de artes visuais e tecnologias que prometem inspirar o público. As oficinas e jogos oferecem uma oportunidade de explorar diferentes culturas, técnicas artísticas e materiais reciclados, tudo isso enquanto se diverte e aprende.

Em Jogos do Mundo com a Caravana Lúdica, o coletivo paulistano convida o público a embarcar em uma jornada lúdica por meio de jogos africanos, europeus, asiáticos e ameríndios. Os tabuleiros, feitos com materiais reciclados, estimulam o desenvolvimento cognitivo e a interação social. Teru Teru Bozu com a artista visual Monica Mie Hayashi ensina a criar um amuleto japonês em forma de bonequinho de pano branco que, segundo a tradição, tem o poder de afastar a chuva e trazer dias ensolarados.

Já em Chaveiros Têxteis, o Coletivo Macaco Velho, de Araraquara, compartilha técnicas simples e acessíveis para transformar retalhos e sobras de materiais em chaveiros personalizados, unindo sustentabilidade e criatividade. Inspirado nas obras de Piet Mondrian, o Coletivo Dell’Arte apresenta Ateliê Móvel com o objetivo de criar suas próprias obras de arte abstratas, explorando as cores e formas características do artista holandês.

Na atividade Biojoias de Bagaço de Cana, o artista visual José Carlos Gomes apresenta uma oficina inovadora, onde resíduos de bagaço de cana são transformados em biojoias, incentivando o reaproveitamento de materiais e a sustentabilidade.

Em Jogando os Afrogames, o estúdio paulistano Maloca Games apresenta jogos de tabuleiro que celebram a diversidade cultural, estimulando habilidades cognitivas, emocionais e sociais. E a artista visual Mimura Rodriguez compartilha a história da arte urbana e suas técnicas na oficina Stencil, Sticker e Lambe Lambe com temas da fauna e flora brasileiras.

O Coletivo Meio cria móbiles de borboleta com técnicas de bordado e madeira na atividade Bordaboleta, unindo a estética do artesanato com a leveza da natureza. Em Micropaisagens, os artistas visuais do Vale do Paraíba, De Brinks no Rolê, convidam o público a criar micropaisagens dentro de monóculos, explorando a beleza dos pequenos detalhes com técnicas de ilustração, recorte e colagem.

Sobre o Circuito Sesc de Artes 

Realizado desde 2008, o Circuito Sesc de Artes é uma oportunidade para a população de cidades da Grande São Paulo, do interior e do litoral paulista vivenciarem o clima de um festival de artes. Com o objetivo de estender o alcance da ação do Sesc para as cidades que ainda não possuem uma unidade física, o Circuito leva a programação para praças e espaços públicos, oferecendo também aos trabalhadores de empresas do comércio de bens, serviços e turismo a possibilidade de fazerem a Credencial Plena (a carteirinha do Sesc), que garante benefícios exclusivos e descontos. Em cada cidade, funcionários estarão à disposição do público para explicar como fazer ou renovar a Credencial Plena.

Serviço:

Circuito Sesc de Artes 2025

De 3 de maio a 8 de junho, sábados e domingos.

Programação completa no site sescsp.org.br/circuitosescdeartes

Em caso de chuva, verifique o novo local.

 




GURI define Temporada 2025 dos Grupos Musicais

 

Banda Sinfônica do Guri – Bauru

Em 2025 o GURI – programa de educação musical da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura – celebra 30 anos e a Temporada de Concertos dos 29 Grupos Musicais será especial. Do instrumento ao canto, as formações são as mais diversas. Tem orquestras e bandas sinfônicas, orquestras e cameratas de cordas e de violões, os corais, as big bands, e os grupos de choro, percussão e música instrumental brasileira.

Sob a batuta de 40 regentes convidados, as 987 crianças, adolescentes e jovens de até 18 anos, matriculados nos cursos regulares de música do GURI, terão a experiência de se apresentar em público – muitos deles e delas pela primeira vez –, e dividir o palco com diversos artistas. Os estudantes foram previamente selecionados entre março e abril, após processo de avaliação entre prova prática e entrevista social.

De maio a dezembro, serão 174 concertos espalhados por todo o estado de São Paulo, entre capital, interior e litoral. Mais de 400 composições serão executadas nessas apresentações, que ocorrem em espaços culturais, praças públicas, instituições de ensino, centros religiosos, entre outros locais. Todos os concertos com entrada gratuita. A programação completa está no site.

Repertório – A música brasileira está presente em todos os programas, seja concerto de grupo sinfônico, instrumental ou canto coral. Composições de mestres como Adoniran Barbosa, Ary Barroso, Dorival Caymmi, Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Tom Jobim e Vinicius de Moraes são alguns exemplos. Clássicos de Gilberto Gil, Ivan Lins, Milton Nascimento, Toquinho e Villa-Lobos também não ficam de fora. A presença feminina também é marcante, com obras de Chiquinha Gonzaga, Tia Amélia, e muitas outras. E no repertório de concerto sinfônico, nomes como Antonio Vivaldi, Franz Schubert, Georg Händel, Giacomo Puccini, Igor Stravinski, Johann Sebastian Bach, Piotr Ilitch Tchaikovski e Wolfgang Amadeus Mozart terão suas obras interpretadas pelas orquestras do GURI.

“A Temporada 2025 dos Grupos Musicais do GURI é especial por celebrar os 30 anos do programa de educação musical. Ela vai explorar uma série de sonoridades que são muito características destes grupos e teremos a presença de compositoras e compositores de diferentes estados brasileiros, cada um com sua característica particular de composição. Será um repertório de norte a sul do Brasil. Destaque também para as encomendas de obras e arranjos inéditos para orquestras, bandas sinfônicas e coros que faremos a músicos brasileiros, iniciativa que visa fomentar a produção contemporânea de nosso país”, destaca Ricardo Appezzato, Gestor Artístico da Santa Marcelina Cultura, organização social responsável pela gestão do GURI.

Números da Temporada

  • 29 Grupos Musicais
  • 987 alunas e alunos bolsistas
  • 174 concertos gratuitos
  • 400 composições ou mais
  • 100 municípios paulistas aproximadamente
  • 40 regentes convidados
  • 30 encomendas de composições e arranjos inéditos

Interior e Litoral

No interior e litoral, serão 114 concertos em cerca de 100 municípios paulistas abrangendo todas as regiões do estado, como Araçatuba, Bauru, Botucatu, Franca, Indaiatuba, Itaberá, Jundiaí, Lorena, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São Carlos, São Luiz do Paraitinga, Santos, São Vicente, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba, e cidades vizinhas.

Os 19 Grupos Musicais serão regidos por Camila Kraus, Deblas Alves, Denise Yamaoka, Devanildo Balmant, Divanclei Santos, Dô de Carvalho, Douglas Willians, Fabio Lopes, Franklin Ramos, Gabriela Oliveira, Gesiel Vilarúbia, Heliton Macedo, Ivanildo de Jesus, Luis Anselmi, Marlon Camatari, Patrícia Teixeira, Paulo de Tarso, Paulo Galvão, Paulo Renato Lourenço, Raissa Amaral, Rodrigo de Jesus, Rodrigo Murer, Rossini Xavier, Thiago Rodrigues, Tico Proença, Vitor Zafer e Wladmir Júnior.

Confira os vídeos sobre os Grupos Musicais da região:

Banda Sinfônica do GURI Bauru clique aqui

Percussão do GURI Marília clique aqui

Capital

Só na capital são 10 Grupos Musicais, sendo três Corais, duas Bandas Sinfônicas, uma Orquestra Sinfônica, uma Orquestra de Cordas, uma Camerata de Violões, uma Big Band e um grupo de Choro.

Em São Paulo, serão 60 concertos em espaços culturais e centros religiosos espalhados pela cidade, como a Biblioteca do Parque Villa-Lobos, Catedral Metropolitana de São Paulo – Sé, Centro Cultural Penha, ETEC de Artes, Fundação Ema Klabin, Museu da Imigração, Paróquia Nossa Senhora da Consolação, Paróquia São Luís Gonzaga, Theatro São Pedro, em unidades do CEU (Centro Educacional Unificado) e nas Fábricas de Cultura.

Os 10 Grupos Musicais da capital estarão sob a batuta de 14 regentes convidados. Destaque para a maior presença feminina. Entre os nomes, cinco maestros e maestrinas irão trabalhar com o GURI pela primeira vez. A lista reúne Cláudia Oliveira, Cris Fayão, Daniel Filho, Erica Hindrickson, Fábio Bartoloni, Gabriela Antunes, Gesiel Vilarúbia, Isabela Siscari, Marcos Sadao Shirakawa, Matheus Carneiro, Monica Giardini, Paulo Galvão, Wassi Carneiro e Yara Campos.

Patrocinadores da Santa Marcelina Cultura – O GURI conta com os patrocínios Diamante: CTG Brasil; Master: Bank of America; Instituto Ultra, Ultracargo; Ultragaz, Ipiranga; e Toyota; Ouro: Tauste Supermercados; Arteris; Adufértil; Chiesi Farmacêutica e Verzani & Sandrini; Prata: Smurfit Westrock; Novelis; BASF; WEG; Cipatex; Citrosuco; Capuani; Usina Santa Maria; Sicoob; Vitafor; Maza; Valgroup; Caterpillar; Indústrias Colombo; e Grupo Maringá; Bronze: Santos Brasil; e ACIF-Franca; Apoio Cultural: Frisokar; Ipiranga Agroindustrial; Ibiúna Investimentos; Mercedes-Benz; Paulispell; Tegma; Instituto Center Norte; Pirelli; e Castelo Alimentos, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura; Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas e Santa Marcelina Cultura

Sobre o GURI

O maior programa de educação musical e desenvolvimento humano do Brasil, criado e mantido pelo Governo do Estado de São Paulo, sob gestão da Santa Marcelina Cultura, está completando 30 anos em 2025. Com oferta de arte e cultura, mais de 1 milhão de crianças, adolescentes e jovens já passaram pelo GURI, que beneficiou também suas famílias e comunidades. Com mais de mais de 100 mil vagas gratuitas, o GURI está presente em mais de 500 polos de ensino espalhados por todo o Estado – capital, região metropolitana, interior e litoral de São Paulo. Do canto ao instrumento, do popular ao erudito, são inúmeras opções. Além dos Cursos Regulares – divididos entre Iniciais e Sequenciais, o GURI oferece atividades extracurriculares, como os Cursos Livres – Modulares, Iniciação Musical para Adultos e Luteria, e ainda o GURI 4.0 – que abrange os cursos EaD, as videoaulas e as transmissões ao vivo no canal @SouGURI no YouTube. Outra ação complementar é o GURI nas Escolas, que oferece atividades pedagógico-musicais dentro das escolas da rede pública de ensino. Aos alunos e às alunas do programa que buscam um aprimoramento mais avançado, também tem os 29 Grupos Musicais do GURI. Para saber mais, acesse o site do GURI.

Santa Marcelina Cultura

Fundada em 2008, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo. Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura atua com a missão de formar pessoas por meio dos programas: Hospitais Musicais, Conexões Internacionais, GURI, Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim) e Theatro São Pedro. Todas as atividades realizadas pela instituição são pautadas por seus três pilares de atuação: Formação Musical, Difusão Artística e Trabalho Social. O objetivo Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. No Theatro São Pedro, a organização vem desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no espaço. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica da instituição, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na App Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.

Foto: Bruno Fernandes

 




Circuito Sesc de Artes 2025 leva programação gratuita a 132 cidades, incluindo Assis

 

 

De 3 de maio a 8 de junho, ruas e praças de 132 municípios do interior, litoral e da Grande São Paulo, além de São Miguel Paulista, bairro que integra o Plano de Expansão do Sesc, serão palco do Circuito Sesc de Artes 2025. Em seis fins de semana consecutivos, sempre aos sábados e domingos, o público poderá vivenciar gratuitamente 840 sessões de atividades que atravessam nove linguagens artísticas e culturais: artes visuais e tecnologias, cinema, circo, dança, literatura, música, teatro, turismo e valorização social.

O Circuito Sesc de Artes é realizado pelo Sesc São Paulo em parceria com prefeituras municipais e sindicatos do comércio de bens, serviços e turismo locais.

Em sua 17ª edição, o Circuito amplia o seu alcance com a entrada das unidades do Sesc Campo Limpo e Franca, além da inclusão de dez novas cidades em relação à edição de 2024. Ao todo, 23 unidades do Sesc São Paulo estão envolvidas na realização do projeto. A programação valoriza a produção cultural das regiões participantes, com forte presença de artistas e coletivos que atuam fora da capital. Parte da programação do Circuito conta com acessibilidade em Libras: são 144 sessões com tradução.

Para Luiz Deoclecio Massaro Galina, diretor regional do Sesc São Paulo, “a ampliação do Circuito reafirma o compromisso do Sesc com a descentralização cultural, valorizando a produção de diferentes territórios e expandindo o acesso por meio da ocupação dos espaços públicos com múltiplas linguagens artísticas. Ao promover encontros em praças e ruas, a iniciativa convida à convivência e busca fortalecer a relação entre as pessoas e seus territórios.”

Uma das linhas curatoriais que se fortalece nesta edição, em um movimento realizado nos últimos anos e que agora se consolida, é a quantidade de artistas das regiões atendidas: são 42 grupos de cidades da Grande São Paulo, interior e litoral paulistas, de um total de 76 atrações. Além da forte presença de artistas locais, a edição conta com participações internacionais, como a Estúpida Compañía (Argentina e Uruguai), com o espetáculo Indómito, e a produção Suspiros e Burbujas, que une no palco uma artista argentina e um palhaço cearense.

O Circuito alcança desde cidades da região metropolitana, como São Bernardo do Campo e Mauá, com mais de 800 mil habitantes, até municípios do interior, como Nipoã, no Noroeste do estado, com cerca de cinco mil moradores, e Águas de São Pedro, o menor município paulista.

Neste ano, seis cidades (Ilha Solteira, Pereira Barreto, Igaratá, Paraibuna, Iporanga e Miracatu) contarão com uma Mostra de Saberes, onde artesãos locais demonstrarão as técnicas utilizadas em suas criações.

Em outras três cidades (Penápolis, Franco da Rocha e Iguape), o público será convidado a conhecer o patrimônio histórico e cultural, por meio de ação de turismo social, com um passeio a pé, partindo da praça os participantes fazem um tour pelos espaços culturais e pelo centro histórico.

Em todas as cidades, o público encontrará o espaço de relacionamento do Sesc, um ponto de encontro sobre o Circuito e dicas de turismo, Sesc Digital e programação do SescTV, uma forma de conectar o público às ações do Sesc dentro e fora do Circuito.

Em teatro, destaca-se a montagem de Os Tr3s Porcos com A Próxima Companhia. A peça busca ressignificar o clássico conto infantil, lançando um olhar sobre temas atuais como o direito à cidade e à moradia, com uma linguagem cênica que mescla elementos do teatro de rua e do circo, tudo permeado por um tom cômico e instigante.

A música é representada pelo grupo Zumbiido Afropercussivo. Composto por pessoas pretas, o coletivo explora a riqueza dos ritmos diaspóricos, com forte influência do samba afro e do samba reggae. Suas performances autorais, que unem música e dança inspiradas em matrizes africanas, têm como objetivo primordial promover a consciência racial, política e cultural, difundindo a cultura preta por meio de suas expressões artísticas.

Em literatura, a atividade Recriando Imaginários: um Mergulho na Literatura Indígena se conecta com os povos originários. Com a presença de Ana Kariri, Auritha Tabajara, Cristino Wapichana e Fernanda Kaingang, o público mergulha em narrativas, visões de mundo e saberes ancestrais presentes em contos e poesias.

Além das artes performáticas e literárias, a programação oferece uma experiência imersiva com a Mostra de Realidade Virtual – Sonhos. Em diálogo com a Mostra Internacional de Cinema, essa atração convida o público a explorar o universo dos sonhos de uma perspectiva consciente, ampliando as fronteiras da percepção e da experiência estética.

Destaques da programação

Circo

O circo contemporâneo se apresenta com uma variedade de espetáculos que celebram a tradição circense enquanto exploram novas formas de expressão. Em Atravessando Lugares, a companhia Mano a Mana, de São Paulo, reflete sobre as interações nos espaços públicos por meio de acrobacias e técnicas de mão a mão. O Coletivo Piracema, de Piracicaba, celebra a vida no interior em Festa na Roça, um espetáculo que mistura palhaçaria, malabarismo, acrobacia e música ao vivo, convidando o público a se sentir em casa.

As Gêmeas Dias e a Trupe Cirandá, de São Bernardo do Campo, resgatam as brincadeiras de roda da infância em Ciranda, unindo artes circenses e cultura popular com música ao vivo e participação ativa do público. O Circo da Silva, de Campinas, mostra Funil, um espetáculo que combina circo e música, com uma banda de sopros e percussão tocando clássicos do picadeiro enquanto acrobatas, malabaristas e equilibristas fazem diversas acrobacias. Originalmente da Argentina e do Uruguai, a Estúpida Compañía encena Indómito, um espetáculo que resgata números clássicos do circo e dos antigos “freak shows”, unindo humor e tensão, e interação com o público.

Teatro

A programação teatral conta com produções que exploram desde a história de grandes escritoras até fábulas infantis com reflexão social. Em Um Canto para Carolina, a Cia. dos Inventivos, de São Paulo, leva ao palco a história de Carolina Maria de Jesus, uma das mais importantes escritoras negras do Brasil, por meio de um musical que retrata suas lutas e o cotidiano na favela, baseado em sua obra Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada. Já Odília Nunes, com sua intervenção teatral Cordelina, traz uma boneca gigante feita de material vegetal, que ao som de uma sanfona ao vivo, compartilha mensagens de sorte e recita poesias populares do Nordeste, os famosos cordéis.

A clássica história dos três porquinhos ganha uma nova roupagem em Os Tr3s Porcos, com A Próxima Companhia, que utiliza a fábula para abordar o direito à cidade e à moradia, explorando as linguagens da rua e do circo de forma cômica e reflexiva. Já Nós, do Barracão Cultural, de Campinas, conta a história de Mel, uma garota que busca se libertar dos nós que a aprisionam, em uma jornada de autodescoberta e aceitação.

Música

A cena musical se diversifica com atrações que vão da tradição popular à vanguarda da discotecagem. O Núcleo Maracá apresenta Auto do Guriatã, uma ópera popular que narra a história de um boi roubado, resgatando a tradição do Bumba Meu Boi com a célebre versão de Mestre Humberto de Maracanã. Já a dupla de DJs Lucas Caixa Preta e Scratchj, de São Carlos, vem com um setlist que mistura música regional brasileira, afrobeat, black music e balanço caribenho em Balanço, Beats e Batuques.

DJ Gabriel Lujaro, de Assis, incorpora a música preta como referência, transitando entre o funk, rap e black music. A DJ Lu Pequim, de São José do Rio Preto, dedica seu repertório a músicas criadas por mulheres, explorando diversos estilos musicais. O grupo Zumbiido Afropercussivo, composto por pessoas pretas, mostra músicas e coreografias autorais inspiradas em ritmos africanos, promovendo a cultura preta por meio da música e dança.

A discotecagem Rádio Oz, dos DJs Bruxxo e Cyssa Prado, de Osasco, simula um programa de rádio dos anos 80 e 90, com clássicos do rock, black music, disco, jazz e música brasileira. E a DJ Juliana Gil, de Taubaté, combina ritmos brasileiros, rock, remixes e afrobeat.

Literatura

A literatura se manifesta de diversas formas, convidando o público a explorar a leitura de maneira lúdica e reflexiva. Em Brincar de LerCarol Gregório, Thayame Porto e convidadas, de Ribeirão Preto, propõem uma experiência interativa com a linguagem, explorando trava-línguas, rimas e versos em uma celebração coletiva da palavra. A Coletiva Educar Ancestral, de São José do Rio Preto, apresenta Histórias para Encantar Kamurin Ighé, uma contação de histórias que resgata tradições orais indígenas, conectando ensinamentos ancestrais com reflexões sobre o presente.

Coletivo Baobá, de Birigui, traz Quintal Baobá, uma ocupação literária inspirada na cultura africana, com histórias afro-brasileiras, musicalidade e brincadeiras quilombolas. A Cia. EntreContos, de São José do Rio Preto, apresenta uma Infusão Literária, explorando memórias afetivas com aromas e especiarias, em uma mediação de leitura que valoriza os saberes africanos. E Recriando Imaginários: um Mergulho na Literatura Indígena, com Ana Kariri, Auritha Tabajara, Cristino Wapichana e Fernanda Kaingang, mostra uma imersão na literatura indígena, compartilhando visões de mundo e saberes ancestrais de contos e poesias.

Cinema

A oficina Jogo dos Planos com a Vem Vento Produções, de Araçatuba (SP), propõe uma introdução prática e dinâmica ao cinema, em que as pessoas participantes poderão conhecer todas as etapas principais da produção audiovisual. Com três espaços com ações simultâneas, as experimentações propostas pelo grupo vão desde as possibilidades de criar diferentes enquadramentos e narrativas visuais até a gravação de cenas com a orientação dos monitores e a exibição dos vídeos produzidos e editados em tempo real.

A programação ainda oferece uma experiência imersiva com a Mostra de Realidade Virtual – Sonhos. Em diálogo com a Mostra Internacional de Cinema, essa atração proporciona ao público explorar o universo dos sonhos de uma perspectiva consciente, ampliando as fronteiras da percepção e da experiência estética.

Dança

O grupo Yandê Transpará apresenta Encantos Amazônicos, uma imersão nas danças tradicionais da região norte, como o carimbó e o lundu marajoara. Idealizado por Adriana Fortes, natural de Belém, o trabalho resgata as raízes africanas, indígenas e europeias da cultura amazônica, buscando sensibilizar a audiência para a importância da preservação e valorização dessa rica identidade cultural.

Já a Debonde Cia. de Dança, do Rio de Janeiro, leva para as ruas o espetáculo urbano e bilíngue Debandada. Seis artistas dançarinos, acompanhados por uma intérprete de libras, ocupam os espaços da cidade, estabelecendo um diálogo constante entre público, arte e o ambiente urbano.

Com uma atmosfera de celebração, a Cia. Diladim traz Requebrando, um “baile” diferenciado que explora um vasto oceano sonoro, transitando por diferentes ambientes e ritmos. O espetáculo convida a “requebrar” a partir das vivências singulares de corpos femininos periféricos e suas linguagens afrodiaspóricas, prometendo uma experiência musical e corporal única.

Artes Visuais e Tecnologias

A diversidade cultural e a sustentabilidade se unem em uma série de atividades de artes visuais e tecnologias que prometem inspirar o público. As oficinas e jogos oferecem uma oportunidade de explorar diferentes culturas, técnicas artísticas e materiais reciclados, tudo isso enquanto se diverte e aprende.

Em Jogos do Mundo com a Caravana Lúdica, o coletivo paulistano convida o público a embarcar em uma jornada lúdica por meio de jogos africanos, europeus, asiáticos e ameríndios. Os tabuleiros, feitos com materiais reciclados, estimulam o desenvolvimento cognitivo e a interação social. Teru Teru Bozu com a artista visual Monica Mie Hayashi ensina a criar um amuleto japonês em forma de bonequinho de pano branco que, segundo a tradição, tem o poder de afastar a chuva e trazer dias ensolarados.

Já em Chaveiros TêxteisColetivo Macaco Velho, de Araraquara, compartilha técnicas simples e acessíveis para transformar retalhos e sobras de materiais em chaveiros personalizados, unindo sustentabilidade e criatividade. Inspirado nas obras de Piet Mondrian, o Coletivo Dell’Arte apresenta Ateliê Móvel com o objetivo de criar suas próprias obras de arte abstratas, explorando as cores e formas características do artista holandês.

Na atividade Biojoias de Bagaço de Cana, o artista visual José Carlos Gomes apresenta uma oficina inovadora, onde resíduos de bagaço de cana são transformados em biojoias, incentivando o reaproveitamento de materiais e a sustentabilidade.

Em Jogando os Afrogames, o estúdio paulistano Maloca Games apresenta jogos de tabuleiro que celebram a diversidade cultural, estimulando habilidades cognitivas, emocionais e sociais. E a artista visual Mimura Rodriguez compartilha a história da arte urbana e suas técnicas na oficina Stencil, Sticker e Lambe Lambecom temas da fauna e flora brasileiras.

O Coletivo Meio cria móbiles de borboleta com técnicas de bordado e madeira na atividade Bordaboleta, unindo a estética do artesanato com a leveza da natureza. Em Micropaisagens, os artistas visuais do Vale do Paraíba, De Brinks no Rolê, convidam o público a criar micropaisagens dentro de monóculos, explorando a beleza dos pequenos detalhes com técnicas de ilustração, recorte e colagem.

Sobre o Circuito Sesc de Artes 

Realizado desde 2008, o Circuito Sesc de Artes é uma oportunidade para a população de cidades da Grande São Paulo, do interior e do litoral paulista vivenciarem o clima de um festival de artes. Com o objetivo de estender o alcance da ação do Sesc para as cidades que ainda não possuem uma unidade física, o Circuito leva a programação para praças e espaços públicos, oferecendo também aos trabalhadores de empresas do comércio de bens, serviços e turismo a possibilidade de fazerem a Credencial Plena (a carteirinha do Sesc), que garante benefícios exclusivos e descontos. Em cada cidade, funcionários estarão à disposição do público para explicar como fazer ou renovar a Credencial Plena.

 

 

 




Governo de SP prorroga até 7 de abril as inscrições para o Revelando SP 2025

 

 Foto: Adriano Escanhuela/Revelando SP São José dos Campos 2024

O Governo de SP, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, anuncia a prorrogação das inscrições para o edital de chamamento público do Revelando SP 2025, maior programa de difusão e valorização da cultura tradicional paulista. Agora, os municípios paulistas têm até o dia 7 de abril para inscrever seus representantes nas categorias de artesanato, culinária e manifestações artístico-culturais.

Com gestão e produção da Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA), o evento é realizado no formato de festival, reunindo diferentes tradições do estado de São Paulo. Cada município pode indicar até 16 representações dentro das três categorias disponíveis. As inscrições devem ser feitas exclusivamente no site do edital, e os resultados serão divulgados no dia 25 de abril.

“O Revelando SP é uma iniciativa crucial para a valorização e preservação das tradições culturais do Estado, enaltecendo as expressões artísticas e culturais de cada município e reforçando a identidade paulista. O programa fomenta o intercâmbio de experiências entre comunidades e cria novas oportunidades para artistas e produtores locais. Com essa prorrogação do prazo, garantimos que mais municípios possam participar, ampliando ainda mais o impacto do projeto”, destaca Marilia Marton, secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.

Assim como em 2024, o Revelando SP passará por cinco cidades neste ano, sempre com entrada gratuita. Com um investimento que ultrapassa R$ 12 milhões, a expectativa é que o programa contemple mais de 150 municípios e atraia mais de 230 mil pessoas nesta temporada.

Cronograma atualizado do edital
Inscrições:
de 10 de março a 7 de abril Acesse aqui
Seleção: de 8 a 22 de abril
Divulgação dos resultados: até 25 de abril
Prazo para envio do ofício de confirmação das prefeituras: até 7 dias corridos após a publicação do resultado
Prazo para envio de documentação e informações dos expositores selecionados: até 7 dias corridos após a solicitação

Sobre o Revelando SP

Maior festival de economia criativa e cultura tradicional do estado de São Paulo, o Revelando SP tem como propósito valorizar o patrimônio imaterial paulista. Com mais de 60 edições realizadas ao longo de quase três décadas, é uma festa gratuita que reúne a pluralidade da culinária tradicional, o artesanato, a música e as diversas manifestações da cultura popular regional. O encontro destaca os talentos locais, promovendo suas obras e facilitando a conexão com o público e investidores, e promove ainda a troca de experiências, a articulação entre comunidades, o intercâmbio de saberes e fazeres e a geração de renda. 

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Sobre a Amigos da Arte
A Associação Paulista dos Amigos da Arte é uma Organização Social de Cultura que trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo fomentar a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus 20 anos de atuação, a Organização desenvolveu mais de 70 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas.

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Dia Internacional do Livro Infantil: 10 obras indispensáveis que toda criança deveria ler

 

São Paulo, 01 de abril de 2025 – No dia 2 de abril, o mundo celebra o Dia Internacional do Livro Infantil, uma data criada pelo Conselho Internacional de Literatura para Jovens (IBBY) em homenagem ao escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, autor de clássicos como O Patinho Feio e A Pequena Sereia. O objetivo da celebração é estimular o amor pelos livros desde os primeiros anos de vida, promovendo o hábito da leitura como ferramenta essencial para o desenvolvimento infantil.

A importância da leitura para crianças vai muito além do processo de alfabetização. Estudos mostram que esse hábito contribui para o desenvolvimento da criatividade, do pensamento crítico e da empatia, além de melhorar o vocabulário e a concentração.

No Brasil, porém, os desafios são grandes quando o assunto é leitura. Dados do Estudo Internacional de Progresso em Leitura (PIRLS) revelam que quase 40% das nossas crianças do 4º ano do Ensino Fundamental não dominam habilidades básicas de leitura. E a falta de incentivo à leitura acaba impactando no futuro: levantamento do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), apontou que 50% dos alunos brasileiros de 15 anos apresentam baixo desempenho em leitura.

Diante desse cenário, incentivar a leitura desde cedo torna-se ainda mais essencial. Segundo a bibliotecária do Brazilian International School-BIS, Aline Souza Silva Santos, os pais devem transformar a leitura em um momento especial, criando um ambiente prazeroso. “Ler para a criança desde cedo faz toda a diferença, em momentos de aconchego e conexão, fortalecendo o vínculo afetivo e despertando o interesse pelos livros”, afirma.

Renata Brito dos Santos, bibliotecária da Escola Bilíngue Aubrick, aponta a escolha de livros adequados para cada idade como outro fator importante. Os interesses das crianças mudam conforme crescem, e a literatura deve acompanhar esse processo. “Ao oferecer livros que dialoguem com a fase de desenvolvimento da criança, o envolvimento com a leitura será mais natural e significativo”, explica.

O incentivo à leitura passa pelo exemplo dentro de casa, segundo Denilson Santos de Matos, bibliotecário da Escola Internacional de Alphaville. “Crianças que veem os pais lendo têm mais chances de adotar o hábito. Criar momentos de leitura em família pode ser um ótimo caminho para despertar esse gosto”, destaca.

10 LIVROS QUE TODA CRIANÇA DEVERIA LER

Para celebrar essa data especial, os bibliotecários do Brazilian International School-BIS, da Escola Bilíngue Aubrick e da Escola Internacional de Alphaville reuniram indicações de 10 livros indispensáveis para as crianças, obras que encantam gerações e são fundamentais para estimular a imaginação e o aprendizado.

  1. “A volta ao mundo em 80 dias”, de Júlio Verne

Phileas Fogg, um inglês rico, metódico e um tanto quanto solitário, aposta com seus colegas do clube de jogos que conseguirá dar uma volta ao mundo em apenas 80 dias. Para tal feito, o excêntrico Fogg convida seu fiel empregado Jean Passepartout, e juntos viverão muitas aventuras.

  1. “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll

A garota Alice vê um coelho branco entrar em uma toca. Vai atrás dele e chega ao País das Maravilhas. Ela muda de tamanho muitas vezes e conhece criaturas esquisitas, como a Lagarta, a Duquesa, o Gato de Cheshire, a Lebre de Março, o Chapeleiro Maluco e o Rei e a Rainha de Copas.

  1. “Malala, a menina que queria ir para a escola”, de Adriana Carranca

Neste livro-reportagem, a jornalista Adriana Carranca relata às crianças a história da adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, baleada por membros do Talibã aos catorze anos por defender a educação feminina. A repórter traz suas percepções sobre o vale do Swat, a história da região e a definição dos termos mais importantes para entender a vida desta menina tão corajosa.

4. “Marcelo, Marmelo, Martelo”, de Ruth Rocha
Os personagens dos três contos do livro são crianças que vivem no espaço urbano. Elas resolvem seus impasses com muita esperteza e vivacidade: Marcelo cria palavras novas; Teresinha e Gabriela acabam se identificando, apesar das diferenças; enquanto Caloca compreende a importância da amizade.

  1. “O Menino Maluquinho”, de Ziraldo

Este menino traquinas pensa fora da caixa, faz muita confusão e tem macaquinhos no sótão, apesar de não saber o que significa ter macaquinhos no sótão. Mas entre partir alguns vasos e perder muitos cadernos, ele é também a alegria da casa, compositor de canções, o melhor namorador da escola e um companheirão. Será mesmo maluquinho, este menino? Ou será que Ziraldo concentrou num só menino aquilo que deve ser a infância?

  1. “O pequeno príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry

Uma das obras infantojuvenis mais conhecidas, com aproximadamente cento e cinquenta milhões de exemplares vendidos em diversos idiomas. O livro reflete sobre o amor, a amizade e o sentido da vida. O personagem central se interroga sobre o mundo enquanto viaja de planeta em planeta e põe em dúvida as certezas dos adultos.

  1. “O Picapau Amarelo” de Monteiro Lobato

Todos os personagens do mundo da fantasia resolvem se mudar para o Sítio do Picapau Amarelo, e Dona Benta precisa pensar em um plano para ampliar suas propriedades e acolher a todos. Ela compra as terras vizinhas, e para isso conta com a astúcia de Emília e a engenhosidade do Visconde de Sabugosa. Lá vão morar Peter Pan, Chapeuzinho Vermelho, Dom Quixote, Branca de Neve e outras grandes figuras do faz de conta.

  1. “A Arca de Noé” de Vinícius de Moraes

Best-seller infantil, vencedor do prêmio Jabuti. A obra é formada por 32 poemas, a maioria sobre bichos, e inclui os que constam dos discos Arca de Noé 1 e 2. Alguns foram musicados pelo próprio Vinicius de Moraes e se tornaram clássicos da MPB para crianças, como o poema daquela casa “muito engraçada” que “não tinha teto/ não tinha nada”. Todos são poemas feitos para ler, aprender de cor ou cantar.

  1. “Ou Isto ou Aquilo”, de Cecília Meireles

A autora convida as crianças a se aproximarem da poesia, brinca com as palavras, explora a sonoridade, o ritmo, as rimas e a musicalidade. O tema mostra que a vida é feita de escolhas e estas muitas vezes são difíceis de resolver; e o cotidiano marcado pela dúvida e pela dificuldade de decisão é poetizado.

  1. “Felpo Silva”, de Eva Funari

Esta é a história do coelho poeta Felpo Filva e o que aconteceu com ele quando começou a se corresponder com uma fã, a Charlô. O livro traz diversos tipos de texto: autobiografia, carta, manual, bula de remédio, receita de torta, provérbio, fábula, pauta musical, permitindo ao leitor entrar em contato com as várias funções da escrita.




Exposição Negra Arte Sacra celebra 75 Anos de resistência e cultura no Axé Ilê Obá

 

Foto: Karime Xavier (FolhaPress)
A Exposição Negra Arte Sacra celebra e reverencia os 75 anos de história e resistência do Axé Ilê Obá, uma das mais importantes casas de Candomblé e resistência à intolerância religiosa em São Paulo. Além de celebrar seu legado e homenagear a luta dos ancestrais do primeiro terreiro de Candomblé tombado no estado de São Paulo, a exposição convida o público a refletir sobre a importância da arte sacra afro-brasileira na construção da identidade cultural do país.

Em 1990, após um trabalho incansável de Mãe Sylvia de Oxalá, o Axé Ilê Obá foi reconhecido como patrimônio histórico pelo CONDEPHAAT, um feito que marcou a preservação da memória das casas de Candomblé e da cultura afro-brasileira na capital paulista. Hoje, trinta e cinco anos depois, a casa de Axé se mantém firme na luta pela resistência cultural e religiosa, fortalecendo seu compromisso social, político e religioso, como pilar de resistência e identidade para a comunidade negra, e para todos que buscam um espaço de reverência aos Orixás.

A exposição Negra Arte Sacra vai acontecer na casa do terreiro de candomblé Axé Ilê Obá, a partir do dia 10 de abril. A escolha do local é uma forma de reafirmar que a arte e a religiosidade se encontram, ressignificando a história de um Brasil marcado por violências e silenciamentos. “Axé Ilê Obá vai além de um terreiro ou um espaço religioso, é um ponto de resistência, um lugar onde a história do povo negro se fortalece e se perpetua. Celebrar esses 75 anos é reafirmar nossa luta por liberdade e respeito”, destaca Mãe Paula de Yansã.

Ao longo de quatro dias, a exposição dará voz e visibilidade a artistas que, por meio de suas obras, dialogam com a arte sacra, e ao mesmo tempo com as lutas de resistência negra. Esses artistas não apenas reinterpretam os símbolos religiosos, mas os carregam de novos significados, reverenciando a cultura afro-brasileira e criando um elo direto com a história das religiões de matriz africana no país.

Além da exposição, todos os dias o terreiro contará com atrações abertas ao público, confira a programação:

Dia 10 de abril – Vernissage (abertura da exposição a partir das 19h), mensagens de agradecimento e abertura oficial pela Yalorixá Mãe Paula de Yansã.

  • Apresentação de vídeo-performance de Rosana Paulino

Dia 11 de abril – Portas abertas do terreiro, das 10h às 21h.

  • 19h – Mesa de debate com os acadêmicos:Joaquin Terrones – MIT, Patrícia Santos Teixeira – UNIFESP e Renata Melo Barbosa – UNB.

Dia 12 de abril – Portas abertas do terreiro, das 10h às 21h.

  • 19h – Mesa de debate com artistas: Damaze Lima– Artista plástica, Marcelo d’Salete – Quadrinista e professor, Monica Ventura – artista plástica e Sheila Ayo – artista plástica

Dia 13 de abril – Portas abertas do terreiro.

  • 15h – Concentração para o cortejo de maracatu com o grupo Caracaxá.

Para mais informações sobre a programação e artistas que vão participar com suas obras: https://www.instagram.com/p/DG6HB0vRY6S/

Conheça a história do Axé Ilê Obá

O Axé Ilê Obá foi fundado em 1950 por Pai Caio de Xangô, que iniciou sua jornada em um pequeno terreiro no Brás, um espaço que, devido à especulação imobiliária e à intolerância religiosa da época, foi forçado a se deslocar. Em 1975, o sonho de Pai Caio se materializou com a inauguração da sede no Jabaquara, território com forte presença negra e de povos originários, onde ele construiu um “palácio para Xangô”. Sua visão era de um espaço que, além de ser um centro de culto, também fosse um marco de resistência cultural e de afirmação da identidade negra.

Com a morte de Pai Caio, Mãe Sylvia de Oxalá assumiu a liderança do terreiro, e, além de ser uma líder religiosa, se destacou como ativista política e cultural. Sua trajetória foi marcada pela luta contra a intolerância religiosa e pelo fortalecimento da identidade afro-brasileira. Sua gestão levou o Axé Ilê Obá ao reconhecimento como patrimônio cultural, e sua formação intelectual e política foi fundamental para que o terreiro se consolidasse como um importante ponto de resistência.

Atualmente, sob a liderança de Mãe Paula de Yansã, o Axé Ilê Obá segue firme em sua missão de preservar o legado dos fundadores e de continuar sendo um espaço de luta contra o racismo religioso e a intolerância. Mãe Paula, com sua formação antirracista e compromisso com os ancestrais, segue garantindo o zelo e a proteção desse território sagrado, que é mais do que um espaço religioso: é um símbolo de resistência e afirmação da cultura afro-brasileira.

A Exposição Negra Arte Sacra faz parte dessa celebração de resistência, e reforça o compromisso do Axé Ilê Obá com a preservação da memória e da identidade dos povos de matriz africana no Brasil. Um evento que não só exibe arte, mas também conta histórias, celebra a cultura e, acima de tudo, reafirma a luta pela liberdade religiosa, pela valorização das nossas raízes e pela preservação da nossa história.




Projeto ‘Bibliodiversidade’ promove a importância da leitura sobre a cultura afro-brasileira e de povos indígenas às crianças de Cândido Mota e Assis

 

A proposta das ações inclui confeccionar e distribuir estruturas de bibliotecas com obras literárias a respeito da cultura afro-brasileira, povos indígenas e conhecimentos gerais, além de brinquedos educativos e oficinas de mediação de leitura para educadores.

Este projeto visa deixar um legado duradouro ao integrar estruturas que incorporam materiais culturais, educativos e lúdicos, promovendo um ambiente de aprendizado enriquecedor e inclusivo. Além disso, busca acabar com a violência contra povos indígenas e negros ao ampliar a consciência sobre nossa diversidade e fortalecer a sustentabilidade por meio das visões de mundo dos povos indígenas brasileiros.

Também contribui para a implementação da Lei n.º 10.639, que há 20 anos estabeleceu o ensino obrigatório da história e cultura afro-brasileira, oferecendo uma educação abrangente por meio de oficinas formativas e lúdicas, com a diversidade como eixo central.

Ensinar a cultura afro-brasileira para crianças é essencial para promover a igualdade e o respeito, ajudando a preservar a identidade cultural e a fortalecer a autoestima. Esse ensino enriquece o conhecimento geral, combate estereótipos e preconceitos, e inspira criatividade e inovação ao explorar a rica herança cultural. Além disso, contribui para uma compreensão mais justa e inclusiva da sociedade, preparando as crianças para se tornarem cidadãos mais empáticos e respeitosos.

A iniciativa aborda temas fundamentais para a inclusão e o desenvolvimento cultural e educativo. Em primeiro lugar, busca democratizar o acesso a conteúdos culturais e pedagógicos que promovem a diversidade, garantindo que todos tenham oportunidades iguais de aprendizado e compreensão.

Também estimula a leitura como um meio de enriquecimento pessoal e cultural, incentivando o hábito e o prazer pela leitura. Além disso, o projeto se dedica à estruturação e melhoria de espaços destinados ao atendimento de crianças e jovens que se encontram em condições precárias, visando oferecer um ambiente mais adequado e acolhedor para seu desenvolvimento.

Lei de Incentivo à Cultura, o projeto ‘Bibliodiversidade’ tem a produção da Incentivar Fomento de Projetos, apoio da Komedi Projetos e SSP Produções, com patrocínio da Casa di Conti e realizado pelo Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução.

“A Casa Di Conti apoia de maneira efetiva projetos que promovam e levem cultura para as mais diversas camadas da sociedade e em distintas áreas, incluindo o campo da educação. A cultura é uma ferramenta potente para a construção de uma sociedade mais justa, de tal maneira esse é um investimento alinhado aos nossos valores”, comenta a Diretora Susana Conte.

 

Sobre a Casa Di Conti: Com raízes em Cândido Mota/SP, a família Conte fundou a Casa Di Conti em 1947, iniciando a produção de uma ampla variedade de bebidas. Nas décadas seguintes, a empresa ganhou destaque nacional com seus vinhos aromatizados, os vermutes Contini.

No final dos anos 80, com a mudança para uma nova localização e a expansão de sua estrutura fabril, o vermute Contini conquistou a liderança de vendas no Brasil, alcançando

32% de participação no mercado, posição que mantém até hoje.

Em 2001, a Cervejaria Conti foi criada, com o lançamento da Conti Bier. Atualmente, o portfólio da empresa conta com oito cervejas: Conti Bier, Conti Malzbier, Samba, 1500 Puro Malte, Moinho Real Puro Malte, Burguesa, Conti Zero Grau e Smith44, além do Chopp

Conti, disponível nas versões Burguesa e Moinho Real Puro Malte.

Em 2011, a Casa Di Conti ampliou ainda mais sua linha de produtos com o lançamento da Conti Cola, que passou a integrar a linha de Refrigerantes Conti. Além do sabor original, a linha conta com as versões Guaraná, Laranja, Limão e Uva, algumas delas também nas versões sem açúcar.

Em 2014, a empresa diversificou ainda mais seu portfólio com o energético Big Power, nas

versões Original, Açaí e Melancia, todas com uma fórmula exclusiva que mantém a qualidade reconhecida em todos os seus produtos.

Dessa forma, a Casa Di Conti segue há mais de meio século atendendo com excelência os

mercados nacional e internacional, sempre comprometida em oferecer o melhor para seus consumidores, parceiros e colaboradores.

 

Sobre o Ministério: A principal ferramenta de fomento à Cultura do Brasil, a Lei de Incentivo à Cultura contribui para que milhares de projetos culturais aconteçam, todos os anos, em todas as regiões do país. Por meio dela, empresas e pessoas físicas podem patrocinar espetáculos –  exposições,  shows, livros, museus, galerias e várias outras formas de expressão cultural – e abater o valor total ou parcial do apoio do Imposto de Renda. A Lei também contribui para ampliar o acesso dos cidadãos à Cultura, já que os projetos patrocinados são obrigados a oferecer uma contrapartida social, ou seja, eles têm que distribuir parte dos ingressos gratuitamente e promover ações de formação e capacitação junto às comunidades. Criado em 1991 pela Lei 8.313, o mecanismo do incentivo à cultura é um dos pilares do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac),que também conta com o Fundo Nacional de Cultura (FNC) e os Fundos de Investimento Cultural e Artístico (Ficarts). Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura.

Serviço:

“Bibliodiversidade” em Cândido Mota/SP e Assis/SP
Datas, horários e locais:

Cândido Mota/SP

17/03

Escola Municipal Professora Olga Breve Alves

 

17/03

Escola João Leão de Carvalho

 

19/03

Escola João e Maria

 

24/03

EMEI Leonilda Pereira de Almeida

 

24/03

EMEI Valter Aparecido Franciscani

 

25/03

Escola Helena Pupim Alves

 

Assis/SP

20/03

Casa da Menina São Francisco de Assis

 

21/03

Casa da Criança