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Presidente participa de entrega de obras restauradas e de ato simbólico pela democracia

 

 

Trabalho de restauração de quadros e esculturas foi minucioso e teve parcerias com universidades. Foto: Wallisson Breno/Audiovisual/PR

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quarta-feira (8/1), de uma série de eventos em referência aos episódios ocorridos em 8 de janeiro de 2023. O ataque às sedes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário causou danos estruturais e danificou uma série de obras de arte, entre pinturas, esculturas e artefatos históricos. Nesta quarta-feira, 21 serão devolvidas ao acervo da Presidência.

A restauração de 20 delas foi viabilizada por meio de Acordo de Cooperação Técnica, por meio da Diretoria Curatorial dos Palácios Presidenciais e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que estabeleceu parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A restauração teve início em 2 de janeiro de 2024, com a montagem de um laboratório de restauração do Palácio da Alvorada, em espaço cedido pelo Governo Federal.
Cerca de 50 profissionais estiveram diretamente envolvidos no projeto, incluindo 12 professores da UFPel e dois da UnB, quatro técnicos, 14 alunos de graduação da UFPel e três da UnB, além de cinco conservadores-restauradores especializados, com a colaboração de profissionais da área de fotografia e audiovisual.
Foram mais de 1.760 horas trabalhadas no laboratório, e as atividades de restauro contaram com a produção de 20 relatórios técnicos detalhando o processo de recuperação de cada obra. “A gente está recuperando elementos, símbolos, bens que dizem sobre o que é o Brasil, que falam sobre o que somos. São peças de artistas que conseguiram expressar a nossa cultura e tradição. Quando a gente devolve esses bens à população, a gente está dizendo: ‘nós cuidamos do que é de todos’””, frisou o presidente do Iphan, Leandro Grass.
DI CAVALCANTI – Na visão da professora da UFPel Andréa Bachettini, coordenadora do projeto de restauração, um dos trabalhos mais simbólicos foi o quadro “Mulatas”, de Emiliano Di Cavalcanti, que durante os ataques sofreu sete punhaladas. A obra é a maior do acervo da Presidência e tem valor inestimável. “Após a restauração, os danos ficaram imperceptíveis pela parte da frente, mas pelo verso a gente consegue ver as ‘cicatrizes’, as marcas dos rasgos. A gente não podia esconder”, afirmou. “Quando a obra for exposta de novo, vai ser possível perceber que, na frente, está plenamente restaurada. Mas atrás, na parte de trás da tela, as restauradoras fizeram questão de deixar as marcas como ‘cicatrizes’. A gente entendia que era preciso contar a história. Deixar essa marca de memória do que ocorreu para que não se repita. Não que a gente venha a celebrar, mas que a gente venha a memorar como fato. As cicatrizes indicam que ali houve um dano passado”, destacou Leandro Grass.
ÂNFORA — Outra obra devolvida ao acervo é uma ânfora italiana em cerâmica esmaltada, que estava com 180 fragmentos catalogados após os ataques. “Foi muito desafiador, um verdadeiro quebra-cabeça. Nossa restauradora Keli Scolari, especialista em cerâmica, fez esse trabalho de reintegração que deixou o resultado imperceptível, mesmo com as marcas de restauração. Tivemos que usar muitas técnicas, moldes, porque uma das alças tinha só um pedaço. Foi preciso fazer moldes com silicone para reprodução. A gente também fez modulação no computador para ver como ia ficar, então teve uso tecnológico para ver como as obras seriam após a restauração”, relatou a coordenadora. “Para nós foi muito importante fazer parte dessa história e agora devolver à população, ao povo brasileiro, essas obras que são super representativas da nossa cultura, da nossa arte, da história da arte brasileira e da nossa democracia”, disse.
RÉPLICAS — Após o descerramento do quadro de Di Cavalcanti, cinco alunos de um projeto de Educação Patrimonial entregarão ao presidente Lula réplicas que produziram da ânfora e de As Mulatas. “Para mim, essa é a parte que mais tem a ver sobre o futuro, porque vem com esse trabalho que a gente semeou, desse afeto, desse sentimento de pertencimento, de respeito pelo patrimônio”, afirmou o presidente do Iphan, ao revelar que as réplicas foram feitas durante atividades escolares pautadas no 8 de janeiro.
RELÓGIO — Para restaurar o relógio de mesa histórico fabricado por Balthazar Martinot e André Boulle no século XVII, que pertenceu a Dom João VI, e é uma das obras mais antigas que compõem o acervo da Presidência da República, foi realizado um Acordo de Cooperação Técnica com a Embaixada da Suíça. Por meio do Embaixador Pietro Lazzeri, o país europeu manifestou disposição em colaborar com o restauro dias após as invasões. A tradicional empresa familiar suíça de relojoaria Audemars Piguet, criada em 1.875, ofereceu-se para o restauro, arcou com custos técnicos (mão de obra e materiais), bem como transporte e seguro. Portanto, não houve gastos públicos.

O acordo permitiu que, em menos de 12 meses, os pedaços do artefato fossem enviados à Suíça e o relógio voltasse ao Brasil restaurado, após mais de mil horas de trabalho. O Palácio do Planalto recebeu a obra de volta oficialmente nesta terça, 7 de janeiro.”No contexto das amizades históricas entre os nossos países, isso para nós foi um passo adicional e coerente. Um dos principais desafios foi a dificuldade em reproduzir a cor original do gesso sobre as partes de ‘tartaruga’. Outro foi a confecção dos vidros laterais, que são curvos, e todo o trabalho de endireitamento dos bronzes que tinham sido deformados”, relatou o embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri.

O país, conhecido pela expertise em relojoaria, usou também um martelo de pele de porco para conservar o dourado original do relógio durante o restauro. “O objetivo foi trazer o objeto o mais próximo possível do original”, explicou o embaixador. “Estamos orgulhosos por ter contribuído para restaurar esse patrimônio para o povo brasileiro. Nas nossas relações internacionais, a Suíça sempre tem como prioridade a promoção da democracia, dos direitos humanos e da prosperidade comum. A promoção da democracia faz parte dos eixos estratégicos da nossa estratégia de política exterior”, disse o embaixador.

Lista de obras restauradas que serão devolvidas ao acervo da Presidência:
» Relógio de mesa, de Balthazar Martinot e André Boulle

» Ânfora italiana em cerâmica esmaltada

» Escultura O Flautista, de Bruno Giorgi

» Escultura Vênus Apocalíptica Fragmentando-se, de Marta Minujín

» Quadro com a pintura Mulatas, de Emiliano Di Cavalcanti

» Quadro com pintura do retrato de Duque de Caxias, de Oswaldo Teixeira

» Quadro representando galhos e sombras, de Frans Krajcberg

» Quadro com a pintura Fachada Colonial Rosa com Toalha

» Quadro com a pintura Casarios, de Dario Mecatti

» Quadro com a pintura Cena de Café, de Clóvis Graciano

» Quadro com a pintura Paisagem, de Armando Viana

» Pintura de Glênio Bianchetti

» Pintura de Glênio Bianchetti

» Pintura de Glênio Bianchetti

» Pintura de Glênio Bianchetti

» Pintura de Glênio Bianchetti

» Quadro com a pintura Matriz e Grade no primeiro plano, de Ivan Marquetti

» Quadro Rosas e Brancos Suspensos, de José Paulo Moreira da Fonseca

» Tela Cotstwold Town, de John Piper

» Tela de Grauben do Monte Lima

» Tela Bird, de Martin Bradley




Férias escolares: como incentivar o hábito da leitura em crianças e adolescentes

 

 

 

 

Ler sem compromisso e prazos e trocar dicas de leitura com amigos ajudam a tornar a rotina da leitura mais prazerosa (Foto: Thaís Lopes da Rosa/Colégio Marista São Luís)

 

O período de férias escolares é uma oportunidade para crianças e adolescentes se afastarem da rotina e explorarem novos mundos e aventuras. E a leitura pode ser uma importante aliada nesse processo. Ela ajuda a manter o cérebro ativo e engajado, além de oferecer momentos de lazer e descontração, estimulando a imaginação e promovendo o desenvolvimento pessoal de forma prazerosa.

“A leitura amplia o vocabulário, melhora a memória e ajuda a reduzir problemas de comportamento. Ela também estimula a empatia, pois, por meio dela, o leitor vivencia diferentes perspectivas. E contribui para a simulação de mundos sociais, permitindo que, ao ler, possamos aprimorar nossas habilidades e nosso entendimento enquanto indivíduos vivendo em sociedade”, ressalta a especialista em formação de leitores, Joseli Folmer, bibliotecária responsável pela Unidade de Informação da biblioteca do Colégio Marista São Luís, de Santa Cruz do Sul (RS).

Mas, diante de tantas opções de entretenimento à disposição das crianças e adolescentes, como incentivar a leitura durante as férias? A pedagoga e contadora de histórias do Colégio Marista São Luís, Thaís Lopes da Rosa, enfatiza que a prática deve ser sem compromisso e sem prazos, e que a utilização de ferramentas de leitura on-line pode ajudar a despertar o interesse pelos livros. “Trocar dicas com amigos, colegas e família, e propor passeios em bibliotecas, livrarias e papelarias também são ótimas alternativas para auxiliar na formação de leitores”, pontua Thaís.

A seguir, você confere algumas sugestões de títulos, selecionados pela bibliotecária Joseli Folmer, que podem ser explorados por crianças e adolescentes durante as férias escolares:

  • Para crianças de até 7 anos

Monstro Rosa, de Olga de Dios – Uma história sobre como as diferenças podem unir as pessoas e um verdadeiro grito de liberdade. Seu protagonista é um ser que, antes mesmo de vir ao mundo, já era diferente dos outros. Ele nasce em um lugar onde tudo é branco, até mesmo seus irmãos, que se distinguem dele em muitos aspectos: Monstro Rosa é grande, peludo, desengonçado e colorido. Cansado de se sentir deslocado, decide partir em busca de um lugar onde seja aceito do jeito que é. Nesse trajeto, ele faz amigos e descobertas que conduzem o leitor a uma reflexão sobre o que é ser feliz, afinal.

O Monstro das Cores, de Anna LlenasO monstro das cores não sabe o que se passa com ele. Fez uma bagunça com suas emoções e agora precisa desembolar tudo. Será capaz de pôr em ordem a alegria, a tristeza, a raiva, o medo e a calma? Publicado originalmente em 2012, o livro vendeu mais de 200 mil exemplares na Espanha e foi traduzido para 16 idiomas! A história estimula as crianças a identificar as diferentes emoções que sentem através de cores.

Perigoso, de Tim Warnes – A obra conta a divertida e emocionante história de Bob, uma toupeira que adora etiquetar as coisas. Até que um dia, Bob encontra uma coisa muito estranha, uma coisa verde e escamosa…e com dentes pontudos. Cuidado, Bob!

 

 

  • 8 a 10 anos

Enquanto Ana espera, de Fernanda Witwytzky – A raposinha Ana vivia uma vida perfeita em sua toca, cercada de tudo o que sempre quis, até que resolve provar o famoso fruto da Grande Árvore. Embarque na encantadora jornada de Ana em busca de um fruto especial e descubra as lições valiosas sobre paciência, gratidão e amizade.

Era uma vez um fio, de Manuela Monari – Um menino percebe que há uma espécie de “fio” que une todas as pessoas, a natureza, o mundo, o universo. Sua mãe acha que pode ser o amor, seu pai diz que talvez sejam a razão e a inteligência, para a professora talvez seja a verdade. Segundo seu amigo, o que une tudo é Deus, que, ainda que não seja visível, está presente em tudo, não deixa a gente nem se perder nem cair. Uma obra sobre espiritualidade para crianças que trata de assuntos profundos e transcendentais, como a presença de Deus, a religiosidade, o sentido da vida.

Meu dia de sorte, de Keiko KaszaGanhador de 11 prêmios de Melhor Livro Infantil nos Estados Unidos. Será que a raposa é tão esperta e sortuda quanto pensa? Quando um porquinho apetitoso bate à porta do Senhor Raposo, ele mal consegue acreditar. Não é sempre que o jantar aparece assim, por livre e espontânea vontade, na sua casa. Só pode ser o seu dia de sorte! Ou será que não?

  • De 10 a 15 anos

Clássicos: Harry Potter (J. K. Rowling – autora escocesa) / Píppi meialonga (da autora sueca Astrid Lindgren) / Coleção Vilões da Disney (da autora Serena Valentino – literatura norte-americana): Para sempre nunca, capitão gancho; Cruella – 101 dálmatas; Malévola: a rainha do mal…etc. / Coraline (do autor Neil Gaiman – literatura inglesa) / As crônicas de Nárnia (de C.S Lewis) / O pequeno príncipe – obra atemporal (autor francês Antoine de Saint-exupéry) / Alice no país das maravilhas – Uma menina, um coelho e uma história capazes de fazer qualquer um de nós voltar a sonhar (do autor inglês Lewis Carroll: nome real Charles Lutwidge Dodgson).

Mafalda, de Quino (Joaquín Salvador Lavado Tejón) – A lendária pequena indignada Mafalda se questiona à sua maneira sobre os grandes temas da vida. A paz, a ecologia, a justiça, a escola….

O menino, a toupeira, a raposa e o cavalo, de Charlie Mackesy – um livro que fala sobre inspiração e esperança, seguindo a história de um menino curioso, uma toupeira gananciosa, uma raposa cautelosa e um cavalo sábio que se encontram e compartilham seus medos e suas descobertas sobre vulnerabilidade, bondade, esperança, amizade e amor.

  • A partir dos 15 anos

Extraordinário, de R. J. Palacio (ficção americana) – Narrado da perspectiva de Auggie e de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos que o cercam.

O guardião, de Nicholas Sparks (romance americano) – Aos 25 anos, a doce Julie Barenson perdeu seu grande amor para uma doença impiedosa. Porém, ao partir, o marido lhe deixou dois presentes inesperados: um filhote de cão dinamarquês chamado Singer e a promessa de que cuidaria dela para sempre, de onde quer que estivesse.

Poesia que Transforma, de Bráulio Bessa – Esse livro é uma homenagem à poesia e a tudo o que ela é capaz de proporcionar. Com mais de 30 de seus emocionantes poemas, alguns deles inéditos, Bráulio Bessa nos conta um pouco das histórias do menino de Alto Santo, no interior do Ceará, que se tornou poeta e ativista cultural.

 

 




Escritor de Paraguaçu livro de memórias póstumas em homenagem ao filho

 

 

O escritor paraguaçuense Alfredo Brochado, autor de “Feridas na Alma” (2023, Editora A’s), apresenta sua nova obra, “Meu filho: a curta passagem de um ser iluminado na Terra”, uma tocante narrativa com memórias póstumas em homenagem ao seu filho, Rodrigo. O lançamento oficial acontecerá no dia 19 de dezembro, às 20h, no Centro do Professorado Paulista (CPP), localizado na Avenida Galdino, 120, no centro de Paraguaçu Paulista.

Nesta obra, que será lançada pela editora A’s, Brochado compartilha, em uma narrativa íntima e comovente, as lembranças de Rodrigo e as lições de amor e resiliência que sua partida deixou. O livro é um tributo póstumo que promete emocionar os leitores com relatos pessoais, cartas escritas pelos amigos e pensamentos sobre a saudade, o luto e a importância de manter vivas as memórias daqueles que amamos.

Durante o ato, o Grupo Ministério de Música “Caminhando com Jesus” fará uma apresentação especial. Brochado estará disponível para um encontro com leitores e uma sessão de autógrafos.




O Auto da Compadecida 2: Veja pressbook e cartazes dos personagens

Compadecida | Taís Araujo

A H2O Films e a Conspiração divulgaram o cartaz oficial e o clipe da personagem Compadecida, interpretada por Taís Araujo, no filme “O Auto da Compadecida 2”. No clipe, o público vai conhecer a música inédita gravada por Maria Bethânia para a trilha sonora do aguardado longa-metragem. Composta por Juliano Holanda, com arranjo e produção musical de João Falcão e Ricco Viana, a canção “Fiadeira” homenageia a padroeira do Brasil e foi lançada em comemoração ao Dia de Nossa Senhora Aparecida. Na história, João Grilo (Matheus Nachtergaele) retorna à mítica cidade de Taperoá depois de 20 anos e reencontra seu grande amigo Chicó (Selton Mello). Ele é recebido com muita festa pelo povo da cidade após a história de sua ressurreição, que envolveu um julgamento no purgatório em que teve como defensora a própria Nossa Senhora, se tornar uma lenda local. Veja clipe.

Coronel Ernani | Humberto Martins

Humberto Martins interpreta Coronel Ernani, fazendeiro da cidade fictícia de Taperoá, na Paraíba, terra natal de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello). “Coronel Hernani representa uma elite decadente de fazendeiros do Nordeste. Ele é um cara ruim, ele é mau mesmo”, diverte-se o ator. Na história, o Coronel Ernani tenta se reeleger prefeito da cidade e tem como oponente Arlindo (Eduardo Sterblitch), um vendedor de eletrodomésticos que leva tecnologias sofisticadas para o sertão dos anos de 1950. Contrastantes, os personagens representam o antigo e o moderno, mostrando que só têm em comum a sede pelo poder.

Antonio do Amor | Luis Miranda

Luis Miranda chega ao elenco de ‘O Auto da Compadecida 2’ para interpretar Antonio do Amor, um típico malandro que recorre à criatividade para conseguir alguns bicos e serviços informais. Quando João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) precisam de ajuda, Antonio do Amor vai para Taperoá, no interior da Paraíba. Ele usa seu talento de improviso para ajudar os amigos a se livrarem de confusões e, claro, conseguir um trocado por fora. No entanto, o sucesso com as mulheres da cidade pode colocar tudo a perder.

Arlindo | Eduardo Sterblitch

Dono da única rádio da cidade de Taperoá, Arlindo, interpretado por Eduardo Sterblitch é um homem conhecido pela esperteza nos negócio. Ele tentará se aproveitar da ingenuidade de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) para conquistar ainda mais poder.

Clarabela | Fabiula Nascimento

Fabíula Nascimento junta-se ao grande elenco para dar vida a Clarabela. Filha do coronel Ernani (Humberto Martins), ela chega da capital para passar uma temporada em Taperoá. Ao conhecer Chicó (Selton Mello), logo se interessa pelo jeito ingênuo do rapaz, mas terá de lidar com as repressões do pai e com Rosinha (Virgínia Cavendish), que divide a mesma paixão por Chicó. Assim como o primeiro filme, “O Auto da Compadecida 2” também combina tramas de outras peças de Ariano Suassuna. A personagem de Fabíula Nascimento é uma criação da obra “A Farsa da Boa Preguiça”, escrita por Ariano em 1960. Apaixonada por artes plásticas, poesia e atuação, Clarabela desfez o noivado para dedicar-se ao autoconhecimento e sonha em estudar existencialismo. No entanto, a personagem também vive a hipocrisia da elite coronelista do local ao lado do pai.

Rosinha | Virgínia Cavendish

Virgínia Cavendish retorna como Rosinha em “O Auto da Compadecida 2”. Vinte anos depois, a personagem volta a Taperoá como uma mulher independente e moderna. O público vai presenciar o aguardado reencontro entre Chicó (Selton Mello) e sua amada Rosinha, que chega à cidade dirigindo um caminhão.

Joaquim Brejeiro | Enrique Díaz

Enrique Diaz retorna como Joaquim Brejeiro. O personagem volta a Taperoá diferente do temido cangaceiro que aterrorizou o sertão paraibano no primeiro longa-metragem. Vinte anos após atirar em João Grilo (Matheus Nachtergaele) e enviá-lo para o purgatório, ele acredita fielmente na história da ressurreição do sertanejo contada por Chicó (Selton Mello). Depois da morte de Severino (Marco Nanini) no primeiro filme, Joaquim tornou-se jagunço do Coronel Ernani (Humberto Martins), prefeito da cidade e dono da maior parte das terras.

 

PRESSBOOK

O Auto da Compadecida 2 traz de volta a dupla mais querida do cinema brasileiro: João Grilo e Chicó. Matheus Nachtergaele e Selton Mello prometem divertir, emocionar e surpreender o público neste Natal com as novas aventuras de seus icônicos personagens. Dirigido por Flávia Lacerda e Guel Arraes, o filme se passa vinte anos depois da primeira história e mostra a pacata rotina de Chicó (Selton Mello) na mítica cidade de Taperoá, no sertão nordestino. Agora, ele vive da venda de santinhos esculpidos em madeira e conta a história da ressurreição de João Grilo. Seu grande amigo não dá notícias há duas décadas e Chicó acha que ele morreu novamente. Mas eis que João Grilo reaparece vivinho da silva e cheio de planos mirabolantes, que vão virar a cidade de cabeça para baixo.

 

A amizade de João Grilo e Chicó é o fio condutor da história e Guel Arraes destaca a sintonia dos atores Matheus Nachtergaele e Selton Mello na vida real. “Só existe brilho em uma dupla quando eles são generosos um com o outro. A amizade dos personagens é o grande tema, é o valor maior desse filme”, afirma Guel Arraes, que também assina o roteiro ao lado de João Falcão, com colaboração de Adriana Falcão e de Jorge Furtado.

 

Rosinha, interpretada por Virginia Cavendish, surge como uma mulher moderna e independente. Já Chicó torna-se o narrador da história. Neste contexto, novos temas foram incorporados na trama, como a “adoração” a celebridades. Em uma sociedade em que todos almejam alguns minutos de fama, João Grilo não fica de fora dessa. “Ele era o cara mais anônimo do Brasil, e agora vira uma celebridade em Taperoá, o que é uma subversão enorme”, aponta Guel.

 

Na continuação do clássico, novos atores chegam ao elenco. Taís Araujo é a Compadecida, personagem interpretada por Fernanda Montenegro no primeiro filme. Humberto Martins é Coronel Ernani, um fazendeiro influente, que almeja o cargo de prefeito. Eduardo Sterblitch chega como Arlindo, poderoso dono da única rádio da cidade de Taperoá. Conhecido pela esperteza nos negócios, ele tentará se aproveitar da ingenuidade da dupla para conquistar ainda mais poder. Enrique Diaz retorna como Joaquim Brejeiro que, após a morte de Severino (cangaceiro interpretado por Marco Nanini no primeiro filme), encontra trabalho nas terras do Coronel.

 

Fabíula Nascimento interpreta Clarabela, filha do Coronel Ernani. Ela retorna da capital para passar uma temporada em Taperoá. Apaixonada por artes plásticas e por atuação, Clarabela se interessa pelo jeito simples e ingênuo de Chicó. Outra figura chega da cidade grande para agitar Taperoá: o carioca Antônio do Amor, interpretado por Luis Miranda. Ele recorre à criatividade e ao improviso para conseguir alguns bicos e serviços informais, sempre com muita malandragem.

 

A ideia de realizar o filme surgiu em 2019. Guel Arraes tinha como objetivo apresentar personagens com ambições e dilemas com que o público pudesse se identificar hoje. “Nossa missão foi construir uma narrativa coerente com os dias atuais, assim como o livro do primeiro Auto foi para o Brasil dos anos de 1955, quando foi publicado”, afirma.

 

Autor da peça “O Auto da Compadecida”, o dramaturgo e filósofo Ariano Suassuna (1927-2014) era fã do primeiro filme. Após a autorização entusiasmada da família do autor para realizar a continuação, os roteiristas foram capazes de construir uma nova história inserindo a mesma comicidade crítica utilizada por Ariano no original. Com bom humor, o roteiro expõe as marcas de um Brasil que ainda não superou questões sociais profundas, ao mesmo tempo em que apresenta para os heróis nordestinos soluções baseadas na astúcia e na fé.

 

A trilha sonora original de João Falcão e Ricco Viana é um dos pontos de destaque da nova produção. A Compadecida, interpretada por Taís Araujo, ganhou a canção “Fiadeira”, na voz da icônica Maria Bethânia. No total, serão 19 canções interpretadas por artistas como Juliana Linhares, Marcelo Mimoso, Ana Barroso, Fatel e outros.

 

A trama de “O Auto da Compadecida 2” se passa em uma Taperoá mítica e a tecnologia chega para dar suporte à escolha artística na criação de um nordeste fantástico. O LED oferece a possibilidade de reconstrução de um Brasil mítico dos anos de 1950. Com cenários de uma paisagem preservada, a atmosfera de fábula prevalece, conferindo ainda mais fidelidade ao universo de Ariano Suassuna.

 

“Esta é uma Taperoá estilizada para contar uma história descolada do realismo. É como uma cidade do imaginário de Ariano Suassuna”, afirma Flávia. Guel acrescenta: “A gente quis criar uma cidade que não existe mais. O uso do LED vem com uma pesquisa detalhada para reconstruir essa cidade nordestina do Ariano”.

 

“O Auto da Compadecida 2” tem produção da Conspiração e da H2O Produções. A coprodução é da Claro, com patrocínios master do Instituto Cultural Vale e da Brahma, e patrocínios da Santa Helena, do Itaú Unibanco, TikTok, Nubank, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e Emiliano, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS. A distribuição é da H2O Films.

 

SINOPSE

Depois de 20 anos desaparecido, João Grilo retorna à pequena Taperoá para se juntar ao seu velho companheiro Chicó. Acontece que agora ele é recebido como uma celebridade na cidade. Afinal, reza a lenda que havia sido morto por bala de espingarda e ressuscitado após um julgamento que tinha o Diabo como acusador, Nossa Senhora como defensora e o próprio Jesus Cristo como juiz. Disputado como principal cabo eleitoral pelos dois políticos mais poderosos da cidade, ele faz de tudo para finalmente aplicar o golpe que vai lhe render muito dinheiro e, quem sabe, vida mansa – como se fosse possível que ele se aquietasse. Só que nada sai como planejado e ele terá que recorrer à Compadecida novamente.

 

ELENCO PRINCIPAL

Matheus Nachtergaele (João Grilo)

Selton Mello (Chicó)

Taís Araujo (Compadecida)

Humberto Martins (Coronel Ernani)

Luis Miranda (Antônio do Amor)

Eduardo Sterblitch (Arlindo)

Fabiula Nascimento (Clarabela)

 

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

Virginia Cavendish (Rosinha)

Enrique Diaz (Joaquim Brejeiro)

 

FICHA TÉCNICA  

Dirigido por Flávia Lacerda e Guel Arraes

Roteiro de Guel Arraes e João Falcão

Colaboração de Roteiro Adriana Falcão e Jorge Furtado

Produzido por Guel Arraes, Edson Pimentel, Pedro Buarque de Hollanda e Sandro Rodrigues

Coproduzido por Renata Brandão e Juliana Capelini

Produtores Executivos Tania Pacheco, Claudio Peralta e Carolina Jabor

Produtores Associados Matheus Nachtergaele e Selton Mello

Coprodutores Executivos: Marcos Penido, Adriana Basbaum

Gerentes Executivas: Fabiana Guzman, Jenifer Marques, Monica Zennaro e Maria Paula Carvalho

Produtora Delegada: Rose Soares

Produtores de Elenco: Alonso Zerbinato

Direção de Fotografia: Gustavo Hadba, ABC

Direção de Arte: Yurika Yamasaki

Figurino: Emilia Duncan

Maquiagem: Rosemary Paiva

Montagem: Fabio Jordão

Diretor de Efeitos Visuais: Claudio Peralta

Som Direto: Gui Algarve

Desenho de Som e Mixagem: João Jabace

Colorista: Pedro Saboya

Trilha Sonora Original: João Falcão e Ricco Vianna

Distribuição: H2O Films

Produção: Conspiração e H2O Produções

Patrocínio Master: Instituto Cultural Vale e Brahma

Patrocínio: Santa Helena, Itaú, TikTok, Nubank, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Emiliano

Coprodução: Claro

Apoio: RioFilme




Michelle Heard faz história com indicações em festivais internacionais

 

A atriz e cantora Michelle Heard, com raízes brasileiras, tem chamado atenção ao redor do mundo por sua atuação intensa e sensível em “Free Bird”, filme selecionado para o prestigiado Foyle Film Festival, na Irlanda do Norte. A produção, que disputa a Competição Light in Motion, destaca-se como um dos poucos festivais qualificadores para o Oscar e o BAFTA, o que consolida a trajetória de Michelle e a coloca em um novo patamar no cenário cinematográfico.

Em “Free Bird”, Michelle vive Leah, uma jovem que, ao lado do irmão Joshua, enfrenta dilemas difíceis. Sua interpretação é carregada de emoção e transmite uma autenticidade que cativa o público, explorando a força e a fé em meio a adversidades. Essa performance já rendeu à atriz uma indicação ao renomado British Urban Film Festival, em Londres, tornando-a a primeira brasileira indicada ao evento, um feito que celebra não apenas o talento de Michelle, mas também sua habilidade em trazer profundidade às telas.

Sua carreira abrange o teatro e, especialmente, a música, onde conquista um público fiel. Com uma voz versátil e presença cativante, Michelle Heard oferece performances autênticas e emocionantes.

 




Fim de semana tem mostra artística no Galpão Cultural

 

De 28 a 30/11, acontecerá uma exposição de quadros chamada de “FRAGMENTADO”, no Ponto de Cultura Galpão Cultural, localizado na Travessa Sorocabana, 40, mostra que reflete momentos marcantes da vida do advogado e artista plástico Karol Tedesque, transformados em quadros.

Segundo ele, “cada quadro carrega emoções, histórias e simbolismos, conectando lutas e esperanças de um período desafiador que todos nós vivemos. É uma oportunidade para refletir, se inspirar e se reconectar”.

🎶 Programação especial:
📌 Na sexta-feira (29) e no sábado (30), haverá bandas apresentando brasilidades e outras músicas que dialogam com a exposição e os visitantes. Um momento de arte, música e celebração.

✨ Entrada gratuita! ✨

📍 Galpão Cultural, Travessa Sorocabana, 40. Assis/SP
📆 28/11 a 30/11
🕒 Quinta 28/11 das 14h às 20h
sexta e Sábado 29 e 30 das 14h às 01h
Com bandas e DJ




Líder de comunidade é homenageado com o Diploma Zumbi dos Palmares

 

 

O presidente da Câmara Gerson Alves, o vereador Pastor Edinho, o homenageado Vagner de Oliveira Pedro ao lado da esposa Ijanilda Ferreira Pedro e a presidente do Instituto Zimbauê, Lucimeire Alves Santos. 

 

Vagner de Oliveira Pedro recebeu da Câmara Municipal nesta quinta-feira (21), o Diploma Zumbi dos Palmares, em reconhecimento ao seu histórico de ações e projetos sociais. Ex-presidente do Instituto do Negro Zimbauê de Assis, Vagner foi celebrado por sua dedicação à promoção da igualdade racial e pelo impacto positivo de suas iniciativas na comunidade.

A solenidade contou com a presença de amigos e familiares, que se emocionaram ao acompanhar o depoimento dos filhos do homenageado.

Durante o ato, a presidente do Instituto Zimbauê, Lucimeire Alves Santos explicou os critérios usados para selecionar a personalidade a ser homenageada, ressaltando o compromisso com a valorização de líderes que fazem a diferença. O pastor Edinho definiu a cerimônia como uma “noite festiva”, marcada pela celebração e reconhecimento.




Governo SP anuncia vencedores do Prêmio Governador do Estado para as Artes 2024

 

Governo de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, anunciou os vencedores do Prêmio Governador do Estado para as Artes 2024, em uma cerimônia realizada no Palácio dos Bandeirantes, na noite desta terça-feira (12). A premiação reconheceu as principais iniciativas culturais de 2023 em 13 categorias. Os vencedores receberam um troféu assinado pela artista plástica Maria Bonomi e uma premiação de R$ 35,5 mil, exceto na categoria Instituição Cultural, que não conta com prêmio em dinheiro.

“Este prêmio celebra o talento, a dedicação e o trabalho de todos aqueles que contribuem para o fortalecimento da nossa cultura e das expressões artísticas. Ao reconhecer essas iniciativas, estamos valorizando o papel fundamental da arte no desenvolvimento de nossa sociedade e na construção da identidade paulista”, destacou a secretária Marília Marton.

A edição deste ano premiou projetos que fortaleceram o cenário cultural e artístico de São Paulo, abrangendo áreas como artes visuais, música, patrimônio cultural, literatura, entre outras.

Na categoria Arte para Crianças, o projeto vencedor foi “Tambores que Educam – Arte na Lata”, que se destacou em diversas cidades, incluindo Mongaguá, Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira, Sapopemba e São Paulo Capital. Em Artes Visuais, a 7ª Semana de Arte do Vale do Paraíba, realizada em Taubaté, levou o prêmio, enquanto na categoria Audiovisual, a programação do Canal “KondZilla” foi a escolhida, reconhecendo sua ação online inovadora.

O prêmio de Circo foi para o espetáculo “Abracadabra – Um Circo Musical”, do Reder Circus, que é um projeto itinerante, apresentado em diversas cidades do estado. Em Dança, o espetáculo vencedor foi “Construindo Sonhos”, que passou por Campinas, Barueri e São Paulo. O Incentivo à Leitura foi concedido ao projeto “Página a Página”, realizado em Praia Grande.

Na categoria Iniciativas Culturais – Setor Público, o prêmio foi para o evento Brotas Rock, na cidade de Brotas, enquanto Iniciativas Culturais – Terceiro Setor reconheceu a Exposição “Um Presente para Ciccillo”, do FAMA Museu, em Itu. O prêmio de Museus e Centros Culturais foi para a programação da “Biblioteca Municipal Mário de Andrade” de São Paulo, enquanto na categoria Música, o vencedor foi o Projeto “Orquestra Sanfônica”, Presidente Prudente.

O prêmio de Teatro foi concedido ao musical “Martin Pescador e as Lavadeiras do Arraial”, do projeto Crê Ações, em Biritiba Mirim. Na categoria Valorização do Patrimônio Cultural, o vencedor foi o projeto de Restauro dos Monumentos da Serra do Mar, realizados em São Bernardo do Campo e Cubatão, no Parque Caminhos do Mar. Por fim, a Instituição Cultural premiada foi a TUCCA – Música pela Cura, que atua na Capital e Grande São Paulo.

A comissão organizadora do Prêmio contou com profissionais de ampla experiência em diversas áreas culturais. São eles: Adriana Alcantara, Alessandra Almeida, Alvaro Machado, Ana Carolina Ralston, André Miranda, Baixo Ribeiro, Bruno Rudolf, Cássia Navas, Denise Gadelha, Dulce Neves, Edilson Ventureli, Fabio Villa Verde, Francilene Monteiro, Jader Rosa, Jason Naud, Jeff Collacico, Leila Heck, Luis Ricardo, Luiza Adas, Marcelo Aliche, Marcelo Gonçalves, Marco Bortoleto, Miguel Arcanjo, Monica Tarragó, Paulo Zuben, Pedro Leão, Priscilla Yokoi, Raquel Crepaldi Reghetti, Renato Anelli, Renato Barreiros, Roberto Leme Ferreira, Sabrina Souli, Sergio de Azevedo, Tatiane Vieira Peres, Victor Hugo Mori e Yasmim Flores.

 




Exposição exibe produção de alunos do programa SEMEARTE

Urias Turbiani e Valéria Scaramboni, com as obras expostas no Teatro Municipal de Assis.

O curso de Desenho e Pintura do SEMEARTE realiza uma exposição de arte no saguão do Teatro Municipal de Assis, com obras criadas pelos alunos sob a orientação da instrutora Valéria A. M. Scaramboni. A mostra está aberta ao público até o dia 6 de dezembro de 2024.

A exposição reúne uma variedade de desenhos e pinturas, mostrando a evolução dos estudantes ao longo do curso. De acordo com Urias Turbiani R. Camargo, responsável pela coordenação do Teatro Municipal e pelos projetos SEMEARTE e Assis Tá Arte, o evento oferece uma oportunidade para o público conhecer de perto o talento e a criatividade dos artistas em formação.

A entrada é gratuita e o Teatro Municipal “Padre Enzo Ticinelli”, localizado na Rua Floriano Peixoto, nº 757, no Centro de Assis, funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 14h às 17h. Para mais informações, é possível acessar o site da Secretaria Municipal de Cultura (https://cultura.assis.sp.gov.br/) ou ligar para (18) 3322-2677.




Parabólica digital gratuita: cerca de 1.000 famílias têm direito na região de Assis; saiba como pedir

Mais de 1.000 famílias da região de Assis ainda podem ter direito à substituição gratuita das antenas parabólicas tradicionais pelo modelo digital. O serviço é gratuito para pessoas inscritas em algum programa do Governo Federal (CadÚnico) e que têm a parabólica tradicional funcionando em casa. Quem não fizer a troca, poderá ter problemas para assistir à TV em um futuro próximo. Isso porque, em breve, a parabólica tradicional terá seu sinal desligado definitivamente.

Só em Assis, a estimativa é que quase 300 famílias tenham direito ao benefício e, portanto, podem fazer o agendamento para a troca gratuita da parabólica. Já em Ourinhos, cerca de 200 pessoas ainda podem ter essa substituição gratuita. E em Cândido Mota, mais de 100 famílias ainda precisam fazer o agendamento.

O trabalho é realizado pela Siga Antenado, entidade responsável por apoiar a população durante a migração do sinal de TV utilizado pelas parabólicas tradicionais (Banda C) para o sinal das parabólicas digitais (Banda Ku).

Para saber se tem direito, a população deve entrar em contato com a entidade pelo site sigaantenado.com.br ou pelo telefone 0800 729 2404. Esse número também recebe mensagens de texto pelo WhatsApp. Será necessário informar, no momento do atendimento, o número do CPF ou NIS (Número de Identificação Social).

Se for confirmado que a família atende aos critérios para receber o benefício, poderá escolher o dia exato em que o técnico da Siga Antenado fará a instalação do kit gratuito com a nova parabólica digital. O kit é composto por nova parabólica, receptor, cabos, controle remoto e pilhas. Todos os itens são 100% gratuitos, até o serviço de instalação. Os técnicos não fazem nenhum tipo de cobrança.

As famílias que utilizam outros sistemas de transmissão para assistir televisão, como antena espinha de peixe (instalada no telhado da casa), antena digital interna ou TV por assinatura, mesmo que beneficiárias de programas sociais, não precisam fazer a troca.

Siga Antenado
A Siga Antenado é uma entidade não governamental, sem fins lucrativos, criada por determinação da Anatel para apoiar a população durante a migração do sinal de TV utilizado pelas parabólicas tradicionais para o sinal das parabólicas digitais, nos lares de famílias que se enquadrem nesses dois critérios. Em todo o país, já foram instalados mais de 3 milhões de kits com a nova parabólica digital.