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Educação de SP vai ampliar de 1.141 para 3.786 vagas no ensino técnico em 2025 na região

A partir de uma pesquisa com as unidades que ofertam o Ensino Médio na rede pública, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) deve ampliar das atuais 1.393 para 1.911 escolas estaduais que ofertam o itinerário de ensino técnico para o ano de 2025. Neste ano, 71,9 mil alunos estão matriculados nesse modelo e o número pode crescer para 170 mil matriculados no próximo ano.

Na região, são 1.141 alunos matriculados em 27 escolas em 2024. O número deve subir para 3.786 vagas em 57 escolas no próximo ano.

Esta é mais uma das ações da Seduc-SP para valorizar o ensino técnico, citado por especialistas como etapa importante para impulsionar a entrada dos estudantes no mercado de trabalho.

As 170 mil matrículas previstas para o próximo ano letivo contemplam os estudantes que estarão na 2ª e 3ª série do Ensino Médio, período dedicado aos aprofundamentos previstos no Novo Ensino Médio.

A Secretaria da Educação ampliará, ainda, o número de cidades que terão a oferta de ensino técnico na rede — das atuais 349 para uma perspectiva de estar em 463 municípios, um aumento de 32,6%. Em 2022, o técnico era oferecido a alunos de 161 cidades paulistas.

Na região o ensino técnico será oferecido em 28 cidades em 2025: Marília, Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Assis, Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Chavantes, Espírito Santo do Turvo, Gália, Garça, Herculândia, Júlio Mesquita, Lupércio, Ourinhos, Palmital, Paraguaçu Paulista, Platina, Pompéia, Quatá, Quintana, Rancharia, Salto Grande, Santa Cruz do Rio Pardo, São Pedro do Turvo, Tarumã, Tupã e Vera Cruz.

“Um relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) publicado no ano passado aponta que a educação profissional é essencial para o desenvolvimento do Brasil. Aqui em São Paulo, estamos caminhando para oferecer ao estado e ao país estudantes formados em áreas importantes para o desenvolvimento econômico e valorização desses mesmos alunos”, afirma o secretário da Educação, Renato Feder.

Para o próximo ano, serão ofertados os mesmos nove cursos da grade da Educação (administração, agronegócio, ciência de dados, desenvolvimento de sistemas, enfermagem, farmácia, hospedagem, logística e vendas), além das turmas com aulas nos centros do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e no Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) — em nova parceria da Educação para o próximo ano.

“Hoje, os alunos que fazem o ensino técnico têm quatro, cinco pontos percentuais a mais de frequência escolar. Então, esses alunos vão mais para a escola, são mais frequentes, mais motivados e têm um desempenho melhor nas avaliações padronizadas da Secretaria da Educação, as avaliações da Prova Paulista, que são bimestrais. Então, esses alunos acabam se tornando alunos melhores. Eu entendo que isso é porque, com a educação profissional, a gente contextualiza a aplicação do conhecimento”, afirma o coordenador pedagógico da Educação, Daniel Barros.

Nas escolas estaduais, as aulas são ministradas por professores contratados pela Seduc-SP e em alguns casos por professores do Centro Paula Souza, nas cidades onde há Etecs (Escolas Técnicas Estaduais), ou da Fiec (Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura), escola técnica municipal de Indaiatuba que atende escolas e municípios das cidades do entorno.

A possibilidade de ampliação do ensino técnico em todo o estado, com a consulta à rede, acontece ao mesmo tempo em que a Educação aguarda a aprovação, pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), do projeto de lei para a criação de um programa exclusivo de estágio. O objetivo do projeto é inserir os jovens matriculados no Programa Educação Profissional Paulista no mercado de trabalho e valorizar os estudantes do Ensino Médio.

Estágio para alunos do ensino técnico

A proposta da Seduc-SP visa oferecer aos estudantes complementação do ensino e da aprendizagem, e prevê o pagamento de bolsas mensais de R$ 800 a estagiários que frequentam os cursos na área de tecnologia oferecidos no itinerário formativo de Ensino Médio Técnico, de ciência de dados e desenvolvimento de sistemas. Para os demais cursos, a expectativa da Educação é um pagamento mensal de R$ 650. Para todos os estudantes selecionados, a bolsa será paga por quatro horas de jornada de atividades de estágio diárias — 20 horas semanais. A expectativa é que o programa alcance 30 mil estudantes estagiários em 2025.

A bolsa-auxílio será paga pela Educação por um período de seis meses, assim como o seguro contra acidentes pessoais dos estudantes. As empresas parceiras deverão fornecer auxílio transporte aos estudantes e dispor de profissional que atuará como supervisor do estágio, com formação ou experiência na área de conhecimento do curso técnico da Seduc-SP. Após um período de estágio de seis meses no programa estadual, os estudantes concluintes do Ensino Médio poderão ter seus contratos de estágio assumidos pelas empresas.

Seleção para professores

A Educação está com inscrições abertas no processo seletivo simplificado para contratação temporária de professores do Itinerário de Formação Técnica Profissional do Ensino Médio. As inscrições podem ser feitas até 5 de agosto no site https://conhecimento.fgv.br/concursos/seducsp24.

Na inscrição, o candidato deve escolher uma Diretoria de Ensino de sua preferência dentre as 91 regionais de todo o estado para sua eventual alocação. Deverá também indicar um Eixo de Prova, de acordo com os cursos em que pretende lecionar. A taxa de inscrição é de R$ 49.

A remuneração dos professores selecionados é de R$ 5.300 para jornada de 40 horas semanais e de R$ 3.312,50 para jornada de 25 horas semanais. Para 2025, devem ser contratados cerca de 3.000 profissionais, 97 deles na região de Marília. As provas objetiva e discursiva estão marcadas para 29 de setembro.

 




Emprego: Educação de SP abre edital para processo seletivo de professores para turmas do Ensino Técnico

 

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) publicou nesta quinta-feira (4) o novo edital para o Processo Seletivo Simplificado para contratação temporária de professores do Itinerário de Formação Técnica Profissional do Ensino Médio. As inscrições podem ser feitas a partir das 17h de amanhã (5) até 5 de agosto no site https://conhecimento.fgv.br/concursos/seducsp24.

O processo seletivo, que inclui prova objetiva e discursiva, avaliação de títulos (diplomas de formação e experiência profissional) e prova prática (envio de videoaula gravada), destina-se à formação de cadastro de reserva, não havendo um número de vagas determinado. Para 2025, devem ser contratados cerca de 3.000 profissionais. As provas objetiva e discursiva estão marcadas para 29 de setembro.

Os professores selecionados vão ministrar aulas presenciais aos estudantes conforme sua habilitação de nível superior e os componentes curriculares correspondentes. Serão oferecidos nove cursos: administração, agronegócio, ciência de dados, desenvolvimento de sistemas, enfermagem, farmácia, hospedagem, logística e vendas.

Inscrições e provas

Na inscrição, o candidato deve escolher uma Diretoria de Ensino de sua preferência dentre as 91 regionais de todo o estado para sua eventual alocação. Deverá também indicar um Eixo de Prova, de acordo com os cursos em que pretende lecionar. A taxa de inscrição é de R$ 49.

O processo seletivo será realizado considerando-se cinco eixos de prova, que englobam todos os cursos disponíveis: Gestão e Negócios (cursos de Administração, Logística e Vendas); Saúde (cursos de Enfermagem e Farmácia); Turismo, Hospitalidade e Lazer (curso de Hospedagem); Tecnologia da Informação (cursos de Desenvolvimento de Sistemas e Ciência de Dados) e Recursos Naturais (curso de Agronegócio).

A remuneração dos professores selecionados será de R$ 5.300 para jornada de 40 horas semanais e de R$ 3.312,50 para jornada de 25 horas semanais. Excepcionalmente, professores da educação profissional poderão ser contratados para carga horária menor.




Professores e aluno de Arquitetura da UNIP são campeões no Concurso Memorial COVID-19 Fiocruz

 

 

Dois professores da Universidade Paulista –  UNIP e dois arquitetos, sendo um deles ex-aluno da UNIP, foram vencedores do Concurso Memorial COVID-19 Fiocruz – Ciência e Saúde, por elaborarem um projeto arquitetônico e paisagístico em homenagem às 700 mil vítimas da COVID-19 no Brasil.

Organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), o concurso contou com 88 propostas apresentadas para premiações dos três primeiros lugares e cinco menções honrosas. A equipe da UNIP subiu ao pódio para comemorar a conquista do primeiro lugar no dia 23 de maio, durante cerimônia de premiação no Museu da Vida Fiocruz, no campus sede Manguinhos, no Rio de Janeiro.

A equipe da UNIP contou com quatro integrantes: o professor mestre Paulo José Tripoloni, do campus Marquês de São Vicente; a professora doutora Fernanda de Macedo Haddad, dos campi Marquês, Tatuapé e Anchieta; o ex-aluno Gabriel Costa Dantas; e o arquiteto Pablo Mora Paludo. O grupo iniciou a produção do projeto em março deste ano, concluindo-o em menos de dois meses.

Para saírem vitoriosos, eles propuseram a criação de uma edificação que representasse um espaço de serenidade para inspirar atitudes positivas de reflexão e transformação sobre o que foi vivido durante a pandemia: as angústias, preocupações, reclusões, isolamentos, mudanças e a esperança de superação, promovendo um conceito de continuidade da vida.

O professor Paulo Tripoloni conta que, após avaliação do terreno da Fiocruz no Rio de Janeiro, onde será construído o Memorial, buscou-se compreender as características do ambiente e, considerando-se todas as variáveis, a decisão foi criar uma praça protegida em plena Avenida Brasil, uma das vias mais movimentadas e um dos principais logradouros da cidade carioca.

A organização dos fluxos, segundo Paulo, se dará pelos acessos e percursos criados para direcionar o olhar à natureza existente. Para isso, foram utilizadas empenas, que são paredes, geralmente sem aberturas, que servem de elemento de fechamento para uma edificação.

As empenas servirão de proteção acústica e visual, além de também propiciar um espaço de acolhimento. “Será um local de aconchego para a alma, propondo um isolamento às avessas da pandemia, um local de paz, de verde e ao som dos pássaros que nele habitam. As empenas brancas que envolvem o conjunto serão como lenços que enxugam as lágrimas. A água, que cairá como lágrimas, fluirá em direção aos lagos, simbolizando a transformação e o renascimento. Ao percorrer o memorial, os visitantes serão guiados à contemplação e incentivados a continuar através da interação lúdica com os espaços naturais. A intenção é transcender a serenidade. Este é um memorial forte e sutil, representando a resiliência necessária para a continuidade e transformação da vida, enquanto mantém o devido respeito aos que se foram e exalta a coragem dos que enfrentaram essa adversidade”, explica o professor.

De acordo com esse conceito, as potencialidades do projeto miraram em cores sóbrias nos pisos e em empenas curvas e brancas para se destacarem no espaço em contraste com o verde vivo das matas e o elemento construído. Os espelhos d’água remeteram ao reflexo natural existente e buscaram transmitir a tranquilidade das águas. “O fluxo entre eles representa o processo de isolamento até a cura, um processo lento e contínuo em busca da vida. As quedas d’água que emanam das paredes, como lágrimas, criam internamente a atmosfera desejada pelo som da água corrente durante os momentos de contemplação. Os acessos estabelecem a conexão fluida entre os espaços, entrelaçando o interior e o exterior, a cidade e a natureza, a barreira e a contemplação, a doença e a cura. Uma grande pedra representará o combate ao vírus, reforçando a importância da pesquisa, da tecnologia e o empenho dos profissionais que buscaram intensamente a vacina, a cura. A água que emana dela representará a pesquisa que regou a todos com a fonte de esperança”, complementa Tripoloni.

Sete grandes esferas de vidro representarão as mais de 700 mil vítimas da COVID-19, simbologia do equilíbrio que o homem necessita ter com a natureza e a expansão da consciência das relações entre a espécie humana. A iluminação evidenciará os caminhos em busca da cura, jogando luz sobre o choro (lenços) e retornando à iluminação interna dos lagos como um ciclo, como a vida.

O respeito à natureza foi um ponto de suma importância no projeto e será demonstrado na preservação de todas as árvores, na limpeza da vegetação do entorno e na criação de bosques para melhorar a permeabilidade do solo e do olhar que será destacado com o paisagismo proposto.

Sobre os materiais

Os materiais apresentados são naturais para compor com o entorno vegetal e criar a textura que contrasta com a fluidez da empena e a liquidez da água. Os passeios revestidos por pisos fulget, revestimentos que misturam pedras naturais, agregados, cimentos e resinas, na cor “cinza”, irão conferir homogeneidade e segurança no caminhar. As pedras (seixos) em ardósia mais escura criarão uma textura rugosa que faz o “anteparo” entre o natural e o construído.

Os espelhos d’água, na cor escura “queimada”, aumentarão a reflexividade incidente das árvores e da edificação construída, mantendo também a sobriedade das cores para destacar o verde e o branco da empena.

Na construção da empena será utilizado concreto. Já os bancos, também do mesmo material, serão dispostos nos espaços para direcionar nas diferentes vistas ao mesmo tempo que marcam o caminho.

O paisagismo equilibrado irá compor a vegetação existente com a proposta de arbustos de baixa e média altura, com diferentes cores e tonalidades, que se destacará com a poda específica de galhos das copas e da vegetação do entorno, contribuindo com maior permeabilidade de iluminação e do olhar.

A iluminação se utilizará de postes de altura de 4 metros em todo o entorno para direcionar o externo do interno, enquanto os caminhos serão iluminados por balizadores e as empenas por luzes direcionais iluminadas de baixo para cima, fazendo com que fiquem clareadas e tornando o centro da praça mais escuro, contribuindo para ressaltar a iluminação das esferas.

Tudo isso foi apresentado em três pranchas no formato A1, portanto, de forma desafiante e sucinta, mas abrangente o suficiente para que os jurados pudessem avaliar e sentirem-se num memorial construído. Não bastasse, a equipe contemplou por acréscimo dois Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU: o ODS 3, que propõe atingir a cobertura universal de saúde, incluindo a proteção do risco financeiro, o acesso a serviços de saúde essenciais e de qualidade e a medicamentos e vacinas eficazes; e o ODS 16, que coloca a necessidade de construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.

“O trabalho foi desenvolvido em conjunto, enobrecendo cada tracejado, cada linha, cada ideia, incluindo a elaboração inicial do conceito, do desenho técnico, da elaboração de diagramas, da definição do peso e representação das peças gráficas, além da diagramação das pranchas”, detalha o professor Paulo Tripoloni.

A participação ficou assim dividida

– Professor Paulo José Tripoloni: conceito, organização do fluxo de trabalho, textos, gestão da modelagem das empenas, imagens 3D e revisão de projeto.

– Professora Fernanda de Macedo Haddad: desenvolvimento, revisão dos textos e auxílio na montagem das pranchas.

– Arquiteto e ex-aluno Gabriel Costa Dantas: conceito, desenvolvimento, refinamento das peças gráficas e diagramas e diagramação das pranchas.

– Arquiteto Pablo Mora Paludo: conceito, textos e desenvolvimento do projeto.

 

A planta e todos os detalhes do projeto podem ser conferidos em: https://memorialcovidfiocruz.com.br/vencedores




Escolas devem se atentar ao uso prolongado de telas em salas de aula

 

 

Marta Chaves, vice-presidente do Instituto Formando Leitores

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que crianças de até 2 anos não devem ficar expostas a telas de eletroeletrônicos ou televisões. Para crianças de 2 a 5 anos, sugere apenas uma tela por dia, isso porque o uso desses meios podem atrasar o desenvolvimento cognitivo infantil, pois desenvolvem a satisfação e o prazer de se isolarem e ficam condicionadas aos centímetros de telas, sejam nos computadores, smartphones, tablets ou celulares.

No entanto, é comum a utilização dos televisores nas instituições de educação infantil no país. Por isso, para a pedagoga, pós-doutora em educação e vice-presidente do instituto Formando Leitores, Marta Chaves, as escolas devem se atentar ao uso adequado em um espaço educativo formal. Nas instituições escolares, pode-se contemplar a utilização da TV para apresentação na íntegra ou trechos de documentários, filmes, séries de diferentes países com temas ou conteúdos que estejam sendo ensinados às crianças”.

Para Marta, todos os materiais e objetos podem compor um instrumento de ensino. Ainda assim, a pedagoga ressalta que não é necessário ter um aparelho televisivo em todas as salas. Ela afirma ser um recurso didático, mas não o mais significativo e importante. “O ideal seria ter uma ou duas televisões, dependendo da quantidade de turmas que a instituição tem e, assim, o recurso utilizado para dezenas de TVs – se considerarmos o país, poderia ser destinado à aquisição de livros e brinquedos”.

Considerando a visão da educadora sobre o papel das instituições escolares no desenvolvimento cultural e cognitivo das crianças, Marta apresenta o Instituto Formando Leitores e suas propostas de ateliês de produção audiovisual. O objetivo da entidade é fazer com que as equipes pedagógicas conheçam mais de documentários para apresentar às crianças. O presidente do Instituto, Luciano Szafir, é um dos grandes impulsionadores desse projeto.

Nas palavras da pedagoga, as escolas devem possibilitar a apropriação, por parte da criança, da cultura desenvolvida e acumulada social e historicamente pela humanidade. Nesse cenário, o trabalho pedagógico pode potencializar as capacidades psicológicas superiores, como a sensibilidade, a curiosidade, a atenção, a memória, a linguagem e a percepção, as quais podem ser desenvolvidas com conteúdos, estratégias e recursos de ensino adequados.

 




Escolas de SP podem manifestar interesse no programa de unidades cívico-militares até sexta-feira

 

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) recebe até a próxima sexta-feira (28) a manifestação de interesse de unidades de ensino interessadas em integrar, a partir de 2025, o programa de escolas cívico-militares do estado. As regras para manifestação de interesse foram publicadas nesta sexta-feira (21) em resolução conjunta com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) no Diário Oficial do Estado de São Paulo.

A manifestação de interesse é apenas a primeira etapa de pré-seleção para unidades de ensino que passarão a oferecer o novo modelo de escola. O pedido deve ser solicitado pela direção de cada escola exclusivamente por meio da Secretaria Escolar Digital (SED) — na área de questionários — até a próxima sexta-feira.

Após a manifestação de interesse das escolas e verificação da Seduc-SP, se as escolas atenderem às especificidades para integrar o programa, todas as comunidades escolares poderão se manifestar sobre a inclusão por meio de consultas públicas, com regras e datas a serem divulgadas posteriormente.

A expectativa da Educação é que o programa seja implantado entre 50 e 100 escolas em 2025. Em todos os anos seguintes, o prazo máximo para a manifestação de interesse, segundo a resolução, mantém-se como o dia 28 de junho.

São critérios seleção para integrar o programa, as escolas:

  • Com baixo desempenho escolar, medido pelo Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) ;
  • Localizadas em áreas consideradas vulneráveis, de acordo com o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS);
  • Níveis de ensino ofertados, com prioridade para aquelas que ofertam o maior número de segmentos, por exemplo: anos iniciais, anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio. Serão priorizadas, neste caso, escolas que ofertam o maior número de segmentos e atendam a alunos dos anos finais;
  • Escolas com maior número de alunos por turnos e com, no mínimo, 400 matrículas;
  • Unidades de ensino com espaço adequado para a realização de atividades no contraturno.

Não estão aptas a integrar o programa escolas cívico-militares:

  • Escolas com aulas no período noturno;
  • Escolas rurais, indígenas, quilombolas ou conveniadas;
  • Unidades que tenham prédios e gestão compartilhada entre estados e municípios;
  • Escolas exclusivas de Educação de Jovens e Adultos (EJA);
  • Únicas unidades de ensino de determinados municípios.

Após a seleção, as unidades de ensino serão autorizadas a realizar consultas públicas com as comunidades escolares, que deverão ser publicadas em até 15 dias no Diário Oficial do Estado.

Escolas cívico-militares 

De acordo com o secretário executivo da Educação, Vinicius Neiva, o modelo não exclui nenhum outro programa da Seduc-SP em andamento nas escolas, uma vez que tem por objetivo complementar as ações pedagógicas e compartilhar com os estudantes valores como civismo, dedicação, excelência, honestidade e respeito. “Este é apenas mais um modelo de escola pública que estará disponível para a população do estado”, afirma Neiva.

A Educação de SP será responsável pelo currículo das unidades cívico-militares, a formação de professores e o processo de seleção dos monitores.

Caberá à Secretaria da Segurança Pública apoiar a Secretaria da Educação no processo seletivo e emitir declarações com informações sobre o comportamento e sobre processos criminais ou administrativos, concluídos ou não, em que os candidatos a atuar como monitores nessas unidades de ensino estão envolvidos. A SSP também estará à frente do desenvolvimento de atividades extracurriculares na modalidade cívico-militares, organização e segurança escolar.

O processo seletivo dos policiais da reserva e o pagamento de seus salários — será ao menos um PM por escola — caberá à Educação e deverá ter início após as consultas públicas. No caso de escolas municipais, a Segurança Pública colabora com as prefeituras e a seleção fica a critério das secretarias municipais.

O investimento nas escolas cívico-militares será o mesmo já previsto nas unidades regulares.  O impacto orçamentário já está incluso no custo de pessoal da pasta, cujo valor de R$ 7,2 milhões será destinado, anualmente, para o pagamento dos militares.




Assis sedia capacitação paralímpica para profissionais de educação física na próxima semana

 

A partir da próxima terça-feira (25), o Governo de São Paulo oferecerá um curso gratuito do Programa de Desenvolvimento Paralímpico, na cidade de Assis. A formação ocorre entre os dias 25 e 28 de junho, na Secretaria Municipal de Educação.

O projeto, iniciativa das secretarias estaduais dos Direitos da Pessoa com Deficiência e de Esportes, disponibiliza 200 vagas para professores de educação física das redes pública e privada, alunos de graduação do último ano de educação física e profissionais envolvidos com atividades esportivas (clubes, entidades e associações) para que sejam capacitados tecnicamente em modalidades paralímpicas.

Nos quatro dias do programa, os alunos receberão capacitação técnica, teórica e prática do esporte paralímpico em oito modalidades, divididas em duas grades distintas que podem ser escolhidas pelo participante. Os profissionais poderão beneficiar mais de 7,9 mil pessoas com deficiência, o que representa aproximadamente 7,8% da população da cidade.

“Integrar as pessoas com deficiência no esporte é essencial para promover saúde e inclusão, em especial as que estão em idade escolar. A capacitação fortalece o paradesporto, incentivando os jovens a participar e contribuindo para uma sociedade mais justa e inclusiva”, destaca o secretário de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marcos da Costa.

Interessados podem se inscrever pelo site paralimpico.com.br ou presencialmente no local do curso no decorrer das aulas, a depender da disponibilidade. Os participantes serão certificados no final da qualificação.

Serviço

Programa de Desenvolvimento Paralímpico em Assis

Inscrições: https://paralimpico.com.br/

Data: 25/06 a 28/06

Local: Secretaria Municipal de Educação de Assis – Avenida Getúlio Vargas, 740 – Vila Nova Santana – Assis – SP

Programa de Desenvolvimento Paralímpico

Criado em 2021, por meio de parceria entre as secretarias estaduais dos Direitos da Pessoa com Deficiência e de Esportes, o programa já capacitou 8,3 mil profissionais de educação física em mais de 82 etapas pelo Estado de São Paulo. Só em 2023, foram 3,8 mil. Assis é o 14º destino do curso este ano, entre as 36 cidades previstas.




Estudantes de Platina conhecem o campus da Fema

A Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA) recebeu, na manhã do dia 4, uma turma de estudantes do terceiro ano da Escola Estadual Clarisse Pelizone de Lima, de Platina, para conhecer sdeus laboratórios, cursos e toda a que mantém. A visita foi conduzida pela professora Elissandra Marson.

Segundo ela, isto faz parte do “Giro FEMA”, projeto integrado ao vestibular e voltado para aproximar a instituição das escolas de Assis e região. “Nós levamos os alunos a todos os laboratórios, apresentamos os cursos e o campus, para termos essa aproximação com os nossos futuros alunos”, explica Elissandra. “É uma oportunidade que eles têm de terem acesso a um curso de graduação, ver como funciona um laboratório, e ter um dia na faculdade. Nós queremos que esses alunos façam parte do nosso futuro”, argumenta.

Além das visitas em grupo, a FEMA oferece a oportunidade dos alunos se cadastrarem individualmente para vivenciarem um dia na instituição através do programa “Aluno por um dia”. Interessados podem se cadastrar pelo site da FEMA, escolher um curso ou disciplina de interesse e participar ativamente de uma aula, acompanhando o cotidiano acadêmico junto com professores e alunos da fundação.




Educação lança estágio remunerado para alunos do Ensino Médio

 

 
 

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) propôs à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) a criação de um programa de estágio para alunos da rede que cursam o Ensino Médio e Técnico. O objetivo principal, ao inserir os alunos no mercado de trabalho, é o combate à evasão escolar. A iniciativa inédita também vai valorizar os estudantes do Ensino Médio, que poderão atuar como monitores no reforço de língua portuguesa e matemática nas escolas de ensino regular.

A proposta da Seduc-SP visa proporcionar aos estudantes complementação do ensino e da aprendizagem, com  o pagamento de bolsas mensais de R$ 1.000 a estagiários que frequentam os cursos na área de tecnologia oferecidos no itinerário formativo de Ensino Médio Técnico, de ciência de dados e desenvolvimento de sistemas. Para os demais cursos, a expectativa da Educação é um pagamento mensal de R$ 650. Para todos os estudantes selecionados, a bolsa será paga por quatro horas de jornada de atividades de estágio diárias — 20 horas semanais.

Com a aprovação da Alesp, a equipe técnica da pasta dará início à abertura de editais para parcerias com instituições e empresas privadas interessadas em receber os  estudantes do programa. O início dos estágios deve ocorrer entre o fim deste ano e o início de 2025. Inicialmente, o programa deve beneficiar 5.000 estudantes do ensino técnico. A expectativa é ampliar o número para 30 mil estagiários.

A bolsa-auxílio será paga pela Educação por um período de seis meses, assim como o seguro contra acidentes pessoais dos estudantes. As empresas parceiras deverão fornecer auxílio transporte aos estudantes e dispor de profissional que atuará como supervisor do estágio, com formação ou experiência na área de conhecimento do curso técnico da Seduc-SP.

Após um período de estágio de seis meses no programa estadual, os estudantes concluintes do Ensino Médio poderão ter seus contratos de estágio assumidos pelas empresas.

O projeto é dedicado aos estudantes que cursam o ensino técnico em suas próprias unidades escolares, com professores contratados pela Seduc-SP e por parceiros, como o Centro Paula Souza, ou ainda por meio da parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Nesse último caso, o Senai também deve integrar o projeto indicando parcerias com empresas atreladas aos cursos ofertados pelo serviço.

 

Atualmente, a Educação de SP tem 73,6 mil estudantes matriculados no itinerário formativo do Ensino Médio Técnico. O único curso entre os ofertados aos estudantes da rede pública paulista com estágio obrigatório é o de enfermagem. Para esses estudantes, a Seduc-SP pretende pagar uma bolsa por cerca de 10 meses, no segundo ano de ensino técnico e última série do Ensino Médio, para manutenção dos alunos na escola e no curso.

“A expectativa da criação desse programa abrange e beneficia nossos estudantes de várias maneiras. Com o estágio, eles não terão apenas um incentivo financeiro para continuarem na escola e aprender, mas também para conhecerem o mercado de trabalho, atuarem de forma prática com aquilo que é ensinado em sala de aula e ainda decidirem o que eles esperam para o futuro no campo profissional”, informa o secretário da pasta da Educação, Renato Feder.

O secretário destaca ainda a possibilidade de os estudantes da rede atuarem em suas áreas de estudo. “Nosso programa começa garantindo a bolsa, paga pelo estado, a 5.000 estudantes, com vistas a ampliar para 30 mil estagiários, com valores competitivos às médias pagas no nosso estado e interessante aos nossos alunos. Nós também queremos dar visibilidade às potencialidades dos nossos alunos. Hoje temos mais de 70 mil jovens que estão aptos a estagiar em empresas de diversos segmentos, com cursos pensados a partir da economia local em todas as regiões paulistas.”

Monitoria para melhorar o ensino

O programa prevê, ainda, o pagamento de bolsas a estudantes dos itinerários formativos de exatas e humanas da Secretaria da Educação, que estudam em período parcial e poderão atuar como monitores das disciplinas de língua portuguesa e matemática a partir do segundo semestre deste ano.

O objetivo é que esses estudantes desempenhem atividades de auxílio ao aprendizado, com supervisão de professores-orientadores das áreas de língua portuguesa e matemática. A previsão é o pagamento de R$ 400 mensais relativos à bolsa monitoria.

Outras regras do estágio, assim como da monitoria, serão definidas mediante a aprovação do projeto de lei pela Alesp.




Cursos de idiomas gratuitos inscrevem em oito cidades da região, incluindo Assis

 

Os 151 Centros de Estudos de Línguas, os CELs da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), estão com inscrições abertas para as aulas do segundo semestre de 2024. São oferecidas aulas gratuitas de inglês, espanhol, alemão, francês, italiano, japonês, mandarim, português para estrangeiros e Libras, a língua brasileira de sinais.

Na região, oito unidades são sede dos centros de línguas. Eles estão localizados nas cidades de Ourinhos, Tupã, Assis (Escola Carlos Alberto de Oliveira, que fica na rua Dr. Luiz Pizza), Maracaí, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pompéia e Santa Cruz do Rio Pardo.

O curso de inglês e de mandarim são ofertados exclusivamente para alunos do Ensino Médio e têm três anos (seis semestres) de duração. Os cursos de espanhol, alemão, francês, italiano, japonês e mandarim têm módulos semestrais, três anos de duração, e podem ser frequentados por estudantes a partir do 7º ano do Ensino Fundamental e estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Centros Estaduais de Educação de Jovens e Adultos (CEEJAs). As aulas de Libras são abertas também a estudantes a partir do 7º ano do Ensino Fundamental, mas têm três semestres de duração. As aulas de português como língua estrangeira para estrangeiros estão disponíveis para estudantes a partir do 6º ano do Ensino Fundamental e são ministradas por um ano e meio.

Nos CELs as aulas são presenciais. Os estudantes interessados em um dos cursos de idiomas gratuitos da Seduc-SP devem se dirigir a um dos CELs de sua região portando documento de identidade com foto e comprovante de endereço. Não é necessário estudar naquela escola nas aulas regulares para ser aluno do CEL.

Letícia Longo Buena, assessora de projetos da equipe de desenvolvimento curricular da Seduc-SP destaca os ganhos para os estudantes que frequentam os cursos de línguas. “Os Centros de Estudos de Línguas é um projeto que existe na Secretaria da Educação há mais de 30 anos. Nesses centros, os estudantes têm a chance de explorar aprendizados que abrangem diversas culturas e sociedades, ampliando assim seus conhecimentos nas línguas estudadas e contribuindo para a sua formação. Ao estudar inglês, espanhol, francês e muitos outros idiomas nos CELs, os estudantes da rede pública têm a oportunidade de abrir portas para um futuro ainda mais promissor. Muitos dos alunos do projeto seguiram carreiras em diversas áreas, encontraram amplas oportunidades no mercado de trabalho e participaram de viagens e intercâmbios internacionais e tudo isso ainda fica registrado em seu histórico escolar, junto com o certificado de conclusão do curso”.

Serviço

Cada unidade tem autonomia para formar suas turmas, divulgar o resultado das inscrições e organizar os dias e horários de aulas.

No portal da Secretaria da Educação é possível conferir a lista de CELs do Estado, os idiomas ofertados em cada um deles e seus respectivos endereços.




Leitura na primeira infância pode formar adultos com maior autoconhecimento

 

 

Marta Chaves propõe o estímulo infantil à literatura

Marcada pelo aprendizado da fala e da escrita, a primeira infância (1-6) é também uma fase de descobertas de sentimentos, construção de habilidades e novas experiências. Nesse período, a leitura se destaca como uma prática fundamental que abre portas para o desenvolvimento educacional e emocional das crianças. Isso porque, ao ter contato com uma história, elas aprendem a reconhecer e nomear suas próprias emoções, de modo que desenvolvem consciência e compreensão da mensagem que é passada. Os livros também podem ser base para a construção de valores como amizade, fraternidade, respeito e empatia.

Considerando a pouca idade, o momento de leitura é compartilhado, em que um adulto conta as histórias para os menores em ambientes mais dinâmicos, muitas vezes com música e outras formas de expressão artística. A pedagoga, pós-doutora em educação e vice-presidente do instituto Formando Leitores, Marta Chaves, considera que a literatura infantil é, ao mesmo tempo: conteúdo, estratégia e recurso didático-pedagógico. Para ela, estes são os três pilares essenciais para organizar o trabalho pedagógico.

“Histórias narradas, com suas rimas, melodias e ritmos despertam interesse pela língua, o que as tornam mais receptivas à leitura e à escrita. Além disso, expõem as crianças a diferentes estruturas textuais, o que as prepara para os desafios da comunicação oral e escrita que encontrarão ao longo da vida”, explica. A frente do Instituto Formando Leitores, com o ator Luciano Szafir e o Grupo LJS Educar, Marta reconhece a importância desses locais de aprendizagem interativa para a criação de vínculos afetivos com a literatura, essenciais para fortalecer o interesse e o encantamento dos menores com as obras e com a educação de modo geral.

Integrada ao trabalho pedagógico, a literatura pode ampliar o conhecimento dos pequenos de maneira leve e descontraída, além de formar adultos mais bem preparados, uma vez que a criatividade foi ativada e desenvolvida desde a primeira infância, seja na sala de aula, seja no ambiente familiar.