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Material escolar está 7% mais caro em 2025, veja dicas para economizar

 

A aproximação do início do ano letivo de 2025 traz preocupações para pais e responsáveis com os gastos relacionados ao material escolar. Segundo dados da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), os preços dos itens da lista apresentaram um aumento médio de 7% em comparação a 2024.

A economista e professora da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Nadja Heiderich, explica que esse aumento é atribuído a diversos fatores, incluindo a inflação, a elevação dos custos de matérias-primas e a valorização do dólar. A inflação anual no Brasil fechou 2024 em 4,83%, ligeiramente acima do limite superior da meta estabelecida pelo Banco Central.

Ainda segundo a professora da FECAP, os custos de produção de artigos escolares também sofreram acréscimos devido ao aumento nos preços de matérias-primas como papel e tinta, além da valorização do dólar, que encareceu produtos importados. Itens como cadernos e livros didáticos também tiveram reajustes significativos, com aumentos de 6,31% e 9,65%, respectivamente.

DICAS PARA ECONOMIZAR NA COMPRA DO MATERIAL DIDÁTICO

Na opinião da professora Nadja, com planejamento e pesquisa, é possível minimizar os impactos dos aumentos nos preços do material escolar no orçamento familiar. Para economizar na compra do material escolar, pais e responsáveis podem adotar as seguintes estratégias:

  • Pesquisar preços em diferentes lojas, incluindo online: comparar valores pode revelar diferenças significativas entre estabelecimentos físicos e virtuais.
  • Optar por marcas mais acessíveis: marcas menos conhecidas podem oferecer qualidade semelhante a preços mais baixos.
  • Aproveitar promoções e descontos: muitas lojas oferecem condições especiais durante o período de volta às aulas.
  • Reutilizar materiais do ano anterior: avaliar o estado de itens já utilizados pode reduzir a necessidade de novas compras.
  • Participar de compras coletivas ou trocas: grupos de pais podem se organizar para compras em atacado ou troca de materiais em bom estado.

“É importante estar atento às listas de materiais fornecidas pelas escolas. A legislação brasileira proíbe a exigência de itens de uso coletivo, como produtos de higiene e limpeza, nas listas de material escolar”, completa Nadja.

A especialista: Nadja Heiderich é doutora em Ciências (Economia Aplicada) na Universidade de São Paulo. Possui mestrado em Ciências (Economia Aplicada) pela Universidade de São Paulo (2012). Graduada em Ciências Econômicas pela FECAP (2008). É professora no Centro Universitário FECAP. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: meio ambiente, modelagem matemática, logística, agronegócio.




Educação libera resultado do Provão Paulista; psicologia é o curso mais concorrido na USP

 

 

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) liberou às 14h desta segunda-feira (20) o resultado e a primeira chamada do Provão Paulista Seriado 2025 para 7.652 estudantes que ingressarão nos cursos superiores no primeiro semestre na USP (Universidade de São Paulo), Unesp (Universidade Estadual Paulista), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Fatecs (Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo).

Os resultados estão disponíveis no portal do Provão Paulista. A divulgação da aprovação é individual e cada estudante pode verificar sua situação no portal https://provaopaulistaseriado.vunesp.com.br/.

Pelo segundo ano, a Secretaria da Educação aplicou a prova que beneficia estudantes no acesso às instituições de ensino superior do estado, entre elas as melhores do país e da América Latina.

Para este primeiro semestre, as vagas são distribuídas da seguinte forma:

  • 1.500 para a USP;
  • 934 para a Unesp;
  • 325 para a Unicamp;
  • 4.893 vagas para as Fatecs.

As demais vagas das Fatecs são destinadas aos cursos que têm início no segundo semestre, assim como todas as turmas da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo).

Psicologia na USP São Paulo no topo

Entre centenas de cursos disponíveis pelo Provão Paulista, a turma de psicologia na USP no campus de São Paulo esteve no topo entre os mais concorridos na melhor universidade do país, com um total de 786,4 candidatos por vaga. Na sequência, o curso de fisioterapia no mesmo campus registrou 618,7 candidatos por vaga.

Na Unesp, o curso mais procurado foi o de administração em Jaboticabal, com 478,8 candidatos por vaga. Na Unicamp, o curso mais procurado foi o de arquitetura e urbanismo com 514,7 candidatos por vaga.

Nas Fatecs, o curso de análise e desenvolvimento de sistemas também recebeu alta procura, com 798,3 candidatos por vaga, para o campus de Americana. Esses cursos foram registrados entre as oito opções de cada estudante.

Conforme edital, as vagas são divididas proporcionalmente e igualitariamente entre alunos da rede estadual de ensino, Etecs (Escolas Técnicas Estaduais), estudantes de outras redes públicas do país e, ainda, autodeclarados pretos, pardos e indígenas. Dos 7.652 convocados nesta primeira chamada, 5.592 são oriundos da rede estadual de SP, 1.417 das Etecs do Centro Paula Souza, 212 da rede federal e de outros estados, 225 das redes municipais e 206 dos colégios da USP, Unesp e Unicamp.

Com a divulgação dos resultados, cada participante deve acessar a área do estudante para verificar a sua aprovação no curso escolhido. Os alunos que concluíram a 3ª série nas redes estaduais e municipais de SP devem acessar o portal com nome e RA (registro do aluno). Alunos de outras redes devem fornecer nome e CPF.

Matrículas

Como prevê o edital, a Educação divulgará três chamadas unificadas, ou seja, com a nota e opções determinadas pelos estudantes. A primeira delas acontece junto à divulgação dos resultados, nesta segunda-feira (20).

Cada instituição de ensino superior tem o seu próprio cronograma, além de suas regras para o processo de matrícula. As regras de cada universidade estão disponíveis no Portal do Provão Paulista.

É preciso que cada estudante atente-se a todas as regras de cada universidade e das Fatecs publicadas na Instrução Normativa para Matrículas de cada instituição.

Após as três chamadas unificadas, as instituições conveniadas no Provão Paulista Seriado também poderão, se houver necessidade, divulgar listas de chamadas posteriores às organizadas pela Seduc-SP e divulgadas no portal oficial.




Provão Paulista: resultados serão divulgados nesta segunda-feira

 

 

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) divulga nesta segunda-feira (26), às 14h, o resultado do Provão Paulista Seriado, iniciativa do Governo de São Paulo que garante acesso direto ao ensino superior a mais de 15 mil estudantes que cursaram o Ensino Médio na rede pública.

Os resultados estarão disponíveis no portal do Provão Paulista, o https://provaopaulistaseriado.vunesp.com.br/.

Pelo segundo ano, a Secretaria da Educação aplicou uma prova que beneficia estudantes no acesso às Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), às Faculdades de Tecnologia de São Paulo (Fatecs) e à Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp).

As vagas serão distribuídas da seguinte forma:

  • 1.500 para a USP;
  • 934 para a Unesp;
  • 325 para a Unicamp;
  • 2.631 vagas para a Univesp; e
  • 10.000 vagas para as Fatecs.

As vagas são divididas proporcionalmente e igualitariamente entre alunos da rede estadual de ensino, Etecs, estudantes de outras redes públicas do país e, ainda, autodeclarados pretos, pardos e indígenas.

Na divulgação dos resultados, cada participante deve acessar a área do estudante para verificar a sua aprovação no curso escolhido. Os alunos que concluíram a 3ª série nas redes estaduais e municipais de SP devem acessar o portal com nome e RA (registro do aluno). Alunos de outras redes devem fornecer nome e CPF.

Matrículas

Como prevê o edital, a Educação divulgará três chamadas unificadas, ou seja, com a nota e opções determinadas pelos estudantes. A primeira delas acontece junto à divulgação dos resultados, nesta segunda-feira (20).

Cada instituição de ensino superior tem o seu próprio cronograma, além de suas regras para o processo de matrícula.

É preciso que cada estudante atente-se a todas as regras de cada universidade e das Fatecs publicadas na Instrução Normativa para Matrículas de cada instituição.

Todas as vagas anunciadas nesta segunda-feira serão para início no primeiro semestre de 2025. Para todas as vagas da Univesp e parte das vagas das Fatecs, os cursos terão início no segundo semestre deste ano letivo.

As instituições conveniadas no Provão Paulista Seriado também poderão, se houver necessidade, divulgar listas de chamadas posteriores às três organizadas pela Seduc-SP




Inscrições para concorrer a mais de 260 mil vagas pelo Sisu estão abertas

 

 

Foto: GettyImages

 

Os candidatos que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 já podem, a partir desta sexta-feira, 17 de janeiro, usar as notas para se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e concorrer a vagas ofertadas em instituições públicas de ensino superior, em especial universidades e institutos federais. As inscrições podem ser feitas até 21 de janeiro pelo Portal Único do Acesso ao Ensino Superior, seguindo o cronograma oficial e os critérios para seleção, que foram publicados no Edital n° 35/2024.

O resultado da chamada regular está previsto para 26 de janeiro. O período de matrículas acontece de 27 a 31 de janeiro. O prazo para participar da lista de espera vai de 26 a 31 de janeiro.

260 MIL VAGAS – Neste ano, serão 261.779 vagas em instituições públicas de ensino superior de todo país. Entre essas, mais de 68 mil são para estudantes que querem ingressar em licenciaturas, público-alvo, por exemplo, do Pé-de-Meia Licenciaturas. A iniciativa é parte do programa Mais Professores para o Brasil, lançado pelo Governo Federal, que vai ofertar mais de 12 mil bolsas a candidatos com nota igual ou superior a 650 pontos no Enem que se matricularem em um curso presencial de licenciatura.

INSCRIÇÃO – Para se inscrever, o candidato deve ter ensino médio completo, ter participado da edição de 2024 do Enem e não ter zerado a redação.

Passo a passo para a inscrição:

1° passo: acesse a página do Sisu, clique em “fazer inscrição” e entre com seu perfil do gov.br ou realize o cadastro.

2° passo: confirme os dados de contato e preencha o perfil socioeconômico para Lei de Cotas.

3° passo: escolha até duas opções de cursos. Nesta etapa, é possível pesquisar vagas pelo nome do município, da instituição ou do curso, além de ter acesso a detalhes e modalidades disponíveis.

4° passo: confira e confirme os dados do curso e da modalidade escolhidos.

5° passo: após confirmar a inscrição, o candidato será encaminhado para a tela “minha inscrição”, onde estarão disponíveis informações sobre a opção escolhida, como a classificação parcial.

Para detalhes, acesse o tutorial do Ministério da Educação sobre como consultar as vagas do Sisu

ETAPAS – A edição de 2025 terá somente uma etapa de inscrição de candidatos para as vagas ofertadas pelas instituições participantes. Com isso, os inscritos podem disputar as vagas ofertadas para o ano inteiro, participando da seleção uma única vez. A chamada regular está prevista para 26 de janeiro.

LISTA DE ESPERA – A lista de espera pode ser usada pelas instituições de educação superior participantes, durante todo o ano,  para preencher vagas eventualmente não ocupadas. O candidato que não for selecionado na chamada regular pode manifestar interesse em participar da lista de espera no período de 26 a 31 de janeiro, também pelo Portal Acesso Único. Todos os estudantes selecionados dentro das vagas disponíveis, tanto na chamada regular, como por meio da lista de espera, deverão realizar a matrícula na universidade no período indicado no edital.

COTAS – Todos os candidatos inscritos no Sisu serão classificados, primeiramente, na modalidade de ampla concorrência, conforme o desempenho no Enem 2024. Em seguida, é prevista a reserva de vagas, segundo os critérios atualizados da Lei de Cotas. O objetivo é beneficiar, sem distorções, os candidatos demandantes de política afirmativa para acesso ao ensino superior. A oferta de vagas reservadas observa a proporção de estudantes de escolas públicas, de baixa renda, com deficiência, pretos, pardos, indígenas e quilombolas. Todas as instituições de educação superior participantes do Sisu 2025 adotarão os dados de distribuição de vagas conforme os percentuais atualizados do Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

OFERTAS – Os estados com mais vagas ofertadas são Minas Gerais (34.049), Rio de Janeiro (28.424), Bahia (22.889) e Paraíba (21.268). As Universidades Federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e Fluminense (UFF) são as que oferecem mais vagas: 9.050 e 8.683, respectivamente. Entre os institutos federais, o do Ceará (IFCE) é o que têm mais vagas (6.022), seguido do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), com 5.675, e do Instituto Federal da Paraíba, com 2.850. O Sisu 2025 traz ainda 14.521 vagas de grau tecnológico, em cursos variados, como energias renováveis; gestão de dados, tecnologia da informação; ciência dos dados; análise e desenvolvimento de sistemas; redes de computadores; telemática; sistemas para internet; sistemas de telecomunicações, entre outros.

SISU – O Sistema de Seleção Unificada foi instituído pela Portaria Normativa nº 2, de 26 de janeiro de 2010, e atualmente está regulamentado pela Portaria Normativa nº 21, de 5 de novembro de 2012. O Sisu reúne as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior do Brasil que aderiram ao processo seletivo vigente. A maioria das instituições participantes são da rede ofertadas por instituições públicas de ensino superior do Brasil que aderiram ao processo seletivo vigente. A maioria das instituições participantes são da rede federal de ensino superior, com destaque para universidades e institutos federais.




Etecs fazem primeira convocação de matrícula a classificados no Vestibulinho

 

 

A primeira convocação de matrículas do processo seletivo das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) será nesta quarta-feira (15), por e-mail e SMS. A chamada segue o critério de classificação dos candidatos em ordem decrescente de notas, até o preenchimento total das vagas ofertadas no Vestibulinho das Etecs. O envio da documentação deve ser feito entre amanhã (16) e sexta-feira (17). Caso seja feriado municipal da cidade, a convocação e a matrícula serão realizadas no próximo dia útil.

Ao receber a convocação para quaisquer dos formatos do Ensino Médio, o candidato, quando menor de 16 anos, deve ir até a unidade escolar acompanhado do seu representante legal com os documentos solicitados pelo processo seletivo para fazer o requerimento. Os convocados para os demais cursos podem optar pela matrícula de forma remota, por meio do link enviado pela Secretaria Acadêmica da Etec.

Quem foi classificado para a modalidade online será convocado, exclusivamente, por e-mail. Também ocorrerão por e-mail as demais etapas para esse formato de curso, como: envio de documentos para matrícula, resultado da análise dos documentos encaminhados, recursos e possível convocação para outras possíveis chamadas.

Documentação para matrícula

Para o Ensino Médio Integrado ao Técnico, Ensino Médio ou para Articulação dos Ensinos Médio -Técnico e Superior (AMS)

• Documento de identidade (RG) ou Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
• CPF ou documento que contenha esse número;
• Uma foto 3×4 recente, com fundo neutro;
• Histórico Escolar com certificado de conclusão do Ensino Fundamental ou Declaração de Conclusão do Ensino Fundamental, assinada por agente escolar da escola de origem.

Para ingresso no primeiro módulo do Ensino Técnico

• Documento de identidade (RG) ou Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
• CPF ou documento que contenha esse número;
• Uma foto 3×4 recente, com fundo neutro;
• Histórico Escolar com Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou Declaração de Conclusão do Ensino Médio, emitida pela escola de origem, ou ainda declaração de que está matriculado a partir da segunda série do Ensino Médio. Caso o aluno tenha concluído ou curse o Ensino de Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) do Ensino Médio, também será necessário apresentar os documentos de conclusão ou que está matriculado na formação;

Para o segundo módulo dos cursos técnicos e vagas remanescentes

• Documento de identidade (RG) ou Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
• CPF ou documento que contenha esse número;
• Uma foto 3×4 recente, com fundo neutro;
• Histórico Escolar com Certificado de Conclusão do Ensino Médio, declaração de Conclusão do Ensino Médio, emitida pela escola de origem, ou declaração que está matriculado na terceira série do Ensino Médio. Também poderá ser apresentado certificado de conclusão do Ensino Médio, expedida por órgão competente por quem concluiu o Ensino Médio por meio de provas ou exames de certificação de competências, avaliação de jovens e adultos, que sejam decorrentes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) até a edição de 2016, do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e afins.

Para os cursos de Especialização Técnica de Nível Médio

• Documento de identidade (RG) ou Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM) ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
• CPF ou documento que contenha esse número;
• Uma foto 3×4 recente, com fundo neutro;
• Histórico Escolar com Certificado de Conclusão de Curso Técnico equivalente ao curso escolhido conforme lista disponível no site vestibulinhoetec.com.br. Também pode ser apresentada a declaração de Conclusão do Curso Técnico equivalente, documento original, emitido pela escola de origem. Para o curso de Especialização em Gestão de Projetos Online, o candidato poderá, se for o caso, fazer upload do certificado de conclusão de um curso do Ensino Superior.

Pontuação Acrescida

Quem se inscreveu usando o Sistema de Pontuação Acrescida do Centro Paula Souza, além dos documentos descritos, também deve apresentar a Declaração Escolar ou Histórico Escolar contendo o detalhamento das séries cursadas e o(s) nome(s) da(s) escola(s), comprovando, assim, ter cursado integralmente da 5ª a 8ª série ou do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental em instituições públicas.

As especificações sobre os documentos e formatos podem ser conferidas no Manual do Candidato e na Portaria.

Foto: Roberto Sungi

 




Programa Félix: Um pilar de transformação para a juventude de Assis

Há 15 anos, o Programa Félix, parceria entre Fundação Futuro e Unimed Assis, transforma jovens assisenses, com capacitação em Informática e Introdução à Robótica, promovendo inclusão social e preparo para o mundo digital.

Em dezembro, mais uma turma do curso de Informática Básica e Robótica foi concluída, reforçando o impacto positivo e a continuidade do Programa Félix na vida dos jovens participantes. As aulas acontecem no prédio da Fundação Futuro, localizado na R. João Pessoa, 50B, em Assis.

Ao longo dos últimos 15 anos, o Programa Félix consolidou-se como um dos mais relevantes vetores de inclusão tecnológica e capacitação profissional na comunidade assisense. “Muito mais do que cursos de Informática Básica e Robótica, o projeto representa um compromisso com o futuro de adolescentes que vivem em contextos de vulnerabilidade social, proporcionando ferramentas essenciais para que possam trilhar caminhos de autonomia e sucesso”. Relata Roger Angeli, coordenador pedagógico do Programa Félix.

O papel do Instituto UniAssis, em parceria com a Unimed Assis, é crucial para o sucesso dessa jornada. Ao fornecer recursos financeiros e materiais, a cooperativa de saúde demonstra um compromisso que transcende sua missão principal, contribuindo diretamente para a construção de uma comunidade mais equitativa e sustentável. A Fundação Futuro, por sua vez, trouxe sua expertise em inclusão social, garantindo que o projeto alcançasse os jovens que mais necessitam de oportunidades.

Para Roger Angeli, os resultados são evidentes e transformadores. “Em 2024, por exemplo, o projeto obteve uma média impressionante de 85% de frequência entre os participantes, o que demonstra o forte engajamento dos jovens e a relevância do programa, com mais de 3 mil jovens tecnicamente habilitados, nos últimos 15 anos, mas os números contam apenas parte da história. O impacto mais profundo está na formação de uma geração mais confiante, criativa e preparada para os desafios do século XXI”, ressalta Roger.

A Fundação Futuro foi criada pelo Rotary Club de Assis do Vale, sem fins lucrativos e tem como missão orientar e promover, ao adolescente e ao jovem, o fortalecimento de vínculos sociais e pessoais. O público atendido pela Fundação Futuro engloba adolescentes de 14 a 24 anos, que participam de oficinas socioeducativas, palestras e cursos profissionalizantes. Para saber mais, acesse http://www.fundacaofuturoassis.org .




Cultura e inclusão sem barreiras: e-book gratuito com atividades para educadores

 

Realizado por meio da Lei de Incentivo do Estado de São Paulo (ProAC/ICMS), o Circuito Cultural de Inclusão utiliza a cultura como ferramenta de empoderamento e transformação social. O e-book, desenvolvido pela ONG ImageMagica, detalha atividades que foram aplicadas em diversas instituições, beneficiando mais de 1.100 pessoas em comunidades vulneráveis.

 

Com base na metodologia pedagógica da ONG, inspirada em grandes educadores como Paulo Freire e Vygotsky, o material busca ampliar o alcance e a inclusão cultural por meio atividades como oficinas de fotografia, contação de histórias e apresentações teatrais, o Circuito Cultural de Inclusão se destacou por estimular o pensamento crítico e a criatividade dos participantes, conectando-os com a cultura local.

 

Todas as atividades foram pensadas para serem adaptadas a diferentes cenários e locais de execução, permitindo maiores possibilidades para os educadores. Por exemplo, a própria sala de aula pode se tornar um local de realização, unindo cultura e educação para um aprendizado efetivo e divertido.

Pensando em ampliar o acesso e a inclusão do material, a ImageMagica preparou uma versão em áudio do e-book Metodologia e Atividades do Projeto Circuito Cultural de Inclusão, possibilitando que pessoas com deficiência visual tenham acesso ao conteúdo. “Queremos garantir que a experiência de aprendizado e reflexão chegue a todos, independentemente das limitações visuais”, explica a equipe da ImageMagica.

O arquivo e o áudio do e-book estão disponíveis para download gratuito no site oficial da organização. A iniciativa reforça o compromisso da ImageMagica em promover acessibilidade e transformar a cultura em um bem compartilhado.

Audiodescrição do E-book Metodologia e Atividades do Projeto Circuito Cultural de Inclusão

Link: https://bit.ly/Audiodescricao_Ebook_CircuitoCulturalDeInclusao

E-book Metodologia e Atividades do Projeto Circuito Cultural de Inclusão

Link: https://bit.ly/Download_Ebook_CircuitoCulturalDeInclusao

Serviço:

Preço: Gratuito

Público: Educadores, arte-educadores e quem mais possa se interessar.

Sobre a ImageMagica 

Fundada pelo fotógrafo e empreendedor social André François, a ImageMagica tem como missão promover o desenvolvimento humano por meio da fotografia. Com a convicção de que a transformação começa pelo olhar, a ONG desenvolve ações nas áreas de educação, saúde e cultura estimulando as pessoas a refletirem sobre o seu entorno e, assim, transformarem a si próprias e o ambiente onde vivem. Desde 1995, já foram mais de 400 mil olhares transformados com projetos realizados em 19 países. Saiba mais em: https://imm.ong/




Lula sanciona lei que limita o uso de celulares nas escolas: “Ato de coragem, de cidadania e de respeito ao futuro deste país”

 

 

 

Presidente Lula e ministro Camilo Santana (Educação) durante a cerimônia de sanção do Projeto de Lei n° 4.932/2024, que dispõe sobre a utilização, por estudantes, de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais nos estabelecimentos públicos e privados de ensino da educação básica – Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira, 13 de janeiro, o Projeto de Lei nº 4.932/2024, que restringe a utilização, por estudantes, de aparelhos eletrônicos portáteis, como celulares, nos estabelecimentos públicos e privados de educação básica durante as aulas, recreios e intervalos. A medida visa proteger a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes.
“Essa sanção que eu vou fazer significa o reconhecimento do trabalho de todas as pessoas sérias que cuidam da educação, de todas as pessoas que querem cuidar das crianças e dos adolescentes deste país. Isso aqui foi um ato de coragem, de cidadania e um ato de respeito ao futuro deste país. Portanto, é com muito orgulho que eu vou sancionar a lei”

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Presidente da República
Lula parabenizou a aprovação do projeto pelo Congresso. Ele lembrou que alguns países já fizeram o mesmo e os resultados foram positivos. “O que vocês fizeram nesse ato de coragem foi falar o seguinte: nós vamos cuidar das nossas crianças, vamos evitar mutilamento, que as crianças possam voltar a brincar, possam voltar a interagir entre si, e eu acho que isso é muito importante”, disse.

A nova legislação permite exceções apenas para fins pedagógicos ou didáticos, desde que acompanhadas por professores, ou para estudantes que necessitem de acessibilidade. O objetivo é garantir que os dispositivos móveis sejam utilizados de forma equilibrada e benéfica para o aprendizado dos estudantes, evitando os riscos associados ao uso indiscriminado.

EVIDÊNCIAS — O ministro da Educação, Camilo Santana, pontuou que as regras começam a valer já para este ano letivo de 2025. Ele apresentou uma série de dados que mostram como essa lei pode ajudar a melhorar o desempenho dos estudantes nas escolas. “O último Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), de 2022, mostrou um dado interessante. O questionário foi aplicado para estudantes brasileiros e revelou que 80% deles afirmaram que se distraem e têm dificuldade de se concentrar nas aulas de matemática por conta do celular. Então nós temos evidências científicas, de estudos, de pesquisa mostrando a preocupação com o uso desses celulares e desses equipamentos”, destacou.

Entre os riscos revelados por estudos sobre o uso excessivo de telas e acesso precoce a redes sociais por crianças e adolescentes estão a exposição a conteúdos perigosos e o impacto negativo na saúde mental e física.

CONSCIENTIZAÇÃO — A lei também determina que as redes de ensino e escolas desenvolvam estratégias para abordar o tema do sofrimento psíquico e da saúde mental dos estudantes. Isso inclui alertar sobre os riscos do uso imoderado de aparelhos e do acesso a conteúdos impróprios, além de oferecer treinamentos, capacitação e espaços de escuta e acolhimento para detectar situações de sofrimento psíquico.
“Nós já estamos construindo os guias e orientações para as redes, como elas devem implementar a medida e quais são os processos que precisam acompanhar. Claro que as redes têm autonomia para construir os mecanismos que elas vão fazer em cada escola. A gente vai procurar também, através de guias e de discursos, orientar professores, diretores de escola, secretários e também promover o engajamento das famílias”

Camilo Santana
Ministro da Educação

USO PEDAGÓGICO — A nova lei complementa outras políticas voltadas para o uso de tecnologias da informação e comunicação na educação, como a Política de Inovação Educação Conectada (PIEC) e a Política Nacional de Educação Digital (PNED). Essas iniciativas visam fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais e garantir um componente curricular de educação digital.

O professor de História Gabriel Feitosa, de 33 anos, avalia que a proibição vai aumentar a capacidade de concentração e o desempenho acadêmico dos alunos, além de ser importante do ponto de vista emocional dos jovens, que lidam com a ansiedade e problemas de autoestima, potencializados pelo uso desequilibrado de aparelhos eletrônicos. O docente também vê alternativas para integrar a tecnologia de forma construtiva ao ambiente escolar, sem que isso prejudique o aprendizado.

“Os professores podem integrar a tecnologia, por exemplo, das ciências humanas e da natureza, por meio da pesquisa. Então, o professor tem que conduzir e criar oportunidades de pesquisa guiada, fundamentada, ensinar os alunos a procurar boas fontes de pesquisa, bons recursos. E também como formas de apresentação de produtos educacionais. Antigamente, a gente fazia cartazes. Passamos a fazer as apresentações de slides, mas existem muitas outras ferramentas: vídeos, sites, galerias digitais e oportunidades interativas”, elencou Feitosa.

CONTRIBUIÇÃO — Mãe de Luca, 8 anos, e Caio, 10, a produtora de eventos Luana Pereira Macedo Siqueira acredita que a lei vai contribuir para criar um ambiente mais propício à concentração e ao desenvolvimento acadêmico. Ela percebe que o uso do celular impacta o desempenho dos seus filhos. “As crianças passam a usar gírias e termos incorretos, a ansiedade aumenta, e há uma pressa constante, já que, na tela, o que mais chama atenção são vídeos curtos e dinâmicos. Isso dificulta o foco em atividades mais longas e importantes, como os estudos”, disse.

Luana aponta que, para que a medida seja eficaz, “é necessário um trabalho constante de conscientização com os alunos e suas famílias, mostrando, por meio de exemplos claros e comunicados didáticos, como o uso indevido do celular prejudica a aprendizagem e aumenta os riscos de distração e ansiedade”.

Luana Siqueira e o filho Caio, 10 anos: lei vai contribuir para um ambiente mais propício à concentração e ao desenvolvimento acadêmico. Foto: Reprodução/Instagram

 

APRENDIZADO — Vitor Fonseca, estudante de 16 anos do segundo ano do Ensino Médio, considera que a proibição do uso de aparelhos eletrônicos nas escolas vai potencializar tanto o seu aprendizado quanto o de seus colegas. “Eu percebo que o uso do celular é uma questão porque, mesmo quando você está concentrado, acho que mais por um tique corporal, como a gente já está muito acostumado a usar o celular o tempo inteiro, a gente pega, olha, entra em alguma coisa e isso acaba afetando a concentração. No geral, eu percebo que atrapalha as pessoas, sim. E, às vezes, me atrapalha também”, afirmou o aluno.

OPORTUNIDADES — A nova lei era aguardada pelos educadores, segundo Luciana Paiva, vice-diretora do Centro Educacional 619 Samambaia, no Distrito Federal. “Agora, poderemos propor mais atividades pedagógicas utilizando metodologias ativas, com a certeza de que os estudantes irão participar de forma protagonista, sem distrações pelo uso do celular. Além disso, temos a certeza de que haverá mais interação ‘humana’ nas ações propostas em sala de aula. O diálogo tão necessário para a formação dos jovens poderá ser retomado no ambiente escolar”, declarou Luciana.




Volta às aulas e compra de material escolar: que direitos têm o consumidor?

 

 

 

 

Apesar das férias escolares, o mês de janeiro movimenta escolas, estudantes e suas famílias em busca do material que deverá ser utilizado ao longo do ano, desde lápis, caneta e borracha até cadernos, mochilas e outros itens. Estabelecimentos como papelarias e lojas especializadas aproveitam para renovar o estoque, oferecer kits e promoções e vender materiais tradicionais e outras novidades. Entretanto, a advogada especialista em direito do consumidor, Larissa Nishimura, do Escritório Batistute Advogados, alerta para os direitos que o consumidor tem nessa época do ano.

“O consumidor precisa ficar atento não apenas em relação aos abusos que possivelmente possam ser cometidos pelos estabelecimentos comerciais, mas, também, ponderar sobre os materiais escolares solicitados pelas escolas”, afirma Larissa. De acordo com ela, as instituições não podem exigir materiais que sejam de uso coletivo, seja para os alunos seja para a escola, nem obrigar os pais ou responsáveis a comprarem os materiais em um determinado local. “Inclusive, algumas escolas vendem um item ou outro, mas os pais ou responsáveis não devem ser obrigados ou induzidos a comprarem o material na escola ou qualquer loja indicada, com exceção de uniforme e materiais didáticos produzidos pela própria escola, como apostilas, por exemplo, que devem ser previstos em contrato.”

Da mesma maneira, os estudantes precisam ser livres para escolherem ainda as marcas dos produtos que irão comprar e utilizar ao longo do ano. “A gente sabe que algumas marcas são melhores que as outras, mas a lista de material não deve indicar a marca porque nem todos os alunos têm condições financeiras de comprar um produto melhor e mais caro que o outro. Não deve haver essa diferenciação”, alerta Larissa. A advogada ressalta ainda que as escolas devem solicitar a quantidade prevista a ser utilizada, nada a mais que possivelmente acabe sobrando no fim do ano. “Se, ao longo do ano, for necessário, aí sim a escola solicita completar o material que acabou.”

Na era das compras online, continua valendo o direito do arrependimento, ou seja, se os pais ou responsáveis compraram um material escolar através do site de uma loja, poderão desistir da compra no prazo de sete dias, contados a partir do recebimento do produto. “O material comprado poderá ser devolvido nesse prazo, com frete pago pela loja vendedora”, ressalta a especialista. Se houver problemas, o consumidor poderá acionar os órgãos de proteção e defesa do consumidor ou, em casos mais sérios, procurar um advogado de confiança.

 



Volta às aulas: como auxiliar as crianças no retorno? 

 

Fonte: Freepik
A volta às aulas é um momento imerso em expectativas, uma vez que famílias, crianças e equipes escolares encontram-se em novos desafios. Em relação às crianças pequenas, este momento pede mais do que apenas ajustes logísticos: é necessário envolvê-las com empatia e acolhimento. Para algumas famílias, a experiência não é inédita, pois os pequenos já conheceram o ambiente escolar. No entanto, em todos os casos, é fundamental destacar a importância do retorno, que simboliza a conexão da criança com uma nova rotina, um elo que visa integrar e despertar aspectos essenciais para o seu desenvolvimento e aprendizagem.

Com o retorno às atividades escolares, as crianças vivenciam de forma mais intensa o convívio com seus pares e com os adultos que fazem parte do cotidiano escolar. De acordo a assessora pedagógica da plataforma Amplia, Vanessa Chagas, as trocas e interações sociais, mediadas pelos estímulos que o ambiente escolar pode oferecer, têm um impacto profundo no desenvolvimento emocional e social das crianças pequenas, além de promoverem habilidades como a linguagem oral, a autonomia, a cooperação, o trabalho em equipe e a empatia.

Ademais, a escola se configura como um espaço vibrante e repleto de possibilidades. Exemplo disso é o ato de brincar, que é um direito fundamental de aprendizagem, ligado ao universo lúdico da criança. “Por meio da brincadeira, a criança estabelece suas primeiras conexões com o mundo, reconfigura pensamentos, desenvolve potencialidades e reinterpreta a realidade ao seu redor”, afirma Vanessa.

A assessora também destaca que as atividades lúdicas devem ser constantes no cotidiano escolar e não apenas um recurso temporário no período de acolhimento dos alunos. Além disso, é interessante organizar o espaço com contextos investigativos que despertem o interesse das crianças. “Manter materiais como livros de histórias ao alcance de suas mãos, promover brincadeiras ao ar livre, incentivar a exploração de diferentes materiais, propor jogos adequados a cada faixa etária e fomentar espaços de fala e escuta, como rodas de conversa e de leitura, são formas de preparar o ambiente e potencializar as oportunidades de aprendizagem”, explica.

Assim, o retorno às aulas não se limita à adaptação das crianças ao espaço escolar. É também um momento precioso para que o educador conheça melhor seu grupo e cada criança individualmente. Vanessa aponta que o profissional de educação pode criar situações simples, com técnicas que ajudem as crianças a se perceberem, a reconhecerem o que gostam, a se descobrirem e a se relacionarem com o outro. Esse processo estimula o autoconhecimento e a expressão de sentimentos e emoções.

Segundo a assessora pedagógica, pensar em um retorno cuidadoso e acolhedor é essencial, não apenas para as crianças pequenas, mas também para as famílias. “As equipes escolares devem cultivar um espaço onde o diálogo seja constante, a escuta ativa seja praticada diariamente e a validação de sentimentos se torne uma ferramenta poderosa para que todos se sintam seguros e criem vínculos positivos, que se estenderão no decorrer do ano letivo”, conclui a especialista.