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Turquia recebe ajuda do governo brasileiro para ações de busca e salvamento e ajuda humanitária

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) participa da missão humanitária enviada pelo Governo Federal à Turquia para ajudar na busca e salvamento de vítimas e prestar assistência humanitária aos sobreviventes dos terremotos que atingiram vários pontos do país e da Síria dia 6.

O voo da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, às 5h45 desta quinta-feira (9), com pouso previsto para as 17h45 (de Brasília) na cidade de Adana. A comitiva brasileira foi recebida pelo embaixador do Brasil na Turquia, Carlos Ricardo Martins Ceglia, e pelo adido de Defesa, coronel Júlio de Oliveira Soares.

“Historicamente, o Brasil sempre foi um país solidário e a operação humanitária na Turquia é a sinalização clara da condução do presidente Lula em direção à reconstrução das parcerias internacionais”, destaca o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

A comitiva, que deverá permanecer na Turquia por duas semanas, é coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), em articulação com os ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional, da Defesa, da Saúde e da Justiça e Segurança Pública.

Em solo turco, os trabalhos serão liderados pelo coordenador de Estudos Integrados da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do MIDR, Rafael Machado. Além dele, a Defesa Civil Nacional será representada pelo chefe de projetos, Rodrigo Oliveira. 

“O objetivo principal do nosso trabalho na Turquia é realizar atividades de busca e salvamento, localizando pessoas que estejam com vida, prestar assistência à população e levar o nosso esforço, solidariedade e proteção aos atingidos. Esse é o trabalho da Defesa Civil e dos corpos de bombeiros que estão empenhados nesta missão”, destaca o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) do MIDR, Armin Braun.

Em desastres desse tipo, as estruturas que colapsam permitem, de certa forma, a criação de bolsões de ar, chamados de célula de sobrevivência. Nesses locais, as vítimas podem ter uma sobrevida depois de algum tempo que ocorreu o terremoto.

Doações

A delegação do Governo Federal reúne 42 profissionais, incluindo bombeiros dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo e corpo médico. Além das equipes de resgate e salvamento, foram enviadas seis toneladas de equipamentos para ajudar nas buscas e sustentar as equipes durante os trabalhos, além de quatro cães farejadores para ajudar na localização de vítimas.

Também foram enviados três kits calamidade, que contêm, cada um, 250 kg de medicamentos e itens emergenciais. Os kits têm capacidade para atender até 1,5 mil habitantes pelo período de um mês.




Aumento das tensões da guerra na Ucrânia amplia impactos no Brasil

 O presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou o envio de 31 tanques de guerra para uso dos militares ucranianos no conflito contra a Rússia. O comunicado foi feito na última quinta-feira (26) na Casa Branca, dois dias depois da data que marcou 11 meses do início do embate.

Na ocasião, Biden garantiu que a medida não se trata de uma ameaça contra o presidente russo, Vladimir Putin. “O anúncio de hoje agrega no árduo trabalho e compromisso dos países, liderados pelos Estados Unidos, para ajudar a Ucrânia a defender sua soberania e território. É disso que se trata: ajudar a Ucrânia a defender e proteger o território ucraniano”, afirmou o chefe de Estado.

Com a escalada das tensões, o cenário mundial fica mais incerto, o que inclui o Brasil. “Indiretamente, o Brasil acaba também sendo afetado, porque você reduz as relações comerciais entre Brasil e Europa, você provocou uma inflação maior no mundo, o próprio mercado americano trabalhou a política monetária subindo a taxa de juros, isso afetou o preço do dólar também”, comenta o professor e economista Cesar Bergo.

Acontece que o impacto no mercado brasileiro foi positivo. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE), a balança comercial do país fechou o ano de 2022 com um superávit – isto é, quando o valor das exportações supera o das importações – de US$ 61,8 bilhões. “A balança comercial brasileira foi beneficiada porque as commodities aumentaram de preço. O Brasil é altamente exportador não só de grãos, mas também de petróleo bruto, então afetou positivamente a economia nesse sentido”, avalia Bergo.

A análise do Ibre indica justamente que as restrições da oferta agrícola associadas à guerra na Ucrânia foram um fator preponderante para esse resultado, uma vez que elevaram os preços agrícolas. O assessor técnico da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Lucas Martins, alerta que, se por um lado a demanda pelos produtos agrícolas subiu, por outro, também aumentaram os custos de produção. “Desde o início dos conflitos, em fevereiro de 2022, os fertilizantes dispararam. Os produtores rurais precisam desses insumos para garantirem a produção das lavouras e o alto custo fez com que os produtores precisassem se programar muito mais em relação ao momento de compra desses insumos e de venda da safras. A safra atual de grãos, a safra 2022-23, está sendo a safra mais cara da história. Os produtores nunca desembolsaram tanto para colocar as culturas no solo”, pondera o especialista.

Uma coisa que Bergo e Martins concordam é que a continuidade do conflito não é algo bom para nenhuma parte envolvida, seja direta ou indiretamente. Além disso, caso as tensões não diminuam, tanto o governo quanto o setor produtivo vão precisar usar a criatividade para suavizar o impacto no mercado brasileiro.




Rússia liberta Testemunha de Jeová presa há 5 anos

Após passar um total de 5 anos preso na Rússia por causa de sua fé, o dinamarquês Dennis Christensen foi libertado em 24 de maio de 2022. Ele estava preso desde maio de 2017, quando a polícia invadiu uma reunião religiosa pacífica das Testemunhas de Jeová.

Dennis estava entre as primeiras Testemunhas de Jeová presas na Rússia após a decisão da Suprema Corte do país que proibiu as atividades desse grupo religioso em abril de 2017. Elas foram acusadas, sem nenhum fundamento, de praticarem atividades extremistas. Esse ataque à liberdade de religião tem resultado em diversas violações de direitos humanos durante os últimos cinco anos.

Infelizmente, as Testemunhas de Jeová continuam sendo perseguidas, torturadas e presas injustamente na Rússia. A liberdade de Dennis, porém, trouxe alegria e otimismo não só para sua esposa, Irina, mas também para as Testemunhas de Jeová e outras pessoas no mundo todo que valorizam a liberdade de crença e religião.

Veja outros detalhes sobre o que aconteceu com Dennis Christensen nesse vídeo disponível no site jw.org: Prisão de Dennis Christensen na Rússia | JW.ORG VÍdeos

Testemunhas de Jeová na Rússia, dados atualizados em 24/05/2022:

  • Presas: 91
  • Em prisão domiciliar: 23
  • Perseguidas/acusadas: 625

Porta-voz das Testemunhas de Jeová: Gilberto dos Santos




Rússia: 5 anos de perseguição sistemática e desrespeito aos direitos humanos

 

 Valentina Baranovskaya, 70 anos, é uma aposentada que gosta de cozinhar e escrever música e poesia. Em fevereiro de 2021, recebeu uma sentença sem precedentes e foi condenada a 2 anos de prisão. Qual o crime de Valentina? Acreditar em Deus, falar de sua fé com outros e se reunir com amigos.

Infelizmente, esse caso não é o único — muitos outros cidadãos russos pacíficos estão sendo detidos por causa de sua fé. Há 5 anos, as Testemunhas de Jeová são alvo de perseguição cruel e implacável pelas autoridades na Rússia.

Até 22 de abril de 2022, 620 membros desse grupo foram acusados criminalmente; 88 estão presos; 24 estão em prisão domiciliar; e mais de 1.750 buscas foram realizadas por autoridades fortemente armadas nas casas de Testemunhas de Jeová. Em muitas dessas buscas os oficiais apontam armas para as cabeças delas — inclusive crianças e idosos — e utilizam de violência e tortura.

As acusações contra as Testemunhas de Jeová têm sido feitas com base no artigo 282.2 do Código Penal da Federação Russa, aplicado a atividades extremistas e terroristas. Nos processos, porém, não há crimes de ódio nem vítimas. Mesmo assim, severas penas continuam a ser aplicadas a essas pessoas inofensivas.

Condenações duríssimas contra pessoas pacíficas

Algo que tem sido muito questionado é a rigidez e a dureza com que cidadãos comuns e pacíficos estão sendo tratados em solo russo. Pessoas honestas, que colaboram com a comunidade são condenadas como criminosos da pior espécie.

Por exemplo, Anna Safronova (56 anos), que antes de sua prisão, era o único apoio para sua mãe de 80 anos, recebeu uma condenação de 7 anos por ser Testemunha de Jeová. Para comparação, o Código Penal da Federação Russa prevê de 3 a 6 anos de prisão por estupro e 6 anos de prisão por assassinato premeditado.

Oficiais tentam justificar suas ações com base na proibição da entidade jurídica das Testemunhas de Jeová, que ocorreu em abril de 2017. A decisão que se refere às organizações jurídicas, não deveria afetar o direito de adoração individual e coletiva, assegurado pela Constituição da Federação Russa. O próprio plenário do Supremo Tribunal da Federação Russa, em 28 de outubro de 2021, decidiu que os serviços divinos das Testemunhas de Jeová, sua realização conjunta de ritos e cerimônias, por si só, não constituem crime nos termos do art. 282.2 do Código Penal da Federação Russa, apesar da liquidação de suas entidades legais.

De que forma a comunidade mundial vê a situação?

Diversas organizações internacionais1 tem expressado sua repulsa e desaprovação contra os atos de violação básica do direito à liberdade de crença praticados por autoridades na Rússia.

Em 22 de fevereiro de 2022, a Corte Europeia dos Direitos Humanos2 emitiu duas decisões a favor de quinze Testemunhas de Jeová e condenou a Rússia por violar direitos fundamentais à liberdade de religião.

Em março de 2020 3, o Conselho Permanente da Organização de Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e a União Europeia emitiram uma declaração conjunta condenando as autoridades russas: “A União Europeia continua profundamente preocupada com a situação das Testemunhas de Jeová, que enfrentam perseguição sistemática na Rússia . . . Estamos muito preocupados com os recentes relatos específicos de tortura e outros maus-tratos de várias Testemunhas de Jeová que estão na prisão.”

Sem lutar, as Testemunhas de Jeová continuam a suportar perseguição com coragem

Andrey Andreyev, um pai de família que cumpre 4 anos e 6 meses de prisão, disse em suas últimas palavras no tribunal: “Um ano e 7 meses em um centro de detenção preventiva não me endureceu. Orei diariamente para que eu pudesse manter o amor a Deus e ao próximo. Não tenho ressentimento, nem raiva, muito menos ódio por ninguém.”

Nataliya Prilutskaya, da Anistia Internacional, reforça a importância da população mundial tomar conhecimento do que tem acontecido na Rússia. “Nestes cinco anos, esses religiosos demonstraram sua força, coragem e paz diante da perseguição em curso. Suas histórias precisam ser divulgadas mais amplamente fora da Rússia: nas câmaras de debate dos parlamentos e das organizações internacionais, nos programas de TV e no cinema, nas redes sociais e nas páginas de livros”, defende Nataliya. “Compartilhem as suas histórias com a sua família e seus amigos, abordem-nas com o seu representante político local, escreva sobre elas nas suas redes sociais — tudo isso poderia contribuir para restabelecer a justiça e ajudar a parar a acusação contra as Testemunhas de Jeová na Rússia”, completa.

As Testemunhas de Jeová são uma religião cristã composta por mais de 8,5 milhões de pessoas no mundo e legalmente reconhecidas em mais 200 países. Na Rússia, em 2017, havia 175 mil Testemunhas de Jeová. Por detrás dos dados não se vê apenas um número — mas sim pessoas que perderam o direito de praticar sua religião e passaram a conviver com o medo diário de repressão. Esses cidadãos esperam que seus direitos individuais sejam respeitados. Esse é um desejo partilhado por qualquer ser humano livre do século 21.

Em julho de 2020, Valentina, citada no início, sofreu um derrame. Ela conta: “Quando minha saúde piorou, ficou bem claro para mim que Jeová4 estava do meu lado. Eu fazia muita oração e era como se Jeová me carregasse em seus braços. Senti uma paz e uma calma muito grande. É difícil até de explicar.” Depois de tudo que Valentina passou, ela diz: “Estou decidida a servir ao nosso Pai por toda a eternidade e a continuar fiel a ele não importa o que aconteça em minha vida.”

Passados 5 anos, as Testemunhas de Jeová russas continuam determinadas a continuar enfrentando a opressão com coragem e paciência. Elas confiam na promessa de Deus, registrada no livro bíblico de Isaías, capítulo 54, versículo 17: “Nenhuma arma fabricada contra você será bem-sucedida.”

Informações citadas no artigo:

World community reacts to the persecution of Jehovah’s Witnesses in Russia? (jw-russia.org)

2 CEDH diz que a Rússia violou direitos e liberdades das Testemunhas de Jeová (jw.org)

3 Autoridades europeias condenam a perseguição às Testemunhas de Jeová na Rússia (jw.org)

4 O nome de Deus, segundo a Bíblia, é Jeová. — Salmo 83:1

Texto enviado por Gilberto dos Santos, porta-voz local das Testemunhas de Jeová

 




Objetivo comenta prova da 1ª fase da Fuvest

 

Os professores do Colégio e Curso Objetivo comentarão em live a prova da 1ª fase da Fuvest, que será aplicada no próximo domingo, 12 de dezembro.

A transmissão será feita ao vivo, com previsão a partir das 21h, pelo YouTube oficial do Objetivo: https://www.youtube.com/watch?v=RnKgKtPWb8Y

Um pouco mais cedo, às 20h30, o Objetivo, em parceria com o UOL, transmitirá a resolução das questões em tempo real.