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Alexandre Cachorrão e Governador Tarcísio se encontram e discutem melhorias para Assis

Nesta quarta-feira (13), o vereador Alexandre Cachorrão foi convidado pelo deputado estadual Itamar Borges (MDB) para participar de um jantar estratégico com o Governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, na cidade de Presidente Prudente, para discutir melhorias para os municípios do estado de São Paulo.

O Governador apresentou várias oportunidades de convênios e investimentos em áreas como saúde, infra estrutura, desenvolvimento, entre outros.

Cachorrão também conversou sobre projetos futuros com o secretário estadual de Saúde Dr. Eleuses Paiva, de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima e com o secretário estadual de Relações Institucionais, Gilberto Kassab, presentes na ocasião.

“Tem muita coisa boa vindo por aí”, disse Alexandre. “Fui muito bem recebido pelo Governador e pelos secretários estaduais, que abriram as portas do Governo e das secretarias para buscar melhorias e investimentos para Assis”, acrescentou.




Câmara instala comissão para processar o prefeito o que pode resultar em sua cassação

A Câmara Municipal aprovou em sua sessão de segunda-feira (10), a instalação de uma Comissão Processante (CP) encarregada de apurar denúncias de eventuais infrações político-administrativas contra o prefeito Zé Aparecido, atendendo a pedido formulado pelo advogado Karol Tedesque da Cunha, por tentar alterar a gestão da Fundação Educacional ddo Município (Fema) por meio de decreto, que foi suspenso pela justiça.

A proposta acabou aprovada pelos 15 vereadores da Casa e, através de sorteio, foram designados, Luiz Antonio Ramão (PSD), residente da comissão, Gerson Alves (PTB), relator e Carlinhos Zé Gotinha, membro (REPUBLICANOS).

A Comissão Processante terá prazo de 90 dias para a apuração da denúncia e, após sua conclusão, os vereadores votarão pela cassação ou não do prefeito.

 Na segunda foto, o presidente da comissão, Luiz Antônio Ramão, (à esquerda) Gerson Alves, relator e  (à direita) o membro, Carlinhos Zé Gotinha




Deputado Rafa Zimbaldi quer maior empenho do Estado na proteção dos idosos

 

O deputado Rafa Zimbaldi (Cidadania) encaminhou um requerimento ao secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, solicitando informações sobre os casos de violência contra idosos. No documento, o parlamentar pede o levantamento numérico das ocorrências registradas em 2022 e no primeiro trimestre deste ano. O objetivo de Zimbaldi é propor ao Governo do Estado políticas públicas que aprimorem a proteção e o acolhimento das vítimas da melhor idade. 

Segundo a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, nos primeiros três meses de 2023, as violações contra idosos alcançaram 202,3 mil registros em todo o País. O dado é 97% maior se comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram registradas 102,8 mil violações. 

Para o deputado do Cidadania, é necessário que a Secretaria de Segurança Pública se atente aos números de todas as regiões do Estado e qualifique quais os tipos mais comuns de violência praticados contra a melhor idade:  

“Queremos saber, também, quais as políticas públicas que o Estado vem adotando para diminuir os índices de violência contra essa parcela da população paulista tão vulnerável e que merece respeito e acolhimento integral do governo”, argumenta Zimbaldi, que é membro da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).  

A partir dos dados fornecidos pela Secretaria de Segurança Pública, o deputado vai solicitar maior empenho do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), propondo, em paralelo, medidas institucionais de apoio, de prevenção, de atenção e de acolhimento às vítimas de violência maior de 60 anos: 

“Sabemos que os idosos são mais vulneráveis aos bandidos, principalmente no que diz respeito às violações dos direitos humanos. Precisamos unir forças e mobilizar novas ações para proteger esse público que tanto contribuiu com o Estado, como campanhas regulares de conscientização e a otimização de ferramentas de denúncia, como é o caso do Disque 100”, reforça o parlamentar. 

Disque 100 

O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações podem ser feitas de todo o Brasil, por meio de discagem direta e gratuita, com ou sem a identificação do denunciante, de qualquer terminal telefônico, fixo ou móvel. O Disque 100 também pode receber denúncias via WhatsApp, pelo número (61) 99611-0100.  

Em São Paulo, o 190 da Polícia Militar (PM) também pode ser acionado pelo telefone, além do aplicativo disponível para Android e iOS. 

 




Alesp entre a 5ª e a 8ª legislaturas: nova sede, bipartidarismo e repressão do regime militar

 

Tom Oliveira – Fotos: Acervo Alesp

Entre as décadas de 1960 e 1970 a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo passou por altos e baixos. Um ano depois de inaugurar a sua atual sede, ao lado do parque do Ibirapuera, o Parlamento foi fechado durante o período mais duro do regime militar no país.
Ao longo deste texto, serão relembradas quatro legislaturas que marcaram história na Alesp, de 5ª a 8ª (de 1963 a 1979), e revisitar principais leis e atuação das deputadas e dos deputados estaduais frente aos desafios do estado mais rico do país durante esse período.
5ª Legislatura (1963 a 1967)A 5ª Legislatura da Alesp começou pouco tempo antes da instauração do regime militar no país. Essa alteração na forma administrativa trouxe grandes consequências para os parlamentos estaduais e, com a Alesp, não foi diferente. No primeiro momento, o Parlamento paulista continuou atuando, mas muita coisa mudou, principalmente com a implantação do bipartidarismo (Arena e MDB) e a eleição indireta para governador.
Durante essa legislatura, a principal lei aprovada foi a Constituição Estadual de 1967 – substituída em 1989. O texto da década de 60 foi aprovado seguindo as bases do novo governo, com maior centralização no Executivo. Nessa época, a Alesp contava com 113 parlamentares, incluindo Conceição da Costa Neves, eleita sendo a mais votada com 32.097 votos. Antes disso, ela também foi a primeira mulher a assumir a presidência de uma Assembleia Legislativa no país, durante a ausência do então presidente Abreu Sodré.
Apesar do cenário de muitas mudanças políticas, essa legislatura avançou em diversas conquistas para as cidades paulistas, com a aprovação da criação de faculdades e institutos de ensino superior por todo o Estado, algumas posteriormente reunidas nas principais universidades públicas estaduais. Muitas dessas instituições ainda seguem oferecendo ensino de qualidade. Também foram criadas diversas escolas e outras unidades de ensino e constituída a Fundação Padre Anchieta.
6º Legislatura (1967 a 1971)
Em 1967 houve a promulgação da nova Constituição Estadual, mas pouco tempo depois, em 1969, a Assembleia paulista foi fechada em consequência do regime militar e da decretação do Ato Institucional nº 5, o mais rígido do período.
A Alesp foi reaberta somente em 1970. Dessa maneira, essa legislatura teve grandes dificuldades para atuar de maneira mais eficaz, sendo que os parlamentares foram impedidos de legislar sobre matérias administrativas e financeiras. Por isso, denominações de prédios públicos foram as leis mais votadas nesse período.
Outro ponto bastante negativo foi a cassação do mandato e a perda de direitos políticos de 24 parlamentares neste período mais duro do regime militar. Os deputados estaduais paulistas cassados em 1969 foram: César Arruda Castanho, Conceição da Costa Neves, Fábio Máximo de Macedo, Fernando Leite Perrone, Fernando Mauro Pires da Rocha, Francisco Franco, Gilberto Geraldo Siqueira Lopes, Jacyntho Figueira Júnior, João Mendonça Falcão, Joaquim Jácome Formiga, José Calil, José Marcondes Pereira, José Molina Júnior, Jurandyr Paixão de Campos Freire, Juvenal de Campos, Leôncio Ferraz Júnior, Lúcio Casanova Neto, Murillo Souza Reis, Nicola Avallone Júnior, Orlando Jurca, Oswaldo Rodrigues Martins, Paulo Nakandakare, Raul Schwinden, Roberto Valle Rollemberg e Chopin Tavares de Lima. Mesmo tendo renunciado ao mandato parlamentar alguns dias antes da cassação do mandato, Tavares de Lima teve cassados os seus direitos políticos.
Palácio Nove de Julho – Se na questão política, a Alesp encontrou muita dificuldade de cumprir com seu papel legislativo, no quesito infraestrutura administrativa, ganhou muito com a construção e inauguração do Palácio Nove de Julho, atual sede da Assembleia, em frente ao Parque do Ibirapuera. A inauguração foi em 1968, no dia 25 de janeiro, como homenagem ao aniversário da cidade. Hoje, o prédio é tombado como patrimônio histórico.
7ª Legislatura (1971 a 1975)
A Assembleia foi reaberta em junho de 1970. A partir de então, os deputados retornaram aos seus assentos no Parlamento, mas um novo arcabouço legal restringiu os trabalhos. Os parlamentares ficaram impedidos de legislar sobre matérias administrativa ou financeira e ficou determinado que projetos do Executivo passassem a contar com um mecanismo de prazo. Assim, se não fossem apreciados em 30 dias, seriam automaticamente aprovados sem votação.
Por outro lado, o Legislativo era o único poder que ainda tinha seus representantes eleitos diretamente e as eleições eram, na prática, parecidas como plebiscitos do regime militar. Os votos favoráveis ao governo eram dados à Arena e os contrários ao MDB.
Em relação à legislação, os parlamentares modificaram os quadros de servidores de diversos órgãos estatais, como o Tribunal de Justiça e o Tribunal de Contas do Estado. Também foram aprovadas durante esta legislatura a criação da Companha de Saneamento Básico do Estado de são Paulo (Sabesp) e a Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Básico (Cetesb), ambas nascidas como empresas públicas.
8ª Legislatura (1975 a 1979)
O Legislativo paulista permaneceu no bipartidarismo até 1979, quando a Lei Orgânica dos Partidos Políticos criou condições para florescimento dos partidos atuais. Além disso, um ano antes o Ato Institucional nº 5 foi revogado, reestabelecendo parte dos direitos políticos censurados.
Mesmo assim, nesta legislatura, foram cassados os deputados Fabiano Sobrinho e Leonel Júlio, ambos do MDB. Ao todo no período militar, 36 parlamentares tiveram os seus direitos políticos cassados.
Apesar da repressão, os parlamentares paulistas tiveram mais condições de legislar sobre temas importantes para a população. Um destaque do período foi a criação da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 1975, unificando os institutos de educação superior espalhados pelo interior e criando a instituição que segue até hoje como referência para o estado e o país.




Ministro determina prisão de Anderson Torres e de ex-comandante da PMDF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a prisão do ex-Secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, e do ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Fábio Augusto Vieira, nesta terça–feira (10).  Membros do Governo do Distrito Federal, como o governador afastado Ibaneis Rocha, são acusados de omissão na prevenção de atos de manifestantes, como a depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF. Esses fatos levaram  o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a decretar intervenção federal na Segurança Pública do DF. 

O decreto presidencial foi confirmado em sessão extraordinária pelo Senado Federal nesta terça-feira. No mesmo dia, domingo (8), em que ocorreu o ataque aos prédios públicos, Ibaneis Rocha (MDB) exonerou Torres do cargo de secretário de Segurança Pública . O ex-secretário é também ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro. Mais tarde, Alexandre de Moraes determinou o afastamento do  governador do DF por 90 dias. A vice-governadora Celina Leão (PP) assumiu o seu lugar, interinamente. 

O coronel preso comandou a ação da PM durante o ataque às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (8). Vieira foi exonerado na noite dessa segunda-feira (9) pelo interventor federal, o jornalista Ricardo Cappelli. 

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram agentes da corporação tirando fotos enquanto um grupo de pessoas força a entrada no Congresso Nacional. Além disso, o Governo Federal e o Supremo Tribunal Federal avaliam que o efetivo da Polícia Militar disponibilizado para conter a invasão era insuficiente.

O professor de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Vitor Rhein Schirato, explica como se caracteriza a omissão. 

“A omissão é caracterizada quando o servidor, demonstradamente, tem o dever de agir, teria que ter agido e não age. Ele deixa de exercer a sua função para evitar uma determinada situação ou para garantir a efetividade do cargo público que ele ocupa”, afirma o professor. 

Bloqueio de bens de Bolsonaro, Ibaneis e Torres

O subprocurador-geral do Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU), Lucas Rocha Furtado, pediu o bloqueio de bens de Jair Bolsonaro, Ibaneis Rocha e Anderson Torres. O ofício foi endereçado ao presidente do TCU, Bruno Dantas, nesta terça-feira. O pedido foi emitido no âmbito do processo aberto na Corte de Contas na última segunda-feira, que visa investigar e identificar eventuais responsáveis por financiar, idealizar e executar os atos contra  as sedes do  três poderes e possíveis omissões de agentes públicos. 

De acordo com o parágrafo sexto, do art. 37 da Constituição Federal, “as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.” Vitor Rhein afirma que a responsabilização patrimonial, caso seja comprovado o  envolvimento por ação ou omissão, depende de um longo processo. 

“O Estado  responde objetivamente pelos danos que tiver causado à sociedade e o Estado tem um direito de regresso contra o agente público que causou. Havendo o vínculo entre a omissão e o resultado, é perfeitamente possível que haja a  responsabilização pessoal e, consequentemente, patrimonial. Mas isso é um processo complicado, teria que haver uma apuração de responsabilidades e teria que haver uma ação de ressarcimento de danos. Não é uma coisa automática. Depende de um processo relativamente longo”, explica. 
 




Exército e PM esvaziam acampamento em quartel no Distrito Federal; 1200 manifestantes são presos

Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), Exército e PM esvaziaram na manhã desta segunda-feira (9) o acampamento no Quartel-General do Exército no Distrito Federal. Cerca de 1,200 pessoas foram conduzidas à sede da Polícia Federal em 40 ônibus.

A decisão de acabar com os acampamentos ocorreu na madrugada desta segunda, depois que milhares de pessoas foram protestar em Brasília contra o atual governo, nesse domingo (8). Na ocasião, houve invasão e depredação de prédios públicos, como o Supremo Tribunal Federal (STF), o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional.

Moraes determinou a “desocupação e dissolução total” de todos os acampamentos montados em frente aos quartéis em um prazo de 24 horas.

Prisões

Os manifestantes presos após os ataques às sedes dos três Poderes em Brasília já começaram a ser transferidos para o Complexo Penitenciário da Papuda e para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF).

Segundo dados da Polícia Civil (PCDF), 300 pessoas foram encaminhadas ao Departamento de Polícia Especializada (DPE), e 204 est]ao efetivamente presas por envolvimento nos ataques.

Segundo a especialista em Políticas Públicas da (USP) e em inteligência antiterrorista Bárbara Krysttal, os presos primeiro devem passar por uma triagem na polícia. “Primeiro vai ocorrer a questão do exame de delito, depois vai ter uma audiência relacionada a uma questão de custódia, vai se verificar todo o procedimento legal, vai-se fazer as investigações. Aí em cima dessas investigações é que vai caracterizar um crime ou outro”, aponta Krysttal.

Ainda de acordo com a especialista, é preciso observar como cada pessoa agiu, uma vez que não vai ser tipificado o mesmo crime para todos os manifestantes. “O que vai acontecer muitas vezes é você ter a possibilidade, pelo código penal, de ter a caracterização da abolição violenta do estado ou crime de patrimônio público e, aí sim, você pode também ter a questão da organização criminosa, onde pode ter uma reclusão de um bom período de até 12 anos”, explica.

Além de ordenar a desocupação de todos os acampamentos, Moraes também determinou o afastamento do cargo do  governador do Distrito Federal, de  Ibaneis Rocha (MDB) por 90 dias.
 




Governador do Distrito Federal é afastado do cargo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou o afastamento por 90 dias do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Segundo a decisão do ministro, o chefe do Executivo distrital teria sido conivente com as invasões e depredações dos prédios públicos, como Palácio do Planalto, Congresso Nacional e o próprio STF, por manifestantes no último domingo (8).

Cientistas políticos ouvidos pelo Portal Brasil 61 afirmam que a medida tomada por Moraes é “excepcional”, só ocorre em ocasiões extremas e atípicas, como a ocorrida na tarde e noite de domingo, pois se trata de uma decisão sobre esfera diferente do poder, uma decisão da União sobre o DF. 

O cientista político e diretor da Acrópole, André Rosa, comenta que o afastamento de chefes do Executivo não se dá apenas em caso de impeachment ou de improbidade. 

“Quando um governador, um chefe de Estado, mesmo tendo à disposição todos os recursos disponíveis para se proteger contra atentados, não o faz ou retarda, ou o faz com pouca intensidade, é considerado como motivo para afastamento. Ou seja, o afastamento não se dá apenas em questões de impeachment ou envolvendo improbidade.”, explica.

O cientista político Nauê Bernardo analisa que é importante, nas investigações sobre o ocorrido, entender como o fato chegou a tal ponto para atribuir responsabilidades. “É preciso entender como que chegou nesse ponto, porque neste momento ele [Ibaneis Rocha] está sendo quase que exclusivamente responsabilizado por uma falha que é sistêmica.”, observa.
Fonte: Brasil 61




Brasília sob tensão sofre intervenção federal na segurança pública

 

Manifestantes invadiram e depredaram na tarde deste domingo (8) os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Até o final da noite, pelo menos 170 deles foram presos .Diante da situação caótica, o governador Ibaneis Rocha exonerou o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres.

A Advocacia-Geral da União  solicitou a prisão do ex-secretário, que está nos Estados Unidos. Em pronunciamento, o presidente Lula decretu intervenção federal no Distrito Federal até o dia 31 de janeiro e acusou o governador do DF, Ibaneis Rocha e o comando da Polícia Militar do DF de “ma-fé”.

O objetivo da medida, conforme enfatizou o presidente Lula,  é o de coibir a barbárie que os militantes promoveram nos prédios dos Três Poderes. “Decreto a intervenção federal do Distrito Federal. O objetivo da intervenção é pôr termo a grave comprometimento da ordem pública no Estado do Distrito Federal, marcado por atos de violências e invasão de prédios públicos”, leu o presidente Lula, em coletiva realizada na cidade paulista de Araraquara (S). “Vândalos serão encontrados e presos”,  enfatizou.

O presidente Lula também nomeou como interventor do Distrito Federal da área de segurança do DF, até o dia 31 de janeiro, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, que é jornalista e especialista em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Capelli também atuou como secretário nacional de Esporte Educacional e de Incentivo ao Esporte nos governos Lula e Dilma Rousseff. Foi secretário de Comunicação do Maranhão do ex-governador Flávio Dino, o atual ministro da Justiça.

Em entrevista coletiva no final da noite, o ministro da Justiça classificou os atos de depredação na Praça dos  Três Poderes, como “terroristas”. Ele disse também que  houve ate agora “interferência ideológica” no comando das instituições ligadas à segurança pública. Segundo criticou,  aquela postura possibilitou que os atos  “golpistas” acontecessem neste domingo, quando já se sabia que havia o deslocamento organizado de militantes contrários ao governo Lula, em direção a Brasília. Ele anunciou que a investigação que será feita nos próximos dias será no sentido de identificar e prender as pessoas que facilitaram ou financiaram a manifestação violenta em Brasília. Ele anunciou ainda que os acampamentos de militantes nas imediações dos quarteis militares deverão ser  removidos, nas próximas horas.  

 Durante os atos de depredação nos prédios sedes dos três poderes da república, móveis foram arrastados e quebrados, vidrarias trincadas e, em alguns pontos, houve focos de incêndios, com fogos ateados. Manifestantes também invadiram o plenário do Senado, onde pelo menos 30 pessoas foram presas. 

Na opinião do cientista político, Nauê Bernardo, o resultado das manifestações e protestos realizados neste domingo, na capital brasileira, vão motivar o endurecimento da Justiça contra atos do gênero. “Muito possível que a gente veja o endurecimento das punições e das buscas e apreensões e outras medidas legais que estão previstas no nosso ordenamento contra essas pessoas em virtude da periculosidade que elas demonstraram e levaram a cabo hoje”, analisou. (Foto: Marcelo Camargo – Agência Brasil). 
 
Fonte: Brasil 61




Nota do defensor público-geral federal sobre as invasões ocorridas em Brasília

NOTA PÚBLICA

A Defensoria Pública da União, por intermédio do Defensor Público-Geral Federal, no exercício das atribuições previstas no artigo 8º, II e III, da Lei Complementar n. 80/1994, tendo em vista seu papel constitucional de instituição expressão e instrumento do regime democrático, prevista no artigo 134 da Constituição Federal, vem a público repudiar as invasões ocorridas, em 08/01/2023, ao Congresso Nacional, ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal, instituições que materializam a democracia brasileira, bem como informar a adoção de providências imediatas para fazer cessar os ilícitos cometidos contra a democracia, a paz e a segurança pública.

A essência da democracia é o respeito à divergência política. As liberdades de expressão e de manifestação, duramente conquistadas pelo povo brasileiro, não albergam a via da violência, tampouco tolerância ou leniência a atos antidemocráticos que pretendem atacar as instituições democráticas e a Constituição Federal.

As autoridades públicas possuem o dever de adotar todas as medidas necessárias a garantir a segurança pública para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, como determina o artigo 144 da Constituição Federal. Dessa premissa decorre a responsabilidade civil, administrativa e criminal no caso de omissões dolosas que importem no descumprimento desse dever estatal.

Fora da democracia só há o império da força e do arbítrio. Liberdades civis, políticas e direitos sociais conquistados pela luta de trabalhadores e trabalhadoras, movimentos políticos concretizados na Constituição Federal de 1988, não podem ser aviltados por atos de grupos que incitam o desrespeito à ordem jurídica, à cidadania, ao pluralismo político e às diversidades.

Mais do que nunca se torna fundamental reconhecer a legitimidade do pleito eleitoral e reforçar a defesa do regime democrático como única via possível para a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, sem quaisquer formas de discriminação.

Diante disso, determinei a instauração de processo coletivo para a adoção de providências imediatas para evitar a escalada da violência e para o restabelecimento da ordem.

A Defensoria Pública da União atua e atuará para afastar, no campo dos direitos interno e internacional, qualquer ameaça de rupturas institucionais que atinjam os pressupostos e os fundamentos do Estado Democrático de Direito.

 

 




Viviane Del Massa é eleita presidente da Câmara Municipal

 

 

Os vereadores da Câmara Municipal votaram na sessão especial de terça-feira (20), os novos integrantes da Mesa Diretora que irão dirigir o Legislativo no exercício de 2023.

Viviane Del Massa (PP). indicou seu nome para a presidência e justificou seus propósitos caso eleita.

“Pretendo dar continuidade aos trabalhos seguindo as orientações do Tribunal de Contas, pautados na transparência e mostrando à população sempre a verdade”, afirmou.

Em seguida, o vereador Fernando Vieira, que também se propôs ao cargo, falou sobre metas e objetivos ressaltando a comunicação.

“Ouvir os vereadores e suas demandas independente de seus caminhos políticos, o vereador dentro de sua ideologia tem o direito de realizar seus questionamentos e ponderações e essa mediação é dever do presidente, seguindo as diretrizes da luz do direito ao lado da Lei Orgânica do Município”, concluiu.

Com 8 votos favoráveis Viviane Del Massa foi eleita presidente, ao seu lado Jonas Campos atuará como vice-presidente, já o vereador Fabinho Alerta Verbal que em 2022 esteve como 2º segundo secretário, foi eleito 1º secretário e o vereador Fernando Sirchia, ao cargo de 2º secretário