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Unimed Assis promove mais uma etapa de sucesso do Programa Exercite

Nos dias 21 e 22 de janeiro, a sede da Unimed Assis deu início a mais uma etapa do programa Exercite, uma iniciativa da Medicina Preventiva que contou com a participação de mais de 50 beneficiários.

O programa tem como objetivo integrar o desenvolvimento mental através de exercícios de estimulação cerebral, com materiais elaborados que potencializam o raciocínio lógico, a criatividade, a autoestima, a coordenação motora e a socialização.

Para Juliana Pires, enfermeira responsável pela Medicina Preventiva da Unimed Assis, o programa tem impacto transformador: “As dinâmicas são realizadas sempre em grupos, com isso, a socialização também é um ponto importante, pois interações sociais positivas ajudam na saúde mental e emocional, além de promoverem um ambiente mais colaborativo e motivador”.

O programa Exercite é composto por outras etapas, como práticas de atividade física na Academia Unimed, orientação nutricional e acesso a uma vasta rede de médicos especialistas, garantindo um acompanhamento personalizado e eficaz para atender às diferentes necessidades de cada beneficiário.

A Unimed Assis segue comprometida em oferecer soluções inovadoras e eficazes para melhorar a qualidade de vida de seus beneficiários, reforçando a importância da prevenção e do cuidado integrado.

Os beneficiários que tiverem interesse devem estar cadastrados nos planos Unimed Assis 0115 (verificar o número na carteirinha) e ter acima de 60 anos. Para mais informações, entre em contato com o setor de Medicina Preventiva, pelo telefone 3302 3000.

 




Fórum Municipalista de Oncologia reúne prefeitos e lideranças e reafirma compromisso com a saúde pública no Oeste Paulista

Durante a manhã desta segunda-feira (27), o Hospital de Esperança, em parceria com o deputado Mauro Bragato, realizou o 1º Fórum Municipalista de Oncologia no Oeste Paulista 2025, que reuniu cerca de 100 participantes de 36 cidades, incluindo 17 prefeitos, secretários municipais, vereadores e lideranças locais, caracterizando um marco para discutir os avanços e desafios no combate ao câncer na região.

Durante o fórum, a diretoria do Hospital de Esperança apresentou um balanço detalhado das ações e atendimentos realizados, reforçando a importância da parceria com lideranças regionais para fortalecer o atendimento oncológico e manter a excelência de uma instituição que é referência em saúde na região.

O deputado Mauro Bragato destacou a relevância do encontro como uma oportunidade de aproximar a população do trabalho realizado pelo hospital e as lideranças em prol da saúde pública. “Este fórum é fundamental para mostrar à população o trabalho sério e comprometido da instituição. Além de buscar constantemente mais recursos e condições para melhorar o atendimento, também é nosso dever dar transparência às ações realizadas. Meu compromisso como parlamentar é continuar lutando para garantir investimentos e soluções que fortaleçam o setor de saúde no Oeste Paulista”, afirmou Bragato.

O ato foi um momento de alinhamento estratégico entre profissionais, gestores e autoridades, com o objetivo de construir soluções inovadoras e garantir atendimento de qualidade para os pacientes oncológicos da região.

 




Parceria entre prefeitura e Santa Casa garante abertura de oito novos leitos SUS

 

A saúde pública de Assis recebeu um importante reforço com o anúncio da abertura de oito novos leitos de enfermaria SUS na Santa Casa. O anúncio foi feito durante uma visita da prefeita Telma Spera, do vice-prefeito Alexandre Cachorrão, da secretária municipal de Saúde Amanda Maílio e de assessores, à instituição.

Os representantes do município foram recebidos pelo provedor da Santa Casa, Arnaldo Thomé e a diretora Ana Rosa Girardi, que destacaram a relevância da parceria para ampliar o acesso da população aos serviços de saúde.

“A abertura desses leitos é resultado de um esforço conjunto. A parceria com a prefeitura é essencial para garantir que possamos atender mais pacientes com qualidade e dignidade”, afirmou Arnaldo Thomé.

Os novos leitos representam um avanço significativo na capacidade de atendimento da Santa Casa, que é referência para a população de Assis e região. A secretária de Saúde, Amanda Maílio, destacou: “Estamos construindo, juntos, uma saúde pública mais forte e acessível. Esses novos leitos são um reflexo do compromisso que temos com cada cidadão.”

O vice-prefeito Alexandre Cachorrão também ressaltou a importância da parceria para o desenvolvimento da saúde no município: “A união entre a prefeitura e a Santa Casa é fundamental para garantir avanços como este. Nossa gestão está focada em levar serviços de qualidade para quem mais precisa, e esses novos leitos são uma conquista de todos nós.”

A prefeita Telma Spera reforçou a importância da parceria: “A saúde é uma prioridade da nossa gestão. Trabalhar ao lado da Santa Casa nos permite alcançar mais resultados e melhorar a vida das pessoas que dependem do SUS.”

Telma também citou o empenho da gestão para que, em breve, novos leitos estejam disponíveis. A previsão é que sejam disponibilizados:

• 16 leitos clínicos-cirúrgicos;
• 10 leitos de UTI;
• 3 leitos de UTI neonatal;
• 2 leitos de UTI pediátrica.




Academia de Medicina Preventiva da Unimed é reinaugurada em Assis

 

 

Na segunda-feira, dia 27 de janeiro, a Academia de Medicina Preventiva da Unimed Assis foi oficialmente reinaugurada em uma cerimônia especial que reuniu mais de 50 convidados. O evento contou com o tradicional corte da faixa e um café da manhã oferecido aos presentes, celebrando a revitalização deste importante espaço voltado à saúde e bem-estar dos beneficiários.

A Academia da Unimed Assis é um benefício exclusivo para os participantes dos programas de Medicina Preventiva, como o Programa Vida Ativa, que atende idosos; o Programa Doce Vida, destinado a beneficiários com Diabetes Mellitus; e o Viva uma Vida Melhor, voltado para pessoas com patologias crônicas não transmissíveis, como doenças cardiocerebrovasculares, diabetes, doenças respiratórias, obesidade, doença renal crônica e neoplasias.

Em funcionamento desde 2005, a Academia Unimed atendeu cerca de 250 beneficiários no último ano. A reinauguração aconteceu em razão da mudança de local para um espaço dentro do mesmo complexo, o Espaço Unimed, mas agora com uma estrutura completamente revitalizada e adaptada para melhor atender seus usuários. A nova estrutura foi projetada para atender jovens, adultos e, principalmente, idosos, que compõem a maior parte do público da Academia de Medicina Preventiva.

Para o diretor-presidente da Unimed Assis, Dr. Elyseu Boutros, a reinauguração marca um momento especial. “É uma alegria enorme devolver este espaço aos beneficiários. Toda reforma tem os seus imprevistos, mas conseguimos finalizar e trazer de volta esse espaço de saúde. Durante as aulas, todos os exercícios são monitorados por um profissional de educação física, que já acompanha há vários anos muitos dos alunos que estão aqui hoje para essa reinauguração. A medicina preventiva de Assis e os beneficiários merecem essa modernização”, destacou.

A nova Academia reflete o compromisso da Unimed Assis em proporcionar qualidade de vida e bem-estar aos seus beneficiários, reforçando o papel da Medicina Preventiva como um dos pilares para uma saúde mais integrada e acessível.

 




Substâncias extraídas da folha da fruta-do-conde têm potencial analgésico e antiartrítico, revela estudo

 

Annona squamosa já é usada em diversos países com fins medicinais e empregada na medicina popular para tratar dor e artrite (foto: Marcos José Salvador)

Thais Szegö | Agência FAPESP – Pesquisadores identificaram nas folhas da Annona squamosa, árvore conhecida popularmente no Brasil como fruta-do-conde ou pinha, substâncias com ação analgésica, anti-inflamatória, anti-hiperalgésica (combate à dor persistente) e antiartrítica. Resultados da investigação, apoiada pela FAPESP por meio de cinco projetos (09/05992-614/17436-915/03726-816/06407-3 e 21/09693-5), foram divulgados na revista Pharmaceuticals.

O trabalho envolveu cientistas das universidades Federal da Grande Dourados (UFGD), Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Estadual de Campinas (Unicamp) e Estadual Paulista (Unesp). O grupo avaliou o extrato metanólico da planta (o metanol é usado como solvente e depois removido por evaporação, obtendo-se um extrato seco) e uma substância isolada denominada palmatina.

Como explicam os autores, a Annona squamosa já é usada em diversos países com fins medicinais e é empregada na medicina popular para tratar dor e artrite. Foram observadas diversas propriedades farmacológicas, por exemplo, gastroprotetora, antibacteriana, antiviral e anti-inflamatória. Representa uma possível opção aos principais tratamentos farmacológicos para dor, os analgésicos opioides e os anti-inflamatórios não esteroides, cujo uso prolongado pode causar vários efeitos colaterais, como dependência, úlceras e eventos trombóticos cardiovasculares. Também pode ser alternativa aos principais medicamentos contra inflamação, como os análogos dos glicocorticoides e os anti-inflamatórios não esteroides, que em tratamentos crônicos podem levar à insuficiência adrenal e resistência à insulina, entre outros problemas.

“Em vista disso, o objetivo do estudo foi investigar o potencial analgésico, antiartrítico e anti-inflamatório do extrato metanólico e da palmatina, obtidos a partir da Annona squamosa”, conta Marcos José Salvador, professor titular do Departamento de Biologia Vegetal da Unicamp e coautor da pesquisa.

Para isso, as folhas da planta passaram por um processo de secagem e foram transformadas em pó. Então, extraíram-se as substâncias que seriam analisadas. O extrato metanólico e o alcaloide palmatina foram administrados oralmente em camundongos, sendo estudados em diferentes modelos experimentais, incluindo pleurisia (inflamação das pleuras, membranas que revestem os pulmões e a parede torácica) induzida por uma substância chamada carragenina; inflamação articular induzida por zimosana; e hiperalgesia mecânica (sensibilidade elevada a estímulos dolosos) induzida por TNF (fator de necrose tumoral, proteína sinalizadora produzida por células de defesa e que desempenha papel crucial na regulação da resposta imune).

“Os resultados mostraram que o extrato metanólico e a palmatina extraídos da A. squamosa têm potencial analgésico e anti-inflamatório. A palmatina tem ainda propriedades anti-hiperalgésicas, que podem envolver a inibição da via mediada pelo fator de necrose tumoral”, explica Salvador. “Concluímos também que a palmatina pode ser um dos constituintes responsáveis pelas propriedades antiartríticas da planta.”

As conclusões obtidas na análise são muito relevantes e ajudam a comprovar os efeitos terapêuticos das amostras analisadas e a elucidar seus mecanismos de ação, que ainda não foram totalmente esclarecidos. Entretanto, novos estudos precisam ser feitos antes que possam ser utilizados na prática para o tratamento de doenças.

“Mais estudos são necessários para avaliar se, em outras formulações, seriam alterados os efeitos e as propriedades farmacocinéticas da palmatina”, afirma o pesquisador, ressaltando também ser necessárias novas pesquisas para avaliar a toxicidade dos compostos e as doses necessárias para obter o efeito terapêutico para uso clínico.

O artigo Analgesic and Anti-Arthritic Potential of Methanolic Extract and Palmatine Obtained from Annona squamosa Leaves pode ser lido em: www.mdpi.com/1424-8247/17/10/1331.




Câncer de pâncreas tem a menor taxa de sobrevida em cinco anos entre todos os tumores malignos

 

 

O câncer de pâncreas é uma das formas mais agressivas da doença, com uma taxa de sobrevivência em cinco anos de apenas 12,8%, segundo o levantamento SEER (Surveillance, Epidemiology, and End Results Program) do National Cancer Institute, dos Estados Unidos. No entanto, quando diagnosticado em estágios iniciais, antes da metástase, a chance sobe para 44%. Se a doença já se espalhou para outros órgãos, a sobrevida reduz drasticamente para 3%. O jornalista e locutor Léo Batista, falecido no domingo (19), aos 92 anos, havia recebido o diagnóstico de câncer de pâncreas.

Responsável por cerca de 1% de todos os tipos de câncer diagnosticados e 5% do total de mortes causadas pela doença no Brasil, o câncer de pâncreas é também o sétimo mais letal no país. Isso acontece porque a maioria dos pacientes inicia o tratamento nos estágios mais avançados da doença. No início, o câncer no pâncreas apresenta sintomas inespecíficos (que podem ser confundidos com os de outras doenças) como fraqueza, perda de peso, falta de apetite, dor abdominal, urina escura, olhos e pele de cor amarela, náuseas e dores nas costas

Atenção aos fatores de risco

Não há um método efetivo de rastreamento, que visaria o diagnóstico em fase mais precoce e, por conta disso, a melhor estratégia é ter atenção aos fatores de risco, evitando-os, entre eles o tabagismo. Para as pessoas que apresentam alto risco, como aquelas com histórico familiar de câncer de pâncreas ou síndrome de pancreatite hereditária, os médicos podem solicitar exames de triagem para detectar o câncer. “Outras avaliações que podem ser incluídas são exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética ou testes de sangue. Embora a relação com o diabetes não esteja completamente esclarecida, há um ponto a se prestar a atenção: pacientes que iniciam quadro de diabetes súbito em idades mais avançadas ou que tem seu quadro de diabetes descompensado sem outra causa aparente devem realizar exames para descartar a presença da neoplasia”, explica o cirurgião oncológico Rodrigo Nascimento Pinheiro, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO)

O especialista reforça a importância de prevenir a doença. “Por não existir nenhum método eficaz de diagnóstico precoce de rotina, o que a população precisa fazer é ter atenção aos fatores de risco, como a idade avançada (a doença é mais frequente a partir dos 50 anos), não fumar, evitar bebidas alcoólicas, além de praticar exercícios e ter boa alimentação para reduzir o risco de obesidade. Também se recomenda procurar um especialista em caso de histórico familiar. Se uma pessoa apresentar um ou mais desses fatores de risco e apresentar sintomas vagos e inespecíficos, é importante que ela consulte um médico para avaliação”, explica Pinheiro.

 Como é o tratamento?

Em relação ao tratamento, é necessário fazer uma análise criteriosa sobre o estágio da doença, da localização do tumor, da saúde geral do paciente e de outros fatores biológicos. “A cirurgia costuma ser o tratamento mais eficaz. Existem dois tipos de abordagens possíveis para o pâncreas: a cirurgia potencialmente curativa, realizada em estágios iniciais, indicada em cerca de 20% dos casos e a cirurgia paliativa, realizada quando a doença está disseminada, com o objetivo de aliviar os sintomas e prevenir complicações.”, explica Rodrigo Nascimento Pinheiro. Além disso, outros tratamentos não-cirúrgicos, indicados caso a caso, também contribuem para aumentar a sobrevida dos pacientes, como a quimioterapia, radioterapia.

Sobre a SBCO – Fundada em 31 de maio de 1988, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) é uma entidade sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria, que agrega cirurgiões oncológicos e outros profissionais envolvidos no cuidado multidisciplinar ao paciente com câncer. Sua missão é também promover educação médica continuada, com intercâmbio de conhecimentos, que promovam a prevenção, detecção precoce e o melhor tratamento possível aos pacientes, fortalecendo e representando a cirurgia oncológica brasileira. É presidida pelo cirurgião oncológico Rodrigo Nascimento Pinheiro (2023-2025).




Seminário sobre Hanseníase insiste na importância do diagnóstico precoce e da prevenção

 

O primeiro seminário sobre hanseníase, organizado pela Associação das Pessoas com Deficiência do Estado de São Paulo (APDESP), reuniu profissionais de saúde da cidade para discutir estratégias de enfrentamento à doença, com atenção no diagnóstico precoce e na prevenção.

“A sustentação está na atenção básica, porque começa pela prevenção. Trata-se de uma doença rara hoje em dia, mas ainda presente em nossa realidade”, observou Amanda Mailio Santana, secretária municipal de Saúde.

Por sua vez, o vereador Paulo Paçoca enfatizou a necessidade de priorizar a saúde municipal, com investimentos que garantam suporte integral aos profissionais desde o primeiro atendimento até as consultas médicas.

Claudomiro de Souza, presidente da APDESP, considera a capacitação contínua dos profissionais de saúde essencial para avançar na prevenção e no cuidado. “Precisamos de pessoas mais qualificadas na linha de frente. Quem previne não ficará com sequelas”, disse.

O seminário reforçou o papel da atenção básica para o enfrentamento da hanseníase, destacando a relevância de ações educativas, diagnósticos ágeis e o suporte aos pacientes para evitar complicações futuras.




Alerta: com vacinação em queda, casos de coqueluche aumentam mais de 10 vezes no país

 

Os casos de coqueluche dispararam em 2024, com um aumento superior a 1.000%, ou seja, 10 vezes, em todo o Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 5.987 casos no país, sendo 1.034 em recém-nascidos. Em São Paulo, o crescimento foi ainda mais alarmante: um salto de 3.436%, com 831 casos confirmados. O estado ficou atrás apenas do Paraná (1.229 casos).

A coqueluche é uma infecção respiratória grave causada pela bactéria Bordetella pertussis. Altamente contagiosa, ela se transmite por gotículas de saliva e é especialmente perigosa para bebês de até um ano.

“Em recém-nascidos, a resistência aos sintomas é menor. Além da tosse intensa, a doença pode causar parada respiratória, convulsões, vômitos e desidratação”, explica Fabíola La Torre, coordenadora do pronto-socorro infantil do Hospital e Maternidade São Luiz Osasco, da Rede D’Or.

De acordo com especialistas, a principal causa do atual surto é a baixa cobertura vacinal. A taxa ideal de vacinação contra a coqueluche deveria ser de, no mínimo, 95%, mas caiu drasticamente nos últimos anos. Por exemplo, em 2023, a cobertura em menores de um ano foi de apenas 68,98%, com índices ainda menores entre as gestantes.

“A vacinação durante a gravidez protege os recém-nascidos, reduzindo os riscos de contágio. Além disso, a falta de acesso a exames laboratoriais de biologia molecular dificulta o diagnóstico e o controle da doença”, acrescenta La Torre.

Outro problema é a ausência de doses de reforço para adolescentes, algo comum em países da União Europeia e nos Estados Unidos. “No Brasil, o Programa Nacional e Imunização prevê a aplicação da vacina apenas em crianças de 0 a 4 anos. Sem reforços, adolescentes ficam mais vulneráveis, aumentando o risco de transmissão, principalmente se tiverem condições como imunidade baixa, asma ou bronquite”, explica a médica.

No Sistema Único de Saúde (SUS), além das crianças, a vacina da coqueluche também é aplicada em gestantes, profissionais da saúde e trabalhadores com contato direto com recém-nascidos.

Sintomas, evolução da doença e tratamento

O período de incubação da coqueluche varia entre cinco e dez dias. Os primeiros sintomas incluem febre baixa, mal-estar, coriza e tosse seca, que se intensifica com o tempo. A fase mais grave envolve episódios de tosse intensa, chamados de crises paroxísticas, que podem durar semanas e acontecem principalmente à noite.

“Nos bebês, as crises podem levar à apneia, vômitos e até risco de morte. Durante os acessos de tosse, a pessoa tem dificuldade para respirar, podendo apresentar congestão, lacrimejamento e secreção abundante”, explica Flaubert Serra de Farias, infectologista pediátrico do São Luiz Osasco.

A unidade da Rede D’Or, localizada na região metropolitana de São Paulo, conta a maior e mais completa estrutura hospitalar da cidade e uma linha de cuidado pediátrico de referência, com corpo clínico especializado, equipe multidisciplinar, exames de alta complexidade e UTI pediátrica.

A frequência e intensidade das crises crescem nas duas primeiras semanas e tendem a diminuir gradativamente se for realizado o tratamento adequado, levando o paciente ratado à fase convalescente, ou de recuperação, que pode durar meses. “Nesse estágio, as crises diminuem, mas é preciso ter atenção a outras complicações, sendo imperativo o acompanhamento médico”, alerta o infectologista.

O diagnóstico da coqueluche é feito com exames clínicos e laboratoriais. O tratamento mais comum é à base de antibióticos. Além disso, pessoas próximas ao paciente (contactantes) devem receber profilaxia, que inclui vacinas, medicação, uso de máscaras e cuidados de higiene.

“As vacinas contra a coqueluche estão disponíveis tanto na rede pública quanto na privada. Manter a vacinação em dia é a melhor forma de prevenir a doença. Além disso, ao identificar sintomas, como a tosse, é importante buscar atendimento e orientação médica”, reforça Farias.




Saúde vai distribuir mais de 2 milhões de testes rápidos inéditos para diagnóstico de dengue em São Paulo

O Ministério da Saúde vai distribuir mais de dois milhões de testes rápidos para diagnóstico de dengue em São Paulo, como parte de um total de 6,5 milhões que serão enviados para todo o país. É a primeira vez que a pasta envia esse tipo de teste para detectar a dengue. A iniciativa vai ampliar a identificação precoce dos casos, especialmente em municípios distantes e com acesso limitado a serviços laboratoriais. O investimento soma mais de R$ 17,3 milhões. A distribuição vai começar na próxima semana e os gestores estaduais serão orientados por meio de uma nota técnica com critérios de uso.

Do total, serão distribuídos 4,5 milhões de testes na primeira remessa. Os dois milhões de testes restantes serão utilizados como estoque estratégico para atender as localidades que possam apresentar acréscimo no número de casos e necessitem de uma resposta rápida no diagnóstico. O processo de aquisição dos testes rápidos foi iniciado em 2024.

Sistema Único de Saúde (SUS) já possui outros dois tipos de testes para identificação da dengue: o biologia molecular e o sorológico, ambos disponíveis nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Com o anúncio do Ministério da Saúde, a população passa a contar com uma terceira opção, que é o teste rápido, capaz de detectar a presença do vírus da dengue, mas sem identificar o sorotipo. Esses testes estarão disponíveis na rede pública, como Unidades Básicas de Saúde, conforme a distribuição da gestão local.

Confira a nota técnica na íntegra

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, explica que o teste é uma ferramenta para ampliar a assistência na rede de atendimento local. “Não podemos esquecer a importância da manutenção da coleta das amostras para a vigilância epidemiológica, uma vez que o teste rápido não diferencia os sorotipos da dengue e nem outras arboviroses, como zika e chikungunya”, acrescenta.

Avanço no diagnóstico laboratorial

Outro avanço significativo foi a ampliação do diagnóstico da dengue na rede de laboratórios, com aumento de 76,4% nos diagnósticos de 2024 em comparação com 2023. Em 2023, foram realizados 778.422 diagnósticos de dengue, enquanto em 2024 esse número subiu para 1.373.536.

A secretária Ethel Maciel reforça que o uso dos testes rápidos será complementar às estratégias já existentes para controle do vetor, além da vacinação, e destaca a necessidade de os municípios seguirem os protocolos de coleta e envio de amostras para análise laboratorial, “fundamental para saber onde há maior circulação de cada sorotipo do vírus”. 




Pronto Atendimento Maria Izabel será transformado em unidade de serviços 24 horas

O Pronto Atendimento (PA) Maria Izabel, será uma unidade responsável pelo atendimento 24 horas, conforme promessa da atual gestão municipal durante a campanha eleitoral do ano passado.

“Nós estamos aqui não para criticar, mas para ajudar. Anotamos alguns pontos importantes que precisam ser corrigidos e vamos levar essas demandas à prefeita. Dentro do prazo necessário, vamos reinaugurar o espaço, garantindo qualidade e excelência no atendimento”, comentaram os vereadores Roni da Farmácia e Lucas Gomes, que visitaram aquela unidade recentemente.

Para Regina, dona de casa e moradora do Jardim Eldorado, o serviço é essencial e a ampliação do horário fundamental, já que o bairro precisa de um atendimento 24 horas.

“Minha família vem aqui porque o atendimento é bom, mas a unidade precisa de reformas, além de priorizar atendimentos urgentes. Tem bancos quebrados e outros problemas, sempre o melhor mais e mais”, destacou Regina.

O Pronto Atendimento em questão, recebe durante a semana cerca de 300 pacientes.

Os vereadores entendem que, antes de iniciar o atendimento 24 horas, é necessário realizar reformas urgentes nas instalações para assegurar um serviço de qualidade.
“Sabemos da relevância do atendimento 24 horas, mas precisamos assegurar que a população tenha acesso a um atendimento com qualidade e segurança. Foi uma visita produtiva e vamos encaminhar todas as observações à prefeita para as devidas melhorias”, concluiu Lucas Gomes.