1

Saúde confirma morte provocada por febre maculosa em Assis

Variedade de carrapato transmissor da doença
Conforme nota distribuída pela asssessoria da prefeitura na tarde desta quarta-feira (23), a Secretaria Municipal da Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, confirmou a morte de um homem de 45 anos por febre maculosa que residia em Assis e frequentou área rural de risco no município de Maracaí recentemente.
Segunddo a informação, o protocolo em casos como esse é o início do tratamento quando os sintomas suspeitos são identificados junto da coleta de sangue que é examinada pelo laboratório Adolfo Lutz. Essa investigação também inclui entrevista com familiares para saber os locais onde o pacieente esteve nesse período.
“Para contrair a doença é preciso ser picado por um carrapato contaminado, e este deve permanecer na pele por pelo menos 4 horas. Essa contaminação pode acontecer se um carrapato picar um animal como a capivara, um bovino ou equino. Importante lembrar que a doença não é transmitida de pessoa para pessoa.
Os sinais de alerta para febre maculosa são: febre moderada a alta que dura de duas a três semanas; dor de cabeça intensa; náusea; vômito; diarreia; dor abdominal e pequenas manchas avermelhadas que crescem e tornam-se salientes; principalmente nas mãos e nos pés.
Caso apresente esses sintomas a pessoa deve procurar por atendimento médico imediatamente”, recomenda a nota.



Saúde investiga causa de morte que pode ser dengue

 

Autoridades municipais da área de Saúde, aguardam resultados de exames do Instituto Adolfo Lutz para apurar se a causa da morte de Vitória de Cássia de Jesus Damasceno (foto internet), que tinha 20 anos, ocorrrida nesta quarta-feira (23), foi realmente dengue hemorrágica, conforme conclusão inicial dos médicos que a atenderam no Hospital Regional.

Ela foi atendida segunda-feira na UPA – Unidade de Pronto Atendimento – e depois transferida para o HR, onde faleceu.

As informações são do Departamento de Comunicação da Prefeitura.




Projeto coloca em evidência a leitura e escrita criativa; sua implementação inclui Assis

 

Com um total de 400 estudantes envolvidos, o projeto Livro dos Sonhos está mobilizando as atenções a partir desta semana nas cidades de Assis, Araçatuba, Tupã e Ourinhos, em São Paulo. A ação da Return Projects, empresa dedicada ao desenvolvimento de projetos de impacto social, tem como missão promover o acesso à educação de qualidade e combater a desigualdade social no Brasil. “Imagine um espaço onde crianças podem sonhar, criar e se reconhecer como protagonistas de suas histórias. Essa é a essência do nosso projeto”, destaca Cássio Tramontini, CEO da Return, explicando que as atividades ocorrem a partir de oficinas de leitura e escrita criativa para a elaboração do “Livro dos Sonhos” .

A saúde também é uma prioridade! O projeto incluirá acesso oftalmológico, garantindo que cada participante tenha uma visão saudável – essencial para uma boa leitura e desempenho escolar. Revisão Oftalmológica começou dia 22 em Ourinhos e segue nesta quarta, dia 23, em Assis; na quinta, 24, em Tupã; e na sexta, dia 25 de outubro, em Araçatuba. “Estamos comprometidos em proporcionar meios para elas se tornarem autoras de suas jornadas, instigando a criatividade e o autoconhecimento desde cedo”, explica Cássio.

O projeto também implementará bibliotecas completas em quatro instituições, oferecendo toda a infraestrutura necessária: um acervo diversificado de livros, notebooks para acesso à tecnologia e um espaço convidativo que estimula a imaginação e o aprendizado.  Apresentado pelo Ministério da Cultura, via Lei de Incentivo Fiscal, e com patrocínio da Valtra, do Grupo AGCO, o “Livro dos Sonhos” é idealizado e executado pela Return Projects em parceria com a Idealize.

Publicação

E o “Livro dos Sonhos”, elaborado a partir de textos dos estudantes, será publicado. “Este livro não apenas refletirá a riqueza dos sonhos infantis, mas servirá como uma poderosa fonte de inspiração para todos que o lerem, mostrando que cada sonho é válido e que todos têm o poder de realizar suas aspirações”, completa Cássio. Serão publicadas 2.000 cópias do “Livro dos Sonhos” distribuídas gratuitamente e integradas às bibliotecas. A inauguração das bibliotecas e entrega dos óculos para quem necessita ocorre dia 4 de novembro em Ourinhos, dia 5 em Assis, dia 6 em Tupã e dia 7 em Araçatuba.

Capacitação de professores

O projeto prevê a capacitação dos professores por meio de oficinas de formação. Essa formação tem como proposta garantir que a ação do “Livro dos Sonhos” tenha um efeito multiplicador, beneficiando não apenas as crianças participantes, mas também todos os alunos e turmas da instituição, assim como a comunidade escolar como um todo.

Impacto social

A Return Projects tem como objetivo conectar empresas e pessoas a projetos de transformação social, proporcionando uma parceria de impacto social. A proposta é criar soluções que gerem um impacto positivo na sociedade com a missão de contribuir com a redução da desigualdade social no Brasil. “Acreditamos no poder do setor privado para contribuir com a solução de desafios sociais de forma sustentável. É por isso que oferecemos soluções completas de serviços para que as empresas atuem socialmente de forma prática, acessível e mensurável através do Selo Return”, explica Cássio Tramontini, CEO da Return.




Puberdade precoce: endocrinologista alerta para sinais importantes em meninas

A puberdade é uma fase marcante no desenvolvimento infantil, mas quando os sinais surgem de forma antecipada, pode ser um indicativo de puberdade precoce, exigindo atenção redobrada. Segundo o endocrinologista pediátrico Miguel Liberato, o início da puberdade em meninas geralmente ocorre entre os oito e 13 anos. “Essa faixa etária é considerada normal, mas quando o corpo começa a apresentar mudanças antes dos oito anos, é preciso ficar atento”, destaca.

Os primeiros sinais dessa transição são o aparecimento do broto mamário e o estirão de crescimento, que antecedem cerca de 2 anos a menarca – a primeira menstruação. No entanto, quando essas transformações surgem fora da faixa considerada saudável, seja de forma antecipada ou tardia, é importante buscar avaliação médica. “Muitas vezes não é tão fácil a percepção desse broto mamário logo no início, porque ele é pequeno, fica atrás da aréola, pode ser confundido com gordura e, muitas vezes, essa menina chega na avaliação com uma mama bem desenvolvida, que reflete uma puberdade com tempo maior de evolução. Se estamos diante de uma menina de mais ou menos oito anos, precisamos ter um olhar mais atento a essas alterações”, explica Liberato.

A puberdade precoce pode limitar a altura final da criança, entre outros impactos no corpo e na saúde. Por isso, o acompanhamento de um especialista é fundamental para identificar a causa e, se necessário, iniciar o tratamento adequado, preservando o bem-estar e o desenvolvimento saudável.

O endocrinologista afirma ainda que, caso os pais notem qualquer sinal de mudanças no corpo de suas filhas antes do esperado, a consulta com um especialista é essencial para garantir um diagnóstico precoce e evitar complicações futuras. “Quando a gente consegue identificar de forma precoce, nossa perspectiva de tratamento é muito melhor e a chance de evitar uma primeira menstruação precoce é maior”, acentua.




Uso excessivo de colírios pode levar a doenças oculares graves

 

 

 

Foto: Freepik

Na primavera, é comum o surgimento de alergias oculares, já que, nessa época do ano, há uma alta concentração de pólen no ar, o que desencadeia problemas na pele, vias aéreas e olhos. Com isso, os colírios são uma alternativa para aliviar a irritação ocular, mas é necessário ter prescrição médica, pois o mau uso do medicamento pode levar a doenças irreversíveis e, dependendo do estágio, até à cegueira.

“O colírio é um medicamento e, como qualquer outro, não deve ser utilizado sem indicação médica. O uso excessivo contribui para doenças oculares, principalmente porque o alívio imediato ajuda a mascarar algumas condições que, ao longo do tempo, costumam agravar-se, sendo diagnosticadas em estágio avançado”, diz a Dra. Thayana Darab, oftalmologista especialista em Catarata, do H.Olhos – Hospital de Olhos.

A médica explica que o uso inadequado de colírios pode causar uma série de doenças: “O uso excessivo de colírios pode levar ao desenvolvimento de diversas condições, como glaucoma, catarata, úlcera de córnea e até problemas cardiovasculares. Por exemplo, colírios com corticoides podem alterar a pressão ocular, que pode levar ao desenvolvimento de glaucoma (quando usados de forma inadequada e sem orientação médica). O glaucoma é uma doença caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, que, quando elevada o suficiente, causa danos ao nervo óptico, estrutura que liga o olho ao cérebro para formar a visão, e pode levar anos para os primeiros sintomas serem percebidos pelo paciente. A catarata também pode aparecer de forma precoce quando há o uso prolongado desta medicação (a catarata é caracterizada pela opacificação do cristalino do olho, e é uma das principais causas de cegueira reversível no mundo)”, afirma a Dra. Thayana.

“A úlcera na córnea (ferida que se forma na córnea por diversos motivos) também pode ter como agravante o uso incorreto de colírios antibióticos, pois a utilização permanente desse medicamento aumenta a resistência a infecções. Por último, podem surgir problemas cardiovasculares e respiratórios, porque existem colírios que possuem ação vasoconstritora e beta bloqueadora, que podem causar problemas cardíacos e pulmonares quando usados sem a devida orientação e acompanhamento médico. Todos os colírios possuem uma absorção sistêmica, e podem causar efeitos adversos, assim como os medicamentos ingeridos por via oral”, complementa a médica.

A médica do H.Olhos reforça que, diante de qualquer desconforto ocular, deve-se procurar um oftalmologista. O uso de colírios é indicado para casos pontuais, mas existem doenças que é necessária uma investigação minuciosa. O uso excessivo ou indevido de medicamentos sem prescrição médica pode causar danos irreversíveis à saúde.

 




Treinamento de assistência de enfermagem é realizado na Unimed Assis

 

Com o objetivo de aprimorar, atualizar e capacitar os profissionais da equipe de enfermagem que prestam assistência aos beneficiários, a Unimed de Assis proporcionou na sexta-feira, dia 11 de outubro, o treinamento em Cuidados e Manutenção em Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC).

Ministrado pela enfermeira Erika P. Chaves, o treinamento contou com as partes teórica e prática, que proporcionaram aos profissionais da área de assistência de enfermagem da Unimed Assis e das equipes terceirizadas que prestam assistência aos beneficiários, mais habilidades para atuação no dia a dia.

Os cateteres venosos centrais de inserção periférica (PICC) são dispositivos intravenosos utilizados em unidades de terapia intensiva e têm sido amplamente aplicados em crianças, recém-nascidos, pacientes idosos, oncológicos e com dificuldade venosa para infusão de substâncias ao vaso sanguíneo.

O treinamento contou com a parceria da empresa Politec Saúde e a participação da Enfermeira Fernanda de Freitas Felix, especialista em acessos vasculares e assessora técnica da Politec, que compartilhou conhecimento com os participantes.

 

 




Pilates é exercício preventivo para o câncer de mama e ajuda a restaurar a confiança e autoestima de quem já teve a doença

 

 

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer maligno mais incidente no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. São 74 mil casos novos previstos por ano até 2025, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), sendo que as regiões mais afetadas pela doença são a Sul e Sudeste. Diversos fatores podem colaborar para o desenvolvimento da doença, como histórico familiar; falta de atividades físicas; consumo de bebidas alcoólicas, alimentos processados e ultra processados; uso de contraceptivos hormonais e outros, principalmente em pessoas acima de cinquenta anos. Por isso, é preciso se prevenir: recomenda-se a prática de atividades físicas; entre elas, o pilates.

“Dois dos principais fatores que podem elevar o risco da doença são a obesidade e o sobrepeso. Especialmente após a menopausa, eles podem aumentar significativamente o risco de desenvolver câncer de mama. Portanto, manter um peso equilibrado e uma rotina ativa de exercícios são passos essenciais para a prevenção. Como uma atividade que proporciona condicionamento físico, o pilates tem impacto positivo na produção hormonal do corpo, ajudando a equilibrar os níveis de progesterona e estrogênio, hormônios que desempenham papeis importantes na saúde das mamas. O exercício físico também aumenta a produção de globulina ligadora de hormônios sexuais, uma proteína que transporta esses hormônios no sangue e diminui a inflamação e o inchaço no corpo, por estimular a circulação”, explica a educadora física Letícia Marchetto, proprietária do studio Let’s Pilates, que fica no bairro Paraíso, em São Paulo.

Para Letícia, ao integrar uma atividade física como o pilates à rotina, mais do que se exercitar, o indivíduo estará contribuindo ativamente para a própria saúde e bem-estar. “A pessoa está focando no que pode controlar: as próprias escolhas e estilo de vida”. Caso a paciente já tenha sido diagnosticada com o câncer de mama, a atividade também é altamente recomendada, tanto para ajudar na recuperação muscular quanto para evitar a reincidência da doença. “Quem vai determinar a liberação para atividades físicas é o médico, avaliando as particularidades de cada paciente e tratamento. Mas, de modo geral, a prática de atividades físicas apresenta evidências altas de ser segura e tolerável, sendo recomendada pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica”, comenta a especialista.

Um artigo chamado “Fadiga relacionada ao câncer: uma revisão”, da Revista da Associação Médica Brasileira, mostrou que a fadiga relacionada ao câncer é reportada por 50% a 90% dos pacientes em tratamento ou em recuperação, em especial naqueles que realizam quimioterapia e radioterapia. O estudo também aponta que esse pode ser um sintoma que persiste por meses ou anos após o tratamento: um terço dos pacientes já curados apresentavam fadiga por até cinco anos depois do fim da doença. Além de impactar a qualidade de vida, essa condição diminui a capacidade funcional diária do indivíduo, até para realizar tarefas simples do dia a dia. Por isso, praticar pilates durante o tratamento é tão importante para a recuperação muscular. “Muitas mulheres relatam uma significativa perda de força e mobilidade na parte superior do corpo. Entre os efeitos adversos há ganho de peso, a atrofia muscular, o surgimento de cicatrizes, dor, fadiga, inchaço e rigidez. Além disso, alguns medicamentos e a quimioterapia podem precipitar o início da menopausa, além de contribuir para a perda óssea e o desenvolvimento de osteoporose”, indica Letícia Marchetto, sugerindo que, como o pilates permite alto grau de adaptação e individualização dos exercícios, ele atende a todas as fases de reabilitação da mulher.

Segundo ela, a escolha certa da atividade física é fundamental para a segurança do paciente, principalmente pensando na possibilidade de fraturas e quedas. Por este motivo, atividades físicas de contato, como futebol, basquetebol e handebol são, em geral, contra indicadas. Pela falta de impacto, Letícia avalia que exercícios aquáticos podem surtir nenhum ou pequenos efeitos na densidade óssea e, por isso, não devem ser a única atividade escolhida. “Caso o paciente queira realizar uma atividade na água, é preciso considerar junto com ela exercícios físicos de força, como musculação e pilates. O próprio trabalho muscular desses exercícios tem capacidade para gerar o impacto necessário e aumentar a massa óssea. Depois, é possível fazer inserções progressivas de exercícios de impacto, como caminhadas e corridas. Antes de começar, o instrutor fica responsável por considerar o momento do tratamento ao sugerir as atividades”, sugere a especialista.

A especialista explica que o movimento regular ajuda a evitar o comprometimento funcional, garantindo que as pacientes se sintam mais fortes e capazes em seu dia a dia. “A atividade física também está ligada à diminuição da dor, melhora da função cognitiva e sexual, e redução da cardiotoxicidade, contribuindo para a saúde cardiovascular. O controle de peso e a preservação da massa muscular também são aspectos essenciais para aquelas que enfrentam o desafio do câncer”, comenta, citando que os efeitos trazidos pelo câncer de mama para a saúde da mulher aparecem na saúde do corpo, mas não só nisso, pois os reflexos também são percebidos na autoestima.

“Com enfoque no fortalecimento e na mobilização do corpo de maneira integral, o pilates não apenas ajuda a restaurar a força da parte superior, mas também promove uma conexão profunda com a força do core, o alinhamento postural e o equilíbrio geral do corpo. Essa abordagem holística é perfeita para combater os efeitos colaterais da doença. Porém, ao considerar o pilates como parte do processo de recuperação, a mulher também estará cultivando um espaço para o bem-estar e a autoconfiança. A prática é uma aliada poderosa na superação dos desafios que surgem após o tratamento, trazendo de volta leveza e vitalidade ao dia a dia. Ela oferece um ambiente seguro e encorajador, onde as pacientes podem explorar seus limites de forma gradual e consciente”.

“Sabemos que receber um diagnóstico de câncer pode abalar o paciente, amigos e familiares. Mas é fundamental lembrar que a prática de atividades físicas é uma aliada poderosa na jornada de cura. Também é essencial o apoio e incentivo da família, profissionais da saúde e rede de apoio para estimular a motivação e a adesão a uma rotina de exercícios neste momento delicado”, finaliza Letícia Marchetto.

Letícia Marchetto praticando pilates

Inspiração no Pilates: a história de Eve Gentry

Imagine enfrentar um desafio tão grande que parece impossível superá-lo. Essa foi a realidade de Eve Gentry, uma das pioneiras do Pilates, que, em 1955, passou por uma mastectomia radical. Naquela época, a cirurgia não se limitava a remover o seio, mas também o músculo peitoral, deixando-a sem a capacidade de levantar os braços.

Contudo, a força de vontade de Eve e a determinação em se reerguer foram mais fortes que qualquer obstáculo. Após um ano de dedicação ao método criado por Joseph Pilates, ela não apenas recuperou a mobilidade, mas também voltou a executar exercícios avançados, reafirmando sua paixão pela dança e pelo movimento.

Nascida em 20 de agosto de 1909 e falecida em 17 de junho de 1994, Eve Gentry era uma coreógrafa talentosa, professora de dança e, acima de tudo, uma curadora do corpo e da mente. Como uma das primeiras professoras a trabalhar diretamente com Joseph Pilates, sua trajetória é um exemplo inspirador de resiliência e transformação. Ela nos lembra que, independentemente das adversidades, a busca pela saúde e pelo bem-estar pode nos levar a conquistas extraordinárias.

A jornada de Eve não apenas a ajudou a superar suas limitações físicas, mas também a moldou como uma educadora apaixonada pelo poder do movimento. Sua história e legado vivem através de suas ensinanças, inspirando novas gerações a abraçar o Pilates como uma ferramenta de cura e empoderamento. Uma das profissionais mais relevantes a transmitir as mensagens de Eve é Kathy Corey, educadora de instrutores de pilates que é considerada a mestre dos mestres da modalidade. Ela já teve passagens pelo Brasil e, quando vem ao país, tem suas palestras e cursos traduzidos simultaneamente por Letícia Marchetto.

 




Idosos e diabéticos participam de ações de Medicina Preventiva na Unimed Assis

 

 

A Unimed Assis possui programas de Medicina Preventiva, que buscam a prevenção de doenças ou lesões por meio de ações antecipadas. Uma dessas ações foi realizada entre os dias 30/09 e 03/10 no Ambulatório Plano Essencial, localizado na sede da Unimed Assis, com coleta de sangue e mensurações antropométricas dos beneficiários participantes.

A ação é uma iniciativa em conjunto dos programas Vida Ativa e Doce Vida, que prezam pela boa saúde de idosos e diabéticos. Além da coleta de exames e medidas, os colaboradores ajudaram os beneficiários na instalação do aplicativo de medicina preventiva, que permite ao usuário visualizar todos os seus cuidados e a estratificação de riscos, além de acompanhar sua saúde.

A enfermeira Juliana Pires ressalta que a principal contribuição da medicina preventiva está na manutenção constante da qualidade de vida. “Investir na prevenção é fundamental para evitar a interrupção de planos e projetos pessoais devido a tratamentos de doenças. A prevenção se traduz em maior disposição e produtividade, promovendo o cuidado contínuo com o corpo como um hábito de vida e evitando a necessidade de intervenções mais agressivas no futuro”.

Para participar dos programas Doce Vida (voltado a diabéticos) e Vida Ativa (atividades para os idosos), o beneficiário deve entrar em contato com o setor de medicina preventiva através do telefone 18 3302 3000. Para saber mais sobre os programas de medicina preventiva, acesse https://unimedassis.com.br/medicina-preventiva. Com nosso suporte, estamos aqui para ajudar em sua jornada de bem-estar!

 




Cortar comprimido ao meio equivale a tomar meia dose?

 

 

Você já utilizou facas ou cortadores vendidos em farmácias para dividir um comprimido ao meio? Isso é comum quando há necessidade de ajustar a dosagem. No entanto, essa prática nem sempre é a maneira mais segura de obter meia dose de um medicamento. É importante lembrar que cada um tem uma função específica e características próprias, por isso é fundamental seguir as orientações da bula e as recomendações dos farmacêuticos.

Em alguns casos, os comprimidos apresentam uma linha no centro, que pode ser confundida com uma marca para facilitar a divisão, mas muitas vezes trata-se apenas de um detalhe estético. Esse formato difere dos comprimidos sulcados, que possuem uma marca mais profunda, facilitando o corte seguro.

“Comprimidos que não possuem sulco, em hipótese alguma, devem ser partidos, pois não há evidências sobre a segurança e a eficácia de sua administração, podendo haver diferentes concentrações de substâncias em cada lado. A linha no comprimido é apenas um detalhe estético e, nesses casos, conforme determinado pela resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 2003, a restrição deve constar na bula do medicamento”, ressalta a farmacêutica da Prati- Donaduzzi, Amabili Leal Pieracio.

É seguro?

Os cortadores com lâminas, vendidos em lojas populares, são indicados para facilitar a ingestão, ou seja, dividir o comprimido ao meio para torná-lo mais fácil de engolir. No entanto, essas lâminas podem esfarelar o comprimido durante o corte, resultando em uma divisão imprecisa da dosagem. Para evitar que o tratamento seja comprometido, recomenda-se ingerir o comprimido imediatamente após a divisão.

Outro risco comum é abrir as cápsulas para misturar o conteúdo em um copo com água. Essa prática pode alterar tanto a composição quanto a dosagem terapêutica do medicamento. “Abrir cápsulas ou fracionar comprimidos pode resultar em dosagens subterapêuticas ou até em sobredosagens, comprometendo o tratamento e potencialmente levando à progressão da doença”, acrescenta a farmacêutica.

Para esses medicamentos, recomenda-se o acompanhamento médico e farmacêutico, para que, em conjunto, se encontre a melhor forma de ajustar as dosagens ou realizar a divisão de forma segura. Quando o medicamento indica na bula que possui sulco, permitindo o corte, o processo é simples. Apenas o uso das mãos em uma superfície lisa e limpa é suficiente para parti-lo ao meio. Basta apoiar os dedos em cada extremidade e aplicar pressão para que o comprimido se dívida.

“É importante ressaltar que, quando o comprimido for sulcado, a outra metade que não foi ingerida deve ser armazenada em sua embalagem original, pois estas são especialmente desenvolvidas para manter as propriedades físicas, químicas e os efeitos terapêuticos do produto, desde sua produção até sua utilização”, finaliza Amabili Leal Pieracio. Em todos os formatos, o ideal é comprar a dosagem correta de cada medicamento prescrito para o paciente.

Sobre a Prati-Donaduzzi

A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica 100% nacional, é especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos. Com sede em Toledo, Oeste do Paraná, produz aproximadamente 13 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera mais de 5 mil empregos. A indústria possui um dos maiores portfólios de medicamentos genéricos do Brasil e desde 2019 vem atuando na área de Prescrição Médica, sendo a primeira farmacêutica a produzir e comercializar o Canabidiol no Brasil.




Dia Mundial da Menopausa: a importância da informação e do cuidado emocional

 

 

 

Em 18 de outubro é celebrado o Dia Mundial da Menopausa. Psicanalista e especialista em Comportamento, Fabiana Guntovitch destaca a urgência de conscientizar e informar as mulheres sobre essa fase inevitável da vida. Segundo ela, apenas no Brasil, mais de 29 milhões de mulheres estão na menopausa, com outros milhões no período que a antecede, chamado de perimenopausa. “Se pensarmos que todas as mulheres que não estão nessa fase, se não morrerem antes dos 40, passarão por isso, a conscientização se torna urgente, imprescindível e essencial”, afirma.

Por muitas décadas, a menopausa foi cercada por preconceitos e tabus, muitas vezes associados à perda de função reprodutiva em uma sociedade patriarcal. No entanto, como Fabiana aponta, essa visão está mudando. “Hoje, a mulher madura vem ocupando espaços e reconhecendo suas forças e potencialidades após os 40 anos”, ressalta a especialista, que enxerga o diálogo sobre o tema como algo vital. “Abordar esta fase da vida da mulher é atender necessidades importantes que abrangem não apenas a saúde física, mas também a mental, os relacionamentos e a qualidade de vida feminina”, aponta ela.

A menopausa pode causar grandes impactos no bem-estar emocional e psicológico das mulheres. Com base em estudos apresentados pela ginecologista e especialista em menopausa norte-americana Dra. Mary Claire Haver, e pela neurocientista ítalo-americana Dra. Lisa Mosconi, Fabiana explica que as flutuações hormonais podem desencadear sintomas como ansiedade, depressão, insônia, cansaço e falta de libido, afetando a percepção de si mesma e o prazer de viver. “É importante abordar essas questões com um olhar voltado não apenas para o físico, mas também para o aspecto psicoterapêutico, ajudando as mulheres a lidarem com essas mudanças”, observa.

Entre os principais desafios dessa fase estão as mudanças físicas, como ondas de calor, ganho de peso e alterações no sono. Além disso, o medo de envelhecer e a pressão social pela juventude podem abalar a autoestima. Fabiana destaca que é essencial ter acesso a informações que ajudem as mulheres a enfrentarem essa fase de maneira mais tranquila. “Se por um lado aceitar que envelhecer é inevitável, por outro, ter informações e acesso à ferramentas que nos permitam lidar melhor com esta fase, sem tanto impacto, sem normalizar os sintomas e nos abandonar no processo, é importantíssimo”, afirma a especialista, que reconhece a psicanálise como uma das ferramentas poderosas para ajudar as mulheres a lidarem com as mudanças emocionais e físicas da menopausa. “O processo terapêutico permite às mulheres explorarem como percebem o envelhecimento e as mudanças no corpo, ajudando a ressignificar esses desafios”, sinaliza.

Contar com uma rede de apoio emocional é fundamental durante a menopausa. Compartilhar experiências com amigos e familiares pode criar um espaço de empatia e validação. “Muitas vezes, os sintomas da menopausa são incompreendidos, e ter uma rede de apoio ajuda a mulher a se sentir acolhida”, afirma Fabiana.

Além de terapia, para cuidar da saúde mental, Fabiana sugere práticas como meditação, além de exercícios físicos regulares, como musculação, dança e caminhadas. Ela também ressalta a importância de uma alimentação equilibrada, rica em antioxidantes e alimentos anti-inflamatórios naturais, que pode impactar positivamente tanto a saúde física quanto a mental. “A Dra. Lisa Mosconi defende o poder da alimentação no cuidado mental”, aponta ela, baseada em estudos frequentes.

A menopausa ainda pode abalar a autoestima devido às mudanças físicas visíveis, como o envelhecimento da pele e o ganho de peso. Fabiana sugere que o autoconhecimento e a autocompaixão são essenciais para resgatar a autoestima. “Aceitar o corpo como ele é e celebrar sua força é uma maneira de reforçar o amor-próprio”, aconselha a psicanalista, que reforça que a conscientização sobre a menopausa é essencial para que as mulheres enfrentem essa fase com mais equilíbrio e menos sofrimento. Informar-se, adotar práticas de autocuidado e buscar apoio emocional são passos importantes para manter a saúde física e mental em dia. “Informação e acolhimento são o caminho para o empoderamento das mulheres maduras”, conclui Fabiana.