1

Mastologista da Santa Casa conscientiza mulheres sobre doenças mamárias

 

 

A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para a saúde mamária. Nesta semana, a mastologista Dra. Anelise Genova destacou a relevância da mamografia e de outros exames de rotina na detecção precoce de doenças mamárias, incluindo o câncer de mama.

Segundo a especialista, muitas mulheres apresentam alterações benignas nas mamas ao longo da vida. As mais comuns incluem cistos mamários e mastites, que podem causar dor e incômodo. Além do fator genético, outros aspectos influenciam no risco de doenças mamárias, como histórico familiar, alterações hormonais, tabagismo, obesidade e sedentarismo.

A mastologista dra. Anelise atende no Ambulatório Médico de Especialidades – Unidade Europa, oferecendo consultas particulares e por convênios privados. Na unidade, as pacientes encontram um atendimento completo, com consultas e exames no mesmo local, facilitando o acompanhamento médico e a realização de diagnósticos.

Mamografia: essencial para a detecção precoce

A mamografia é o exame mais eficaz na identificação precoce do câncer de mama, permitindo diagnósticos antes mesmo do surgimento de sintomas. Dra. Anelise lembra que as mulheres com idade entre 40 a 74 anos devem fazer o rastreamento anual, ou seja, procurar um especialista todos os anos e realizar os exames indicados.

A Santa Casa de Assis oferece, com qualidade e eficiência, a Mamografia e outros exames que colaboram para o diagnóstico precoce e tratamento das doenças mamárias.

“Vocês, mulheres, que perceberem nódulos, tiverem muita dor na mama ou notarem alguma alteração na textura ou na forma das mamas, precisam dar atenção a essas queixas e procurar um especialista, um mastologista”, orienta a Dra. Anelise.

Além da assistência médica, a mastologista destacou o impacto da alimentação saudável e da prática de atividades físicas na prevenção das doenças mamárias, reforçando a necessidade de um estilo de vida equilibrado.

A Dra. Anelise realiza atendimentos particulares e a convênios privados na Unidade Europa da Santa Casa de Assis. Consultas e exames em um só lugar!

Informações e agendamento: (18) 99712-9969 (WhatsApp).

 




CEJAM expande atuação e assume serviços no Hospital Regional de Assis

 

São Paulo, março de 2025 – Em março, o CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” expandiu sua atuação para o Hospital Regional de Assis (SP). Em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, a organização assumiu a gestão dos serviços de Urgência e Emergência Adulto, Cuidados em Leitos Clínicos e Cirúrgicos, e Oncologia (UNACON).

Entre os destaques está a estrutura completa oferecida pela unidade para tratamento oncológico, com consultórios, poltronas e leitos para quimioterapia, além de equipe multidisciplinar especializada, incluindo médicos, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos e assistentes sociais. Como unidade conveniada, a UNACON está preparada para atender integralmente a demanda de consultas ambulatoriais oncológicas, tanto clínicas quanto cirúrgicas, com o apoio de diversas especialidades.

O gerenciamento das sessões de quimioterapia é prioridade, garantindo o preparo adequado dos medicamentos e retaguarda médica para intercorrências “Os atendimentos serão realizados com o suporte de uma equipe multidisciplinar, garantindo um cuidado integral e contínuo aos pacientes”, afirma Adriana Cristina Alvares, Gerente de Serviços de Saúde do CEJAM.
Serviços e Contatos
Para mais informações sobre o serviço entre em contato com a unidade:

● Hospital Regional de Assis: Praça Dr. Symphronio Alves dos Santos, s/n – Centro, Assis – SP – Telefone: (18) 3302-6000
Sobre o CEJAM
O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com o poder público no gerenciamento de serviços e programas de saúde em São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Campinas, Franco da Rocha, Guarulhos, Pirituba, Itu, Santos, São Roque, Ribeirão Preto, Lins, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu, Itapevi, Peruíbe e São José dos Campos.

A organização faz parte do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS), e tem a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.

O CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.

No ano de 2025, a organização lança a campanha “365 novos dias de saúde, inovação e solidariedade”, reforçando seu compromisso com os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).

Siga o CEJAM nas redes sociais (@cejamoficial) e acompanhe os conteúdos divulgados no site da instituição.

(Foto: internet).




Doenças cardiovasculares permanecem como principal causa de morte das mulheres brasileiras

 

 

Rio de Janeiro, 8 de março de 2025 – 37.332 mulheres morreram no Brasil em 2023 devido a infartos agudos do miocárdio (IAM), doença popularmente associada aos homens, mas que é primeira causa de morte entre as mulheres no país. Outras 18.571 morreram por hipertensão, que é a quarta causa de morte de pessoas do sexo feminino e vitima mais mulheres do que homens.

As conclusões estão no levantamento “Evolução da mortalidade cardiovascular em mulheres”, realizado com base no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e lançado pelo Observatório da Saúde Cardiovascular do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), do Ministério da Saúde, no Dia Internacional da Mulher.

As doenças cardiovasculares, definidas como alterações estruturais ou funcionais do coração ou do sistema circulatório, mataram 182.066 mulheres brasileiras em 2023. Nesse ano, houve 386.061 mortes por doenças cardiovasculares no país, ou seja, as mulheres representaram 47,2% do total, proporção que se mantém relativamente estável desde 2000.

Em relação ao infarto, as vítimas do sexo feminino representaram 40% do total de 93.335 mortes no país. Quanto aos óbitos por hipertensão, as mulheres foram 54,4% do total de 34.155.

“Os dados mostram a estabilidade das doenças cardiovasculares como a principal causa de morte das mulheres. Mas, em geral, o que se nota é que não há uma percepção dessa realidade pelas pessoas e nem mesmo pelos serviços de saúde. Em particular, o infarto continua a ser visto como uma doença que afeta os homens, mesmo sendo a primeira causa de morte entre as mulheres”, destaca Aurora Issa, cardiologista e Diretora do INC.

Leia aqui o levantamento “Evolução da mortalidade cardiovascular em mulheres” e o adendo com as tabelas sobre infarto agudo do miocárdio e hipertensão.

(Foto: internet).

 

 




Santa Casa assume a gestão da Unidade de Pronto Atendimento nesta segunda-feira

 

A partir desta segunda-feira (10), a Santa Casa assume a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Referenciada de Assis. A mudança de gestão foi uma iniciativa da atual administração municipal.

Uma vez realizadas as tratativas administrativas junto à sua estrutura de governança e com apoio das equipes de trabalho da instituição a Santa Casa aceitou o convite da Prefeitura Municipal para assumir a gestão da UPA.

Segundo sua direção, não haverá interrupção do atendimento e a UPA continuará funcionando normalmente, mas durante a implantação deverão ser realizados ajustes necessários para o oferecimento do atendimento conforme as diretrizes e metodologias planejadas pela instituição e Prefeitura Municipal para a UPA.




CEJAM amplia sua atuação na área de saúde mental no estado de São Paulo 

 

São Paulo, março de 2025 – O CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”) anunciou que, a partir de março de 2025, passará a gerir parte dos leitos e setores de três importantes unidades de saúde mental no estado de São Paulo. A iniciativa, realizada em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), busca fortalecer a rede de atenção psicossocial e ampliar o acesso a serviços essenciais para a população.

As unidades incluem o Hospital Santa Tereza, em Ribeirão Preto; o Centro de Atenção Integral à Saúde Clemente Ferreira, em Lins; e o Centro de Atenção Integrada em Saúde Mental Philippe Pinel (CAISM Pinel), localizado em Pirituba, na capital paulista. Essas instituições desempenham um papel fundamental no atendimento psiquiátrico do estado.

No Hospital Santa Tereza, que conta com 114 leitos psiquiátricos, 48 passarão a ser geridos parcialmente pelo CEJAM, incluindo a Farmácia Satélite. No Centro de Atenção Integral à Saúde (CAIS) Clemente Ferreira, 50 dos 116 leitos também serão administrados nesse modelo, juntamente com a Farmácia Satélite. Já o CAISM Pinel terá 76 leitos operando também em gestão compartilhada entre o CEJAM e colaboradores estatutários.

O principal objetivo dessas parcerias é garantir um atendimento humanizado e qualificado, priorizando tanto a qualidade assistencial como um olhar holístico para os pacientes. “Esse trabalho conjunto com o governo representa novas oportunidades de contribuir ainda mais para a saúde pública, especialmente em um momento em que a demanda por serviços de saúde mental está crescendo significativamente no país”, afirma Raquel Paula de Oliveira, gerente técnica do Centro de Gerenciamento Integrado de Serviços de Saúde/Rede de Atenção Psicossocial (CEGISS) do CEJAM.

Com isso, a organização pretende compartilhar experiências bem-sucedidas já implementadas em outras unidades, contribuindo para a transformação de vidas na área de saúde mental. Atualmente, ao todo, a OSS administra mais de 110 unidades e serviços de saúde nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, sempre em parceria com o poder público.

Entre em contato com as unidades

Para mais informações sobre os serviços e atendimentos, é possível entrar em contato diretamente com as unidades pelos endereços ou telefones abaixo:

Ribeirão Preto – Hospital Santa Tereza de Ribeirão Preto
Endereço: Av. Adelmo Perdizza, 495 – Jardim Sumaré, Ribeirão Preto – SP
Telefone: (16) 3919-9000

Lins – Centro de Atenção Integral à Saúde Clemente Ferreira
Endereço: Estrada Lins Guaiçara, Km 4 – s/n – Zona Rural, Lins – SP
Telefone: (14) 3533-1600

Pirituba – CAISM Pinel
Endereço: Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 5214 – Vila Pirituba, São Paulo – SP Telefone: (11) 3993-8200

Sobre o CEJAM

O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com o poder público no gerenciamento de serviços e programas de saúde em São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Itu, Santos, São Roque, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu, Itapevi, Peruíbe, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Assis e Lins.

A organização faz parte do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS), e tem a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.

O CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.

No ano de 2025, a organização lança a campanha “365 novos dias de saúde, inovação e solidariedade”, reforçando seu compromisso com os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).




Glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo

 

 

Crédito: Freepik

O período de 10 a 16 de março será dedicado a Semana Mundial do Glaucoma. A data reforça a importância do diagnóstico precoce dessa doença silenciosa que pode levar à cegueira irreversível. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo, ficando atrás apenas da catarata. Segundo a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), mais de 2,5 milhões de pessoas vivem com a doença. Já o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estima que 1,5% da população pode ter glaucoma. A incidência do problema aumenta após os 40 anos (2%), chegando a mais de 6% após os 70 anos.

O glaucoma é caracterizado pelo aumento da pressão intraocular, que provoca lesão no nervo óptico, comprometendo progressivamente o campo de visão do paciente. “Essa alteração leva à perda da visão periférica, como se o paciente enxergasse apenas o que está à sua frente”, explica o Dr. Fernando Ramalho, especialista em cirurgia refrativa no Oftalmos – Hospital de Olhos, da Vision One, em Santa Catarina.

Embora seja mais comum em pessoas acima dos 40 anos, a doença pode afetar qualquer idade, inclusive recém-nascidos. “Os pais devem estar atentos à saúde ocular dos filhos, pois uma criança que nasce com glaucoma pode se acostumar com a baixa visão e não relatar problemas”, alerta Dr. Fernando.

O especialista do Oftalmos reforça que por ser uma doença silenciosa, o glaucoma pode levar anos até apresentar sintomas perceptíveis. “O glaucoma não tem cura, mas tem tratamento. Um check-up ocular regular é essencial para que o paciente tenha menos complicações da doença”, ressalta Ramalho. O tratamento pode incluir colírios específicos, procedimentos a laser e cirurgias.

Tipos de Glaucoma

Existem quatro principais tipos de glaucoma:

  • Glaucoma primário de ângulo aberto: apresenta progressão lenta e é o mais comum.
  • Glaucoma de ângulo fechado: mais grave, ocorre quando há bloqueio do trabeculado, podendo levar à cegueira rapidamente.
  • Glaucoma secundário: decorrente de outras doenças, como diabetes e catarata.
  • Glaucoma congênito: decorrente de má-formação do trabeculado desde o útero materno, podendo ser identificado no teste do olhinho.

“A Semana Mundial do Glaucoma é um período fundamental para alertar sobre a prevenção e a importância das consultas oftalmológicas regulares. O diagnóstico precoce é a chave para manter a qualidade de vida e evitar complicações graves. A campanha também estimula a população a buscar avaliação oftalmológica e garantir um futuro com mais saúde ocular”, finaliza Dr. Fernando Ramalho.

 




Fibromialgia: saúde mental também é afetada

 

São Paulo, março de 2025 – A fibromialgia é uma doença crônica, caracterizada pela amplificação do sinal de dor no cérebro, fazendo com que a pessoa sinta um desconforto intenso mesmo diante de estímulos leves. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a condição afeta entre 2% e 12% da população adulta, sendo mais comum entre mulheres de 30 a 55 anos, e se destaca pelo alto impacto na qualidade de vida dos pacientes, trazendo não apenas dor crônica, mas também fadiga, distúrbios do sono e alterações emocionais.

“Essa hipersensibilidade gera um ciclo de dor constante, que compromete o sono e a disposição física, tornando-se um desafio para a rotina dos pacientes”, explica a Dra. Marina Quaresma, reumatologista credenciada da Omint.

A relação entre fibromialgia e transtornos psicológicos é significativa. Estudos indicam que cerca de 50% dos pacientes com a doença também apresentam quadros de ansiedade ou depressão. A dor persistente, associada à fadiga e às limitações diárias, pode levar ao isolamento social e agravar os transtornos mentais.

“Essa comorbidade é bidirecional: a dor crônica pode desencadear a depressão, e a depressão, por sua vez, intensificar a percepção da dor. É como um ciclo vicioso que impacta significativamente a qualidade de vida dos pacientes”, esclarece Beatriz Marcondes dos Anjos, psiquiatra credenciada da Omint.

Ainda de acordo com a especialista, “emoções negativas, como estresse e tristeza, aumentam a percepção da dor, enquanto sentimentos positivos podem atenuá-la. Por isso, o tratamento deve envolver não apenas medicamentos, mas também estratégias psicológicas e terapêuticas”, completa a psiquiatra.

Quem convive com fibromialgia experimenta um conjunto de sintomas que vão além da dor física. A fadiga crônica, o sono de má qualidade e as alterações de humor são companheiros constantes. As causas ainda não são totalmente compreendidas, mas fatores como alterações hormonais, o período da menopausa e o estresse psicológico estão associados ao desenvolvimento da doença. “Mulheres no climatério, fase que começa cerca de 10 anos antes da menopausa, podem ser mais propensas a desenvolver a condição”, ressalta Dra. Marina.

O diagnóstico da fibromialgia é baseado em critérios clínicos, ou seja, na avaliação dos sintomas relatados pelo paciente e na ausência de outras doenças que possam explicar a dor. Não existe um exame específico para confirmar o diagnóstico.

Abordagem multidisciplinar no tratamento

O tratamento da patologia envolve diversas abordagens, entre elas o uso de medicamentos antidepressivos. A Dra. Marina Quaresma explica que “o mesmo antidepressivo que trata a depressão e a ansiedade atua no neurotransmissor que modula a percepção da dor. Isso significa que, com uma única medicação, podemos tratar tanto os sintomas emocionais quanto a dor física”.

A reumatologista ressalta que a duração do tratamento pode variar, mas, em muitos casos, o uso contínuo de antidepressivos pode ser necessário. Analgésicos e relaxantes musculares também podem ajudar a aliviar a crise do paciente.

Além do uso de medicamentos, a prática de atividades físicas aeróbicas, como caminhadas e hidroginástica, é fundamental, assim como a fisioterapia, que pode aumentar a força muscular, melhorar a flexibilidade e reduzir a dor.

A saúde mental desempenha um papel importante no tratamento da fibromialgia. Diversos tipos de terapia, especialmente a cognitivo-comportamental, que auxilia a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento disfuncionais, podem ajudar os pacientes a desenvolver estratégias para lidar com a dor, o estresse e as emoções negativas. “A reeducação emocional e a gestão do estresse são peças-chave para reduzir a intensidade dos sintomas e melhorar a qualidade de vida”, reforça Dra. Beatriz.

A assistência da família, dos amigos e dos grupos de apoio é fundamental. Compartilhar experiências e receber apoio emocional pode ajudar a lidar com os desafios da doença. Dra. Beatriz enfatiza a importância de reconhecer a realidade do sofrimento.

“A dor não é imaginária, mas a forma como o cérebro a interpreta pode ser influenciada por fatores emocionais. A invalidação da dor por pessoas próximas pode ser extremamente prejudicial para os pacientes.” A terapia auxilia na construção de uma rede de apoio positiva e no desenvolvimento de habilidades para lidar com situações desafiadoras.

O Fevereiro Roxo é um momento importante para ampliar o debate sobre a fibromialgia e incentivar o diagnóstico precoce. “O reconhecimento da doença e o suporte da família e da comunidade são essenciais para garantir que os pacientes tenham acesso ao tratamento adequado e possam levar uma vida mais equilibrada”, conclui Dra. Marina Quaresma.




Mulheres poderão fazer exames gratuitos de mamografia entre os dias 6 e 15

 

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Políticas para a Mulher, chega a Assis com as carretas de mamografia e empreendedorismo do programa SP Por Todas. Entre os dias 06 e 15 de março, as mulheres do município terão acesso a exames de mamografia para diagnóstico precoce do câncer de mama, oferecimento de cursos gratuitos de capacitação profissional, pelo Sebrae e pelo Senac, para promover a autonomia financeira, juntamente com orientações fornecidas pela Defensoria Pública.

A carreta da mamografia realiza até 50 atendimentos diários, e os cursos de empreendedorismo oferecem formação e oportunidades para mulheres interessadas em conquistar sua independência financeira. Os atendimentos estarão disponíveis até o dia 15 de março, com funcionamento das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, e aos sábados, das 8h às 12h.

A secretária estadual, Valéria Bolsonaro, estará presente na segunda-feira, dia 10, às 11h para abertura das carretas na cidade.

Programação das Carretas – Assis

Data: 06 a 15 de março

Local: Praça Walter Mansolelli – Rua Sebastião Leite do Canto, s/nº – Praça da Bandeira – Centro – Assis/SP

Horário: a partir das 8h

Para se inscrever nos cursos: Link

Horários:

  • Quinta e sexta (dia 06 e 07/03) – das 18h às 22h
  • Segunda, quarta e sexta (de 10 a 14/03) – das 08h às 17h50
  • Terça e Quinta (dia 11 e 13/03) – das 08h às 22h
  • Sábado (15/03) – das 08h às 12h

SP Por Todas

São Paulo Por Todas é um movimento promovido pelo Governo do Estado de São Paulo para ampliar a visibilidade das políticas públicas do estado para mulheres, bem como a rede de proteção, acolhimento e autonomia profissional e financeira exclusivamente disponíveis para elas.

 

 




Especialista da Santa Casa orienta sobre a cirurgia pediátrica

A cirurgia pediátrica exige uma abordagem cuidadosa e especializada, tanto no diagnóstico quanto no cuidado pré e pós-operatório. A Dra. Daniela Piccinini, cirurgiã pediátrica da Santa Casa de Assis, que atende no Ambulatório Médico de Especialidades – Unidade Europa, explicou as principais condições que levam crianças a necessitarem de procedimentos cirúrgicos, como se dá o preparo para a cirurgia e os cuidados essenciais para uma recuperação tranquila.

Segundo a Dra. Daniela, as cirurgias pediátricas são mais comuns em meninos e incluem intervenções para hérnias, testículos e fimoses. A avaliação para determinar se a criança precisa de uma cirurgia é realizada através de uma análise detalhada do histórico clínico, exames físicos e, em alguns casos, exames complementares.

Os pais devem agendar uma consulta com o cirurgião pediátrico assim que perceberem que a criança apresenta sinais ou sintomas que indicam a necessidade de avaliação especializada. O mais importante é não esperar que o quadro se agrave e buscar um atendimento com o pediatra o quanto antes.

Segundo a especialista, a cirurgia pediátrica exige uma abordagem mais cuidadosa devido às particularidades fisiológicas das crianças. A recuperação pós-operatória, porém, é geralmente mais rápida, embora exija cuidados intensivos para garantir a saúde e o bem-estar do paciente.

A médica ainda desmistificou informações sobre a anestesia no procedimento cirúrgico pediátrico. “A anestesia em crianças é segura, quando realizada por profissionais qualificados e com experiência em procedimentos pediátricos. Por aqui, temos médicos anestesistas especializados e garantimos a máxima segurança durante a cirurgia”, disse Dra. Daniela Piccinini.

A Dra. Daniela realiza atendimentos particulares e a convênios privados na Unidade Europa da Santa Casa de Assis. Consultas e exames em um só lugar!

Informações e agendamento: (18) 99712-9969 (WhatsApp).




Dia Mundial da Obesidade: entenda a doença e como preveni-la

 

 

São Paulo, março de 2025 – Instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial da Obesidade, em 4 de março, busca reforçar a conscientização em relação aos cuidados com a doença e à adoção de hábitos mais saudáveis.

Caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, a obesidade é considerada uma doença crônica não transmissível e está associada a uma série de complicações de saúde. Fatores envolvendo aspectos biológicos, culturais, psicossociais e socioeconômicos – como questões genéticas, hormonais, uso de medicações, sedentarismo, alimentação inadequada, má qualidade do sono e estresse excessivo  – estão entre as causas do desenvolvimento da doença.

Definições da obesidade

Segundo Solange Tavares da Silva Schenfeld, nutricionista na AMA/UBS Parque Fernanda, gerenciada pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, a doença não se resume apenas ao excesso de peso.

“Metabolicamente, se há um gasto de energia inferior ao que consumimos na nossa alimentação diária e esse desbalanço se potencializa com a falta de exercícios físicos, o resultado pode acarretar um acúmulo exagerado de gordura corporal, caracterizando a obesidade”.

A OMS classifica a obesidade de acordo com o índice de massa corporal (IMC), nos graus I, II e III. A especialista destaca que a antropometria é uma das formas de avaliação da obesidade, realizada nas consultas nutricionais. Essa avaliação vai além do IMC, considerando medidas como a circunferência da cintura, a relação cintura-quadril e o cálculo da massa gorda por meio de pregas cutâneas.

Além disso, Solange explica que os exames laboratoriais e bioquímicos são essenciais para identificar alterações metabólicas e deficiências associadas ao excesso de peso. Métodos avançados, como bioimpedância e calorimetria indireta, permitem uma análise detalhada da composição corporal, separando massa muscular, gordura, ossos e líquidos, além de avaliar a capacidade do corpo de gastar energia.

Mas o peso não é apenas o fator determinante para essa definição. Atualmente, há uma nova classificação que divide a doença em obesidade pré-clínica e clínica, levando em consideração alguns agravos. A obesidade pré-clínica trata-se do aumento do tecido adiposo sem comorbidades associadas ou comprometimento dos tecidos e órgãos vitais. Entretanto, existe o risco do desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis a partir da obesidade.

Já a obesidade clínica é uma doença crônica e sistêmica, caracterizada por alterações funcionais em órgãos e tecidos ou no indivíduo como um todo, em decorrência do excesso de adiposidade, podendo culminar em lesões graves de órgãos-alvo, tais como infarto agudo do miocárdio, AVC e insuficiência renal e respiratória.

“Há fatores epigenéticos que mostram como o meio ambiente pode ‘ativar’ ou ‘suprimir’ alguns genes, inclusive o da obesidade. Dessa forma, mesmo que a pessoa tenha uma genética propícia ao desenvolvimento da obesidade, a alimentação e o estilo de vida contribuem muito para o seu surgimento”, explica Solange.

Principais impactos

Entre as consequências a curto prazo, é possível incluir alterações em exames laboratoriais, baixa autoestima e dificuldades para dormir. A longo prazo, se os sintomas relacionados às comorbidades iniciais persistirem, pode ocorrer o surgimento de doenças como diabetes tipo 2, hipertensão, dislipidemias, lesão em órgãos alvo como: rins, coração, pulmão, fígado, intestino, veias e artérias, dificuldade na circulação do sangue, aumento do risco de Doença de Alzheimer, entre outros agravos à saúde. Sendo assim, os impactos da doença podem ocorrer em qualquer fase da vida.

Prevenção e cuidados

Segundo dados do Ministério da Saúde, publicados em junho de 2024, 24,3% da população adulta sofre com obesidade no Brasil. A nutricionista afirma que, com a industrialização no mundo, a população vem sofrendo com mudanças nos padrões alimentares, impactando diretamente no aumento de casos da doença.

“Dados da Pesquisa de Estado Orçamentos Familiares (POF), de 2019, mostram que o brasileiro vem deixando de lado o famoso arroz e feijão para dar lugar mais frequentemente a fast foods e lanches rápidos. Isso, muito provavelmente, acontece devido à praticidade e à facilidade em pedir lanches por aplicativos, gerando um crescimento no consumo de ultraprocessados e contribuindo para o aumento da obesidade e doenças crônicas relacionadas”, aponta a nutricionista.

A prevenção começa na infância, com a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de atividades físicas. Além disso, a reeducação alimentar, em qualquer idade, é um fator significativo no combate à obesidade.

“A reeducação leva à escolha de alimentos saudáveis, in natura e minimamente processados, fazendo com que a pessoa tenha autonomia para fazer as próprias escolhas alimentares. A prática de exercícios físicos, por sua vez, aumenta o gasto calórico e contribui para um emagrecimento saudável e a mudança benéfica da composição corporal”, conclui.

Tratamento para Obesidade via SUS

Para combater a obesidade, o CEJAM implementou, em 2022, uma linha de cuidado específica para a doença, seguindo as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de um conjunto estruturado de ações voltadas para a prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pessoas com obesidade.

A iniciativa visa garantir um atendimento contínuo e integrado, promovendo mudanças de hábitos, controle de comorbidades associadas e, quando necessário, intervenções médicas e cirúrgicas. “O objetivo principal é proporcionar um tratamento eficaz e acessível, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e prevenindo complicações decorrentes da obesidade.” destaca Clevia da Silva Pampolha, gerente da UBS Jardim São Bento, administrada      pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

A linha de cuidado oferece atendimento multidisciplinar nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) sob gestão da Instituição, com médicos, enfermeiros, nutricionistas e educadores físicos, além de grupos de educação e apoio. Para casos graves, com IMC ≥ 40 kg/m² ou ≥ 35 kg/m² com comorbidades, e quando outros tratamentos não se mostram eficazes, a cirurgia bariátrica é uma opção, embora não seja a única. Tratamentos medicamentosos e acompanhamento multidisciplinar intensivo também são alternativas oferecidas pelo SUS. Desde sua implementação, a linha de cuidado do CEJAM já beneficiou mais de 98 mil      pessoas.

Segundo Clevia, a conscientização sobre a obesidade como uma doença crônica, e não apenas uma questão estética, é fundamental para o enfrentamento desse problema de saúde pública. “A intensificação de políticas públicas, a disseminação de informações e o acesso a tratamentos adequados são essenciais para combater a obesidade e promover uma vida mais saudável para a população”, ressalta a especialista.

Sobre o CEJAM   

O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com o poder público no gerenciamento de serviços e programas de saúde em São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Itu, Santos, São Roque, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu, Itapevi, Peruíbe e São José dos Campos.

A organização faz parte do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS), e tem a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.

O CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.

No ano de 2025, a organização lança a campanha “365 novos dias de saúde, inovação e solidariedade”, reforçando seu compromisso com os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).

Siga o CEJAM nas redes sociais (@cejamoficial) e acompanhe os conteúdos divulgados no site da instituição.