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Glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo

 

 

Crédito: Freepik

O período de 10 a 16 de março será dedicado a Semana Mundial do Glaucoma. A data reforça a importância do diagnóstico precoce dessa doença silenciosa que pode levar à cegueira irreversível. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo, ficando atrás apenas da catarata. Segundo a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), mais de 2,5 milhões de pessoas vivem com a doença. Já o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estima que 1,5% da população pode ter glaucoma. A incidência do problema aumenta após os 40 anos (2%), chegando a mais de 6% após os 70 anos.

O glaucoma é caracterizado pelo aumento da pressão intraocular, que provoca lesão no nervo óptico, comprometendo progressivamente o campo de visão do paciente. “Essa alteração leva à perda da visão periférica, como se o paciente enxergasse apenas o que está à sua frente”, explica o Dr. Fernando Ramalho, especialista em cirurgia refrativa no Oftalmos – Hospital de Olhos, da Vision One, em Santa Catarina.

Embora seja mais comum em pessoas acima dos 40 anos, a doença pode afetar qualquer idade, inclusive recém-nascidos. “Os pais devem estar atentos à saúde ocular dos filhos, pois uma criança que nasce com glaucoma pode se acostumar com a baixa visão e não relatar problemas”, alerta Dr. Fernando.

O especialista do Oftalmos reforça que por ser uma doença silenciosa, o glaucoma pode levar anos até apresentar sintomas perceptíveis. “O glaucoma não tem cura, mas tem tratamento. Um check-up ocular regular é essencial para que o paciente tenha menos complicações da doença”, ressalta Ramalho. O tratamento pode incluir colírios específicos, procedimentos a laser e cirurgias.

Tipos de Glaucoma

Existem quatro principais tipos de glaucoma:

  • Glaucoma primário de ângulo aberto: apresenta progressão lenta e é o mais comum.
  • Glaucoma de ângulo fechado: mais grave, ocorre quando há bloqueio do trabeculado, podendo levar à cegueira rapidamente.
  • Glaucoma secundário: decorrente de outras doenças, como diabetes e catarata.
  • Glaucoma congênito: decorrente de má-formação do trabeculado desde o útero materno, podendo ser identificado no teste do olhinho.

“A Semana Mundial do Glaucoma é um período fundamental para alertar sobre a prevenção e a importância das consultas oftalmológicas regulares. O diagnóstico precoce é a chave para manter a qualidade de vida e evitar complicações graves. A campanha também estimula a população a buscar avaliação oftalmológica e garantir um futuro com mais saúde ocular”, finaliza Dr. Fernando Ramalho.

 




Fibromialgia: saúde mental também é afetada

 

São Paulo, março de 2025 – A fibromialgia é uma doença crônica, caracterizada pela amplificação do sinal de dor no cérebro, fazendo com que a pessoa sinta um desconforto intenso mesmo diante de estímulos leves. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a condição afeta entre 2% e 12% da população adulta, sendo mais comum entre mulheres de 30 a 55 anos, e se destaca pelo alto impacto na qualidade de vida dos pacientes, trazendo não apenas dor crônica, mas também fadiga, distúrbios do sono e alterações emocionais.

“Essa hipersensibilidade gera um ciclo de dor constante, que compromete o sono e a disposição física, tornando-se um desafio para a rotina dos pacientes”, explica a Dra. Marina Quaresma, reumatologista credenciada da Omint.

A relação entre fibromialgia e transtornos psicológicos é significativa. Estudos indicam que cerca de 50% dos pacientes com a doença também apresentam quadros de ansiedade ou depressão. A dor persistente, associada à fadiga e às limitações diárias, pode levar ao isolamento social e agravar os transtornos mentais.

“Essa comorbidade é bidirecional: a dor crônica pode desencadear a depressão, e a depressão, por sua vez, intensificar a percepção da dor. É como um ciclo vicioso que impacta significativamente a qualidade de vida dos pacientes”, esclarece Beatriz Marcondes dos Anjos, psiquiatra credenciada da Omint.

Ainda de acordo com a especialista, “emoções negativas, como estresse e tristeza, aumentam a percepção da dor, enquanto sentimentos positivos podem atenuá-la. Por isso, o tratamento deve envolver não apenas medicamentos, mas também estratégias psicológicas e terapêuticas”, completa a psiquiatra.

Quem convive com fibromialgia experimenta um conjunto de sintomas que vão além da dor física. A fadiga crônica, o sono de má qualidade e as alterações de humor são companheiros constantes. As causas ainda não são totalmente compreendidas, mas fatores como alterações hormonais, o período da menopausa e o estresse psicológico estão associados ao desenvolvimento da doença. “Mulheres no climatério, fase que começa cerca de 10 anos antes da menopausa, podem ser mais propensas a desenvolver a condição”, ressalta Dra. Marina.

O diagnóstico da fibromialgia é baseado em critérios clínicos, ou seja, na avaliação dos sintomas relatados pelo paciente e na ausência de outras doenças que possam explicar a dor. Não existe um exame específico para confirmar o diagnóstico.

Abordagem multidisciplinar no tratamento

O tratamento da patologia envolve diversas abordagens, entre elas o uso de medicamentos antidepressivos. A Dra. Marina Quaresma explica que “o mesmo antidepressivo que trata a depressão e a ansiedade atua no neurotransmissor que modula a percepção da dor. Isso significa que, com uma única medicação, podemos tratar tanto os sintomas emocionais quanto a dor física”.

A reumatologista ressalta que a duração do tratamento pode variar, mas, em muitos casos, o uso contínuo de antidepressivos pode ser necessário. Analgésicos e relaxantes musculares também podem ajudar a aliviar a crise do paciente.

Além do uso de medicamentos, a prática de atividades físicas aeróbicas, como caminhadas e hidroginástica, é fundamental, assim como a fisioterapia, que pode aumentar a força muscular, melhorar a flexibilidade e reduzir a dor.

A saúde mental desempenha um papel importante no tratamento da fibromialgia. Diversos tipos de terapia, especialmente a cognitivo-comportamental, que auxilia a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento disfuncionais, podem ajudar os pacientes a desenvolver estratégias para lidar com a dor, o estresse e as emoções negativas. “A reeducação emocional e a gestão do estresse são peças-chave para reduzir a intensidade dos sintomas e melhorar a qualidade de vida”, reforça Dra. Beatriz.

A assistência da família, dos amigos e dos grupos de apoio é fundamental. Compartilhar experiências e receber apoio emocional pode ajudar a lidar com os desafios da doença. Dra. Beatriz enfatiza a importância de reconhecer a realidade do sofrimento.

“A dor não é imaginária, mas a forma como o cérebro a interpreta pode ser influenciada por fatores emocionais. A invalidação da dor por pessoas próximas pode ser extremamente prejudicial para os pacientes.” A terapia auxilia na construção de uma rede de apoio positiva e no desenvolvimento de habilidades para lidar com situações desafiadoras.

O Fevereiro Roxo é um momento importante para ampliar o debate sobre a fibromialgia e incentivar o diagnóstico precoce. “O reconhecimento da doença e o suporte da família e da comunidade são essenciais para garantir que os pacientes tenham acesso ao tratamento adequado e possam levar uma vida mais equilibrada”, conclui Dra. Marina Quaresma.




Mulheres poderão fazer exames gratuitos de mamografia entre os dias 6 e 15

 

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Políticas para a Mulher, chega a Assis com as carretas de mamografia e empreendedorismo do programa SP Por Todas. Entre os dias 06 e 15 de março, as mulheres do município terão acesso a exames de mamografia para diagnóstico precoce do câncer de mama, oferecimento de cursos gratuitos de capacitação profissional, pelo Sebrae e pelo Senac, para promover a autonomia financeira, juntamente com orientações fornecidas pela Defensoria Pública.

A carreta da mamografia realiza até 50 atendimentos diários, e os cursos de empreendedorismo oferecem formação e oportunidades para mulheres interessadas em conquistar sua independência financeira. Os atendimentos estarão disponíveis até o dia 15 de março, com funcionamento das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, e aos sábados, das 8h às 12h.

A secretária estadual, Valéria Bolsonaro, estará presente na segunda-feira, dia 10, às 11h para abertura das carretas na cidade.

Programação das Carretas – Assis

Data: 06 a 15 de março

Local: Praça Walter Mansolelli – Rua Sebastião Leite do Canto, s/nº – Praça da Bandeira – Centro – Assis/SP

Horário: a partir das 8h

Para se inscrever nos cursos: Link

Horários:

  • Quinta e sexta (dia 06 e 07/03) – das 18h às 22h
  • Segunda, quarta e sexta (de 10 a 14/03) – das 08h às 17h50
  • Terça e Quinta (dia 11 e 13/03) – das 08h às 22h
  • Sábado (15/03) – das 08h às 12h

SP Por Todas

São Paulo Por Todas é um movimento promovido pelo Governo do Estado de São Paulo para ampliar a visibilidade das políticas públicas do estado para mulheres, bem como a rede de proteção, acolhimento e autonomia profissional e financeira exclusivamente disponíveis para elas.

 

 




Especialista da Santa Casa orienta sobre a cirurgia pediátrica

A cirurgia pediátrica exige uma abordagem cuidadosa e especializada, tanto no diagnóstico quanto no cuidado pré e pós-operatório. A Dra. Daniela Piccinini, cirurgiã pediátrica da Santa Casa de Assis, que atende no Ambulatório Médico de Especialidades – Unidade Europa, explicou as principais condições que levam crianças a necessitarem de procedimentos cirúrgicos, como se dá o preparo para a cirurgia e os cuidados essenciais para uma recuperação tranquila.

Segundo a Dra. Daniela, as cirurgias pediátricas são mais comuns em meninos e incluem intervenções para hérnias, testículos e fimoses. A avaliação para determinar se a criança precisa de uma cirurgia é realizada através de uma análise detalhada do histórico clínico, exames físicos e, em alguns casos, exames complementares.

Os pais devem agendar uma consulta com o cirurgião pediátrico assim que perceberem que a criança apresenta sinais ou sintomas que indicam a necessidade de avaliação especializada. O mais importante é não esperar que o quadro se agrave e buscar um atendimento com o pediatra o quanto antes.

Segundo a especialista, a cirurgia pediátrica exige uma abordagem mais cuidadosa devido às particularidades fisiológicas das crianças. A recuperação pós-operatória, porém, é geralmente mais rápida, embora exija cuidados intensivos para garantir a saúde e o bem-estar do paciente.

A médica ainda desmistificou informações sobre a anestesia no procedimento cirúrgico pediátrico. “A anestesia em crianças é segura, quando realizada por profissionais qualificados e com experiência em procedimentos pediátricos. Por aqui, temos médicos anestesistas especializados e garantimos a máxima segurança durante a cirurgia”, disse Dra. Daniela Piccinini.

A Dra. Daniela realiza atendimentos particulares e a convênios privados na Unidade Europa da Santa Casa de Assis. Consultas e exames em um só lugar!

Informações e agendamento: (18) 99712-9969 (WhatsApp).




Dia Mundial da Obesidade: entenda a doença e como preveni-la

 

 

São Paulo, março de 2025 – Instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial da Obesidade, em 4 de março, busca reforçar a conscientização em relação aos cuidados com a doença e à adoção de hábitos mais saudáveis.

Caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, a obesidade é considerada uma doença crônica não transmissível e está associada a uma série de complicações de saúde. Fatores envolvendo aspectos biológicos, culturais, psicossociais e socioeconômicos – como questões genéticas, hormonais, uso de medicações, sedentarismo, alimentação inadequada, má qualidade do sono e estresse excessivo  – estão entre as causas do desenvolvimento da doença.

Definições da obesidade

Segundo Solange Tavares da Silva Schenfeld, nutricionista na AMA/UBS Parque Fernanda, gerenciada pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, a doença não se resume apenas ao excesso de peso.

“Metabolicamente, se há um gasto de energia inferior ao que consumimos na nossa alimentação diária e esse desbalanço se potencializa com a falta de exercícios físicos, o resultado pode acarretar um acúmulo exagerado de gordura corporal, caracterizando a obesidade”.

A OMS classifica a obesidade de acordo com o índice de massa corporal (IMC), nos graus I, II e III. A especialista destaca que a antropometria é uma das formas de avaliação da obesidade, realizada nas consultas nutricionais. Essa avaliação vai além do IMC, considerando medidas como a circunferência da cintura, a relação cintura-quadril e o cálculo da massa gorda por meio de pregas cutâneas.

Além disso, Solange explica que os exames laboratoriais e bioquímicos são essenciais para identificar alterações metabólicas e deficiências associadas ao excesso de peso. Métodos avançados, como bioimpedância e calorimetria indireta, permitem uma análise detalhada da composição corporal, separando massa muscular, gordura, ossos e líquidos, além de avaliar a capacidade do corpo de gastar energia.

Mas o peso não é apenas o fator determinante para essa definição. Atualmente, há uma nova classificação que divide a doença em obesidade pré-clínica e clínica, levando em consideração alguns agravos. A obesidade pré-clínica trata-se do aumento do tecido adiposo sem comorbidades associadas ou comprometimento dos tecidos e órgãos vitais. Entretanto, existe o risco do desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis a partir da obesidade.

Já a obesidade clínica é uma doença crônica e sistêmica, caracterizada por alterações funcionais em órgãos e tecidos ou no indivíduo como um todo, em decorrência do excesso de adiposidade, podendo culminar em lesões graves de órgãos-alvo, tais como infarto agudo do miocárdio, AVC e insuficiência renal e respiratória.

“Há fatores epigenéticos que mostram como o meio ambiente pode ‘ativar’ ou ‘suprimir’ alguns genes, inclusive o da obesidade. Dessa forma, mesmo que a pessoa tenha uma genética propícia ao desenvolvimento da obesidade, a alimentação e o estilo de vida contribuem muito para o seu surgimento”, explica Solange.

Principais impactos

Entre as consequências a curto prazo, é possível incluir alterações em exames laboratoriais, baixa autoestima e dificuldades para dormir. A longo prazo, se os sintomas relacionados às comorbidades iniciais persistirem, pode ocorrer o surgimento de doenças como diabetes tipo 2, hipertensão, dislipidemias, lesão em órgãos alvo como: rins, coração, pulmão, fígado, intestino, veias e artérias, dificuldade na circulação do sangue, aumento do risco de Doença de Alzheimer, entre outros agravos à saúde. Sendo assim, os impactos da doença podem ocorrer em qualquer fase da vida.

Prevenção e cuidados

Segundo dados do Ministério da Saúde, publicados em junho de 2024, 24,3% da população adulta sofre com obesidade no Brasil. A nutricionista afirma que, com a industrialização no mundo, a população vem sofrendo com mudanças nos padrões alimentares, impactando diretamente no aumento de casos da doença.

“Dados da Pesquisa de Estado Orçamentos Familiares (POF), de 2019, mostram que o brasileiro vem deixando de lado o famoso arroz e feijão para dar lugar mais frequentemente a fast foods e lanches rápidos. Isso, muito provavelmente, acontece devido à praticidade e à facilidade em pedir lanches por aplicativos, gerando um crescimento no consumo de ultraprocessados e contribuindo para o aumento da obesidade e doenças crônicas relacionadas”, aponta a nutricionista.

A prevenção começa na infância, com a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de atividades físicas. Além disso, a reeducação alimentar, em qualquer idade, é um fator significativo no combate à obesidade.

“A reeducação leva à escolha de alimentos saudáveis, in natura e minimamente processados, fazendo com que a pessoa tenha autonomia para fazer as próprias escolhas alimentares. A prática de exercícios físicos, por sua vez, aumenta o gasto calórico e contribui para um emagrecimento saudável e a mudança benéfica da composição corporal”, conclui.

Tratamento para Obesidade via SUS

Para combater a obesidade, o CEJAM implementou, em 2022, uma linha de cuidado específica para a doença, seguindo as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de um conjunto estruturado de ações voltadas para a prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pessoas com obesidade.

A iniciativa visa garantir um atendimento contínuo e integrado, promovendo mudanças de hábitos, controle de comorbidades associadas e, quando necessário, intervenções médicas e cirúrgicas. “O objetivo principal é proporcionar um tratamento eficaz e acessível, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e prevenindo complicações decorrentes da obesidade.” destaca Clevia da Silva Pampolha, gerente da UBS Jardim São Bento, administrada      pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

A linha de cuidado oferece atendimento multidisciplinar nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) sob gestão da Instituição, com médicos, enfermeiros, nutricionistas e educadores físicos, além de grupos de educação e apoio. Para casos graves, com IMC ≥ 40 kg/m² ou ≥ 35 kg/m² com comorbidades, e quando outros tratamentos não se mostram eficazes, a cirurgia bariátrica é uma opção, embora não seja a única. Tratamentos medicamentosos e acompanhamento multidisciplinar intensivo também são alternativas oferecidas pelo SUS. Desde sua implementação, a linha de cuidado do CEJAM já beneficiou mais de 98 mil      pessoas.

Segundo Clevia, a conscientização sobre a obesidade como uma doença crônica, e não apenas uma questão estética, é fundamental para o enfrentamento desse problema de saúde pública. “A intensificação de políticas públicas, a disseminação de informações e o acesso a tratamentos adequados são essenciais para combater a obesidade e promover uma vida mais saudável para a população”, ressalta a especialista.

Sobre o CEJAM   

O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com o poder público no gerenciamento de serviços e programas de saúde em São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Itu, Santos, São Roque, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu, Itapevi, Peruíbe e São José dos Campos.

A organização faz parte do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS), e tem a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.

O CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.

No ano de 2025, a organização lança a campanha “365 novos dias de saúde, inovação e solidariedade”, reforçando seu compromisso com os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).

Siga o CEJAM nas redes sociais (@cejamoficial) e acompanhe os conteúdos divulgados no site da instituição.




Saiba como se proteger da “doença do beijo” no carnaval

 

O Carnaval está chegando e milhares de foliões já se preparam para dias de festa e muita animação. No entanto, em meio à celebração, é essencial manter os cuidados com a saúde, especialmente em relação à mononucleose, popularmente chamada de “doença do beijo”.

A infecção, causada principalmente pelo vírus Epstein-Barr, pode ser transmitida por meio do contato com saliva contaminada, tornando os blocos de rua e festas lotadas, ambientes propícios para sua disseminação. Além do Epstein-Barr, outros agentes infecciosos, como citomegalovírus e toxoplasma, também podem causar a doença.

“Ela é mais frequente entre adolescentes e jovens adultos, na faixa etária de 15 a 25 anos. Os sintomas podem incluir fadiga intensa, febre, dor de garganta, placas na garganta, dores no corpo e cefaleia”, explica o infectologista Fernando de Oliveira, coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do São Luiz Morumbi.

Nos estágios iniciais, a mononucleose pode ser confundida com outras infecções virais. “O que pode sugerir um quadro de mononucleose é o aparecimento de gânglios inchados, especialmente no pescoço, além de manchas na pele”, complementa o médico.

Embora a maioria dos casos evolua sem complicações, alguns pacientes podem desenvolver problemas mais sérios, como inflamação no fígado e no baço, alterações no sangue e, em raros casos, ruptura do baço, inflamações no coração ou problemas neurológicos.

O diagnóstico requer avaliação médica e exames laboratoriais. Como não há um tratamento específico para a infecção, os cuidados incluem repouso, boa hidratação, uso de analgésicos para controle da febre e, em alguns casos, corticoides para alívio da inflamação.

Para reduzir o risco de contágio, é importante evitar o contato direto com a saliva de pessoas infectadas, além de não compartilhar copos, talheres e objetos de uso pessoal.

“Medidas simples, como manter a higiene das mãos e fortalecer o sistema imunológico com alimentação equilibrada, hidratação e descanso adequado, ajudam na prevenção”, destaca o especialista do São Luiz Morumbi, unidade da Rede D’Or localizada na zona Sul da capital paulista.

Além da mononucleose, o Carnaval também exige atenção redobrada para outras doenças como as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e até mesmo gripes e resfriados.

“Para curtir a folia com segurança, é fundamental adotar medidas preventivas e estar atento a sua saúde. Se estiver com sintomas, evite contato com outras pessoas e busque atendimento médico”, orienta o infectologista.




Projeto Nós na Rede oferece vagas para qualificação de profissionais de saúde mental em São Paulo

O Ministério da Saúde, por meio do Projeto Nós na Rede, está oferecendo 42 mil vagas para qualificação de profissionais da Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde (Raps) em todo o país, com o objetivo de transformar as práticas de cuidado em saúde mental. Em São Paulo, já foram solicitadas 4.945 vagas, e as manifestações de interesse podem ser feitas até sexta-feira (28), conforme as orientações disponíveis na página do projeto.

A oferta formativa, com o início previsto para maio, tem carga horária de 120 horas (90 horas na modalidade EaD e 30 horas presenciais), divididas em quatro unidades: atenção psicossocial e cuidado em liberdade; acolhimento e cuidado a pessoas com problemas de saúde mental em conflito com a lei; atenção a pessoas usuárias de álcool e outras drogas; articulação de estratégias de cuidado, cooperação no território e fortalecimento da Raps. A ação prevê alcançar trabalhadores com diferentes níveis de formação – profissionais com graduação, nível médio e técnico.

Entre os propósitos do curso também está a reorganização dos fluxos e das práticas de equipes para torná-las iniciativas que promovam transformação de vidas e inserção social, tendo como eixo norteador a estratégia da redução de danos. O alcance dos resultados responderá às demandas da reforma psiquiátrica e à Política de Saúde Mental ao redirecionar o modelo de atenção em saúde, assim como fortalece o SUS no cumprimento de seus princípios e diretrizes.

Projeto Nós na Rede

O Projeto Nós na Rede faz parte das ações do Ministério da Saúde para atender demandas de atenção à saúde de pessoas em sofrimento mental e que fazem uso de drogas, bem como pessoas com transtornos mentais e em conflito com a lei. A iniciativa é fruto da parceria entre a Pasta e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz – Brasília), desenvolvida pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), com a colaboração da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes) e da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), sendo executada pelo Núcleo de Saúde Mental Álcool e Drogas da Fiocruz.




Saúde distribui 1,4 milhão de doses extras de vacina contra febre amarela em São Paulo

 

O Ministério da Saúde enviou 1,6 milhão de doses extras da vacina contra a febre amarela para reforçar a imunização em estados com registros recentes da doença. Desse total, São Paulo recebeu 1,4 milhões de doses de reforço da vacina para intensificar a imunização. Além disso, o estado já havia recebido dois milhões de imunizantes este ano. Ao todo, a pasta já distribuiu 4,6 milhões de vacinas para todo o país.

A intensificação da vacinação é uma das principais estratégias para o controle da febre amarela. Em 2024, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) distribuiu mais de 20 milhões de doses para todo o Brasil, sendo mais de 4 milhões destinadas ao estado de São Paulo. No começo deste mês, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica recomendando a vacinação contra a doença.

Desde novembro de 2023, o Ministério da Saúde tem atendido integralmente os pedidos de vacina contra a febre amarela feitos por São Paulo. Após a solicitação de doses extras, o Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo para alinhar o planejamento e a estratégia de aplicação das vacinas, que deve seguir o calendário vacinal oficial: 1,6 milhão de doses extras da vacina contra a febre amarela para reforçar a imunização em estados com registros recentes da doença. O quantitativo foi distribuído para São Paulo, Maranhão, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O estado maranhense recebeu 4,8 mil doses de vacinas.

  • 1ª dose: aos 9 meses de idade;
  • Reforço: aos 4 anos de idade;
  • Dose única: para crianças que não receberam as duas doses antes dos 5 anos;
  • Dose única para adultos: caso a pessoa não tenha sido vacinada ou precise reforçar a imunização (se recebeu apenas uma dose antes dos 5 anos);
  • Pessoas a partir de 60 anos: devem ter a indicação avaliada por um profissional de saúde, considerando riscos e benefícios.

Casos registrados no país 

No período de monitoramento 2024/2025, houve registros de transmissão do vírus em primatas não humanos nos estados de São Paulo (33), Minas Gerais (4), Roraima (1) e Tocantins (2).

Também foram confirmados casos em pessoas nos estados de São Paulo (13), Minas Gerais (1) e Tocantins (1). Oito desses casos evoluíram para óbito, todos no estado de São Paulo. Nenhuma das vítimas era vacinada.

No Brasil, a febre amarela segue um ciclo silvestre, transmitida por mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Os últimos casos de febre amarela urbana no país foram registrados em 1942. Desde então, a transmissão ocorre apenas no ambiente silvestre, onde os primatas não humanos (PNHs) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus, assim como os humanos, que são considerados hospedeiros acidentais.  

Prevenção e cobertura vacinal

A vacina contra a febre amarela é a principal forma de prevenção e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) durante todo o ano. Para quem viajará para áreas de risco, a recomendação é que a aplicação ocorra pelo menos 10 dias antes do deslocamento, principalmente para aqueles que nunca foram vacinados.

Em 2023, a cobertura vacinal contra a febre amarela atingiu 70%, um avanço em relação a 2022, quando o índice foi de 60,7%. A vacina está entre as 13 das 16 principais do calendário infantil que apresentaram aumento na adesão no último ano.




Equipe de higiene e limpeza da Santa Casa frequenta treinamento

 

A Santa Casa realizou nos dias 17 e 18, um treinamento para sua equipe de higiene e limpeza, visando aprimorar e consolidar os processos de trabalho em conformidade com as normas mais atualizadas de limpeza, desinfecção e conservação de superfícies e equipamentos hospitalares.

O curro foi ministrado pela especialista Daniela Pillon, enfermeira consultora da Triunfal/Rioquímica, que apresentou diretrizes essenciais sobre higienização hospitalar. Durante a aula, destacou-se a importância da adesão rigorosa às normas de limpeza e desinfecção, além da correta utilização de produtos químicos e equipamentos especializados para garantir um ambiente seguro e livre de contaminação.

As equipes do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) também compartilharam informações importantes para a segurança das colaboradoras durante a rotina de trabalho.

 




Sua colheita pode salvar vidas!

A Santa Casa dá continuidade a uma campanha de doação de grãos, em parceria com a Coopermota, para fortalecer o atendimento em saúde prestado à população.

A iniciativa permite que produtores rurais contribuam com a instituição no momento da entrega da safra nas unidades da cooperativa.

Para participar, o produtor deve preencher um termo de doação, informando a quantidade de sacas de grãos (soja/milho) que deseja destinar à Santa Casa. As doações são convertidas em recursos financeiros destinados à melhoria dos serviços hospitalares, beneficiando toda a comunidade atendida pelo hospital.

“Essa campanha é uma excelente oportunidade para que os produtores rurais da região possam colaborar com a Santa Casa de Assis, transformando parte da sua produção em apoio direto à saúde da população. Cada doação faz a diferença para mantermos a qualidade e a humanização no atendimento”, destaca a diretoria da instituição.

Os interessados em contribuir podem procurar qualquer unidade da Coopermota e formalizar sua doação diretamente na agência. Mais informações também no setor de Captação de Recursos da Santa Casa de Assis pelo telefone (18) 3302-3311 – ramal 3369.

A Santa Casa agradece a todos os produtores rurais e parceiros que aderirem à campanha, reforçando sempre a missão de continuar salvando vidas em Assis e região.