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Sua colheita pode salvar vidas!

A Santa Casa dá continuidade a uma campanha de doação de grãos, em parceria com a Coopermota, para fortalecer o atendimento em saúde prestado à população.

A iniciativa permite que produtores rurais contribuam com a instituição no momento da entrega da safra nas unidades da cooperativa.

Para participar, o produtor deve preencher um termo de doação, informando a quantidade de sacas de grãos (soja/milho) que deseja destinar à Santa Casa. As doações são convertidas em recursos financeiros destinados à melhoria dos serviços hospitalares, beneficiando toda a comunidade atendida pelo hospital.

“Essa campanha é uma excelente oportunidade para que os produtores rurais da região possam colaborar com a Santa Casa de Assis, transformando parte da sua produção em apoio direto à saúde da população. Cada doação faz a diferença para mantermos a qualidade e a humanização no atendimento”, destaca a diretoria da instituição.

Os interessados em contribuir podem procurar qualquer unidade da Coopermota e formalizar sua doação diretamente na agência. Mais informações também no setor de Captação de Recursos da Santa Casa de Assis pelo telefone (18) 3302-3311 – ramal 3369.

A Santa Casa agradece a todos os produtores rurais e parceiros que aderirem à campanha, reforçando sempre a missão de continuar salvando vidas em Assis e região.




Sociedade de Pediatria oferece orientações aos pais sobre dislexia

 

A dislexia é um transtorno de aprendizagem que afeta a habilidade de ler e processar a linguagem escrita. De acordo com as diretrizes da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), é categorizada como um transtorno específico de aprendizagem, caracterizando-se por dificuldades significativas na leitura e na ortografia, que não são atribuíveis a outros fatores.

Conforme explica a otorrinolaringologista e foniatra Sulene Pirana, secretária do Núcleo de Estudos de Desenvolvimento e Aprendizagem da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), a dislexia é uma condição neurológica que afeta a capacidade de decodificar palavras e compreender textos. “Não está relacionada à inteligência. Crianças com dislexia podem ser muito inteligentes e criativas, mas podem encontrar desafios ao lidar com a leitura. Por isso, é essencial que as famílias busquem intervenções educacionais precoces e baseadas em evidências”, orienta a médica.

Ela diz que as terapias e programas educacionais devem incluir instrução específica em decodificação, treinamento de fluência, vocabulário e compreensão. “A intervenção precoce e a referência a profissionais qualificados são cruciais para alcançar os melhores resultados possíveis”, afirma. O ambiente familiar e o estilo parental também desempenham um papel significativo, segundo a especialista. “Um ambiente de alfabetização em casa deve incluir atividades de leitura regulares e de qualidade entre pais e filhos”, esclarece Sulene.

Ainda, estilos parentais que demonstram calor emocional e evitam superproteção e criação ansiosa estão associados a melhores resultados em aprendizagem acadêmica. “Estudos indicam que a dislexia está frequentemente relacionada a dificuldades no processamento auditivo básico, especialmente na percepção de sons da fala. Esses déficits auditivos podem ser melhorados com treinamento audiovisual, o que sugere uma plasticidade do sistema auditivo em resposta a intervenções específicas”, pontua a especialista.

Além disso, ela revela que é importante desmistificar a relação entre dislexia e problemas de visão. “Embora problemas de visão possam coexistir com a dislexia, eles não são mais prevalentes do que na população geral e não são a causa deste transtorno de aprendizagem. Terapias visuais, como exercícios oculares, não têm eficácia comprovada no tratamento da dislexia e podem atrasar a aplicação de intervenções eficazes”, avalia a  otorrinolaringologista.

Os sinais da dislexia, tais como dificuldade em associar sons às letras, leitura lenta e com muitos erros, dificuldade em reconhecer letras e palavras, problemas para compreender o que é lido ou escrito, entre outros, podem aparecer na infância, mas muitas vezes são reconhecidos mais tarde, quando as demandas escolares aumentam. “A dislexia é parte da jornada de aprendizado da criança, e com as intervenções corretas e o ambiente de apoio, ela pode alcançar seu potencial pleno durante o processo educativo. O amor, a compreensão e a paciência são essenciais enquanto os pais navegam por esse processo”, conclui Sulene.

 




Ministérios da Saúde e Educação iniciam mobilização contra a dengue em escolas de São Paulo

Os Ministérios da Saúde e da Educação (MEC) deram início, nesta segunda-feira (17), à mobilização “Escolas Livres da Dengue – Semana Nacional de Mobilização nas Escolas”, um movimento que envolve crianças, adolescentes, jovens, profissionais da saúde e a comunidade escolar como agentes ativos na prevenção da dengueZika chikungunya. Esta semana nacional, desenvolvida pelo Programa Saúde na Escola (PSE), vai até 21 de fevereiro, e a mobilização seguirá até o dia 11 de abril. A meta é mobilizar 80% das escolas aderidas ao PSE nas atividades propostas, o que corresponde a cerca de 90 mil escolas, além de envolver de 10 a 15 milhões de estudantes e comunidades. Em São Paulo, 588 municípios aderiram ao programa no biênio 2023/2024, abrangendo 11.329 escolas e 3,1 milhões de alunos atendidos.

O crescimento da adesão das escolas ao PSE, com o aumento de 11,5% no número de colégios participantes entre 2019/2020 e 2023/2024, reforça a relevância do programa para as ações de saúde, incluindo o combate ao mosquito Aedes aegypti.

Durante a semana de mobilização, escolas de todo o país promoverão atividades educativas e lúdicas para identificação e eliminação de criadouros do Aedes, além de aulas públicas sobre sinais e sintomas das arboviroses, e os impactos das mudanças climáticas na proliferação das doenças. Gincanas, peças teatrais e concursos de desenho e redação serão realizados para incentivar a participação dos estudantes, ampliando a conscientização sobre a importância da saúde ambiental.

O engajamento não se limita às escolas: famílias e comunidades também serão mobilizadas para reforçar as ações preventivas. Entre fevereiro e abril, o Saúde na Escola continuará promovendo ações educativas, incluindo feiras de ciências e rodas de conversa com agentes de saúde para debater os impactos das mudanças climáticas na proliferação do Aedes aegypti.

No período compreendido entre as semanas epidemiológicas 27 e 52 de 2024, foram notificados 323.246 casos prováveis de dengue no país, e o coeficiente de incidência foi de 151,5 casos por 100 mil habitantes. Esses números representam um aumento de 30,9% no número de casos, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, em que foram registrados 246.957 casos prováveis. Isso justifica a intensificação das ações de prevenção nas escolas e a importância de envolver estudantes, famílias e comunidades.

O PSE já realiza ações educativas como verificação vacinal, promoção de saúde ambiental e controle do mosquito, com 123 mil ações registradas no ano de 2024.

Resultados esperados 

A expectativa é que 80% das escolas participantes do PSE engajem seus alunos nas atividades. A mobilização também visa impactar 15 milhões de estudantes e suas comunidades, fortalecendo a prevenção e consolidando o compromisso da educação com a saúde pública.

Sobre o Programa Saúde na Escola 

Criado pelo Decreto nº 6.286/2007, o PSE atua em 5.506 municípios e envolve mais de 102 mil escolas em todo o Brasil, abrangendo mais de 25 milhões de estudantes. A iniciativa busca integrar ações de saúde e educação para promover o bem-estar e a cidadania entre as crianças e jovens brasileiros.




Combate à dengue: Governo de SP intensifica ações e alerta sobre descarte irregular de lixo

 

O Governo de São Paulo intensificou ações no combate à dengue e reforçou o alerta à população sobre a necessidade de eliminar focos de proliferação, especialmente durante períodos de calor e chuvas intensas, como os vivenciados nas últimas semanas. Um dos pontos de atenção é o descarte correto do lixo, que evita a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Cristiano Kenji Iwai, subsecretário de Recursos Hídricos e Saneamento da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), explica que o manejo adequado dos resíduos sólidos é essencial para o combate à dengue e outras doenças.

“O descarte incorreto de garrafas, pneus ou qualquer objeto que possa acumular água cria ambientes propícios para a proliferação do Aedes aegypti. Por isso a importância de nos atentarmos, porque depende diretamente da nossa atitude como cidadãos no combate à dengue”, destaca.

Kenji orienta que os resíduos sejam adequadamente acondicionados: “Os sacos devem ser bem fechados e encaminhados para a coleta pública, garantindo que sejam descartados de forma ambientalmente correta”.

Ao longo dos anos, o Aedes aegypti tem se adaptado às condições urbanas, tornando-se cada vez mais eficiente na reprodução em ambientes domésticos. Este mosquito, com hábitos diurnos, se alimenta de sangue humano, principalmente ao amanhecer e ao entardecer, e se reproduz em água limpa e parada, como a encontrada em recipientes dentro e fora das casas.

Com o início das chuvas no período da primavera e do verão, ocorre um aumento significativo na proliferação do mosquito. A dengue é sazonal, com a elevação de casos e risco de epidemias entre outubro e maio.

Ações de combate à dengue nos Parques Estaduais Urbanos

Os Parques Estaduais Urbanos geridos pela Semil recebem atenção especial nesta época do ano. Devido à sua extensão e ao ambiente aberto, com potencial para atrair mosquitos, são implementadas medidas preventivas para evitar imprevistos. Entre as ações adotadas de combate à dengue para reduzir os focos de reprodução do Aedes aegypti, destacam-se:

  • Limpeza e catação de materiais para redução de pontos de acúmulo de água;
  • Monitoramento de locais com alta incidência de água, especialmente durante chuvas intensas, com remoção dos pontos com água parada. Quando a retirada não é possível, são aplicados produtos de limpeza.
  • Remoção constante de água de equipamentos e, quando necessário, aplicação de areia para evitar o acúmulo de água.
  • Limpeza das calhas para garantir o escoamento adequado das águas pluviais;
  • Ações conjuntas com as prefeituras para otimizar o combate ao mosquito e ampliar o alcance das medidas preventivas.

“Para prevenir a dengue, é fundamental eliminar qualquer foco de água parada, usar repelente e proteger os espaços urbanos com a colaboração de todos”, diz Ana Seabra, coordenadora da Coordenadoria de Parques e Parcerias. “Também é essencial adotar medidas específicas de prevenção para garantir a segurança dos visitantes e evitar a disseminação da doença.”

Prevenção e cuidados

Em menos de 15 minutos, é possível realizar uma varredura eficiente e eliminar os recipientes com água parada, que são ambientes ideais para a procriação do Aedes aegypti. O órgão reforça a importância de a população colaborar com a vigilância e eliminação de focos do mosquito, realizando inspeções frequentes em suas residências e áreas circunvizinhas.

Além da eliminação de criadouros, a orientação é que a população esteja atenta aos sintomas da dengue, como febre alta, dores no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Em caso de suspeita, é importante buscar orientação médica imediatamente.

 




Oficina de amamentação “Amamente seu Bebê” é realizada na Unimed Assis

 

 

 

Uma nova edição do programa “Amamente seu Bebê” ocorreu no dia 14 de fevereiro, na sede da Unimed Assis. O programa é desenvolvido pelo setor de Medicina Preventiva da Unimed Assis, por meio de oficinas pré-agendadas, e tem como objetivo incentivar a prática da amamentação, com ações focadas na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

As oficinas são ministradas pela fonoaudióloga Adriana Garrossini, que ensina as melhores práticas e oferece apoio essencial no processo de amamentação, esclarecendo as principais dúvidas, destacando a relevância do aleitamento para a saúde do bebê e da mãe.

“Durante as oficinas, as mães e pais aprendem técnicas que tornam a amamentação mais fácil, promovendo a continuidade do aleitamento materno pelo maior tempo possível e prevenindo o desmame precoce. Além disso, as oficinas estimulam uma maior interação entre mãe e filho e auxiliam na compreensão de mitos e verdades sobre essa fase”, explica a fonoaudióloga Adriana Garrossini, especialista em aleitamento materno.

Podem participar das oficinas mães com até 30 dias após o nascimento do bebê, beneficiárias do plano de saúde Unimed Assis, com encontro agendado pelo telefone 18 99775 4244 ou diretamente no atendimento da Unimed, na Av. Walter Antonio Fontana, 1977, em Assis.

 

 




Santa Casa recebe equipamentos para a Maternidade por meio de parceria com o Rotary Assis Fraternal

 

 

 

A Santa Casa recebeu, nesta terça-feira (18), importantes equipamentos para a Maternidade, fruto de um projeto realizado pelo Rotary Assis Fraternal, em conjunto com o Subsídio Distrital da Fundação Rotária e o Distrito 4.510 do Rotary International. A entrega foi marcada por gratidão e reconhecimento à parceria entre a Santa Casa e o Rotary, que tem sido fundamental para a melhoria dos serviços prestados à comunidade.

A doação incluiu um cardiotocógrafo, cinco aquecedores portáteis, um armário guarda-volumes e dois sonares de asculta fetal, reforçando o compromisso da instituição com a qualidade da assistência às gestantes e recém-nascidos.

A iniciativa contou com a participação da presidente do Rotary Assis Fraternal, secretária do conselho de administração e presidente do Grupo de Voluntariado da Santa Casa, Dulce Stoppa Thomé, além de diversas rotarianas e do provedor da Santa Casa, Arnaldo Thomé.

O cardiotocógrafo é um equipamento essencial para monitorar a saúde fetal, garantindo maior segurança para mães e bebês durante a gestação e o parto. Já os sonares de asculta fetal auxiliam no acompanhamento pré-natal, permitindo uma avaliação contínua do bem-estar do feto. Os aquecedores portáteis contribuem para o conforto térmico dos recém-nascidos, e o armário guarda-volumes proporciona mais organização e praticidade para a equipe da Maternidade.

 

“A Santa Casa de Assis agradece ao Rotary Assis Fraternal e ao Distrito 4.510 do Rotary International pelo apoio e a dedicação à saúde materno-infantil. Parcerias como essa são fundamentais para fortalecer a assistência hospitalar e garantir um atendimento cada vez mais humanizado e qualificado para a população”. (Texto distribuído pela diretoria da instituição).




Ceratocone e a importância do diagnóstico precoce

 

 

O ceratocone é uma doença ocular que causa uma alteração progressiva no formato da córnea, alterando a sua anatomia e provocando distorções na visão. Progressivamente, a visão da criança pode ir diminuindo sem mesmo apresentar algum sinal externo ou sem haver qualquer queixa por parte da criança.

Conforme explica a oftalmologista pediátrica Marcia Beatriz Tartarella, membro do Departamento de Oftalmologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), a principal característica do ceratocone é a redução progressiva na espessura da parte central da córnea, que é empurrada para frente, formando uma saliência com o formato aproximado de um cone – e é por causa de seu formato que a patologia recebeu o nome de ceratocone. “Nos estágios mais avançados da doença, a córnea pode começar a esbranquiçar e a visão do portador de ceratocone diminui consideravelmente, podendo também ocorrer dor ocular aguda”, afirma. Por isso, ela diz que é de fundamental importância determinar um diagnóstico precoce, uma vez que crianças pequenas podem também ser afetadas por essa patologia.

Os sintomas do ceratocone incluem:

  • Visão turva
  • Mudanças frequentes no grau dos óculos ou lentes de contato
  • Sensibilidade à luz
  • Visão dupla
  • Visão distorcida
  • Comprometimento da visão noturna

A médica esclarece que são inúmeras as causas do ceratocone e ainda não muito bem determinadas, mas se sabe que o fator genético é uma delas, e a doença pode ocorrer sem que haja qualquer sinal. “Contudo, existe uma correlação grande do ceratocone com as crianças que são muito alérgicas. Em muitos casos, a alergia ocular pode predispor ao aparecimento do ceratocone, sendo muito importante, nessas situações, um tratamento rápido e eficaz, pois coçar os olhos, principalmente apertando-os com os dedos ou com o dorso da mão, ocasiona muitos danos à córnea, podendo levar a essa doença ocular”, enfatiza Marcia.

Dessa forma, ela ressalta que é preciso evitar que a criança coce os olhos. “Coçar o olho não é permitido! Existem formas de tratamentos, como colírios, para que o prurido e a coceira diminuam, evitando, assim, que a criança fique esfregando os olhos”, orienta a oftalmologista, salientando que este alerta quanto à alergia ocular é muito importante, pois a doença pode acometer crianças com apenas cinco anos de idade ou até mesmo menores. “E essa fase da vida é muito delicada, pois é o período de formação do desenvolvimento visual da criança”, completa a especialista.

Ela destaca que se o ceratocone ocorrer nessa idade, os danos à visão podem ser irreversíveis; por isso, em casos de alergia ocular dos filhos, é fundamental que os pais procurem o pediatra ou mesmo o oftalmologista pediátrico. “E para o caso do ceratocone já estar instalado, dispomos, atualmente, de tratamentos bastante modernos, que podem evitar a progressão da doença. São procedimentos oftalmológicos que trazem bons resultados se aplicados no momento correto”, pontua, explicando que, no início, o ceratocone pode ser tratado apenas com o uso de óculos ou lentes de contato para que a visão seja melhorada. “Os casos avançados e extremos podem exigir um transplante de córnea, por isso a importância da detecção e tratamento da doença o mais precocemente possível”, conclui Marcia.

 




Governo fará mutirão nacional em março para redução de filas de cirurgia

 

O Governo Federal anunciou que fará um mutirão nacional para a redução de filas de cirurgias eletivas a partir de março. A iniciativa busca reduzir ainda mais o tempo de espera e garantir mais acesso aos serviços de saúde em todos os estados.

“O presidente Lula e eu temos o compromisso de reduzir o tempo de espera por cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Nas redes sociais, ela lembrou que, em 2024, 14 milhões de cirurgias eletivas foram realizadas no país. “É o maior número da história do SUS. Ainda há muito a fazer”.

Em 2023, o Programa Nacional de Redução das Filas contou com vigência inicial de um ano e orçamento de R$ 600 milhões, distribuídos entre os estados com base na população estimada pelo IBGE em 2021. A distribuição dos recursos considerou as filas existentes e o planejamento estabelecido em Planos Estaduais de Redução de Filas, definidos nas Comissões Intergestores Bipartites. Para fortalecer e dar continuidade ao programa em 2024, foram destinados R$ 1,2 bilhão aos estados e ao Distrito Federal.

MAIS ESPECIALISTAS — Em 2025, o programa foi incorporado ao Mais Acesso a Especialistas, no componente de cirurgias. O Mais Acesso a Especialistas é uma estratégia da Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde e tem como objetivo ampliar e qualificar o cuidado e o acesso à atenção especializada em saúde. O foco é tornar o acesso do paciente às consultas, exames especializados e, agora, cirurgias, o mais rápido possível e com menos burocracia, a partir do encaminhamento realizado pelas equipes de atenção primária, por exemplo, a Equipe de Saúde da Família.

INOVAÇÕES — O Mais Acesso a Especialistas traz inovações como a incorporação de um modelo de remuneração baseado no cuidado integral, que prioriza o paciente. Para isso, estão sendo investidos R$ 2,4 bilhões nas áreas de oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia. O programa já alcançou adesão de 100% dos estados e do Distrito Federal, além de 97,9% dos municípios. Até o momento, foram enviados 136 planos de ação regionais, abrangendo 167,9 milhões de habitantes.

COMO FUNCIONA — O programa depende da adesão dos gestores de estados e municípios, que devem enviar as respectivas programações de cirurgias a serem realizadas, acompanhadas de resolução aprovada na Comissão Intergestores Bipartite de cada estado. Todas as programações serão analisadas pela Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, que fará ou não a aprovação, considerando os critérios formais previstos na portaria, além de aspectos técnicos em relação à demanda apresentada e previsão de realização de procedimentos.

Em agenda em São Paulo na segunda, 17 de fevereiro, a ministra Nísia Trindade aproveitou para destacar os avanços do programa. “O Mais Acesso a Especialistas é eficiência no serviço e, sobretudo, tempo de vida para paciente”, comentou. – Foto: Taysa Barros/MS




Governo de SP alerta sobre febre amarela e reforça a importância da proteção dos macacos

O governo de São Paulo emitiu um alerta sobre a circulação do vírus da febre amarela no estado e reforçou que os macacos não são transmissores da doença. Esses animais funcionam como sentinelas naturais: quando adoecem ou morrem, indicam a presença do vírus na região, permitindo que as autoridades sanitárias adotem medidas preventivas. O Estado registrou 14 casos e nove óbitos em humanos, além de 30 casos em primatas não humanos nas regiões de Ribeirão Preto, Campinas, Barretos, Bauru e Osasco.

O vírus da febre amarela foi detectado pela primeira vez nas regiões norte e noroeste de São Paulo em 2016, e, no ano seguinte, houve um aumento no número de casos, com destaque para a região de Campinas. Em outubro de 2017, o vírus foi confirmado na zona norte da capital, Mairiporã e Caieiras, levando à morte de primatas não humanos em 40 municípios e ao fechamento temporário de algumas Unidades de Conservação, como o Parque Estadual Cantareira. Naquela época, a desinformação gerou perseguição aos macacos, erroneamente associados à transmissão da doença, principalmente os bugios.

A Coordenadoria de Fauna Silvestre (CFS) da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) enfatiza a importância de acompanhar a presença do vírus da febre amarela, sem comprometer a conservação da fauna. “Os macacos são essenciais para a vigilância da febre amarela, pois indicam a circulação do vírus antes que ele atinja os humanos. Eles não transmitem a doença, que é propagada exclusivamente por mosquitos”, explica Paloma Arakaki, coordenadora da Comissão Pró Primatas Paulistas (CPPP), vinculada à CFS-SMA. Para fortalecer essa vigilância, a CPPP coordena o Grupo de Assessoramento em Saúde Única (GASU), que monitora a febre amarela em primatas e apoia ações integradas para prevenção da doença.

Como agir: Caso a população encontre macacos com comportamento anormal, como dificuldade de locomoção, equilíbrio ou visão, é fundamental registrar a ocorrência no aplicativo SISSGEO (Link), da Fiocruz, vinculada ao Ministério da Saúde. Não se deve capturar ou transportar os animais. A orientação é acionar o Corpo de Bombeiros, a Guarda Civil Municipal (GCM) ambiental ou a área de zoonoses da Secretaria de Saúde local.

Além do monitoramento em vida livre, a CFS orientou todos os empreendimentos de fauna cadastrados no sistema de gestão da fauna silvestre do Estado sobre a necessidade de redobrar a atenção a casos de macacos doentes ou mortos. “A recomendação é a colocação de telas em portas e janelas dos recintos dos macacos para evitar a entrada de mosquitos. Em caso de suspeita, o animal deve ficar em observação por 10 dias em área isolada. Se houver óbito, é essencial comunicar imediatamente a Secretaria de Saúde do município para coleta de amostras”, destacou Hélia Maria Piedade, especialista ambiental e diretora no Centro Regional de Gestão de Fauna Silvestre da Semil.

Embora a febre amarela silvestre seja endêmica no Brasil, afetando principalmente a região Amazônica, ela também impacta o Centro-Oeste, Sudeste e Sul em ciclos epidêmicos. O vírus é transmitido exclusivamente pela picada de mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, que se proliferam em ocos de árvores com água acumulada. O Governo de São Paulo segue atento à circulação da doença e reforça a importância da vacinação, do uso de repelente e da conscientização da população para evitar a propagação do vírus e proteger tanto as pessoas quanto a fauna silvestre.

 




Alunos de curso Técnico em Enfermagem iniciam estágio na Santa Casa

 

Mais de 60 alunos do curso técnico de enfermagem da ETEC Pedro D’Arcádia Neto iniciaram seus estágios na Santa Casa para  cumprir uma etapa fundamental na formação dos futuros profissionais, por meio da vivência prática e contato direto com pacientes e equipes multidisciplinares.

Durante o período na instituição, os estagiários terão oportunidade de aplicar na rotina hospitalar os conhecimentos obtidos em sala de aula, sempre sob a supervisão de profissionais experientes.