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No Dia Nacional da Mamografia Santa Casa reitera a importância do exame

 

No Dia Nacional da Mamografia, celebrado em 5 de fevereiro, a Santa Casa de Assis reforça a importância do exame para a identificação precoce do câncer de mama e outras alterações mamárias.

A instituição dispõe de estrutura especializada para a realização do procedimento, disponível para atendimentos particulares e por convênios privados.

A mamografia é um exame de imagem essencial para apontar lesões em estágios iniciais, aumentando significativamente as chances de sucesso no tratamento.

A recomendação do Ministério da Saúde é que mulheres a partir dos 40 anos realizem o exame anualmente, além daquelas que tenham histórico familiar da doença ou fatores de risco específicos.

Na Santa Casa de Assis, o agendamento pode ser feito de maneira simples e rápida pelo contato do Centro de Especialidades e Diagnósticos: (18) 99622-3574 – Whatsapp.

A instituição reforça seu compromisso com a saúde da mulher e incentiva a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.




Fevereiro Roxo: como prevenir e controlar doenças crônicas Como Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia

 

 

 

 Embora nenhuma delas tenha cura, a prevenção e o diagnóstico precoce podem retardar sua progressão e garantir mais qualidade de vida. Entenda como hábitos saudáveis e acompanhamento médico podem fazer toda a diferença.

 

O que é o Fevereiro Roxo?

Criado para sensibilizar a população sobre doenças crônicas e progressivas, o Fevereiro Roxo traz um alerta essencial: “Se não há cura, que haja conforto!” O lema reforça a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para reduzir os impactos dessas enfermidades no dia a dia dos pacientes.

As três doenças abordadas pela campanha são:

  • Doença de Alzheimer: Uma condição neurodegenerativa que causa perda progressiva da memória e comprometimento cognitivo.
  • Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES): Doença autoimune inflamatória que pode afetar a pele, articulações, órgãos internos e o sistema nervoso.
  • Fibromialgia: Síndrome caracterizada por dores crônicas generalizadas, fadiga e distúrbios do sono.

“Embora tenham causas e impactos diferentes, essas doenças compartilham um fator crucial: o diagnóstico precoce e a adoção de um estilo de vida saudável podem fazer toda a diferença na qualidade de vida dos pacientes”, informa o médico Dr. Ronan Araujo.

Prevenção e controle: como reduzir os riscos?

A ciência ainda não descobriu formas definitivas de prevenir essas doenças, mas pesquisas indicam que certos hábitos podem reduzir o risco de desenvolvimento e amenizar os sintomas. Veja o que a medicina recomenda para cada uma delas:

1. Alzheimer: estímulo mental e alimentação são essenciais

O Alzheimer é uma das doenças mais temidas, pois afeta a memória e a autonomia do paciente. Estudos mostram que é possível retardar seu avanço com ações preventivas:

  • Alimentação anti-inflamatória: Dietas ricas em antioxidantes, como a Dieta Mediterrânea, ajudam a reduzir o estresse oxidativo no cérebro. Priorize peixes ricos em ômega-3, frutas, vegetais e azeite de oliva.
  • Estimulação cognitiva: Ler, aprender um novo idioma, tocar instrumentos musicais ou praticar jogos de estratégia mantém o cérebro ativo.
  • Atividade física regular: O exercício melhora a circulação sanguínea cerebral, reduzindo o risco de neurodegeneração.
  • Sono de qualidade: Dormir bem auxilia a eliminação de toxinas cerebrais acumuladas ao longo do dia, prevenindo a deterioração dos neurônios.

2. Lúpus: como controlar a inflamação e evitar crises

O Lúpus é uma doença autoimune que pode desencadear inflamações severas em diferentes órgãos. Embora não tenha cura, alguns cuidados ajudam a reduzir o risco de surtos e controlar os sintomas:

  • Evitar exposição solar excessiva: A radiação UV pode desencadear crises em pacientes com lúpus. O uso de protetor solar diário é fundamental.
  • Dieta equilibrada: Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados e ricos em açúcar ajuda a modular a resposta inflamatória. Alimentos ricos em polifenois e ômega-3, como cúrcuma, gengibre e peixes, auxiliam no controle da inflamação.
  • Controle do estresse: O estresse pode desencadear crises de lúpus. Técnicas de relaxamento, como meditação e ioga, são aliadas importantes.
  • Acompanhamento médico contínuo: O uso adequado de medicamentos imunomoduladores e anti-inflamatórios pode minimizar os impactos da doença no organismo.

3. Fibromialgia: movimento e estratégias naturais para alívio da dor

A fibromialgia é uma síndrome complexa, caracterizada por dor crônica generalizada, fadiga extrema e distúrbios do sono. Como os exames laboratoriais não detectam a doença, muitas vezes o diagnóstico demora anos. No entanto, algumas estratégias ajudam a minimizar os sintomas:

  • Atividade física adaptada: Exercícios leves, como pilates, natação e caminhada, melhoram a resistência muscular e reduzem a sensibilidade à dor.
  • Alimentação anti-inflamatória: Evitar glúten, laticínios e industrializados pode ajudar na regulação dos processos inflamatórios.
  • Sono reparador: Melhorar a higiene do sono é crucial, pois pacientes com fibromialgia frequentemente sofrem com insônia e noites mal dormidas.
  • Terapias alternativas: Acupuntura, fisioterapia, técnicas de respiração e suplementação de magnésio e triptofano podem contribuir para o alívio das dores e do cansaço.

“Apesar de não terem cura, Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia podem ser controlados com acompanhamento médico e ajustes na rotina. Quanto mais cedo as doenças forem diagnosticadas, melhor será o manejo dos sintomas e a qualidade de vida do paciente”, destaca o Dr. Ronan Araujo.

Se você ou alguém próximo apresenta sinais dessas doenças, busque ajuda médica e adote hábitos que favorecem o equilíbrio do corpo e da mente. Afinal, se não há cura, que haja conforto e qualidade de vida.

Mais Sobre Dr. Ronan Araujo: CRM – 197142

Formado em medicina pela Universidade Cidade de São Paulo, médico especializado em nutrologia pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia). Com foco em causar impacto e mudar a vida das pessoas através de sua profissão, ele também se tornou membro da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), que o leva a ser atualmente um dos médicos que mais conhece e entrega resultados quando falamos sobre emagrecimento e reposição hormonal.

O Dr. Ronan Araujo quer influenciar na mudança de estilo de vida, de hábitos e ajudar as pessoas a viverem mais tempo e com mais qualidade. “Não é apenas sobre emagrecimento, é sobre transformar vidas”, é um dos lemas do médico. Com atendimento único, acolhedor e resultados rápidos na parte da estética e da saúde.  (Foto do release: internet).




Pacientes com epilepsia ganham esperança com tratamento avançado de Estimulação Cerebral Profunda (DBS)

 

 

O Dia Internacional da Epilepsia (Dia Roxo), lembrado em 11 de fevereiro, é uma data dedicada a ampliar a compreensão e o diálogo global sobre esse distúrbio neurológico crônico, que se manifesta por meio de crises epilépticas recorrentes, causadas por alterações na atividade elétrica do cérebro, e afeta pessoas de todas as idades, origens e estilos de vida.

Um dos tratamentos mais avançados para a condição é a Estimulação Cerebral Profunda (ou DBS – Deep Brain Stimulation, na sigla em inglês), um procedimento que está transformando a vida de pacientes com epilepsia refratária.

A epilepsia, que se manifesta devido a descargas elétricas anormais no cérebro, afeta pessoas de todas as idades, origens e estilos de vida. As crises variam de convulsões generalizadas a episódios mais sutis, como movimentos involuntários localizados ou perdas momentâneas de consciência.

Determinar o tipo de epilepsia permite uma abordagem de tratamento mais eficaz. Embora as crises sejam controláveis em 70% dos pacientes com o uso de medicamentos antiepilépticos, pacientes com epilepsia refratária podem se beneficiar com tratamentos avançados. Nesse sentido, a DBS ganha força.

Esse tratamento minimamente invasivo tem sido estudado há anos e foi detalhadamente abordado na revista Epilepsia, uma das principais publicações na área.1. Recentemente, a terapia passou por uma revisão sistemática2, que identificou um aumento na eficácia ao longo dos anos O procedimento envolve a implantação de eletrodos em áreas específicas do cérebro, como o núcleo talâmico ou o hipocampo, que são conectados a um neuroestimulador para modular a atividade neural. Esse aparelho recebe estímulos constantes, com o objetivo bloquear ou interromper os impulsos anormais de atividade elétrica no cérebro.

“A DBS tem sido eficaz em reduzir a frequência e intensidade das crises, com efeitos adversos mínimos, provocando melhora na qualidade de vida para pacientes que enfrentam limitações severas”, explica o Dr. Marcelo Valadares, neurocirurgião funcional e pesquisador da Disciplina de Neurocirurgia na Unicamp.

Estigmatização da doença

Empoderar e dar visibilidade a pacientes, diagnóstico, tratamento, cuidados, prevenção e pesquisa em relação a esse distúrbio é uma iniciativa fundamental para desmistificar essa condição neurológica frequente e, ainda assim, pouco compreendida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 50 milhões de pessoas no mundo vivem com esse distúrbio – embora estudos sugiram que a cifra é ainda maior -, e metade dos pacientes vão ser estigmatizados em algum momento.

As causas da epilepsia são múltiplas e não completamente conhecidas, e incluem fatores genéticos, danos cerebrais provocados por traumatismos, infecções como meningite e encefalite, acidentes vasculares cerebrais, tumores e malformações congênitas. Em crianças, a epilepsia muitas vezes está associada ao desenvolvimento cerebral, enquanto em idosos, as crises frequentemente estão associadas a doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

O enfrentamento de uma crise epiléptica requer conhecimento por parte da sociedade. Durante uma crise convulsiva, é necessário proteger o paciente para evitar ferimentos, afastar objetos que possam causar acidentes e posicionar a pessoa de lado para prevenir sufocamento e deixar que a saliva escorra. Jamais deve-se segurar seus movimentos ou colocar objetos ou os dedos em sua boca. “O ideal é permanecer ao lado do paciente e aguardar que a crise acabe, o que ocorre geralmente em até três minutos”, alerta o médico.Referências:

1: FISHER, Robert; SALANOVA, Vicenta; WITT, Thomas; et al. Electrical stimulation of the anterior nucleus of thalamus for treatment of refractory epilepsy. Epilepsia, Hoboken, v. 51, n. 5, p. 899-908, maio 2010. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20331461/. Acesso em: 19 jan. 2025.

2: BAHADORI, Amir Reza; JAVADNIA, Parisa; DAVARI, Afshan; et al. Efficacy and safety of deep brain stimulation in drug resistance epilepsy: A systematic review and meta-analysis. Neurosurgical Review, [s.l.], v. 47, n. 1, p. 855, 19 nov. 2024. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39557745/. Acesso em: 19 jan. 2025.

Sobre o Dr. Marcelo Valadares:

Dr. Marcelo Valadares é médico neurocirurgião e pesquisador da Disciplina de Neurocirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A Neurocirurgia Funcional é a sua principal área de atuação. Seu enfoque de trabalho é voltado às cirurgias de neuromodulação cerebral em distúrbios do movimento, cirurgias menos invasivas de coluna (cirurgia endoscópica da coluna), além de procedimentos que envolvem dor na coluna, dor neurológica cerebral e outros tipos de dor.

O especialista também é fundador e diretor do Grupo de Tratamento de Dor de Campinas, que possui uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e educadores físicos.

No setor público, recriou a divisão de Neurocirurgia Funcional da Unicamp, dando início à esperada cirurgia DBS (Deep Brain Stimulation – Estimulação Cerebral Profunda) naquela instituição. Estabeleceu linhas de pesquisa e abriu o Ambulatório de Atenção à Dor afiliado à Neurologia.

 




Estudo mostra benefícios da prática de esportes com raquete à saúde

 

 

Que o esporte é fundamental para uma vida saudável é consenso para toda a população mundial. Um estudo publicado pelo British Journal of Sports Medicine, contudo, expôs os benefícios de se praticar esportes com raquetes, entre eles beach tennis, tênis, badminton e squash. De acordo com a publicação, a prática dessas atividades reduz em 47% a chance de mortalidade comparada com pessoas fisicamente inativas.

Para que se tenha ideia da relevância da prática de uma dessas modalidades com raquete, a segunda principal categoria esportiva no ranking do estudo é a natação, com redução de 20% da chance de mortalidade, número menor que a metade dos esportes com raquete. Segundo André Baran, principal nome do beach tennis no Brasil e número 3 do ranking mundial, é fundamental para a saúde física e mental a inclusão da prática esportiva.

“Não apenas por ser a modalidade pela qual eu atuo profissionalmente, mas o beach tennis tem papel fundamental na vida de quem o pratica mesmo que seja de maneira recreativa. Não só o beach, mas qualquer esporte com raquete pode transformar vidas como nos mostram os estudos. Infelizmente a população mundial está cada vez mais sedentária, sofrendo com doenças, e é primordial que a gente incentive cada vez mais a prática de atividades físicas para prevenir e também tratar disfunções”, disse o atleta do Praia Clube, parceiro das marcas Havan, Alto Giro, Grupo Urca, Oakley, Kona e DaColônia.

Ainda de acordo com a publicação do British Journal of Sports Medicine, a prática de modalidades esportivas com raquete podem aumentar a expectativa de vida em aproximadamente 10 anos para quem as pratica desde cedo e com certa regularidade. Baran também reforça os benefícios para a saúde mental da prática de atividades físicas.

“Eu falo por experiência própria, pois sofri de depressão após optar por encerrar a minha carreira profissional no tênis. O esporte me ajudou muito a enfrentar a doença e a encontrar um novo propósito após me redescobrir no beach tennis. Nós como atletas e exemplos principalmente para crianças precisamos incentivar e propagar bons hábitos para a população”, finalizou.

Crédito da imagem: Marcos Luciani




Unimed Assis promove mais uma etapa de sucesso do Programa Exercite

Nos dias 21 e 22 de janeiro, a sede da Unimed Assis deu início a mais uma etapa do programa Exercite, uma iniciativa da Medicina Preventiva que contou com a participação de mais de 50 beneficiários.

O programa tem como objetivo integrar o desenvolvimento mental através de exercícios de estimulação cerebral, com materiais elaborados que potencializam o raciocínio lógico, a criatividade, a autoestima, a coordenação motora e a socialização.

Para Juliana Pires, enfermeira responsável pela Medicina Preventiva da Unimed Assis, o programa tem impacto transformador: “As dinâmicas são realizadas sempre em grupos, com isso, a socialização também é um ponto importante, pois interações sociais positivas ajudam na saúde mental e emocional, além de promoverem um ambiente mais colaborativo e motivador”.

O programa Exercite é composto por outras etapas, como práticas de atividade física na Academia Unimed, orientação nutricional e acesso a uma vasta rede de médicos especialistas, garantindo um acompanhamento personalizado e eficaz para atender às diferentes necessidades de cada beneficiário.

A Unimed Assis segue comprometida em oferecer soluções inovadoras e eficazes para melhorar a qualidade de vida de seus beneficiários, reforçando a importância da prevenção e do cuidado integrado.

Os beneficiários que tiverem interesse devem estar cadastrados nos planos Unimed Assis 0115 (verificar o número na carteirinha) e ter acima de 60 anos. Para mais informações, entre em contato com o setor de Medicina Preventiva, pelo telefone 3302 3000.

 




Fórum Municipalista de Oncologia reúne prefeitos e lideranças e reafirma compromisso com a saúde pública no Oeste Paulista

Durante a manhã desta segunda-feira (27), o Hospital de Esperança, em parceria com o deputado Mauro Bragato, realizou o 1º Fórum Municipalista de Oncologia no Oeste Paulista 2025, que reuniu cerca de 100 participantes de 36 cidades, incluindo 17 prefeitos, secretários municipais, vereadores e lideranças locais, caracterizando um marco para discutir os avanços e desafios no combate ao câncer na região.

Durante o fórum, a diretoria do Hospital de Esperança apresentou um balanço detalhado das ações e atendimentos realizados, reforçando a importância da parceria com lideranças regionais para fortalecer o atendimento oncológico e manter a excelência de uma instituição que é referência em saúde na região.

O deputado Mauro Bragato destacou a relevância do encontro como uma oportunidade de aproximar a população do trabalho realizado pelo hospital e as lideranças em prol da saúde pública. “Este fórum é fundamental para mostrar à população o trabalho sério e comprometido da instituição. Além de buscar constantemente mais recursos e condições para melhorar o atendimento, também é nosso dever dar transparência às ações realizadas. Meu compromisso como parlamentar é continuar lutando para garantir investimentos e soluções que fortaleçam o setor de saúde no Oeste Paulista”, afirmou Bragato.

O ato foi um momento de alinhamento estratégico entre profissionais, gestores e autoridades, com o objetivo de construir soluções inovadoras e garantir atendimento de qualidade para os pacientes oncológicos da região.

 




Parceria entre prefeitura e Santa Casa garante abertura de oito novos leitos SUS

 

A saúde pública de Assis recebeu um importante reforço com o anúncio da abertura de oito novos leitos de enfermaria SUS na Santa Casa. O anúncio foi feito durante uma visita da prefeita Telma Spera, do vice-prefeito Alexandre Cachorrão, da secretária municipal de Saúde Amanda Maílio e de assessores, à instituição.

Os representantes do município foram recebidos pelo provedor da Santa Casa, Arnaldo Thomé e a diretora Ana Rosa Girardi, que destacaram a relevância da parceria para ampliar o acesso da população aos serviços de saúde.

“A abertura desses leitos é resultado de um esforço conjunto. A parceria com a prefeitura é essencial para garantir que possamos atender mais pacientes com qualidade e dignidade”, afirmou Arnaldo Thomé.

Os novos leitos representam um avanço significativo na capacidade de atendimento da Santa Casa, que é referência para a população de Assis e região. A secretária de Saúde, Amanda Maílio, destacou: “Estamos construindo, juntos, uma saúde pública mais forte e acessível. Esses novos leitos são um reflexo do compromisso que temos com cada cidadão.”

O vice-prefeito Alexandre Cachorrão também ressaltou a importância da parceria para o desenvolvimento da saúde no município: “A união entre a prefeitura e a Santa Casa é fundamental para garantir avanços como este. Nossa gestão está focada em levar serviços de qualidade para quem mais precisa, e esses novos leitos são uma conquista de todos nós.”

A prefeita Telma Spera reforçou a importância da parceria: “A saúde é uma prioridade da nossa gestão. Trabalhar ao lado da Santa Casa nos permite alcançar mais resultados e melhorar a vida das pessoas que dependem do SUS.”

Telma também citou o empenho da gestão para que, em breve, novos leitos estejam disponíveis. A previsão é que sejam disponibilizados:

• 16 leitos clínicos-cirúrgicos;
• 10 leitos de UTI;
• 3 leitos de UTI neonatal;
• 2 leitos de UTI pediátrica.




Academia de Medicina Preventiva da Unimed é reinaugurada em Assis

 

 

Na segunda-feira, dia 27 de janeiro, a Academia de Medicina Preventiva da Unimed Assis foi oficialmente reinaugurada em uma cerimônia especial que reuniu mais de 50 convidados. O evento contou com o tradicional corte da faixa e um café da manhã oferecido aos presentes, celebrando a revitalização deste importante espaço voltado à saúde e bem-estar dos beneficiários.

A Academia da Unimed Assis é um benefício exclusivo para os participantes dos programas de Medicina Preventiva, como o Programa Vida Ativa, que atende idosos; o Programa Doce Vida, destinado a beneficiários com Diabetes Mellitus; e o Viva uma Vida Melhor, voltado para pessoas com patologias crônicas não transmissíveis, como doenças cardiocerebrovasculares, diabetes, doenças respiratórias, obesidade, doença renal crônica e neoplasias.

Em funcionamento desde 2005, a Academia Unimed atendeu cerca de 250 beneficiários no último ano. A reinauguração aconteceu em razão da mudança de local para um espaço dentro do mesmo complexo, o Espaço Unimed, mas agora com uma estrutura completamente revitalizada e adaptada para melhor atender seus usuários. A nova estrutura foi projetada para atender jovens, adultos e, principalmente, idosos, que compõem a maior parte do público da Academia de Medicina Preventiva.

Para o diretor-presidente da Unimed Assis, Dr. Elyseu Boutros, a reinauguração marca um momento especial. “É uma alegria enorme devolver este espaço aos beneficiários. Toda reforma tem os seus imprevistos, mas conseguimos finalizar e trazer de volta esse espaço de saúde. Durante as aulas, todos os exercícios são monitorados por um profissional de educação física, que já acompanha há vários anos muitos dos alunos que estão aqui hoje para essa reinauguração. A medicina preventiva de Assis e os beneficiários merecem essa modernização”, destacou.

A nova Academia reflete o compromisso da Unimed Assis em proporcionar qualidade de vida e bem-estar aos seus beneficiários, reforçando o papel da Medicina Preventiva como um dos pilares para uma saúde mais integrada e acessível.

 




Substâncias extraídas da folha da fruta-do-conde têm potencial analgésico e antiartrítico, revela estudo

 

Annona squamosa já é usada em diversos países com fins medicinais e empregada na medicina popular para tratar dor e artrite (foto: Marcos José Salvador)

Thais Szegö | Agência FAPESP – Pesquisadores identificaram nas folhas da Annona squamosa, árvore conhecida popularmente no Brasil como fruta-do-conde ou pinha, substâncias com ação analgésica, anti-inflamatória, anti-hiperalgésica (combate à dor persistente) e antiartrítica. Resultados da investigação, apoiada pela FAPESP por meio de cinco projetos (09/05992-614/17436-915/03726-816/06407-3 e 21/09693-5), foram divulgados na revista Pharmaceuticals.

O trabalho envolveu cientistas das universidades Federal da Grande Dourados (UFGD), Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Estadual de Campinas (Unicamp) e Estadual Paulista (Unesp). O grupo avaliou o extrato metanólico da planta (o metanol é usado como solvente e depois removido por evaporação, obtendo-se um extrato seco) e uma substância isolada denominada palmatina.

Como explicam os autores, a Annona squamosa já é usada em diversos países com fins medicinais e é empregada na medicina popular para tratar dor e artrite. Foram observadas diversas propriedades farmacológicas, por exemplo, gastroprotetora, antibacteriana, antiviral e anti-inflamatória. Representa uma possível opção aos principais tratamentos farmacológicos para dor, os analgésicos opioides e os anti-inflamatórios não esteroides, cujo uso prolongado pode causar vários efeitos colaterais, como dependência, úlceras e eventos trombóticos cardiovasculares. Também pode ser alternativa aos principais medicamentos contra inflamação, como os análogos dos glicocorticoides e os anti-inflamatórios não esteroides, que em tratamentos crônicos podem levar à insuficiência adrenal e resistência à insulina, entre outros problemas.

“Em vista disso, o objetivo do estudo foi investigar o potencial analgésico, antiartrítico e anti-inflamatório do extrato metanólico e da palmatina, obtidos a partir da Annona squamosa”, conta Marcos José Salvador, professor titular do Departamento de Biologia Vegetal da Unicamp e coautor da pesquisa.

Para isso, as folhas da planta passaram por um processo de secagem e foram transformadas em pó. Então, extraíram-se as substâncias que seriam analisadas. O extrato metanólico e o alcaloide palmatina foram administrados oralmente em camundongos, sendo estudados em diferentes modelos experimentais, incluindo pleurisia (inflamação das pleuras, membranas que revestem os pulmões e a parede torácica) induzida por uma substância chamada carragenina; inflamação articular induzida por zimosana; e hiperalgesia mecânica (sensibilidade elevada a estímulos dolosos) induzida por TNF (fator de necrose tumoral, proteína sinalizadora produzida por células de defesa e que desempenha papel crucial na regulação da resposta imune).

“Os resultados mostraram que o extrato metanólico e a palmatina extraídos da A. squamosa têm potencial analgésico e anti-inflamatório. A palmatina tem ainda propriedades anti-hiperalgésicas, que podem envolver a inibição da via mediada pelo fator de necrose tumoral”, explica Salvador. “Concluímos também que a palmatina pode ser um dos constituintes responsáveis pelas propriedades antiartríticas da planta.”

As conclusões obtidas na análise são muito relevantes e ajudam a comprovar os efeitos terapêuticos das amostras analisadas e a elucidar seus mecanismos de ação, que ainda não foram totalmente esclarecidos. Entretanto, novos estudos precisam ser feitos antes que possam ser utilizados na prática para o tratamento de doenças.

“Mais estudos são necessários para avaliar se, em outras formulações, seriam alterados os efeitos e as propriedades farmacocinéticas da palmatina”, afirma o pesquisador, ressaltando também ser necessárias novas pesquisas para avaliar a toxicidade dos compostos e as doses necessárias para obter o efeito terapêutico para uso clínico.

O artigo Analgesic and Anti-Arthritic Potential of Methanolic Extract and Palmatine Obtained from Annona squamosa Leaves pode ser lido em: www.mdpi.com/1424-8247/17/10/1331.




Câncer de pâncreas tem a menor taxa de sobrevida em cinco anos entre todos os tumores malignos

 

 

O câncer de pâncreas é uma das formas mais agressivas da doença, com uma taxa de sobrevivência em cinco anos de apenas 12,8%, segundo o levantamento SEER (Surveillance, Epidemiology, and End Results Program) do National Cancer Institute, dos Estados Unidos. No entanto, quando diagnosticado em estágios iniciais, antes da metástase, a chance sobe para 44%. Se a doença já se espalhou para outros órgãos, a sobrevida reduz drasticamente para 3%. O jornalista e locutor Léo Batista, falecido no domingo (19), aos 92 anos, havia recebido o diagnóstico de câncer de pâncreas.

Responsável por cerca de 1% de todos os tipos de câncer diagnosticados e 5% do total de mortes causadas pela doença no Brasil, o câncer de pâncreas é também o sétimo mais letal no país. Isso acontece porque a maioria dos pacientes inicia o tratamento nos estágios mais avançados da doença. No início, o câncer no pâncreas apresenta sintomas inespecíficos (que podem ser confundidos com os de outras doenças) como fraqueza, perda de peso, falta de apetite, dor abdominal, urina escura, olhos e pele de cor amarela, náuseas e dores nas costas

Atenção aos fatores de risco

Não há um método efetivo de rastreamento, que visaria o diagnóstico em fase mais precoce e, por conta disso, a melhor estratégia é ter atenção aos fatores de risco, evitando-os, entre eles o tabagismo. Para as pessoas que apresentam alto risco, como aquelas com histórico familiar de câncer de pâncreas ou síndrome de pancreatite hereditária, os médicos podem solicitar exames de triagem para detectar o câncer. “Outras avaliações que podem ser incluídas são exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética ou testes de sangue. Embora a relação com o diabetes não esteja completamente esclarecida, há um ponto a se prestar a atenção: pacientes que iniciam quadro de diabetes súbito em idades mais avançadas ou que tem seu quadro de diabetes descompensado sem outra causa aparente devem realizar exames para descartar a presença da neoplasia”, explica o cirurgião oncológico Rodrigo Nascimento Pinheiro, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO)

O especialista reforça a importância de prevenir a doença. “Por não existir nenhum método eficaz de diagnóstico precoce de rotina, o que a população precisa fazer é ter atenção aos fatores de risco, como a idade avançada (a doença é mais frequente a partir dos 50 anos), não fumar, evitar bebidas alcoólicas, além de praticar exercícios e ter boa alimentação para reduzir o risco de obesidade. Também se recomenda procurar um especialista em caso de histórico familiar. Se uma pessoa apresentar um ou mais desses fatores de risco e apresentar sintomas vagos e inespecíficos, é importante que ela consulte um médico para avaliação”, explica Pinheiro.

 Como é o tratamento?

Em relação ao tratamento, é necessário fazer uma análise criteriosa sobre o estágio da doença, da localização do tumor, da saúde geral do paciente e de outros fatores biológicos. “A cirurgia costuma ser o tratamento mais eficaz. Existem dois tipos de abordagens possíveis para o pâncreas: a cirurgia potencialmente curativa, realizada em estágios iniciais, indicada em cerca de 20% dos casos e a cirurgia paliativa, realizada quando a doença está disseminada, com o objetivo de aliviar os sintomas e prevenir complicações.”, explica Rodrigo Nascimento Pinheiro. Além disso, outros tratamentos não-cirúrgicos, indicados caso a caso, também contribuem para aumentar a sobrevida dos pacientes, como a quimioterapia, radioterapia.

Sobre a SBCO – Fundada em 31 de maio de 1988, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) é uma entidade sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria, que agrega cirurgiões oncológicos e outros profissionais envolvidos no cuidado multidisciplinar ao paciente com câncer. Sua missão é também promover educação médica continuada, com intercâmbio de conhecimentos, que promovam a prevenção, detecção precoce e o melhor tratamento possível aos pacientes, fortalecendo e representando a cirurgia oncológica brasileira. É presidida pelo cirurgião oncológico Rodrigo Nascimento Pinheiro (2023-2025).