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ESPAÇO  ESPÍRITA

“Mas uma coisa só é necessária.”  JESUS (Lucas, 10:42)

Terás muitos negócios próximos ou remotos, mas não poderás subtrair-lhes o caráter de lição, porque a morte te descerrará realidades com as quais nem sonhas de leve…

Administrarás interesses vários, entretanto, não poderás controlar todos os ângulos do serviço, de vez que a maldade e a indiferença se insinuam em todas as tarefas, prejudicando o raio de ação de todos os missionários da elevação.

Amealharás enorme fortuna, todavia, ignorarás, por muitos anos, a que região da vida te conduzirá o dinheiro.

Improvisarás pomposos discursos, contudo, desconheces as consequências de tuas palavras.

Organizarás grande movimento em derredor de teus passos, no entanto, se não construíres algo dentro deles para o bem legítimo, cansar-te-ás em vão.

Experimentarás muitas dores, mas, se não permaneceres vigilante no aproveitamento da luta, teus dissabores correrão inúteis.

Exaltarás o direito com o verbo indignado e ardoroso, todavia, é provável não estejas senão estimulando a indisciplina e a ociosidade de muitos.

“Uma só coisa é necessária”, asseverou o Mestre, em sua lição a Marta, cooperadora dedicada e ativa.

Jesus desejava dizer que, acima de tudo, compete-nos guardar, dentro de nós mesmos, uma atitude adequada, ante os desígnios do Todo-Poderoso, avançando, segundo o roteiro que nos traçou a Divina Lei. Realizado esse “necessário”, cada acontecimento, cada pessoa e cada coisa se ajustarão, a nossos olhos, no lugar que lhes é próprio. Sem essa posição espiritual de sintonia com o Celeste Instrutor, é muito difícil agir alguém com proveito.

EMMANUEL

Do livro “Vinha de Luz” – Editora FEB – Psicografia: Francisco Cândido Xavier

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ESPAÇO  ESPÍRITA

 

As sombras que recaem sobre a humanidade, no campo moral, nada mais são que a ausência do Evangelho no coração das criaturas.

Daí a necessidade de uma vivência maior dentro dos padrões traçados por Jesus, por parte daqueles que já se encontraram com o Mestre.

A esses, cabe a tarefa de iluminação do planeta.

Conforme o próprio Mestre asseverou, eles terão de ser o “sal da terra”, conservando a elevação do pensamento e dando o sabor da fraternidade à vida de relação.

Se a tarefa parece difícil, é oportuno recordar que, sem o espírito de renúncia, desprendimento e disciplina, as dores da humanidade se agravariam ainda mais.

As sombras, contudo, hão de ser passageiras, porque o sol do amor de Deus não deixará que a ignorância imponha, por muito tempo, seus efeitos nefastos aos homens de boa vontade e amantes da paz.

Se a brutalidade ainda recrudesce, cabe aos seguidores do Cristo o desenvolvimento da concórdia, por meio do próprio exemplo na prática dos ensinos evangélicos.

Se a dor moral ainda persiste, como efeito dos enganos e da rebeldia, o alívio por meio do esclarecimento é o único caminho e o principal recurso a ser mobilizado.

Se o homem se ressente de seus atos cheios de sombras, cabe a ele mesmo reerguer-se para a luz de Deus, a fim de construir em sua consciência a cidadela de paz que o mundo deseja.

Somente com o desenvolvimento do amor em níveis mais elevados, conseguirá o homem construir a sociedade livre das mazelas que hoje assolam os povos e retardam o progresso.

Confiemos, porém, no amor do Pai, oferecendo nossos esforços, em nosso campo de atuação, para que a luz que todos desejamos venha a nascer do nosso próprio coração.

SCHEILLA

Extraído do livro “A Mensagem do Dia”

Editora Allan Kardec – Psicografia: Clayton Levy

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ESPAÇO  ESPÍRITA

 

ENQUANTO…

 

                Busque agir para o bem, enquanto você dispõe de tempo. É perigoso guardar uma cabeça cheia de sonhos, com as mãos desocupadas.

Acenda sua lâmpada, enquanto há claridade em torno de seus passos. Viajor algum fugirá às surpresas da noite.

Ajude o próximo, enquanto as possibilidades permanecem de seu lado. Chegará o momento em que você não prescindirá do auxílio dele.

Utilize o corpo físico para recolher as bênçãos da vida Mais Alta, enquanto suas peças se ajustam harmoniosamente. O vaso que reteve essências sublimes ainda espalha perfume, depois de abandonado.

Dê suas lições sensatamente, na escola da vida, enquanto o livro das provas repousa em suas mãos. Aprender é uma bênção e há milhares de irmãos, não longe de você, aguardando uma bolsa de estudos na reencarnação.

Acerte suas contas com o vizinho, enquanto a hora é favorável. Amanhã, todos os quadros podem surgir transformados.

Ninguém deve ser o profeta da morte e nem imitar a coruja agourenta. Mas, enquanto você guardar oportunidade de amealhar recursos superiores para a vida espiritual, aumente os seus valores próprios e organize tesouros da alma, convicto de que sua viagem para outro gênero de existência é inevitável.

ANDRÉ LUIZ

Do livro “Agenda Cristã” – Editora FEB

Psicografia: Francisco Cândido Xavier

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Espaço Espírita

 

Algumas receitas de alegria para qualquer ocasião:

 

1 – Apoiar os empreendimentos de auxílio à Humanidade, em particular àqueles que ainda não se encontram acessíveis ao entendimento geral.

2 – Garantir o trabalho das instituições de benemerência.

3 – Diminuir as necessidades materiais dos companheiros em provação ou penúria.

4 – Resolver o problema pecuniário de algum pai de família ou de mães sofredoras largadas em abandono.

5 – Resgatar os compromissos imediatos de algum doente em situação de infortúnio.

6 – Visitar os obsidiados e socorrê-los, principalmente os mais esquecidos.

7 – Oferecer um lanche fraterno ou alguns momentos de felicidade aos irmãos internados em casas de reeducação ou recolhidos a organizações assistenciais.

8 – Atenuar as privações das crianças desprotegidas, quando não pudermos suprimir de todo semelhantes dificuldades.

9 – Distribuir páginas edificantes, favorecendo a esperança e o consolo, o esclarecimento e a compreensão entre as criaturas.

10 – Tanto quanto se nos faça possível, efetuarmos demonstrações de tolerância e humildade, perante aqueles com quem ainda não nos harmonizamos, no caminho da vida, notadamente aqueles que nos sejam menos simpáticos ou que se nos erigem na estrada em motivos de preocupação.

MODO DE USAR: Refletir nas bênçãos que recebemos incessantemente do amor ilimitado do Cristo; assumir a iniciativa do bem; agir em silêncio e atender às prestações de serviço, com tanta discrição e naturalidade, que os beneficiários não estejam constrangidos a nos testemunhar o menor agradecimento.

ALBINO TEIXEIRA

Do livro: Sentinelas da Luz – Psicografia: Francisco Cândido Xavier

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Espaço Espírita

 

  • Sou solteira, estudante, 17 anos. Estou grávida.  Por que Deus fez isso comigo?

Se você sai na chuva e se molha ou põe a mão no fogo e se queima, pode culpar Deus?  Qualquer adolescente sabe que a relação sexual envolve a possibilidade de concepção.

  • Mas não é tudo programado pelos Espíritos prepostos de Deus?

Não confunda os programas de Deus com os “programas” dos homens.  Deus sustenta a vida, mas sua manifestação, condição e qualidade dependem de nossas iniciativas.

  • Se não é pela vontade de Deus que fiquei grávida, então posso abortar e livrar-me do problema?

Deus nos consente fazer o que desejamos, embora nem sempre façamos o que Ele deseja.  “Transar” indiscriminadamente, por exemplo. O mal está em fazer o que Ele não deseja nem consente.  Aqui se situa o aborto. No primeiro caso temos uma experiência que acabará nos ensinando que o sexo não deve ser inconsequente. No segundo temos um lamentável gesto de rebeldia e crueldade para com o filho asilado em seu ventre.

  • Vai complicar. Meus pais querem que eu aborte.

Os problemas que enfrentará com seus pais são insignificantes, diante dos que resultam do aborto.

  • E se eu procurar um bom médico?

Nenhum médico a livrará das consequências funestas do aborto, que é crime diante das leis divinas.

  • Isso não importa agora. Quero resolver o presente. Do futuro cuidarei depois.

Se você quebrar a perna e precisar engessá-la, preferirá mandar amputá-la? Um filho, você saberá um dia, é muitas vezes um “engessamento” existencial, impondo-nos proveitosas disciplinas. O aborto é lamentável amputação moral que lhe reservará muitos dissabores.

  • O casamento seria uma solução, mas meu namorado não quer. Devo pressioná-lo?

No passado fazia-se isso para salvar a reputação da jovem e a honra da família. Não importava se o casamento forçado inviabilizaria uma convivência feliz. Hoje sabemos que o único nome pelo qual devemos zelar é o de filhos de Deus, procurando cumprir suas leis, a partir do inconfundível “não matarás”, contido no decálogo mosaico.

  • Não me sinto preparada para a maternidade.

Raras mulheres se sentem. A maternidade é sempre um desafio, mas um bom desafio que vencerá tranquilamente, se confiar em Deus e dedicar-se ao seu filho.

Extraído do livro “Não pise na bola” – Richard Simonetti – Editora O Clarim

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Espaço Espírita

 

 Trazes o coração cravado por uma dor em forma de saudade.

Almas queridas que compartilhavam dos teus ideais mais santos partiram para a Vida Maior, deixando um vazio em teu peito.

Entretanto, não chores tanto.

Guarda contigo a certeza de que eles vivem.

Ficam tristes com a tua tristeza.

Alegram-se com a tua felicidade.

É assim, porque nem mesmo a morte consegue abalar os elos que unem as almas que se amam.

Do Além, onde prosseguem vivendo, eles te acenam pedindo para que vivas.

Combate o frio da saudade com o calor da solidariedade para com os fracos do caminho.

Anima-te no serviço ao próximo, e os sentirás mais perto de ti, te inspirando e ajudando.

Arma-te de bom ânimo para seres útil no mundo, a fim de que eles, que te veem e te acompanham, sintam-se animados a prosseguir vivendo e amando, servindo e aprendendo.

Um dia o reencontro abençoado chegará, reunindo os corações irmanados que, na verdade, nunca se separaram.

Prossegue confiante e servindo.

Cultiva a paz na tua alma, semeando amor e esperança, caridade e alegria, para que os frutos do teu esforço se convertam no alimento da tua e de outras almas.

UM AMIGO ESPIRITUAL

Extraído do livro “Vida e Renovação”

Editora Allan Kardec – Psicografia: Clayton Levy

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ESPAÇO  ESPÍRITA       

P:- Em “O Livro dos Espíritos”, as entidades venerandas, respondendo a um questionamento de Allan Kardec, afirmam que a posse do necessário seria a felicidade possível no mundo físico. Mas como diferenciar o que é supérfluo do que é necessário, se o que é supérfluo para um é o necessário para outro?

R:- O necessário é aquilo que se torna indispensável, o supérfluo é tudo aquilo que pode ser usado quando se quer, sem nenhuma necessidade imediata. Por exemplo: usamos um traje uma única vez por causa da moda. Temos dez roupas e adquirimos mais dez. Utilizamos um calçado e em pouco tempo ele já está superado. São atitudes desequilibradas, um desrespeito àqueles que são profundamente carentes. Existe uma variedade imensa de acepipes na alimentação para agradar nosso paladar. Mas o essencial é aquilo que nutre e a que, invariavelmente, não damos valor.

Daí a preocupação de Kardec em estabelecer uma linha divisória entre o necessário e o supérfluo, para que o supérfluo de um seja o atendimento das necessidades de outros.

Verificamos, por exemplo, que a reciclagem do lixo das grandes cidades seria uma solução financeira para acabar com a fome que existe na África.

Infelizmente o mundo vive diante do supérfluo e do desperdício.

Allan Kardec convida-nos à reflexão para uma vida saudável, o que não quer dizer que deva ser uma vida miserável, conventual, mas sim uma vida de alguém nobre, que tenha a oportunidade do prazer, do bem viver, do ser feliz, sem o desperdício.

 

Extraído do livro “Divaldo Franco Responde” – Volume 2  – Organizado por Cláudia Saegusa – Editora Intelítera

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Espaço Espírita

 

Dá o que possas, como possas e quanto possas, em benefício dos outros, mas recorda sempre as esmolas esquecidas:

O timbre de voz fraterna com quem ainda não te simpatizas;

O sorriso acolhedor para a visita inesperada;

O minuto de boa vontade no esclarecimento amigo;

A simples conversação reconfortante com a pessoa, cuja presença te desagrada;

O silêncio generoso ante a provocação daqueles que ainda não te compreendem;

A insignificante gentileza na via pública;

A referência construtiva em favor dos ausentes;

O serviço singelo aos desconhecidos;

A oração pelos adversários;

A consideração para com os mais velhos;

O amparo à criança;

A ligeira visita aos doentes;

O bilhete afetuoso ao irmão necessitado de bom ânimo;

O carinho em casa;

O socorro aos desalentados;

A palavra otimista para quem te ouve;

A leitura edificante;

O respeito às situações que não conheces;

O auxílio à natureza;

A cooperação desinteressada no bem.

Não te afastes do abençoado serviço a todos. Os pequeninos gestos espontâneos da verdadeira fraternidade são alicerces seguros na construção do Reino de Luz e Amor.

SCHEILLA 

Do livro “Seguindo juntos” – Editora GEEM

Psicografia: Francisco Cândido Xavier

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Espaço Espírita

 

 

 

 

A sua irritação não solucionará problema algum.

As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas.

Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.

O seu mau humor não modifica a vida.

A sua dor não impedirá que o Sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus.

A sua tristeza não iluminará os caminhos.

O seu desânimo não edificará a ninguém. 

As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade.                                                                                                                                         

As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você.

Não estrague o seu dia. Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o Infinito Bem.

ANDRÉ LUIZ

Do livro “Agenda Cristã” – Psicografia: Francisco Cândido Xavier – Editora FEB 

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Espaço Espírita

“E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações…”  PAULO  (Colossenses, 3:15)

Na Terra, muitas vezes, terás o coração cercado:

de adversários gratuitos;

de críticas indébitas;

de acusações sem destino;

de pensamentos contraditórios;

de pedras da incompreensão;

de espinhos do sarcasmo;

de ataques e desentendimentos;

de complicações que não fizeste;

de tentações e problemas;

de processos obsessivos;

Entretanto, guarda a serenidade e prossegue agindo na extensão do bem, porque, resguardando a consciência tranquila, terás nos recessos da própria alma a paz de Cristo que ninguém destruirá.                                             

EMMANUEL

Extraído do livro “Ceifa de Luz” – Editora FEB                  

Psicografia: Francisco Cândido Xavier