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Espaço Espírita

 

Mães da Terra!  Mães anônimas!

Sois vasos eleitos para a luz da reencarnação!

Por maiores se façam os suplícios impostos à vossa frente, não recuseis vosso augusto dever, nem susteis o hálito do filhinho nascente – esperança do Céu a repontar-vos do peito!…

Não surge o berço de vosso coração por acaso.

Mantende-vos, assim, vigilantes e abnegadas, na certeza de que se muitas vezes cipoais e espinheiros são vossa herança transitória entre os homens, todas vós sereis amparadas e sustentadas pela Benção do Amor Eterno, sempre que marchardes fiéis à Excelsa Paternidade da Providência Divina.

ANDRÉ  LUIZ 

Extraído do livro “O Espírito da Verdade” – Psicografia: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira – Editora FEB

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Espaço Espírita

 

“Na verdade vos digo, que quantas vezes vós fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim é que o fizestes.” JESUS (Mateus, 25:40)

Em todas as situações que atravessares na vida, lembra-te da caridade que deverá ser praticada, de uma forma ou de outra.

Não julgar os maus atos alheios, saber compreender os erros de nossos irmãos, desculpar as agressões que tenhamos sofrido também são formas de se praticar a caridade.

Que seria de nós se Deus não tivesse caridade para conosco, se não desculpasse as nossas ofensas, se não nos desse oportunidade de retificarmos os nossos erros?

Auxiliar o delinquente para que se torne mais responsável pelos seus atos, amá-lo ainda assim e respeitá-lo como um doente necessitado de recuperação, também é manifestação de caridade.

Da mesma forma, aquele que se tenha desviado dos deveres assumidos para conosco e, com isso, nos acarretado grandes sofrimentos, requer o nosso entendimento para que consigamos desculpá-lo. Isto igualmente é caridade.

Caridade sempre, caridade para com todos, caridade não só como doações materiais, mas caridade como manifestações de amor.

Procura, meu irmão, vivenciá-la intensamente, dando não só daquilo que deténs em recursos amoedados, mas dá de ti mesmo: teu tempo, teus sentimentos mais puros, com esquecimento de todo o mal que sofreste ou presenciaste.

Não te esqueças de que todo amor que estenderes, se nascido da pureza do teu coração, a ti mesmo retornará um dia, como bênçãos do Pai Criador.

IRMà MARIA  DO  ROSÁRIO

Extraído do livro “Na cura da alma” – Psicografia: Lúcia Cominatto – Editora EME

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Espaço Espírita

 

  1. Pensamento sombrio?

Alguns instantes de prece.

  1. Irritação?

Silêncio de meia hora pelo menos.

  1. Tristeza?

Ampliação voluntária da quota de trabalho habitual.

  1. Impulso à crítica destrutiva?

Observemos as nossas próprias fraquezas.

  1. Desejo de censurar o próximo?

Um olhar para dentro de nós mesmos.

  1. Solidão?

Auxiliar a alguém que, em relação a nós, talvez se encontre mais sozinho.

  1. Tédio?

Visita a um hospital para que se possam medir as próprias vantagens.

  1. Ofensa?

Perdoar e servir mais amplamente.

  1. Ressentimento?

Esquecimento de todo mal.

  1. Fracasso?

Voltar às boas obras e começar outra vez.

 ALBINO TEIXEIRA

Extraído do livro “Caminho Espírita” – Psicografia: Francisco Cândido Xavier

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ESPAÇO  ESPÍRITA

Quando a dor chegar para você, serei a promessa de alívio e renovação.

Se o cenário se converter em noite escura, serei a estrela-guia para o rumo certo.

Quando a fadiga se apresentar, serei o abrigo seguro e específico.

Quando os conflitos se fizerem presentes, serei a indicação para a calma e a fraternidade.

Em todos os momentos, desejo ser sua companheira fiel.

Sou amiga de todos, embora quase sempre encontre guarida entre os crentes e idealistas.

Hoje, bato à sua porta. Não me recuse morada em seu coração.

Onde chego, renovo os pensamentos e vivifico a certeza no futuro melhor.

Sou irmã do otimismo e filha da confiança em Deus.

Agora, sou também sua irmã.

Dê-me sua mão. Venha comigo.

Meu nome é ESPERANÇA.

SCHEILLA

 Do livro “A Mensagem do Dia” – Psicografia: Clayton LevyEditora Allan Kardec

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Espaço Espírita

O Espiritismo é uma doutrina sem dogmas, de tríplice aspecto e fundamenta-se tão somente na razão e nos fatos.

É filosófica, porque dá uma interpretação da vida, respondendo questões como “de onde eu vim”, “o que faço no mundo”, “para onde irei depois da morte”.  Portanto, toda doutrina que dá uma interpretação da vida, uma concepção própria do mundo, é uma filosofia.

É científica, porque estuda, à luz da razão e dentro de critérios científicos, os fenômenos mediúnicos, isto é, fenômenos provocados pelos espíritos e que não passam de fatos naturais. Todos os fenômenos, mesmo os mais estranhos, têm explicação científica. Não existe o sobrenatural no Espiritismo.

E também é religiosa, porque tem por objetivo a transformação moral do homem, revivendo os ensinamentos de Jesus Cristo, na sua verdadeira expressão de simplicidade, pureza e amor. Uma religião simples, sem sacerdotes, cerimoniais e sacramentos de espécie alguma. Sem rituais, culto a imagens, velas, vestes especiais e nem manifestações exteriores.

Ou seja, a ciência multiplica as possibilidades dos sentidos e a filosofia aumenta os recursos do raciocínio, mas a religião é a força que transcende, que alarga os potenciais do sentimento, estimulando o homem às primícias de Jesus ao dizer: – “Amai o próximo como a si mesmo”!

WANDERLEY  CANTREVA  ALVES  –  Rio de Janeiro (RJ)

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Espaço Espírita

 

Um estudante da sabedoria, rogando ao seu instrutor lhe explicasse qual a melhor maneira de livrar-se do mal, foi por ele conduzido a uma fonte que deslizava, calma e cristalina, e, seguindo-lhe o curso, observou:

– Veja o exemplo da fonte, que auxilia a todos, sem perguntar, e que nunca se detém até alcançar a grande comunhão com o oceano. Junto dela crescem as plantas de toda a sorte, e em suas águas dessedentam-se animais de todos os tipos e feitios.

Enquanto caminhavam, um pequeno atirou duas pedras à corrente e as águas as engoliram em silêncio, prosseguindo para diante.

– Reparou? – disse o mentor amigo – a fonte não se insurgiu contra as pedradas. Recebeu-as com paciência e seguiu trabalhando.

Mais à frente, viram grosso canal de esgoto arremessando detritos no corpo alvo das águas, mas a corrente absorvia o lodo escuro, sem reclamações, e avançava sempre.

O professor comentou para o aprendiz:

– A fonte não se revolta contra a lama que lhe atiram a face. Recolhe-a sem gritos e transforma-a em benefícios para a terra necessitada de adubo.

Adiante ainda, notaram que, enquanto andorinhas se banhavam, lépidas, feios sapos penetravam também a corrente e pareciam felizes em alegres mergulhos. As águas amparavam a todos sem a mínima queixa.

O bondoso mentor indicou o lindo quadro ao discípulo e terminou:

– Assinalemos o exemplo da fonte e aprenderemos a libertar-nos de qualquer cativeiro, porque, em verdade, só aqueles que marcham para diante, com o trabalho que Deus lhes confia, sem se ligarem às sugestões do mal, conseguem vencer.

MEIMEI

                       Do livro: Ideias e Ilustrações – Psicografia: Chico Xavier – Editora FEB

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Espaço Espírita

 

 

“Fora da caridade não há salvação”- seria simplesmente uma fachada histórica da Codificação Kardequiana?         A resposta negativa surge automática.

Essa legenda constará, sem dúvida, de pórticos e flâmulas, mas, na essência, é pensamento vivo da Doutrina Espírita que no-la confia por síntese dos postulados do Cristo, recordando-nos que a caridade não existe para ser usada contra os homens, e sim a favor da Humanidade.

A virtude máxima não consistirá, exclusivamente, na preocupação de alimentar o estômago daquele que sente fome, mas também para que se lhe aprimorem as qualidades inatas de trabalhador, e se eleve ao nível dos que produzem a benefício da comunidade, provendo, em consequência, as próprias carências.

Não atenderemos ao sublime princípio, apenas induzindo o companheiro de alma entorpecida no ateísmo ou na indiferença, a cultivar o facho ardente da fé nos Poderes Superiores que governam a vida e sim igualmente a cooperar com ele no desenvolvimento do raciocínio, ajudando-o na aquisição do discernimento justo à frente do bem e do mal, de modo a não desertar da responsabilidade de viver, sentir, falar e atuar, perante as Leis Divinas.

Eis a razão porque a tarefa primordial do Espiritismo não se fundamentará em condenar tacitamente os erros dos outros, mas ergue-se em instituto natural de orientação e corrigenda, inspirando-nos a acertar sempre mais com a verdade que nos fará livres da ignorância.

Também não se apoiará em abraçar cegamente todos os desejos dos semelhantes, a pretexto de lhes açucararmos a existência, mas levanta-se em escola de compreensão e fraternidade dentro da qual aprenderemos a amar com equilíbrio e proveito.

Caridade é socorrer o próximo sem esquecer de lhe valorizar e ampliar as faculdades positivas para que o próximo preencha as finalidades a que se encontra destinado pelos objetivos da vida.

É auxiliar a outrem não só para a remoção de necessidades e obstáculos, mas acima de tudo, para que a pessoa auxiliada se faça mais útil e mais nobre em si, porque todas as criaturas nascem e vivem na carne para morrer bem e renascer sempre melhores.

Tal é a lei…

                 ANDRÉ  LUIZ

Extraído do livro “Sol nas Almas” – Psicografia: Waldo Vieira – Editora 

 

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Espaço Espírita

 

Estarás talvez diante de algum problema que te parece positivamente insolúvel.
Não acredites que a fuga te possa auxiliar.

Pensa nas reservas de força que jazem dentro de ti e aceita as dificuldades como se apresentem.

Não abandones a tua possibilidade de trabalhar e continua fiel aos próprios deveres.

Assume as responsabilidades que te dizem respeito.

Evita comentar os aspectos negativos da provação que atravesses.

Ora – mas ora com sinceridade – pedindo a proteção de Deus em favor de todas as pessoas envolvidas no assunto que te preocupa, sejam elas quem sejam.

Se existem ofensores no campo das inquietações em que, porventura, te vejas, perdoa e esquece qualquer tipo de agressão de que hajas sido objeto.

Esforça-te por estabelecer a tranquilidade em tuas áreas de ação, sem considerar sacrifícios pessoais que serão sempre pequenos, por maiores te pareçam, na hipótese de serem realmente o preço da paz de que necessitas.

Se nenhuma iniciativa de tua parte é capaz de resolver o problema em foco, nunca recorras à violência, mas sim continua trabalhando e entrega-te a Deus.

EMMANUEL

Do livro “Calma” – Psicografia: Francisco Cândido Xavier – Editora GEEM

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Espaço Espírita

Certo dia o monge Liu-Pei estava muito reflexivo, andando de um lado a outro no mosteiro.

Aproximou-se do sábio Kwan-Kun e perguntou?

– Como posso ver se minha fé está crescendo?

O mestre meditou um pouco e disse:

– A fé é como uma semente em que você ara a terra, planta, mas não pode ficar escavando, para ver se a semente está crescendo. Para você saber se sua fé está crescendo, é só olhar o que está praticando de amor e caridade para com seu semelhante. Quanto mais assim você age, mais sua autoestima aumenta e sua fé na Providência Divina se concretiza. Pelos resultados, que vão aparecendo, sua fé no Senhor se amplia.

ARISTEU

Extraído do livro “Gotas de Paz” – Psicografia: Nelson Teixeira

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Espaço Espírita

Quanta aflição desaparecerá no nascedouro, se souberes sorrir em silêncio! Quanta amargura esquecida, se desculpares o fel!

Rogas a paz do Senhor, mas o Senhor igualmente espera por teu concurso na paz dos outros.

Reflete nas necessidades de teu irmão, antes de lhe apreciares o gesto impensado. Em muitas ocasiões, a agressividade com que te fere é apenas angústia e a palavra ríspida com que te retribui o carinho é tão somente a chaga do coração envenenando-lhe a boca.

Auxilia mil vezes, antes de reprovar uma só.

O charco emite correntes enfermiças por não haver encontrado mãos que o secassem e o deserto provoca sede e sofrimento por não ter recebido o orvalho da fonte.

 Deixa que a piedade se transforme no teu coração em socorro mudo, para que a dor esmoreça.

Não estendas a fogueira do mal com o lenho seco da irritação e do ódio!

Espera e ama sempre!

Em silêncio, a árvore podada multiplica os próprios frutos e o céu assaltado pela sombra noturna descerra a glória dos astros!…

Lembra-te do Cristo, o Amigo silencioso.

Sem reivindicações e sem ruído, escreveu os poemas imortais do perdão e do amor, da esperança e da alegria no coração da Terra.

Busquemos NELE o nosso exemplo na luta diária e, tolerando e ajudando hoje, na estreita existência humana, recolheremos amanhã as bênçãos da luz silenciosa que nos descerrará os caminhos da Vida Eterna.

                                                 MEIMEI

Do livro “Ideal Espírita” – Editora CEC 

Psicografia: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira

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