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Espaço Espírita

 

– Estou indignado. Falaram mal de mim.

– É verdade?

– Tudo mentira.

– Então, por que a indignação?

– Vão me julgar mal…

– Tem a consciência tranquila?

– Inteiramente.

– Se nada deve, relaxe.

– Não posso. Devo zelar por minha integridade.

– Desde quando ela depende de opiniões alheias?

– É duro receber crítica sendo inocente.

– Preferiria ser culpado?

– Não; mas como superar a indignação? 

– Experimente exercitar a compreensão.

RICHARD  SIMONETTI

Extraído do livro “Trinta Segundos” – CEAC Editora

USE  INTERMUNICIPAL  DE  ASSIS

ÓRGÃO  DA  UNIÃO  DAS  SOCIEDADES  ESPÍRITAS  DO  ESTADO  DE  SÃO  PAULO 

 




Quem como Deus!

No meio religioso tem-se ouvido falar da “Quaresma de São Miguel” e, talvez, você não saiba o que é isso e nem mesmo onde nasceu essa espiritualidade, cuja prática de piedade popular tem crescido entre os fiéis católicos.


Tudo começa com um homem muito piedoso chamado Francisco, que faleceu por volta do ano 1226, na Itália, e logo tornou-se um santo muito influente na Igreja. Francisco de Assis, fundou uma ordem religiosa e conquistou muitos seguidores com sua vida de intensa penitência e pobreza radical, estilo de vida completamente dedicado ao amor a Deus e à salvação das almas.


Francisco trazia consigo um carisma de penitência e, por isso, acreditava que somente o período da Quaresma, 40 dias em oração e penitência, era muito pouco para tamanha necessidade espiritual. Ele dedicava-se aos 40 dias quaresmais mais o período do Advento (preparação para o Natal) e, nesse intervalo de tempo, propôs-se a outro período intenso de oração dedicado aos Anjos, principalmente São Miguel Arcanjo, em prol da salvação das almas na terra e no purgatório.

São Miguel Arcanjo, celebrado no dia 29 de setembro, sempre foi mencionado na tradição da Igreja como aquele que introduz as almas do purgatório para o céu, por isso tamanha devoção ao arcanjo. Desse modo, São Francisco vivia três tempos fortes de oração no ano, três quaresmas de oração intensa e penitência.

Assim surgiu a “Quaresma de São Miguel”, a qual vivemos piedosamente na atualidade. Esse período de 40 dias é dedicado a honrar os Anjos e o Arcanjo São Miguel, rezando pelas nossas intenções e pedidos de oração que recebemos, de modo especial pela nossa conversão e de todos aqueles que amamos; pela salvação das almas.

Esse período é composto por práticas penitenciais além de uma série de orações como a Oração de São Miguel, Consagração a São Miguel, Ladainha de São Miguel e Alistamento no exército celeste. Muitas pessoas incluem nesse período a oração do rosário da madrugada, como temos visto atualmente. Claro que a devoção a São Miguel não está somente na pessoa de Francisco, mas também de tantos outros santos como o Papa Leão XIII, que estimulava rezar após a missa a oração de São Miguel. Também a visitação ao monte Gargano, local das aparições do Arcanjo, que atrai pessoas constantemente.

Honrar São Miguel e ser devoto dele é recorrer ao auxílio de Deus pedindo a transformação do nosso coração, a conversão dos pecadores e a expiação das almas do purgatório. 

Espero que este breve texto tenha contribuído para o seu conhecimento sobre o Arcanjo São Miguel e, quem sabe, possa despertar em você o desejo de pesquisar e conhecer um pouco mais (relatos da bíblia e da vida dos santos) sobre o Arcanjo, cujo nome significa “Quem como Deus”.

Rafael Vitto é seminarista na Comunidade Canção Nova. Graduado em Filosofia e estudante de Teologia, é atuante na paróquia São Sebastião em Cachoeira Paulista.




O papel transformador do Banco Vermelho em memória às vítimas de feminicídio

 

 

 

A lei 14.942, de 31 de julho de 2024, introduziu o Banco Vermelho como uma das ações e campanhas de prevenção e de conscientização da violência contra a mulher. A iniciativa consiste na instalação de, pelo menos, um banco na cor vermelha em espaços públicos de grande circulação de pessoas. Nele, devem constar frases que estimulem a reflexão sobre o tema e contatos de emergência, como o número telefônico da Central de Atendimento à Mulher (180), para denúncias e suporte às vítimas.

A legislação prevê, ainda, ações de conscientização em escolas, universidades, estações de trem e de metrô, rodoviárias, aeroportos e em outros locais que abarquem expressivo movimento. Trata-se de ação afirmativa em prol dos direitos das mulheres de serem livres e autônomas numa sociedade, infelizmente, ainda impregnada por uma visão androcêntrica.

No Brasil, uma mulher morre a cada 15 horas por feminicídio. As vítimas têm filhos, demais familiares e amigos, que são, também, vítimas indiretas de mortes violentas e covardes e que impactam social e economicamente o nosso País. A iniciativa do Banco Vermelho alia, no mesmo local, um ato de protesto a um de conscientização e de memória, para que aquelas que se foram, via forma tão brutal, não sejam esquecidas.

Para os parentes e demais pessoas de convívio próximo das vítimas, a iniciativa propõe um efeito terapêutico e libertador, diante da dor pela perda do ente querido. Para a sociedade, concede o alerta de que precisamos lutar por direitos iguais entre homens e mulheres – única esperança possível para a desconstrução do preponderante paradigma misógino que predomina no Brasil.

O Banco Vermelho se integra a um conjunto de iniciativas globais de criação de memoriais pelo mundo, com o objetivo de honrar as mulheres assassinadas por homens, de aumentar a conscientização face à temática, e de promover a Justiça.

Um bom exemplo disso vem do México, onde, em resposta à flagrante violência de gênero, manifestantes criaram uma estrutura e nela escreveram nomes de 1.254 vítimas de feminicídio.

A cidade de São Paulo ganhou um desses memoriais com a inauguração, na sexta-feira (20/9), de um Banco Vermelho no Shopping Metrô Itaquera. A iniciativa foi colocada em prática pelo Instituto Banco Vermelho (IBV); pela Ancar Ivanhoe, empresa especializada na administração de shopping centers; e pela Universidade Guarulhos (UNG); com o apoio do Instituto Brasileiro de Atenção Integral à Vítima (Pró-Vítima).

Esses espaços são fundamentais não apenas para manter viva a memória das vítimas, mas, sobretudo, para pressionar as autoridades competentes por mudanças sociais e legais que protejam as mulheres em nosso País e pelo mundo.

Neste contexto, vale mencionar o movimento em prol do Estatuto da Vítima, reivindicação do Instituto Pró-Vítima, por meio do projeto de lei 3.890/2020. Lamentavelmente, vieses misóginos no Congresso Nacional têm impedido a aprovação do texto para a proteção e a consagração dos direitos das vítimas no Brasil.

Por fim: os memoriais consistem em instrumento de conscientização sobre a gravidade do feminicídio e da violência doméstica. São o símbolo da promoção ao respeito, à igualdade e à dignidade da população feminina – fortalecem, ainda, a luta por uma sociedade livre da violência de gênero.

É preciso amplificar essa mensagem, para construirmos um futuro mais seguro para todas as mulheres.

 

Celeste Leite dos Santos é presidente do Instituto Brasileiro de Atenção Integral à Vítima (Pró-Vítima); promotora de justiça em último grau do Colégio Recursal do Ministério Público (MP) de São Paulo; doutora em Direito Civil; mestre em Direito Penal; especialista em Interesses Difusos e Coletivos e idealizadora do Estatuto da Vítima, da Lei de Importunação Sexual e do Projeto Estadual 130/2016 de Igualdade Plena de Homens e Mulheres.

 

 




Horário de verão: uma questão de bom senso

 

A instituição do horário de verão pode representar uma economia de R$ 400 milhões, segundo estimativa do Ministério de Minas e Energia. E o alívio financeiro significativo é apenas uma de várias questões a serem avaliadas pelo Governo Federal no momento da decisão sobre a retomada, ou não, da medida. A definição é estratégica, com impactos nas esferas política e ambiental.

O horário de verão é adotado em diversas localidades ao redor do mundo com a missão de reduzir a pressão provocada pela alta demanda energética durante o horário de pico de consumo. No Brasil, a medida foi instituída pela primeira vez por Getúlio Vargas, em 1931. Na década de 80, passou a ser implementada anualmente, até que, em 2019, Jair Bolsonaro colocou fim ao horário de verão no país.

Se for retomado em 2024, o horário diferenciado deve significar menores gastos de eletricidade para residências, estabelecimentos comerciais, indústrias e setor público, inclusive iluminação de vias. Também há outras vantagens, já que a luz do dia prolongada incentiva e economia, com maior fluxo nos estabelecimentos comerciais, e aumenta a sensação de segurança nas ruas.

O horário de verão ainda garante melhor aproveitamento da energia solar, limpa e renovável, ao mesmo tempo em que possibilita a redução no uso da eletricidade gerada pelas termelétricas que, além de mais cara, é mais poluente. A meu ver essa é a grande questão a ser avaliada nessa questão do horário de verão.

Diante do momento delicado que vivemos, de enfrentamento dos impactos da mudança do clima e do aquecimento global, o tema deve ser debatido do ponto de vista da sustentabilidade.

O Brasil tem registrado grandes períodos de estiagem, temperaturas elevadas, baixa umidade do ar e índices atípicos de queimadas. Portanto, poupar a produção de energia não é mais uma escolha. É uma questão de bom senso.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendam ao Governo a instituição do horário de verão. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse não estar convencido sobre a necessidade da medida.

Silveira destacou que não há risco de uma crise energética no país e informou que pretende buscar “outros instrumentos” para embasar a definição. Felizmente, a decisão final não é dele.

 

Wilson Pedroso é analista político e consultor eleitoral com MBA nas áreas de Gestão e Marketing




ESPAÇO  ESPÍRITA

 

Cuidado com a hora vazia, sem objetivo, sem atividade.

Nesse espaço, a mente engendra mecanismos de evasão e delira.

Cabeça ociosa é perigo à vista.

Mãos desocupadas facultam o desequilíbrio que se instala.

Grandes males são maquinados quando se dispõe de espaço mental em aberto.

Se, por alguma circunstância, surge-­te uma hora vazia, preenche-­a com uma leitura salutar, ou uma conversação positiva, ou um trabalho que aguarda oportunidade para execução, ou uma ação que te proporcione prazer…

O homem, quanto mais preenche os espaços mentais com as ideias do bem, mediante o estudo, a ação ou a reflexão, mais aumenta a sua capacidade e conquista mais amplos recursos para o progresso.

Estabelece um programa de realizações e visitas para os teus intervalos mentais, as tuas horas vazias, e te enriquecerás de desconhecidos tesouros de alegria e paz.

Hora vazia, nunca!

JOANNA DE ÂNGELIS

  Do livro “Episódios Diários” – Psicografia: Divaldo Pereira FrancoEditora LEAL

Setembro Amarelo – Valorizemos a Vida                                                                                                                     USE  INTERMUNICIPAL  DE  ASSIS

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Prática esportiva na adolescência gera benefícios para toda a vida

 

 

Telas (de computador ou celular), alimentação desequilibrada e sedentarismo. O combo que representa uma grande parte dos jovens em todo o mundo traz ao debate a necessidade de resgatar a prática esportiva durante a adolescência. Sabemos que essa fase da vida é marcada por profundas mudanças físicas, emocionais e sociais. Nesse período, o esporte se revela uma ferramenta poderosa não apenas para a saúde física como também para o desenvolvimento integral dos jovens.

Estudos mostram que adolescentes que se engajam regularmente em atividades físicas apresentam menor risco de doenças crônicas na vida adulta, como obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 60 minutos diários de atividade física moderada a vigorosa para jovens de 12 a 17 anos. Esse hábito fortalece ossos e músculos, melhora a capacidade cardiorrespiratória e promove um crescimento saudável.

No entanto, os benefícios do esporte vão muito além da saúde física. A prática esportiva desempenha um papel crucial no desenvolvimento social e emocional dos adolescentes. Ao praticar esportes, os jovens aprendem a importância da disciplina, do trabalho em equipe e da resiliência. Essas habilidades são fundamentais para a vida adulta e para a construção de relações interpessoais saudáveis.

Além disso, o esporte oferece um ambiente no qual os adolescentes podem expressar suas emoções e lidar com o estresse de forma positiva. A prática regular de atividades físicas tem sido associada a menores índices de ansiedade e depressão entre jovens, de acordo com a American Psychological Association (APA). A sensação de conquista ao superar desafios esportivos, como atingir um novo recorde pessoal ou vencer uma competição, contribui para o fortalecimento da autoestima e da confiança, aspectos essenciais para o equilíbrio emocional durante a adolescência.

O esporte também promove a inclusão social. Em um time, não importa a origem social, etnia ou gênero, o que conta é o desempenho, a dedicação e o espírito de equipe. Essa convivência diária com a diversidade ajuda a formar adolescentes mais empáticos, tolerantes e preparados para enfrentar os desafios de uma sociedade plural.

A prática esportiva na adolescência não só contribui para a saúde imediata dos jovens como também planta as sementes de hábitos saudáveis que os acompanharão por toda a vida. Estudos indicam que adolescentes ativos têm maior probabilidade de se manterem fisicamente ativos na vida adulta, reduzindo o risco de doenças e aumentando sua longevidade. Além disso, os valores e habilidades adquiridos por meio do esporte – como persistência, ética e respeito – se tornam alicerces para o sucesso pessoal e profissional.

É principalmente dentro das escolas onde isso deve acontecer. A educação física deve ser vista como um componente essencial para o desenvolvimento integral dos alunos. É necessário incentivar a prática esportiva desde cedo, oferecendo uma variedade de modalidades que atendam às diferentes aptidões e interesses dos jovens. Portanto, ao celebrarmos neste 21 de setembro o Dia do Adolescente, é essencial reconhecermos e valorizarmos o papel do esporte na formação integral dos jovens. Cabe a nós, educadores e responsáveis, garantir que todos os adolescentes tenham acesso a essa prática, contribuindo para a formação de indivíduos mais equilibrados, seguros e preparados para os desafios da vida.

Alexandre Calixto é Educador Físico e diretor de esportes do Colégio Visconde de Porto Seguro, em São Paulo

 

 




São Cosme e Damião: médicos do corpo e da alma

São Cosme e Damião, irmãos gêmeos nascidos no século três, receberam a fé cristã através da mãe. A família proporcionou a eles o estudo da medicina e ambos se tornaram médicos famosos no seu tempo. Sendo seguidores de Jesus Cristo, exerciam a profissão cuidando do corpo e prestavam auxílio espiritual aos enfermos.

Impelidos pelo espírito cristão da caridade, atendiam gratuitamente os enfermos, fato que demonstrava a preocupação e atenção com os necessitados. Por terem bons recursos financeiros advindos da família, não tiveram um coração egoísta, mas sabiam partilhar na assistência às pessoas e na prática médica.

Por esse motivo, os irmãos são padroeiros dos médicos, farmacêuticos e das faculdades de medicina. Ensinam que o cuidado da saúde é uma vocação a favor do ser humano por inteiro. Curar o corpo, e sobretudo a alma, impulsionava a vivência da medicina na vida destes santos.

Também há inúmeros relatos dos milagres operados pela oração que eles faziam às pessoas. Este contexto contribuiu para a popularidade destes médicos, que foram notados pelo império romano, o qual, naquela época, perseguia os cristãos. Capturados pelos soldados quando atendiam os doentes, os irmãos foram levados ao imperador e acusados de feitiçaria e pregação de seita proibida.

Cosme e Damião não esconderam a verdade sobre a atividade que praticavam. Por isso, anunciaram que as curas eram realizadas em nome de Jesus e a gratuidade de seus trabalhos era expressão de sua fé. Não aceitaram realizar práticas de culto aos deuses romanos e defenderam a fé num único Deus. Jugados culpados pelo império, condenados a morte, receberam várias tentativas de execução, sendo que tiveram ao final suas cabeças cortadas.   

Que São Cosme e São Damião intercedam para encontrarmos a cura do corpo e da alma, que os médicos e demais profissionais da saúde sejam amparados na vivência de sua vocação, e o ser humano encontre na fé a cura para sua alma.

Padre Alex Nogueira é mestre em direito canônico, professor acadêmico e autor do livro Orar faz muito bem!

 




Setembro Amarelo: controle a ansiedade nas redes sociais

O Setembro Amarelo é um período dedicado à conscientização sobre a prevenção ao suicídio e à promoção da saúde mental. Em um mundo onde a conexão constante pode amplificar problemas como ansiedade e depressão, é essencial adotar práticas que promovam o bem-estar digital.

No livro “Bem-estar Digital”, compartilho 12 princípios fundamentais para viver melhor no mundo hiperconectado e reduzir os impactos negativos das redes sociais. Aqui, destaco sete deles, começando pelo básico, que é monitorar seu tempo e comportamento online.

Autoconsciência digital começa com a compreensão de quanto tempo se passa conectado e como isso impacta a vida. Monitore seu uso de dispositivos e redes sociais, e questione se esse tempo está alinhado com seus valores e prioridades. Aplicativos que registram o tempo de tela podem ser ferramentas valiosas para perceber quanto do dia é consumido na internet.

É importante ser intencional com a presença online. Autenticidade digital não significa apenas evitar filtros; é sobre garantir que a presença nas redes sociais reflete quem realmente somos. Cada post, cada comentário é um pedaço de você que fica na memória dos outros. Pergunte-se: estou sendo lembrado por algo que verdadeiramente importa?

Outra atitude essencial é combater o vício em dopamina digital. Rolagens infinitas em vídeos de Reels ou TikTok podem parecer inofensivas, mas geram picos de dopamina que condicionam o cérebro a buscar gratificação instantânea. Este hábito pode se transformar em vício, dificultando a capacidade de focar em tarefas que exigem mais tempo e concentração. Para combater isso, indico a gratificação adiada: estabeleça metas e recompense-se ao completá-las, em vez de se perder em distrações digitais. Essa prática não só melhora a produtividade, mas também traz uma satisfação mais duradoura.

Escolha com cuidado quem você segue. O conteúdo consumido molda os pensamentos, emoções e, eventualmente, as ações. Faça uma revisão regular de quem segue nas redes sociais e pergunte-se se essas influências estão alinhadas com o tipo de pessoa que deseja se tornar. Seguir perfis que inspiram, educam e elevam pode transformar a experiência online e fortalecer a saúde mental.

Resiliência digital envolve a capacidade de enfrentar críticas, negatividade e a pressão das redes sociais sem deixar que isso abale o bem-estar. Para desenvolver uma mentalidade forte, deve-se aprender a diferenciar críticas construtivas de ataques pessoais. Lembre-se de que a maioria dos comentários negativos reflete mais sobre quem os faz do que sobre você. Praticar a resiliência digital é crucial para navegar pelas adversidades do mundo online sem perder o equilíbrio.

A empatia é fundamental, especialmente em um ambiente onde as palavras são facilmente mal interpretadas. Antes de postar ou comentar, considere o impacto de suas palavras. Pergunte-se: isso contribui positivamente para a conversa? Pratique a gentileza e a compreensão em suas interações online, ajudando a criar um ambiente digital mais acolhedor e menos propenso a gerar ansiedade.

A desconexão planejada é mais que uma pausa; é uma necessidade vital para recarregar as energias. Defina momentos específicos do dia para se desconectar das telas e reconectar-se consigo mesmo ou com o mundo ao seu redor. Seja uma caminhada ao ar livre, uma leitura ou uma conversa cara a cara, essas pausas são essenciais para manter um equilíbrio saudável entre o digital e o real.

Rafael Terra é autor de Bem-estar Digital (DVS Editora). Atua como professor de MBA de Marketing Digital e Redes Sociais em instituições de ensino como USP, ESPM e PUC.




O que faz um social media e como construir uma carreira de sucesso na área

À medida que as redes sociais moldam a comunicação e o comportamento das pessoas, o papel de um social media se torna ainda mais indispensável para empresas e marcas que desejam se conectar de maneira eficaz com seus públicos. Mas o que exatamente faz um social media e como você pode construir uma carreira de sucesso nessa área em constante evolução?

O social media é o profissional responsável por gerenciar a presença online de uma marca, empresa ou indivíduo nas redes sociais. Em uma sociedade onde mais da metade da população (cerca de 60%) utiliza pelo menos uma única rede social, é inegável dizer que esse é um mercado em alta que necessita de especialistas qualificados.

As principais tarefas de um profissional incluem o desenvolvimento estratégico de planos de conteúdo que alinhem as metas de marketing com a presença nas redes sociais. Isso envolve escolher as plataformas certas, definir o público-alvo e estabelecer métricas de sucesso, exigindo compreensão das tendências e conhecimento sobre a marca.

Além disso, ele precisa produzir textos, imagens, vídeos e outros formatos de conteúdo que sejam relevantes e engajadores para o público.

Outra função de grande importância do social media envolve a interação com os seguidores, responder a comentários e mensagens e gerenciar crises de comunicação online, de modo a construir um importante relacionamento digital com seu público.

Monitorar e analisar as métricas de desempenho das campanhas e postagens, ajustando a estratégia conforme necessário para otimizar os resultados, é outra responsabilidade. E não podemos esquecer da gestão de campanhas de anúncios pagos nas redes sociais, focando em alcançar novos públicos e aumentar a visibilidade.

No entanto, para ter sucesso como social media, não basta dominar as ferramentas e as plataformas. É necessário desenvolver uma série de habilidades e adotar uma mentalidade de aprendizado contínuo. Investir em educação e qualificação é o primeiro passo, com cursos e programas de desenvolvimento que ofereçam conhecimento prático e atualizado.

Como a área vive em constante mudança, é preciso estar sempre atualizado com as últimas tendências e ferramentas.

Além disso, construir uma rede de contatos no setor, participando de eventos, conferências e grupos online, pode abrir portas para novas oportunidades e parcerias.

As redes sociais são dinâmicas e imprevisíveis. Ser capaz de se adaptar rapidamente a mudanças e criar soluções inovadoras é fundamental.

Embora ser um especialista em social media possa ser útil, especializar-se em uma área específica, como anúncios pagos, gestão de crises ou conteúdo visual, pode diferenciá-lo no mercado de trabalho. Para aqueles que desejam avançar na carreira de social media, investir em educação é fundamental.

Cursos rápidos e diretos ao ponto, como os oferecidos por mim na https://vtaddone.com.br/cursos/, podem ajudar a obter uma base sólida para se destacar e começar a trilhar um caminho vitorioso nesse mercado dinâmico.

Construir uma carreira de sucesso como social media exige dedicação, criatividade e a disposição para aprender continuamente. Com as ferramentas certas e o suporte adequado, você pode transformar sua paixão pelas redes sociais em uma profissão gratificante e cheia de oportunidades.

 

Vinícius Taddone é diretor de marketing e fundador da VTaddone® www.vtaddone.com.br

 




Espaço Espírita

 

Somente de Deus pode vir a solução para os intrincados problemas que nos envolvem em decorrência da Justiça Divina atuando em nossa consciência.

Como Deus é amor, conforme nos apresentou o Evangelista João (I João, 4:8), é forçoso concluir que somente o amor tem o poder de nos libertar do sofrimento que se abateu sobre nós.

Um pedaço de pão a quem passa forme na rua pode ser a porta que se abre aos canais da provisão divina atenuando nossas dores.

Jamais nos esqueçamos, filhos, das palavras liberadoras do apóstolo Pedro: “A caridade cobrirá a multidão de pecados” (I Pedro, 4:8).

BEZERRA DE MENEZES

Do livro “Recados do meu Coração” – Psicografia: José Carlos De Lucca

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