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ONG e Polícia Civil resgatam mais de 50 cães vítimas de maus-tratos em hotel pet de São Paulo

 

O Instituto Social Pet Friends, organização não governamental dedicada à proteção e bem-estar animal, integrou uma operação conjunta com a Polícia Civil,  resultando no resgate de mais de 50 cães mantidos em condições de maus-tratos e sob suspeita de zoofilia no hotel e day care Dogfun, localizado no bairro do Capão Redondo, em São Paulo.

A ação foi desencadeada após o óbito de um cão sob responsabilidade da ONG, que estava hospedado no local como lar temporário. A necrópsia confirmou indícios de maus-tratos e abuso sexual. Durante a operação, no dia 5 de março, cães de diversas raças e idades foram encontrados confinados em espaços inadequados, sem acesso a água limpa ou alimentação adequada. Muitos estavam amordaçados, com patas amarradas ao corpo e apresentavam sinais evidentes de sofrimento e negligência. Os dois responsáveis pelo estabelecimento foram detidos.

Após a autorização da Polícia Civil e dos órgãos competentes, os animais resgatados passaram por avaliação veterinária e receberam os primeiros cuidados e abrigo da ONG. Desde então, 20 animais já foram entregues a seus tutores ou encaminhados para outras ONGs parceiras, 10 cães eram da Petfriends e foram reintegrados à ONG, e 9 tutores ainda precisam ser encontrados. A Pet Friends, que já tinha 55 animais sob seus cuidados, agora cuida de todos esses. Nesse momento, a ONG precisa de doações e voluntários, além de colaboração para localizar esses tutores.

“Este resgate reforça a importância da colaboração entre organizações de proteção animal e as autoridades no combate aos crimes de maus-tratos. A Pet Friends mantém seu compromisso de lutar contra práticas abusivas e promover o bem-estar dos animais, incentivando a sociedade a denunciar qualquer forma de crueldade e apoiar iniciativas de adoção responsável”, destaca Marcella Maiolino, presidente da ONG.




Radar flagra motorista trafegando a 225 km/h

 

Na manhã desta quarta-feira (05), um radar de controle de velocidade instalado no quilômetro 312 da rodovia Castello Branco, município de Santa Cruz do Rio Pardo, flagrou um veículo Audi trafegando a 225 km/h, onde o limite máximo permitido é de 120 km/h.

Segundo a Polícia  Rodoviária, a infração classificada como gravíssima é um ato de irresponsabilidade ao volante e sujeita o condutor a multa de R$ 880,41, mais suspensão do direito de dirigir.




Apreendido carregamento com quase 1 tonelada de entorpecentes

 

Nesta quarta-feira (26) por volta das 14h330 no quilômetro 426 da rodovia Raposo Tavares, município de Palmital, policiais rodoviários estaduais e federais em ação conjunta, apreenderam um carregamento de entorpecentes que totalizou 970,67 quilos de maconha e 7,81 de skanki, distribuídos respectivamente, em 1.068 e 15 volumes.

As drogas eram transportadas no compartimento de carga de um caminhão Ford Cargo, tipo baú, ocupado somente por seu condutor que foi preso e autuado em flagrante na delegacia de Palmital, junto com o motorista de um VW Gol, que atuava como batedor da carga.




Polícia apreende armas e munições em rodovia

 

Por volta da 1h30 desta quarta-feira (12) no quilômetro 435 da rodovia Raposo Tavares, município de Assis, a Polícia Rodoviária fiscalizou um GM Onix ocupado somente por seu condutor e durante vistoria ao veículo, localizou no porta-malas, duas pistolas calibre 9mm, marca Taurus e farta quantidade de munições, totalizando 1.833 cápsulas de diversos calibres.

O motorista foi conduzido à Central de Polícia Judiciária, autuado em flagrante e mantido preso, pois não pagou a fiança arbitrada em 10 salários mínimos pelo delegado.




Apreendido carregamento de maconha, skank e haxixe

 

Nesta quarta-feira (5) por volta das 17h30, a Polícia Rodoviária apreendeu no quilômetro 449 da rodovia Raposo Tavares, município de Assis, um carregamento de entorpecentes que totalizou 292 tabletes de maconha (325,24 quilos), 106 volumes de skank (115,61 quilos) e um de haxixe (1,3 quilo).

As drogas eram transportadas no compartimento de carga de um caminhão AMV Puma, tipo baú, ocupado somente por seu condutor, que foi autuado na Central de Polícia Judiciária, onde permaneceu preso à disposição da justiça.




Tecnologia de monitoramento cresce no Brasil e levanta questões sobre privacidade

 

As câmeras de monitoramento estão cada vez mais inseridas em nosso dia a dia. Presentes em ruas, comércios, edifícios residenciais, escolas e transportes públicos, elas desempenham um papel central no reforço da segurança urbana.

O Brasil ocupa a quinta posição no ranking global de países com maior número de redes de câmeras equipadas com tecnologia de reconhecimento facial. Um levantamento da Top10VPN, vinculado ao grupo de direitos digitais “Privacy.co”, revela que o país possui mais de 266 mil redes de câmeras dotadas dessa tecnologia. Essa ampla difusão é muitas vezes associada à prevenção e resolução de crimes, mas também levanta debates sobre os limites do monitoramento e seus impactos na privacidade individual.

A reflexão sobre como equilibrar segurança e proteção de dados torna-se cada vez mais urgente em um cenário onde a vigilância tecnológica avança rapidamente. Pedro Marcondes Thut Medeiros, capitão da Polícia Militar e especialista em segurança pública, explica que o equilíbrio entre segurança e privacidade é um dos maiores desafios da atualidade. “As câmeras são ferramentas fundamentais na prevenção e resolução de crimes, mas é preciso que seu uso seja regulamentado para evitar excessos e preservar os direitos.

Dados do Panóptico, iniciativa do Centro de Estudo de Segurança e Cidadania (CESeC) voltada ao monitoramento de novas tecnologias em segurança, revelam que cerca de 47,6 milhões de brasileiros estão potencialmente sob vigilância de câmeras. A região Sudeste lidera esse cenário, com 21,7 milhões de pessoas sendo monitoradas por esses dispositivos. “Enquanto elas contribuem para um ambiente mais seguro, precisamos ter clareza sobre quem acessa esses dados e como eles são armazenados”, alerta Pedro Marcondes. Ele destaca que casos de vazamento de imagens reforçam a necessidade de critérios rigorosos na gestão dessas informações.

A questão da privacidade está no centro desse debate. Para muitas pessoas, a presença dos equipamentos pode gerar a sensação de estar sendo constantemente vigiado, mesmo em situações do cotidiano, como uma caminhada no parque ou uma ida ao supermercado. “O grande dilema é que, ao ceder parte da privacidade para garantir mais segurança, é possível abrir brechas para abusos, seja pelo uso indevido das imagens ou pela falta de transparência em relação ao monitoramento”, explica Pedro Marcondes.

Ele também destaca que tecnologias como reconhecimento facial e inteligência artificial estão ampliando o alcance das câmeras, tornando-as mais invasivas. “Quando um sistema pode identificar não apenas onde você está, mas também quem você é, o impacto na liberdade individual é significativo”, completa.

Para o especialista, a solução está em políticas públicas que garantam tanto a eficácia das câmeras na segurança quanto a proteção da privacidade dos cidadãos. “Transparência é essencial. A população precisa saber quem está monitorando, por que e como essas imagens serão usadas. Além disso, é fundamental que haja regulamentação e punições claras para o uso inadequado dessas ferramentas”, sugere.

Enquanto a tecnologia avança, o debate sobre segurança e privacidade continuará sendo essencial para garantir que a busca por proteção não resulte em uma sociedade onde a vigilância se torne opressiva. “O que buscamos é um equilíbrio, onde segurança e liberdade coexistam em harmonia”, conclui Pedro.

Sobre
Com mais de 14 anos de experiência na Polícia Militar do Estado de São Paulo, Pedro Marcondes Thut Medeiros é Capitão da PM e especialista em segurança pública. Formado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública pela Academia de Polícia Militar do Barro Branco, possui vasta experiência em patrulhamento tático, controle de distúrbios civis, e operações de inteligência. Reconhecido por sua competência, foi premiado diversas vezes por sua atuação, incluindo medalhas de mérito pessoal e liderança em operações de grande escala. É membro de associações internacionais de segurança e polícia, como IPSA e IPA.




Apreendido carregamento de crack

 

A Polícia Rodoviária apreendeu às 11h20 desta segunda-feira (3) no quilômetro 445 da rodovia Raposo Tavares, diante de sua base operacional em Assis, um carregamento contendo 21 tabletes de crack.

A droga era transportada oculta no painel frontal de uma pick-up Toyota Hilux, ocupada apenas por seu condutor, que foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Marília, com o veículo e o entorpecente.




“Assassinato de delegado à luz do dia revela vulnerabilidade de toda a sociedade”, diz Sindpesp

 

O assassinato do delegado de Polícia Josenildo Belarmino de Moura Junior, na zona sul de São Paulo-SP, em plena luz do dia, na terça-feira (14/1), causou comoção diante da covardia com que o crime foi cometido. Ao mesmo tempo, revela o quão vulnerável toda a sociedade está diante da criminalidade, e a necessidade de o Governo do Estado valorizar seus policiais e trabalhar para resguardar suas vidas. O alerta é do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp).

Josenildo foi morto a tiros, pelas costas, durante assalto, na Chácara Santo Antônio. Numa moto, o bandido, disfarçado de entregador de comida por delivery, levou a arma e o celular da vítima. Há dois meses, o delegado de 32 anos havia concluído o curso técnico-profissional na Academia de Polícia “Doutor Coriolano Nogueira Cobra”, a Acadepol, e, desde então, trabalhava no 11° Distrito Policial (DP) – localizado no mesmo bairro onde ocorreu o latrocínio.

A presidente do Sindpesp, delegada Jacqueline Valadares, chama a atenção para a alta exposição à violência a que estão sujeitos os policiais civis de São Paulo, enquanto fazem valer o juramento firmado em formação – o de servir e proteger a população, 24 horas por dia:

“O simples fato de ser policial já faz da pessoa um alvo em potencial. Um cidadão comum, quando é assaltado, tem seu bem subtraído – o que já é lamentável, odioso e absurdo! O policial, caso identificado, tem grande probabilidade de, ainda, perder a vida – o que pode ter acontecido com Josenildo. Na hora em que o bandido pediu o celular e enxergou a arma do delegado na cintura, deve ter concluído que se tratava de um policial. E isso, para nós, é sentença de morte”, reforça Jacqueline.

A criminalidade em alta, não de hoje, em território bandeirante, sobretudo quanto ao furto e ao roubo de celular e o fortalecimento de facções, aflige o paulista, mas, também, os policiais, como bem lembra a presidente do Sindpesp:

“Em São Paulo, enfrentamos organizações criminosas das mais perigosas, o que torna nosso trabalho ainda mais arriscado. O Estado precisa ter um olhar para isto e valorizar os profissionais de Segurança na prática, e não apenas em discurso. Só assim nos sentiremos mais protegidos e respaldados, e teremos resultados mais efetivos”.

Um dos piores salários do País

Hoje, os delegados paulistas estão entre os que recebem os piores salários do Brasil. O Estado governado por Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) ocupa a 22ª colocação entre todas as unidades da federação. Os baixos salários, aliado ao alto custo de vida e aos riscos criminais, levam à constante saída de delegados de São Paulo para regiões com melhores vencimentos:

“Por perder policiais de forma constante pelo baixo salário, a Polícia Civil, neste momento, tem déficit de mais de 14 mil profissionais, o que traz sobrecarga de trabalho aos ativos e resulta na impossibilidade de se dar a atenção devida às milhares de investigações em andamento”.

O último reajuste, e único, no atual mandato (2023/2026) foi concedido dois anos atrás, sendo insuficiente sequer para recompor as perdas inflacionárias das últimas décadas e, muito menos, para conter a evasão.

O delegado assassinado na Chácara Santo Antônio, dias atrás, por exemplo, estava prestes a pedir exoneração em São Paulo para assumir o mesmo cargo em Pernambuco – sua terra natal e onde o holerite é mais vantajoso:

“Iríamos perder mais um delegado para um outro Estado que tem plano de carreira melhor e remuneração superior a de São Paulo, só que, infelizmente, antes, perdemos o colega para a violência. Este assassinato, inclusive, deixou os policiais civis paulistas reflexivos. Afinal, um Estado da envergadura econômica de São Paulo, onde os riscos criminais são mais graves em comparação à maioria dos outros, poderia e deveria ter postura prática e efetiva de valorização de seus policiais”, complementa Jacqueline.

Formação

Além do pleito à gestão Tarcísio pela valorização da Polícia Civil, o Sindpesp vai sugerir à Acadepol cursos táticos constantes para todo o expediente da instituição, com direito a aumento da carga horária, visando o aperfeiçoamento quanto à prevenção / reação em situação de perigo.

 




Vítimas de massacre em assentamento do MST seguem hospitalizadas

 

Cinco continuam no Hospital Regional de Taubaté, após sofrerem um atentado no assentamento Olga Benário, localizado em Tremembé, na noite de sexta-feira (10)

Destes, Denis Carvalho está na UTI depois de ser submetido a uma cirurgia na noite de domingo (12), para retirada de estilhaços de projétil alojados em sua cabeça. Seu estado de saúde é considerado grave.

Outras quatro vítimas foram atingidas por disparos na mão, pé, braço e bacia. Com exceção de uma, que não poderá retirar o projétil, todas passaram por cirurgia e estão fora de risco – ainda que continuem internadas. Uma sexta vítima chegou a ter alta no sábado, mas, ainda com muitas dores, passará por operação nesta quarta-feira. Suas identidades estão sendo preservadas, pois ainda a situação na região é considerada de insegurança.

No massacre foram assassinados os militantes Valdir Nascimento (52) e Gleison Barbosa (28). Ambos foram velados e cremados no domingo (12).

Na última sexta-feira (10), cerca de 40 homens em cinco carros e motos invadiram o Assentamento Olga Benário. Portando armas pesadas, atacaram famílias do assentamento que estavam reunidas em um dos lotes. Segundo os sobreviventes, as características do ataque são de execução, com disparos na cabeça e pelas costas. De acordo com depoimentos, nenhum dos criminosos buscou esconder o rosto.

“É uma região de assentamentos próximos a zonas urbanas, o que desperta a sanha do capital imobiliário que tenta invadir estas áreas para torná-las condomínios voltados à especulação”, afirma Gilmar Mauro, da coordenação nacional do MST. De acordo com ele, as famílias atacadas tentavam impedir o avanço de grupos milicianos sobre o assentamento. “As famílias estavam lá para impedir a entrada dessa milícia, mas foram abordadas por um arsenal muito grande que, por sorte, não vitimou mais pessoas”, explica.

No dia seguinte após o massacre, a polícia prendeu Antonio Martins Filho, conhecido como “Nero do Piseiro”, que é apontado como o mentor intelectual do crime. Nero foi identificado pelas vítimas e, de acordo com o delegado que acompanha o caso, Marcos Ricardo Parra, confessou participação no massacre. Nesta segunda, a justiça autorizou prisão preventiva contra um segundo autor do massacre, Ítalo Rodrigues da Silva. Ele encontra-se foragido.

A Polícia Federal também está envolvida nas investigações, por determinação do Ministério da Justiça e do presidente Lula. Além disso, as famílias do assentamento serão inseridas no Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos, conforme declarou a Ministra Macaé Evaristo durante o velório de Valdir e Gleison.

O MST cobra rapidez na investigação do massacre, a responsabilização dos mandantes e o fim da violência no campo, que segue roubando vidas de trabalhadores/as assentados, mesmo após a conquista da terra.

“Que seja investigado, que sejam punidos os assassinos, mas, que também o INCRA e o Ministério do Desenvolvimento Agrário resolvam, definitivamente, este problema das invasões de lote da Reforma Agrária aqui no Vale do Paraíba”, cobra Gilmar Mauro.

As vítimas fatais do massacre

Valdir Nascimento, conhecido como Valdirzão, trabalhava como frentista antes de ingressar no MST. Sua primeira participação aconteceu em 1993, no acampamento montado na Fazenda Jangada, em Getulina, região de Promissão, interior de SP. Chegou no Vale do Paraíba no ano seguinte e, em 2006, foi assentado em Tremembé. Era um ferrenho defensor e praticante da agroecologia. Foi uma das figuras que combateu a venda de lotes, uma das principais referências do MST no Vale do Paraíba.

Gleison Barbosa, conhecido como Guegue, era filho de uma assentada no assentamento Olga Benário. Irmão de outros sete filhos, morava em São Paulo, mas, desde a última visita à mãe, não regressou mais. Planejava permanecer no Assentamento, no qual já contribuía nas tarefas do lote e do restante do assentamento.




Polícia procura partes do corpo de criança que foi assassinada e esquartejada

 

A polícia continua empenhada em localizar partes do corpo do menino Matheus, que tinha 10 anos, estava desaparecido de sua casa no conjunto habitacional Pacaembu desde quarta-feira (11) da semana passada. Ele foi morto e teve o corpo esquartejado pois foi encontrado apenas seu tronco em uma mata localizada na vila Tênis Clube, nesta terça-feira (17).

Na mesma data foi preso um vizinho do menino, identificado como Luiz Fernando, visto em sua companhia no mesmo bairro na tarde do crime. Ele continua sob custódia em uma cadeia da região, enquanto as investigações continuam.

Nesta quarta-feira (18) à tarde, a polícia reuniu a imprensa para informar sobre o encaminhamento do caso e, por enquanto acredita-se que o suspeito, conhecido da família de Matheus, agiu sozinho.

Em seu depoimento, segundo a polícia, ele relatou que foram àquela mata onde costumavam frequentar, inclusive com mais integrantes da família do garoto e ali houve um desentendimento entre ambos, quando lhe atingiu com uma pedra.

A localização das demais partes do corpo mutilado, até então não foram reveladas pelo suspeito detido.