Controle da umidade dos grãos garante qualidade e êxito da safra
A safra de grãos 2024/25 já está sendo colhida em diversas regiões do Brasil, com lavouras em diferentes estágios de desenvolvimento. Monitorar o teor de umidade dos grãos é mais do que uma boa prática agrícola; é uma estratégia essencial para garantir qualidade, conservação e competitividade no mercado, especialmente para culturas como soja e milho. Grãos colhidos com umidade elevada tornam-se mais vulneráveis ao ataque de fungos, enquanto a secagem excessiva pode aumentar os custos de armazenamento em até 20%.
Soja: colheita avança lentamente
Com apenas 0,2% da área total colhida, a safra da soja avança em ritmos variados pelo país. Em Minas Gerais, as áreas irrigadas apresentam boas condições, e a colheita deve iniciar nos próximos dias. Na Bahia, o Oeste já concluiu a colheita nas áreas irrigadas, com bons rendimentos. Em Mato Grosso, as chuvas frequentes têm atrasado os trabalhos no campo. E, no Paraná, lavouras semeadas precocemente no extremo Oeste estão prontas para a colheita, enquanto áreas mais tardias ainda dependem de precipitações.
Milho primeira safra: desafios climáticos
Cerca de 1,1% das lavouras de milho da primeira safra já foram colhidas. Em Minas Gerais, as condições climáticas são favoráveis, e as plantas avançam nos estágios reprodutivos. No Rio Grande do Sul, o clima seco favoreceu a maturação dos grãos, mas causou estresse hídrico em lavouras em florescimento e enchimento de grãos.
Ponto ideal de colheita
Saber o momento certo de colher os grãos é crucial. Fazendo uma analogia, assim como uma receita exige o ponto exato de cozimento, a colheita precisa ocorrer no teor de umidade ideal. Para a soja, o nível recomendado é de 13%, enquanto para o milho varia entre 13% e 15%. Colheitas acima desses teores elevam os riscos de fungos, toxinas e aumentam os custos de secagem, enquanto a umidade abaixo do ideal pode causar perda de peso e quebra dos grãos durante o manuseio.
“Os avanços tecnológicos vieram para facilitar essa tarefa, desde a lavoura até o armazenamento do grão. Equipamentos modernos, como medidores digitais de umidade, permitem verificar rapidamente o ponto de colheita, transformando a rotina de muitos produtores”, destaca Roney Smolareck, engenheiro agrônomo da Loc Solution, representante da Motomco, marca de equipamentos de controle de umidade.
Feijão e arroz em destaque
A colheita do feijão está entre as mais avançadas, com 20% da área total já colhida. No Paraná, 35% da área foi colhida, favorecida pelo clima estável. No Rio Grande do Sul, enquanto a semeadura segue no Planalto Superior, a colheita avança nas demais regiões.
Quanto ao arroz, apenas 0,3% da área foi colhida até o momento. No Rio Grande do Sul, as lavouras estão em ótimas condições, beneficiadas pela alta incidência de luz solar. Em Santa Catarina, temperaturas amenas e baixa nebulosidade favorecem o florescimento e o enchimento de grãos. No Tocantins, as áreas irrigadas estão em maturação, com a colheita prevista para os próximos dias.
Tecnologia a serviço da produtividade
Os equipamentos da Loc Solution/Motomco têm se mostrado indispensáveis para garantir a precisão no manejo de grãos. O medidor DRY, desenvolvido pela Motomco, é uma solução inovadora para controle e rastreabilidade, podendo ser instalado em pontos estratégicos como moegas, entradas de silos e expedição de cargas.
“Com o apoio de tecnologias modernas, os produtores brasileiros têm em mãos ferramentas que ajudam a assegurar a qualidade da safra”, enfatiza Smolareck.
Sobre Loc Solution/Motomco – A Loc Solution, com sede em Curitiba, é a detentora da marca Motomco de medidores de umidade de grãos. A empresa fabrica, comercializa e aluga os equipamentos, sendo referência em diversas regiões agrícolas do país. De origem canadense, a Motomco é líder nacional no segmento de medidores de umidade de grãos. Mais informações podem ser encontradas em motomco.com.br.