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Curso de Medicina da FEMA avalia plataformas digitais

 

A Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA) tem se adaptado a uma nova forma de seguir com o planejamento acadêmico do ano de 2020. Por causa da pandemia do novo coronavírus, a instituição está com as aulas presenciais suspensas desde o dia 23 de março de 2020. Desde então, os 11 cursos de graduação vêm se reinventando para que as rotinas curriculares não sofram muitas mudanças, de modo que tanto alunos quanto professores não fossem prejudicados durante esse período de enfrentamento da crise de saúde pública mundial.

Por isso, todos os professores da FEMA passaram por um treinamento intensivo para que eles se adaptassem o mais rápido possível à plataforma Moodle, onde os professores podem deixar disponíveis conteúdos e atividades para que os estudantes acessem, e a Microsoft Team, uma plataforma de videoconferências licenciada para a FEMA.

O coordenador do curso de Medicina, o professor doutor Jairo dos Reis, avalia que todos os professores do curso estão “muito satisfeitos com tudo aquilo que produzimos, principalmente do dia 23 de março até aqui. A impressão geral é de que nosso trabalho tem sido muito satisfatório. As plataformas que a FEMA disponibilizou têm ajudado muito nesse processo de reinvenção, principalmente para nós da Medicina”.

Dr. Jairo também reforça que “é óbvio que nada substitui o ambulatório, os pacientes e muito menos os hospitais. Porém, procuramos manter as atividades teóricas e cognitivas, como discussões de casos. Por exemplo, os professores problematizam um caso e os alunos fazem o aproveitamento desse caso. Abrimos para discussões, fazemos uma série de questionamentos sobre o que aquele caso representa e os alunos podem buscar as respostas na literatura. Depois de toda a discussão feita, nós fazemos o fechamento do caso”.

Ainda segundo o professor Jairo dos Reis, as atividades estão seguindo todo o planejamento que havia sido feito para o curso, com algumas exceções no que se referem às aulas que aconteciam em laboratórios ou em campo. “A gente só está tendo o cuidado para que as atividades estritamente práticas não sejam realizadas porque não temos essa condição.

Sabemos que o curso de Medicina tem que ser presencial, mas essas plataformas, se bem utilizadas, podem ter muita valia no futuro como situações complementares”, finaliza o coordenador.