Espaço Espírita
A PALAVRA
“Não é o que entra pela boca que contamina o homem, mas o que sai da boca.” JESUS (Mateus, 15:11)
A palavra… sempre a palavra! Muito se tem dito sobre o seu valor e consequências advindas do uso que dela se faz.
Pela palavra, falada ou escrita, as pessoas se comunicam, edificando ou anulando esperanças, soerguendo ou arrasando o ânimo dos que se encontrem abatidos por carregarem na alma grandes aflições.
Pela palavra, podemos estender a paz ou criar atritos, gerar alegria ou espalhar tristeza, incentivar a fé ou levar à descrença, produzir o bem ou fortalecer o mal.
Do cérebro nasce a palavra por um impulso do coração e dela surgem os atos que levam a realizações construtivas ou destrutivas.
Quantas guerras, quantos ódios, quantas desavenças podem surgir tão somente por causa de uma palavra mal colocada num momento de intemperança mental!
Verifica, pois, meu irmão: que uso tens feito da tua palavra?
Não a uses jamais para agredir nem ferir a ninguém. Não te detenhas na vida, retardando a tua marcha evolutiva por usar a tua palavra nas queixas constantes, na maledicência, na intriga ou na calúnia, que denigrem a tua alma.
Usa-a sim, para orientar, esclarecer, amparar, consolar e abençoar.
Que todas as palavras saídas de tua boca exprimam apenas os bons sentimentos que cultivares dentro de ti. Não faças delas elemento de discórdia, de agressão ou de acusação a ninguém.
Usa esse recurso precioso que Deus te concedeu para edificar as almas com quem convives, através do bom uso que fizeres da sua função.
Em muitas ocasiões é preferível que te cales, a algo dizeres que te cause arrependimento tardio.
Fala, sim, sempre que necessário, mas fala de amor, fala de paz, fala de fé, fala do bem. Contudo, não basta falar; é preciso exemplificar. Usa a tua palavra para engrandecer-te perante os olhos de Jesus, usando-a como Ele a soube usar, na extensão do “amai-vos uns aos outros”.
IRMÃ MARIA DO ROSÁRIO
Extraído do livro “Na cura da alma” – Psicografia: Lúcia Cominatto – Editora EME
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