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Espaço Espírita

“… Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração.”  JESUS (Mateus, 11:29) 

Os que são incapazes de consegui-la identificam-na como fraqueza.

Os pessimistas que chafurdam no poço do or­gulho ferido e não se dispõem à luta, detestam-na, porque se sentem incapazes de possuí-la.

Os derrotistas utilizam-se da subestima para de­negri-la.

Os fracos, falsamente investidos de força, fal­seiam-lhe o significado, deturpando-lhe a soberana realidade.

Porque muitos não lograram vivê-la e derrapa­ram em plenos exercícios, desconsideram-na.

Ela, no entanto, fulgura e prossegue.

Sustenta no cansaço, acalenta nas dores, robus­tece na luta, encoraja no insucesso, levanta na que­da… Louva a dor que corrige, abençoa a dificul­dade que ensina, agradece a soledade que exercita a reflexão, ampara o trabalho que disciplina e é reco­nhecida a todos, inclusive aos que passam por maus, por ensinarem, embora inconscientemente, o valor dos bons e a excelência do bem.

Chega e dulcifica a amargura, balsamizando qualquer ferida exposta, mesmo em chaga repelente.

Identifica-se pela meiguice, e, sutil, agrada, ofe­recendo plenitude, quando tudo conspira contra a paz de que se faz instrumento.

Escudo dos verdadeiros heróis, tem sido a coroa dos mártires, o sinal dos santos e a característica dos sábios.

Com ela o homem adquire grandeza interior, e considerando a majestade da Criação, como membro atuante da vida, que é, eleva-se e, assim, eleva a hu­manidade inteira.

Conquistá-la, ao fim das pelejas exaustivas, é lograr paz.

No diálogo entre Jesus e Pilatos, esteve presen­te no silêncio do Amigo Divino e ausente no enga­nado fâmulo de César..

Seu nome é humildade.

    JOANNA DE ÂNGELIS

Extraído do livro “Convites da Vida”

 Psicografia: Divaldo Pereira Franco – Editora Alvorada

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