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Espaço Espírita

Nem sempre as pessoas que de nós se aproximam usam de gentileza ou de compreensão. Muitas vezes, tomam atitudes agressivas, ferindo-nos com o verbo da maledicência ou da calúnia, e impedindo-nos de alcançar os bons propósitos que buscamos.      

Quando isso nos acontece, é chegada a hora de exercitarmos a caridade da paciência.                                                                                

Quantas vezes também nós nos excedemos em nossos atos ou proferimos palavras menos felizes, e acabamos, inconscientemente ou não, por ferir alguém!                                

Como exigirmos de nossos irmãos atitudes corretas que nem sempre as temos?            

Enxerguemos tais criaturas quais enfermos da alma, necessitados do bálsamo que cura todos esses desajustes interiores: o amor.  

Todos nós, encarnados ou desencarnados, pelas imperfeições que ainda carreamos de outras encarnações, somos eternos necessitados da paciência de Deus para conosco. Quantos erros possamos ter cometido! Quantos atos tenhamos praticado que hoje podem envergonhar a nós mesmos! Quantas palavras ferinas tenhamos dirigido ao nosso próximo, em momentos de intemperança mental! Quantas vezes teríamos chegado ao extremo da calúnia ou da blasfêmia, sem que nos sentíssemos arrependidos por isso!         

Mas Deus, na Sua infinita misericórdia e paciência, sempre nos perdoou e nos proporcionou novas oportunidades de redenção.                

Lembra-te de tudo isso, meu irmão, e não te esqueças jamais de exercitar a caridade da paciência diante das agressões físicas ou morais que vieres a sofrer.

IRMà MARIA  DO  ROSÁRIO

Extraído do livro “Na cura da alma” – Psicografia: Lúcia Cominatto – Editora EME

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