Espaço Espírita
“Mulher, eis aí o teu filho.” JESUS (João, 19:26)
“Pensai que a cada pai e a cada mãe Deus perguntará: “Que fizestes do filho confiado à vossa guarda?” O Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec – Cap XIV, item 9
Muito embora o dever de orientar os filhos pertença a pai e mãe, não podemos desprezar o papel essencial e de maior proximidade que têm as mães nesse processo.
Vínculos biológicos de monta e laços psicológicos específicos fazem com que os filhos estejam estreitamente ligados às suas genitoras, sem que entremos no mérito das qualidades dessas ligações.
Amigos ou inimigos de outras existências, o fato é que não se pode negar o valor e o poder das ações maternas sobre as vidas dos filhos. Dessa maneira, um cuidado todo especial devem ter as mães terrestres: além das atenções com a alimentação, o vestuário, o repouso, o conforto e com a saúde dos seus rebentos, faz-se necessária a dedicação em pôr na alma dos seus filhinhos a luz da fé em Deus.
Como vestal do templo sagrado da maternidade, a você que é mãe cabe manter acesa a chama inapagável do amor ao Pai do Céu na intimidade dos seus pequenos.
O dever de ensinar aos filhos o respeito à própria vida quanto às vidas alheias; a reverência à natureza por meio do bom trato à flora, à fauna, aos mananciais e ao ar que se respira; a necessidade de falar com Deus, usando para isso a oração, e o valioso costume de fazer o bem aos semelhantes, ainda quando não recebam considerações e agradecimentos, é divino currículo que todas as mães devem cursar, para que, junto com seus descendentes, sigam no rumo da felicidade verdadeira, mantendo erguida a fronte estrelada com a tiara da paz.
BENEDITA MARIA
Extraído do livro “Ações corajosas para viver em paz” Psicografia: J. Raul Teixeira – Editora Fráter
USE INTERMUNICIPAL DE ASSIS
ÓRGÃO DA UNIÃO DAS SOCIEDADES ESPÍRITAS DO ESTADO DE SÃO PAULO