Espaço Espírita
Em todos os tempos, a ideia da morte sempre esteve ligada a conceitos variados.
Enquanto no velho Oriente morrer significava libertar-se, no Ocidente a morte recebeu a vestimenta de dor e perda.
Seja qual for a bagagem cultural que reúnas, procura encarar a morte física como fenômeno natural, que não anula a vida.
Os entes queridos que te precedem na grande viagem permanecem ligados à tuas ondas mentais.
Se choras em desespero, lamentando a aparente perda, tuas lágrimas chegam aos teus afetos como chuva de ácido a lhes perturbar a paz.
Se perdes o ânimo de continuar vivendo, porque quem mais amavas partiu antes de ti, não conseguirás aliviar a quem amas do peso de ver-te na dor.
Por enquanto, o fenômeno da separação do espírito ainda não é bem compreendido pela maior parte das pessoas.
Lembra, porém, que na lei da espiritualidade não há separação definitiva.
Os reencontros são marcados, assim como as momentâneas partidas.
Se a morte chamou um ente querido, abençoa-o e continua vivendo, com vontade, servindo e amando.
Depois, compreenderás tudo.
Recorda que o próprio Cristo, depois da cruz, voltou, em espírito, a demonstrar que a vida não cessa com a morte do corpo.
E, naquele instante solene, Ele, uma vez mais, recomendou aos seus discípulos amor e serviço para a implantação do Reino de Deus.
UM AMIGO
Extraído do livro “Diretrizes Espíritas” – Psicografia: Clayton B. Levy – Editora EME
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