Espaço Espírita
São tantas as situações que nos causam indignação nos dias atuais:
A violência desproposital;
Os maus-tratos para com as crianças;
Os doentes sem assistência médica;
O lar convertido em arena de luta;
A crueldade dos estupros;
O erotismo precoce ganhando terreno entre a infância;
A velhice relegada ao abandono;
A promiscuidade entre jovens e adolescentes vista como lazer;
As condições sub-humanas dos aglomerados humanos nas grandes cidades;
A banalização dos relacionamentos sexuais;
Os crimes contra a economia popular sem punições;
Os venais e corruptos guindados pela sociedade a postos de comando;
Todas essas situações, que compõem o imenso cadinho por onde transitam os homens, carregando o pesado fardo das próprias imperfeições, devem ser motivo de preocupação e indignação no seio das almas devotadas ao bem. Entretanto, antes de simplesmente censurar, questiona-te: o que tens realizado, dentro do campo de tua ação, para erradicar estes males do meio em que situas?
Quantas criaturas detentoras de largos recursos e avultadas possibilidades de ação permanecem indignadas, porém inativas, diante de tantas situações constrangedoras como as relatadas. Entretanto, se cada palavra de indignação fosse acompanhada do respectivo gesto para pôr termo a tantos descalabros, a Terra certamente já estaria livre de muitas dessas aflições.
Reflete um pouco acerca das coisas que te provocam indignação e, em seguida, planeja tua ação para excluí-la da comunidade em que atuas.
ALBINO DA SANTA CRUZ
Extraído do livro “Semanário das Reflexões”
Editora Didier – Psicografia: José Maria M. Souza
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