1

Espaço Espírita

 

Natal! – enquanto enfarpelas

Teu salão aurifulgente,

Desfilam, junto às janelas,

As dores de muita gente.

 

Natal!… Um pobre foi visto,

Passando sobre pedradas.

Soube, depois, que era o Cristo

Batendo a portas fechadas.

 

Natal! Quem foge ao preceito

De repartir o seu pão

Carrega um calhau no peito,

Em forma de coração.

 

O Natal em toda idade

É sempre nova alegria,

Mas nos dons da caridade,

O Natal é todo dia.

 

Natal!… Festeja esquecendo

Quaisquer preconceitos vãos…

Natal é Jesus dizendo

Que todos somos irmãos.

LEÔNCIO  CORREIA

Do livro “Antologia Mediúnica do Natal” – Editora FEB

Psicografia: Francisco Cândido Xavier

USE  INTERMUNICIPAL  DE  ASSIS

ÓRGÃO  DA  UNIÃO  DAS  SOCIEDADES  ESPÍRITAS  DO  ESTADO  DE  SÃO  PAULO